Percy Jackson Na Arena escrita por Vitória


Capítulo 54
3ª Parte - Cabeça de Alga e Cara de Pinheiro


Notas iniciais do capítulo

Eu, de novo, não se como aparecer aqui. Devo dizer que fiquei assustada quando vi o triangulozinho do lado da minha história, dizendo que fiquei já ha 45 dias sem postar e que eu poderia ter abandonado a história. EU NÃO ABANDONEI E NÃO VOU ABANDONAR!!!!!!
Eu to aqui, e tive meus motivos pela demora. Esse mes foi bem corrido.

Nesse cap eu coloquei tres, sim TRES garotas que comentaram e mandaram fichas. N vou falar quem, quem é vai ver u.u E pela demora, eu fiz um cap maior, o segundo maior da fic todinho pela visão da diva d Thalia! Boa leitura :D



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P.D.V Thalia.

Esse lugar é um saco. Eles tomaram meu arco e agora, se quiser treinar, terei de usar os deles. Não são ruins, mas não tão bons quanto o meu. A Sala de Treinamento é enorme. É lá que os jovens do Distrito 13 estão treinando para invadir a Capital. Nós também temos nosso horário para treinar, cada um em um turno diferente.

O distrito é enorme, separado por compartimentos minúsculos. Eu, Clarisse e Lou Ellen ficamos no 314. De manhã, temos de colocar o braço em baixo de uma maquina que “tatua” nossa programação do dia com uma tinta mágica que sai na hora do banho, às 20 horas. Aqui tudo é controlado e o desperdício é contra a lei, sujeito a punição severa. Todos nós estamos seguindo a programação, exceto Percy e Katniss. Percy está em estado deplorável já faz duas semanas. As poucas vezes que o vejo, na hora das refeições, ele não fala com ninguém e ignora a todos. Não que isso seja muito estranho, já que todos aqui também nos odeiam, talvez um pouco mais a Percy. Todos evitam contato visual, e quando ele acontece, vem carregado de desprezo. A única pessoa que não é assim é aquela garota, Lizie. Ela nos olha com fascinação, especialmente para mim. Nunca mais falou comigo, mas eu a vejo me espiando durante o treinamento e as refeições. Algumas vezes ela está acompanhada de outras garotas, tão fascinadas por nós quanto ela.

Também quase não vemos Coin. Louis tem me evitado durante os treinamentos e Finnick não é visto já faz mais de uma semana. Alguns boatos dizem que ele está no hospital. Não me importo. Nico também treina tanto quanto nós, talvez até mais, desde que Sunny foi levada para longe dele. Eles a levaram para o orfanato, junto com outras crianças. Nico também foi chamado, mas um único olhar dele afastou de qualquer um a ideia de uma criança nele.

Exatos 16 dias depois de chegarmos ao Distrito 13, eu estou treinando escalada no Centro de Treinamento depois do horário. Eu estou sozinha na sala. Quando coloco os pés no chão, cansada, meu olhos se voltam para as garotas que me observam atrás da porta de vidro. Eu as chamo com um aceno e, meio hesitantes, elas vêm até mim. Conto seis, além de Lizie.

— Por que vocês estão me seguindo?

Elas ficam em silêncio por um tempo, até que uma garota de cabelos pretos compridos amarrados do lado e olhos castanho-claros responde.

— Porque nós queríamos ser igual a você. — Eu me surpreendo, mas não deixo transparecer.

— Qual o seu nome?

— Key.

— Só Key? — Ela abaixa a cabeça.

— É. Eu não conheci meus pais e ninguém sabe meu nome verdadeiro.

— E por que quer ser igual a mim? — Ela sorri.

— Aqui, cada um tem uma tarefa segundo seus descendentes divinos. Eu não sei quem é os meus e por isso quero ser caçadora de Artemis. A melhor, depois de você e Zoe Doce-Amarga, é claro. E Bianca Di Ângelo! Ela era incrível, não era? — Eu fico quieta fitando aqueles olhos esperançosos. Por fim, respondo.

