Depois de cerca de duas horas, Luce vem nos dizer que chegamos a Capital. Ctao e eu vamos para uma janela do trem, e observamos de lá, a magnificiência da Capital. O prédios são de tamanhos irregulares. Alguns arranham o céu, e outros chegam a parecer que foram construídos para os lados. Sinto o trem dar um solavanco, e depois parar. Volto meu olhar para o outro lado do vagão, onde tem outra janela. É de lá que vem os urros. Vou para lá, e vejo coisas absurdad. É isso, coisas. Aquilo não podem ser humanos, coisas com cabelos coloridos e peles tingidas andam pela estação de trem, de um lado para o outro. Alguém grita o nome: "Distrito 2!"Vejo a pessoa que falou isso, ou melhor, a coisa. Ele tem a pele tingida de um tom de azul escuro, o cabelo é liso e caído, de um tom laranja neon. Desvio meu olhar, antes que o brilho dos anéis que ele tem nos dedos mim cegue. As pessoas da Capital são sem noção.

         Luce começa a gritar aos avoxs para pegar nossas malas, rolo os olhos e vejo que a mão de Cato está em minha cintura.  Como ela foi parar ali???? Isso eu não sei. Mas finjo que não vi que sua mão estava ali. Depois que algum dos avoxs voltam com nossas coisas, sinto que  mão de Cato cair. Vejo que ele está olhando para Enobaria, que sorri. Diferente de Luna, que está bufando por algum motivo, provavelmente, foi sua unha que quebrou. As duas descem primeiro, vou logo em seguida, mais paro quando Cato chega por trás de mim, e sussurra:

         -Nossa, Clove, sua coxa estava tão durinha, você tem malhado?

         AI MEU DEUS!! Desde de quando, Cato ficou tão pervertido?? Respiro fundo, e falo:

         -Você acha que 10 anos treinando em uma Academia especial iriam resultar em que?, acho que saí bem mais rispída do que queria. Cato recolhe o sorriso safado, e engole em seco. 

          -É porque você de longe, parece que... bem, faz parece que esse 10 anos não seviram de nada.

          Ele não falou isso ou falou? Acho que Cato não é tão canalha a esse ponto. Mas talvez ele seja, eu apenas me iludi que somente pelo fatode ele ter ido mim consolar, ele teria se arrependido, que nós reatariamos aquela velha amizade. Ilusão minbha, ninguém faz as pazes quando está prestes a ir para a arena, essa é a verdade. Na arena se fazem inimigos, não amigos, lá ou você mata, ou você morre. Não será diferente com Cato e eu.

          O destino nos trouxe para cá. E eu não poso me envolver com ninguém, se for para amar algo que seja minha vida, não a de Cato. Devo odiá-lo, mai acho que será difícil. Nem mesmo quando estavámos no Distrito 2, ou mesmo no auge da nossa "guerra" eu conegui senti ódio por ele. Sempre tinha um sentimento escondido no meu coração, aquele que eu sempre fazia questão de negar. Em casa eu sabia controlar meus sentimentos, ou peo menos eu achava. Não posso deixar que ele transpareça agora, não, não posso.  Mas achpo que todos podiam ver o que eu sentia, ou então, por que outro motivo a mãe de Cato mim daria aquele medalhão de volta? Tenho ceretza do porquê, mexer com minha mente, mim deixar fraca, para não matar seu filho. Ma tem outras chances de que outra pessoa o mate, outros 22 tributos, embora seja difícil não seja um Carreirista. 

        Mas o problema não é eu matá-lo, o problema é que eu não quero que el morra.