Dinamite escrita por Charlie


Capítulo 10
Uma moto e um casaco


Notas iniciais do capítulo

Oooi!
Demorei, mas postei, ahahha
Gente, primeiro de tudo: OBRIGADA! Tô muito feliz com essa fic! Só ficaria mais feliz se chegássemos em 100 reviews nesse cap (eu querendo pouco, hehe). Só deixem um review, ok? Eu tenho mtos leitores, daria pra chegar :(
MAAAAAAAAAAS, ENFIM!
Eu vou postar uma fic nova agr, uma Jily. Vejam lá, ok? Amanhã ela já está disponível, pqe acho q hoje n dá!
Enfim, esse cap tá mto amor grudento, mas eu gostei :)



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POV Roxanne

Não dormi a noite toda. Isso está me destruindo pouco a pouco. Eu sabia que ele estava bem e que estava feliz! Na noite de Natal, voltei à sala perguntando do barulho de moto, mas a Sra.Black já estava xingando-o em um volume audível, o que nos fez ir embora antes da ceia.

Eu queria ir até a casa dos Potter, abraçá-lo, ficar com ele. Mas eu não posso, droga! Eu sou uma Malfoy, sabe o que é isso? E antes de tudo isso, eu sou a menina dos Malfoy! A que vai ser arranjada com algum rico futuro empresário ou grande acionista. Eu tenho medo de isso acontecer antes que eu possa me entregar pro Sirius. Eu nem ligo mais para as noites de Hogwarts, para as festas, para nada. Eu o quero. Mas o meu nome tem um peso maior que toda a minha vida, que a minha família! Eu seria uma mancha na árvore genealógica, como eu sei que ele é agora.

Senti os primeiros raios do sol entrando no meu quarto e comecei a adormecer, finalmente. Mas, como é de costume, minha mãe me acordou às 8h e eu só tinha dormido por três horas.

-Filha, você não parece bem. – meu pai comentou, na mesa do café.

-Ah, tive problemas pra dormir, pai...

-Com certeza foi por causa do incidente de ontem – minha mãe comentou e eu engoli em seco – Aquele Black parecia ser promissor, Adam! Poderia até ter a mão de Roxanne, quem sabe.

-Agora não mais, com certeza! – meu pai interrompeu – Aquele menino deve ser louco de abandonar a família e sair numa moto! Teresa, você pediu a ele que cuidasse da nossa filha naquela festa, lembra?

Claro que, nessa hora, minha mãe olhou pra única pessoa que realmente comia no momento: eu.  Ótimo, vou sofrer um inquérito!

-Querida, ele fez algo de mais naquela festa?

-Não, mamãe. Sirius agiu normalmente, cuidou de mim, riu com os amigos... Coisas normais. Não sei por que ele fez aquilo, não me pareceu comum – respondi, ao mesmo tempo em que bebia meu suco, rezando pra que colasse.

-Realmente estranho, ele nunca me pareceu desse tipo. A única coisa rebelde são os cabelos, a meu ver.

-Pois é – disse e me levantei – Mamãe, posso ir a Hogsmeade com algumas amigas hoje? Elas queriam comemorar o natal tomando algo no Três Vassouras e olhando algumas vitrines e me escreveram anteontem... Desculpe-me, esqueci-me de te avisar.

-Ah, querida! Pode, com certeza. Divirta-se com suas amigas – ela disse e eu me retirei, pedindo licença ao meu pai.

Subi as escadas e fui escolher uma roupa qualquer porque eu estava muito ansiosa, queria vê-lo logo. Mandei uma coruja antes, talvez ele não tivesse acordado ainda. Peguei pergaminho, pena, tinta e chamei minha coruja.

“Padfoot,

Assim que escreve, né? Eu estou pronta e me arrumando. Posso aparecer aí às 10h ou o senhor ainda dorme?

Responda-me em quinze minutos, ou deduzirei que está dormindo.

P.s.: Minha coruja é impaciente, ou você ou seu amigo irá acordar!

Loira”.

