Clato - 74 Edição Dos Jogos Vorazes escrita por Clove Fuhrman


Capítulo 20
Amiga da Minha Inimiga


Notas iniciais do capítulo

1° desculpem, eu postei dois capítulos iguas #fail (já arrumei ^^)
E já estou com quase 40 leitores e quase não recebo reviews =/
espero que gostem desse capítulo...



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E então, Cato realmente teve uma ideia brilhante, porque não fazer uma aliança no final dos jogos? O que a de errado nisso? Nada pode dar errado, a menos um simples motivo! É só matar mais um tributo e a aliança está desfeita. Mas como ele se acha o rei da razão, nem vou discutir, e devo admitir que a Katniss está tentando ser legal, e está ajudando bastante, gostaria muito que pudéssemos ser amigas, mas isso não vai poder durar mais do que dois dias, suponho. Ela me lembra muito a Silvia, ah que saudade dela.

–- Obrigada – murmuro assim que ela termina de passar os remédios.

–- De nada – Katniss responde. – Tenta dormir um pouco.

Concordo com a cabeça, mas não estou com o mínimo sono, fico observando ela e Cato conversarem, maior parte sussurros, algumas risadas, e eu ainda estou aqui sem conseguir dormir. Se ela não tivesse o Peeta eu até ficaria com ciúmes, porque eles estão ali a um bom tempo! Isso me fez pensar na Glimmer e no Marvel, nunca tiveram a chance de tentarem se entender sem a pressão de estar nos jogos vorazes. Quando percebo que eles vão demorar, resolvo seguir o conselho dela e tento dormir, com sucesso. Acordo cerca de três horas depois, observo que já estou dentro da caverna e Cato e Katniss estão dormindo.

–- Olá! –Peeta fala.

–- Oi – respondo, me virando. – eles estão aqui há muito tempo?

–- a cerca de duas horas eles chegaram – ele pensa um pouco – e você deve estar aqui a umas 5 horas.

–- ah, obrigada – pelo jeito errei as horas.

Ainda sinto dores e não consigo me manter em pé, ótimo, então noto que estou morrendo de fome, me arrasto até Cato e o empurro.

–- Clove? – ele pergunta zonzo.

–- Sim – respondo fazendo um esforço para sentar, pelo menos não sinto mais dor.

–- O que você quer? – Ele fala tentando se ajeitar.

–- Onde estão nossas coisas, estou com fome – falo irritada.

–- hum, Katniss tem um esquilo aqui, pega – ele fala me alcançando um pedaço.

–- Ah sério? – falo pegando da mão dele.

Quando voltarmos ao nosso distrito nunca vão esquecer dessa aliança ridícula e realmente desnecessária. E então um pensamento me ocorre, eu tenho que matar Peeta! Mas nem consigo andar direito, se bem que nem ele consegue. Cato ficaria furioso, mas no final acho que isso é o certo a fazer, eu o mato, e Cato mata Katniss, depois vamos atrás da cara de raposa e podemos ir para casa, nosso querido distrito dois. Katniss acorda e pede ajuda para Cato me levar para fora, então ela repete o processo de passar o remédio nos meus ferimentos, infelizmente tenho que ser grata a ela. Depois ela me manda dormir enquanto ela trata da perna de Peeta e vai caçar, Cato vai dar uma volta aqui perto para ver se acha a ruiva. Durmo e tenho sonhos nada agradáveis, vejo o rosto de todos os tributos que eu matei a maioria eu nem sei o nome e não pretendo saber ver os seus rostos em súplicas de piedade é o suficiente para me deixar aterrorizada. Quando acordo vejo que já consigo ficar em pé sem ajuda, isso é muito bom porque eu agora não dependo de ninguém para me ajudar. Fico mexendo nas minhas facas até Cato aparecer:

–- Você não vai mata-lo – ele fala.

–- Como? – Não sei como ele percebeu.

–- Não se faz Clove, você está ai mexendo nas suas facas com um olhar de assassina e quer que eu acredite que não quer matar ninguém? – ele responde.

–- Ah, tanto faz. – Não sei porque mas ele me chamar de assassina doloroso de ouvir, eu só matei aquelas pessoas porque eu fui obrigada! Aqui são os Jogos Vorazes!

–- Ainda bem que já está conseguindo andar -- Cato fala de um jeito calmo.

Concordo com a cabeça e vou para o lago. Quero matar aquela ruiva para poder sair logo desse lugar, não aguento mais, não sei como os vitoriosos falam que é uma sensação ótima estar na final, tudo bem é ótimo estar vivo, mas eu já estou me sentindo uma barata tonta sendo controlada, acho que fui controlada a vida toda, mas nunca foi tão insuportável. E agora sinto que Cato e Katniss me escondem algo, que não sei porque eu não seria confiável, tenho medo de perguntar e o pessoal da capital ficar sabendo, mas também não gosto da ideia de não saber o que realmente está acontecendo. Observo Katniss chegando com o que aparenta ser dois perus selvagens, ela os coloca do lado do rio e começa a depenar, aquilo me enoja um pouco então decido sair dali, a perna de Peeta está realmente feia, o remédio está ajudando bastante mas qualquer movimento brusco aquilo abre novamente, não gosto nem de olhar. Ajudo Cato a fazer uma pequena fogueira, e então vejo uma paraquedas caindo e vou pegar o cilindro prateado, era pequeno, abro e tem dois pães e dois bilhetes, um para mim e outro para Cato, é um tanto tentador eu ler os dois, aliás mais do que tentador, já estou julgando necessário já que eles não fazem questão de me contar pessoalmente. Já estou desdobrando o dele quando ele aparece ao meu lado:

–- Esse ai é para mim – ele fala puxando-o de minha mão, ele lê e solta – eles já estão sabendo. – e então vai ao encontro de Katniss, ela lê o bilhete também e fica pálida.

Não tenho nada a perder então pego o meu bilhete cm cuidado e o analiso antes de desdobrar, será que eu realmente preciso ser avisada de algo ou fizeram isso para eu não me sentir excluída? Se bem que eu já estou me sentindo assim.

“Loucamente apaixonada, seja assim e será vitoriosa” – B

OK o Brutos está doido, o que isso vai me ajudar? Tantas dúvidas e nenhuma resposta! Acho que vou acabar explodindo. Será que Peeta sabe de tudo? Ele pelo menos não aparenta saber. Cato e Katniss vão ter que me falar tudo agora. Estou absorvendo coragem para ir lá falar com eles quando Cato aparece ao meu lado e fala:

–- O que tinha no seu bilhete?

–- O que tinha no seu? – pergunto, ignorando o que ele falou.

–- Palavras. – ele fala tirando o bilhete da minha mão, ele lê e continua – hum, interessante.

–- Nada mais justo que eu veja o seu, não? – pergunto ainda com esperanças.

–- Desculpa Clove, mas você não pode ver. – ele responde ficando com a expressão séria.

–- O que você ganha escondendo as coisas de mim? – pergunto e saio sem ouvir a resposta, entro na caverna e me encolho em um canto, as lagrimas rolavam em meu rosto.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado :) e fantasminhas, apareçam...
E divulgando a minha nova fic:
http://fanfiction.com.br/historia/286776/Vale_Da_Lua
Deem uma olhada... Acho que vão gostar dessa também...



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