— Todas eram. Como vocês as conhecem?

— Os livros. — Lizie responde.

— É claro, os livros. — resmungo. — Venham aqui.

Elas dão um passo para trás ao ver que estou seguindo em direção aos arcos.

— Nós não podemos tocar nas armas. — A mais alta do grupo responde. Eu rio.

— Claro que podem. Vocês querem ser caçadoras, não é? Bianca tinha somente treze anos quando fez seus votos.

Por fim, elas espantam o medo e me seguem. A maioria delas nunca tocaram em um arco na vida. As mais evoluídas já tiveram um de brinquedo, o que não é grande coisa. Mas uma coisa eu tenho de admitir: elas são teimosas e esforçadas. Depois de uma hora de treino, todas elas já conseguiram acertar perto do alvo.

— Vocês foram incríveis! — Exclamo enquanto guardo os arcos — Tenho certeza que Lady Artemis ficaria encantada em ter todas vocês na caçada.

— Seria legal. — Comenta Key — Pena que não é possível.

— Por que não? — pergunto. Ela arregala os olhos como se tivesse falado algo errado e balança a cabeça — Key, por favor. Não vou contar a ninguém o que você me disser. Prometo.

— É que... — Ela começa meio hesitante — Desde que... Desde o acidente...

— Que acidente?

—Key, a gente não pode falar nada. Lembra o que disseram para nós. — A mais velha, Emily, a adverte. Eu olhos feio para ela.

— Eu preciso saber. Que acidente?

— Acho melhor eu te mostrar. — Key diz finalmente. Emily balança a cabeça em forma de desaprovação e sai da sala. — Ela não vai contar nada. Espero.

— A, não vai mesmo. — eu resmungo meio alto para ter certeza que ela ouviu. — E então, mostrar o que?

Key e as outras garotas me guiam por uma série de corredores e elevadores, indo cada vez mais fundo no subsolo. Ela não hesita antes de entrar em uma sala ampla e escura. Quando acende as luzes, eu finalmente percebo que se trata de um cemitério.

— Key, porque você me trouxe para um cemitério? — Pergunto, mas não obtenho resposta. Ela apenas faz um sinal com a cabeça para segui-la e continua a andar sem hesitar em nenhum momento, como se já tivesse ido ali muitas vezes.

— Key — Lizie a chama. Key da um resmungo em resposta — A gente não deveria estar aqui, é proibido.

— Eu sei. — É a única coisa que ela diz. Finalmente ela para em frente e uma lápide prateada que parece brilhar. — Na verdade, todos os corpos são queimados na mortalha, como sempre foi. Isso aqui é mais um símbolo.

Eu me aproximo dela meio hesitante com o que vou ver. Por causa da escuridão, demora alguns segundos para eu discernir as palavras, mas quando leio as palavras escritas ali, meu coração dá um salto e minha mente começa a pensar em inúmeras explicações para isso, mas não encontro nada.

“Thalia Grace. Tenente das caçadoras de Ártemis. Enfrentou a guerra dos Titãs e dos Gigantes com determinação e confiança.”

— Ninguém sabe ao certo quando você nasceu e quando morreu. Isso e os livros são as únicas provas de que você existiu, até aparecer em Panem.

Eu dou um passo para trás, transtornada.

— Guerra dos Gigantes? Quando foi isso? Foi quando eu morri? É por causa dela que existe Panem? Por isso todos nos odeiam?

— Você devia parar de fazer perguntas, pode acabar se dando mal. — Uma voz as minhas costas diz. Viro-me surpresa para ver uma garota na soleira da porta. Ela não é alta, nem baixa, aparenta uns 14 anos e se veste como se não importasse com que os outros diriam. Seu cabelo castanho escuro está solto e emaranhado. — Key, querida, o que nos disseram sobre falar da guerra dos gigantes com os heróis? — Posso sentir o sarcasmo e a ironia em sua voz.

— Você não pode me dar ordens! — Key grita. A garota ri.