E esperei. EXATAMENTE quinze minutos! Esse menino é tão louco que me irrita, sabia? Mas a resposta foi divertida. Minha coruja, aparentemente, o bicou até que acordasse. O que levou uns 6 ou 7 minutos, então ele ficou um pouco machucado na barriga e... Outros lugares.

Mas eu podia ir. Desci as escadas, meus pais estavam na sala, ou seja, teria que ir até Hogsmeade antes. Despedi-me, fui até a lareira e apareci no Três Vassouras. Cumprimentei o garçom que eu conhecia de lá, que estava passando, e depois peguei mais Pó de Flu e falei “Mansão Potter”. E apareci lá.

-Bom dia.

Era ele. A expressão estava séria, mas puxava um sorriso de canto, espero que por me ver. Estava com uma camiseta de uma banda trouxa chamada Rolling Stones, que eu sabia que ele escutava, e uma calça jeans surrada. Os cabelos estavam, como sempre, perfeitamente bagunçados e ele tinha uma cara amassada de sono, o que fazia com que parecesse uma criança.

-B-bom dia, Sirius. – ele riu de como eu gaguejei e me ajudou a sair da lareira.

-Você parece uma boba gaguejando, Roxanne! – eu lhe mostrei a língua e ele sorriu. Eu não aguentei e o abracei.

-Por que você tinha que ser tão estúpido? – disse, ainda debruçada em seu peito. Ele me apertava forte, mas era bom.

-Roxie, nós realmente precisamos conversar.

E essas palavras nunca pesaram tanto.

(...)

-No balanço de novo? – perguntei e ele levantou a sobrancelha. Sentei no balanço e ele sentou no chão, segurando meus pés pra que eu não balançasse ou o chutasse por brincadeira.

-Roxanne, a gente precisa decidir algumas coisas, você não acha?

-Bom, acho que você fugiu da sua casa bem no dia que meus pais estavam lá, é isso que eu sei!

-Ei, calma. Olha, eu tinha planejado tudo antes... Da gente se beijar, sabe.

-Ok, Sirius. Mas você nem me falou! Custava me dizer? Sinceramente, Sirius, o que eu sou pra você? – ele demorou. Meu Merlin, pareciam horas que ele ficou me encarando.

-Você é importante demais, Rox. Muito mesmo. Mas eu não sei o que você é. Eu não posso me atirar em alguma coisa, me entregar como você quer sem saber no que vai dar!

-E eu então? Sirius, pra ficar com você de verdade eu tenho que dar as costas pra minha família, manchar meu nome e...

-Grande coisa – ele murmurou.

-Não é pra você! Mas pra mim é! Meu pai cogitava que nós nos casássemos até a noite de ontem, sabia? E ele tem uma lista de possíveis maridos pra mim, todos com nome e dinheiro. Ele cogita meu primo Lucius!

Ele arregalou os olhos. É, isso era bem mais complicados quando se é uma mulher.

-Sirius, eu preciso saber. Se eu disser que sim, que quero ficar com você, eu não vou acabar minha vida sozinha e sem família? Se for pra deixar tudo pra trás, eu preciso de uma certeza.

Ele baixou o olhar por alguns momentos e voltar a olhar nos meus olhos. Eu podia ver que ele tinha a mesma dúvida, mas eu não podia ficar com isso dentro de mim. Era demais, era muita coisa pra uma só pessoa. Eu precisava de uma certeza, e se não seria Sirius a me dá-la, eu estava perdendo tempo, sanidade e felicidade por ali. Porque um maldito beijo tinha me deixado assim.

-Roxanne, eu não posso te dar certeza de nada. A única coisa que eu tenho a oferecer é a minha moto e meu casaco. Nem casa eu tenho! Eu não sei pra onde eu vou, se eu vou ficar aqui...

Eu respirei fundo e ele fez uma pausa, mas olhou de novo pra mim e terminou de falar, com o olhar mais sincero que eu já vi vindo dele.

-Eu não tenho nenhuma certeza pra minha vida. Eu não posso te oferecer algo assim.


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Notas finais do capítulo

FELIZ NATAL!
FELIZ ANO NOVO!
PULEM SETE ONDINHAS E ABRACEM AS SUAS MÃES (é importante)!
Amo vocês!!
xoxoxoxox



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