— É claro que não. Mas nós duas sabemos que você vai obedecer quando eu mandar sair dessa sala, não é?

— Deixe-a em paz. Quem você pensa que é? — A garota se vira para mim.

— Eu não penso, meu bem. Eu sou. Agora, meninas, vocês poderiam me deixar a sós com a caçadora? Não quero que ninguém fique sabendo que estiveram aqui, muito menos acompanhadas dela.

As meninas saem em fila resmungando e dessa vez não faço nenhuma objeção. Tenho uma leve impressão de que essa garota pode me dar respostas. Quando todos já estão fora, a garota se aproxima de mim.

— Eu não gosto muito daqui, sabe? Prefiro o dia, o sol.

— Você é descendente de Apolo? — Pergunto.

— Ah, sim. Tão inteligente quanto dizem os livros. Na verdade, isso é o que meus pais querem que eu pense, mas eu sei que sou filha dele, não mera descendente.

— Pensei que a única semideusa direta fosse Coin.

— É o que todos pensam. E quem acreditaria em mim? É a minha palavra contra a da minha mãe.

— Eu conheci Apolo. — Comento quando ela chega ao meu lado. — Ele é... Quente.

A garota ri.

— A mesma piada de um século atrás. Percy Jackson deve estar remoendo os neurônios até hoje, não? Afinal, Apolo é o deus do Sol.

— Você parece me conhecer bem.

— Apenas os que os livros dizem. — Ela dá de ombros.

— Que livros? Porque falam tanto deles? E quem os escreveu? — Ela não se vira para mim ao responder.

— Ninguém sabe. Ou se sabe, não quer dizer. Dizem que eles foram encontrados sob as ruínas do Acampamento, escritos a mão com uma caneta mágica que preserva as folhas até hoje. Essa parte acredito ser verdade.

— E que parte não? — Ela dá um sorriso.

— Muitas partes. Aquela em que Percy Jackson derrotou o Minotauro e também a que ele dá a faca ao Luke. Quem faria uma idiotice dessas?

— Bom, ele fez. E funcionou.

— É, pode até ser que sim. E eu não acreditava que ele era bonito até ver pessoalmente. Gente, que pedaço de mau caminho!

Eu dou de ombros. Nunca reparei nessas coisas, principalmente depois de entrar para a caçada.

— E então, qual é o seu nome?

— Paula. Paula Borges.

Os ficamos em silêncio por alguns minutos. Finalmente, ela pergunta:

— E então, surpresa por estar morta?

— Na verdade, não. É mais pelo reconhecimento. — Paula ri.

— É, nisso você tem razão. Foi a única deles que ganhou uma lápide aqui. Não que seja grande coisa, mas eles não te odeiam quanto os outros. Principalmente o Jackson.

— E porque deveriam nos odiar?

— Eles odeiam isso aqui. Panem, Capital, Jogos Vorazes. E vocês criaram isso. É um bom motivo, não acha?

— Se eu te perguntar como nós criamos isso você responderia?

— A verdade não.

— Então você não me serve de nada. — Digo me distanciando e indo em direção à porta — Se me dá licença tenho que acordar cedo amanha.

— Boa noite, apesar de nós duas sabermos que você não vai conseguir dormir.

Paula estava certa. Não preguei os olhos em nenhum momento. Sempre que tentava fechar os olhos, a imagem da lápide com meu nome aparecia na minha mente, forçando-me a abri-los novamente. O tal acidente, os livros e essa tal guerra dos gigantes preencheram meus pensamentos até de manha, quando ouço Clarisse acordar irritada, como sempre.

Meu horário diz que tenho um tempo livre de uma hora depois do café, que usarei para procurar os tais livros, mas, quando me sento à mesa, Paula vem se juntar a mim.

— O que você quer? — pergunto quando ela desliza a bandeja pela mesa e se senta na minha frente.

— Te impedir de fazer o que quer fazer depois do café. — Ela dá de ombros

— E como sabe o que vou fazer?

— Vocês são muito previsíveis. Tipo, não tava na cara que você ia chutar o Luke do penhasco? Mas aí o idiota continua vivo...

— Você falando assim da minha vida está me irritando.

— É um dos meus dons.

Estou pronta para retrucar, quando vejo um Percy Jackson entrar pela porta do refeitório e vir até minha mesa melhor do que já vi a semana inteira.

— Eles vão fazer uma operação de resgate na Capital pra buscar Annabeth. Depois do café vá direto para aquela sala que a gente teve a primeira reunião aqui. Você sabe onde está Katniss?

— Na última vez que vi, com o tal de Gale.

— Valeu.

E saiu correndo. Termino de comer minha maça e levanto da mesa.

— Bom, já que meus planos foram frustrados, eu vou logo para essa reunião. — Digo antes de sair. Poucos passos no corredor e percebo que Paula me segue.

— Você não vai me deixar em paz nunca? — esbravejo.

— Eu vou com você. — eu não tenho paciência para retrucar, então somente caminho mais rápido pelos corredores. Nós duas ficamos em silêncio nas viagens de elevadores e uns 15min. Depois já estamos na porta da sala.

— Eles não vão te deixar entrar.

— Eu dou meu jeito.

Abro a porta lentamente. Ao redor da mesa estão sentados Percy, Katniss, Coin, Clarisse, Beete, Bogs, Finnick, Gale e um garoto meio baixinho e loiro.

— Paula, o que você está fazendo aqui? — Pergunta Coin num tom rude e depois se vira para Percy — Se eu bem me lembro era para ter chamado somente a caçadora. — Percy levanta as mãos em um sinal de rendição.

— Ela me seguiu. — Eu digo me sentando ao lado de Percy. Coin e Paula trocam olhares significativos até que Coin dá um suspiro e Paula se senta ao meu lado com um sorriso vitorioso.

— Bom. Parece que vocês me deixaram sem opções e a única solução é buscar a filha de Atena. Iremos partir em dois dias direto para a Capital. Segundo algumas fontes seguras, ela se encontra na casa do presidente. O que acontece lá, não sabemos. Vocês tiveram duas semanas para treinar, mas fiquei sabendo que os dois não compareceram em nenhum horário. — Diz apontando para Percy e Katniss.

— Eu não preciso de treinamento. — Percy sibila. Eu dou um sorriso discreto que passa despercebido.

— É claro que não. É o semideus filho de Poseidon todo poderoso. Mas você se esqueceu que pode morrer pelas armas de ambos os mundos? Que também é humano? Não será uma luta de espadas. Não será justo. Eles possuem armas que matam vocês a distancia e nem dão tempo para pensar ou vocês se defenderem. Já atirou com uma arma, Perseu Jackson?

— Não.

— E, se eu bem me lembro, sua mira é horrível. Aqui, a rainha dos deuses não irá te ajudar.

— Eu sei. Mas eu vou e você não irá me impedir. — Coin dá um riso de escárnio.

— Vai fugir? Como? Nenhum Hermes vai te ajudar, nem mesmo um pégaso preto vai aparecer do nado. — Percy se levanta irritado.

— Eu. Não. Me. Importo! Se você me conhece tão bem quanto diz, deve saber que nada vai me impedir de ir.

Coin fica em silêncio, e por um momento, parecia haver admiração em seus olhos. Que por trás de todo aquele ódio, ela ainda se lembra de tudo o que Percy fez.

— Eu sei. Mas eu tenho condições. A primeira é que você se sente. — Percy faz isso relutante — A segunda é que o Tordo não vai.

— Por mim tudo bem. — Percy diz.

— O quê? — Katniss grita.

— Você não treinou. E, apesar de saber atirar muito bem com o arco, não tem condições físicas suficientes para enfrentar a Capital. Além disso, nós precisamos de você viva. Todos os outros são descartáveis. — Coin diz — Enquanto isso, você e Finnick podem começar a treinar se quiserem participar da segunda parte do plano. Dispensados.

Quando, pela primeira vez hoje, passo meus olhos por Finnick, vejo que seu estado está ainda mais deplorável. Ele se levanta obediente para sair da sala, enquanto uma Katniss estática ainda encara Coin, mas, antes de sair, murmura.

— Tragam Annie também. Eles a pegaram.

— Nós vamos. — Coin garante.

E então ele sai.

— É assim que vocês o compraram? —Katniss começou ainda parada em seu lugar — Se eu não vou participar, quero pelo menos saber como vai acontecer. — Coin respira fundo.

— Dispensada. Não me obrigue a chamar os seguranças. Eu só preciso de você viva.

Finalmente, ela se levanta e sai pela porta como um furacão, a batendo antes de sair. O silêncio a seguir dura alguns minutos até que Coin o quebra.

— Muito bem, vamos começar. Beete?

— A sim, sim. — O homem na cadeira de rodas a move até ao lado de Coin e com um controle remoto liga a televisão atrás dela. Uma imagem, que suponho ser um mapa de um pedaço da Capital, aparece. — Olhem aqui. Estão vendo onde há esses xizinhos? — Todos nós assentimos. — É onde há patrulhas de pacificadores. Eles estão por todo lugar. As armas que eles usam são essas aqui. — Ele aperta um botão do controle, e uma arma sai do centro da mesa, pousando em sua superfície. Todos nos debruçamos para olhar. Ela, mais ou menos, é do comprimento do meu braço, mas caberiam quatro dele ali. Eu não entendo de armas, mas está explícito que essa é mortal. — Bom, a vantagem delas é que eles precisam de um tempo até encaixar a mira, por isso, se virem algum de vocês entrem em movimento e não deixem de jeito nenhum que eles tenham tempo para estabilizar a mira. O tiro é fatal se pegar da cintura para cima. Se pegar nas pernas é certo que, se não morrerem, precisarão de uma dessas belezuras. — Ele afaga o braço da cadeira de rodas.

— Certo. Olhem para cá agora. Aqui é a mansão do presidente, e é onde elas estão localizadas. O aerodeslizador irá deixá-los aqui, a exatamente 400m da mansão, com sete patrulhas de pacificadores no meio. Quando acharem os alvos, eles buscarão vocês aqui. — Ele vai apontando localidades no mapa e meus olhos gravam tudo. — Não se preocupem, Bogg conhece o lugar e irá com vocês. — Nossos olhares se viram para o cara sentado ao lado de Coin. Ele meche a cabeça como que assentindo. — Então, como já dizia... Quem mesmo? Aquela garota do Velozes e Furiosos 5? Ah, tanto faz. Como já dizia ela, a vantagem de ter um prédio público são os arquivos públicos. — Na tela da Tv aparece uma planta certamente da mansão do Snow. — Segundo algumas fontes, é bastante certo que elas estarão utilizando os quarto privados, no andar de cima, mesmo corredor do dormitório presidencial. Ali há cinco quartos. O do presidente, da sua neta, um vazio, e os outros dois, onde certamente Annabeth e Annie Cresta estarão. É basicamente isso.

— Obrigada, Beete. — Coin toma a dianteira. — Vocês levarão sedativos. A garota, Annie Cresta, já é... — ela para para pensar — tem alguns distúrbios e nós não sabemos em que estado encontraremos Annabeth. — Ela ignora o olhar furioso que Percy lança a ela. — é isso. Irão Percy, Thalia, Clarisse, Gale e Bogs.

— E eu. — todos os olhares se viram para a garota ao meu lado. Paula.

— Você só pode estar maluca. — Coin diz.

— Você sempre quis se livrar de mim. Essa não é a oportunidade ideal, sem que a culpa recaia sobre você? É só dizer que a garotinha queria tanto fazer alguma coisa, que a pobre Coin não resistiu ao seu olhar infantil e quis satisfazer o seu desejo. É um plano perfeito, não?

— Por que você está fazendo isso? — pergunto.

— Por quê? — Ela se levanta irritada. — Vocês não sabem como é ser semideusa e viver confinada nesse lugar. — Seu olhar é para mim, Percy e Clarisse.

— Coin não é a única semideusa? — Percy pergunta.

— Sim. — Coin responde

— Não. — Paula retruca. — É o que você quer que eles pensem. Você não quer ver sua presidência ameaçada não é? É por isso que odeia tanto Apolo, por ele fazer algo que pode tirar o seu poder. Mas eu não quero poder, eu quero fazer alguma coisa! Não é fácil ler as histórias de vocês, quando enfrentavam monstros todos os dias, tinham um acampamento para defender, amigos de verdade. Esse sistema é uma farsa! Cada um aqui só pensa em si mesmo. Ninguém aqui enfrentaria um ciclope e daria a vida por mim. Ninguém aqui iria para o Mar de Monstros por mim. Ninguém aqui se colocaria na frente de uma faca envenenada pra me salvar. Ninguém aqui faria nada disso! Eu só quero fazer alguma coisa! Fazer algo pela qual eu nasci pra fazer!

— Olha. Eu nunca me dei bem com os filhos de Apolo, mas essa aí merece meu respeito. — Clarisse comenta.

— Se é isso o que você quer. Vá. Mas se sua mãe ou sei pai vierem reclamar comigo, eu direi exatamente o que você disse.

— Não se preocupe, eles não virão. E você sabe quem é meu pai. — Paula continua a encarar Coin, que desvia o olhar para Percy.

— Vocês partirão amanha de manha.

— Não era só daqui a dois dias? — pergunto.

— Isso era o que eu queria que Katniss pensasse. Eu conheço vocês, jovens. Ela provavelmente vai tentar arrumar um jeito de ir.

— Bem pensado. Eu não quero que ela vá. — Percy diz.

— É bom saber que você se preocupa mais com ela que comigo. — Eu brinco. Ele se vira para mim sorrindo.

— Nada do que eu dissesse te impediria. E, se eu não posso ter Annabeth, é bom ter você na minha retaguarda.

— E quem disse que eu ficarei na retaguarda? — Nós sorrimos. Eu me levanto. — Estava com saudades disso, Cabeça de Alga. Não ouse mais ficar naquele estado novamente. Com quem eu vou implicar?

— Vocês não mudam mesmo. — Paula diz, mas posso perceber que ela está sorrindo.

— Tudo certo? Estejam no salão de embarque às sete horas amanha. Seus horários serão programados para isso. Dispensados. Menos você, Perseu Jackson. — Eu arqueio as sobrancelhas para ele, que dá de ombros.

— A gente se vê amanha.

— É. A gente se vê amanha, Cara de Pinheiro.


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Notas finais do capítulo

E ai? Estou perdoada? Acho que não. Bom, pelo que podem ver, as que entraram na fic foram Emily, Key e Paula. (Meu docinho de coco) E n se preocupem, todas as q já entraram, vão aparecer mais vezes, ok?

Eu estou querendo e precisando terminar essa fic até o fim do ano, então vou me empenhar pra escrever mais rápido!


QUEM AINDA QUISER ENTRAR NA FIC MANDA A FICHA COM OS DADOS QUE TÁ NAS NOTAS DO CAP ANTERIOR! (To precisando de garotos, n é possivel que eu n tenha nenhum leitor, pfv!!!)



Obs. Eu vou responder os reviews atrasados, n se preocupem.


E um pedido agr!!!! Leiam as fic das minha amigas pfv!!! Elas estão no começo e são originais, e só quem começa escrevendo originais sbae q é dificil ter leitores no começo! Ajudem ai pfv (eu leio e amo as duas fic!)


Da False Angel: http://fanfiction.com.br/historia/435923/Caro_Desconhecido/

E da Black Fairy: http://fanfiction.com.br/historia/433264/Entre_Luz_e_Trevas/

(eu fiz as capas das duas *-*)

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