Beautiful Soul escrita por Maitê Guimarães


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Nyah nao vai com minha cara, não tava com saudade, nao me ama, nao me quer... ele coisou todo o negócio que eu tinha colocado, pq vida pq :(
LIDINHOSSSSSSSS, ESTAO AI????????????????????????????? SAUDADE DE VCS, SAUDADEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
OLHA AÍ CAPITULO NOVO PRA VOCES GENTEEEEEEE, NEM SABIA MAIS COMO MEXER AQUI NESSE SITE ^~^
boa leitura



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O tempo tinha passado rápido, Lia depois de conversar um bom tempo com Fatinha voltou para casa, mesmo sabendo que lá não era um bom lugar. (Que tal fingir que é de noite, hein?! Ok)

Assim que chegou no seu quarto a roqueira jogou-se na cama, sendo atrapalhada pelo som do celular tocando. A menina atendeu sem ao menos ver quem era do outro lado da linha.

— Alô?

— Lia - Saudou Dinho meio nervoso-, tudo bem?

— Ah, oi Dinho.. Tudo sim, e aí? - respondeu um pouco sem jeito.

— Tambem, hum, quer ir jantar comigo? - Convidou, para a surpresa de Lia.

— Oi? Jantar? Hoje?

— É, quer ir? - Insistiu.

— Ah Dinho, não sei se é uma boa, tô meio cansada... - Relutou Lia, mas Dinho insistiu mais algumas vezes, fazendo-a desistir de tentar desistir. Lia tomou um banho e se vestiu para esperar o namorado.

Enquanto isso, Fatinha estava no hostel, ela sabia que agora precisar mais do que o necessário pra ela mesma, e arrumar um lugar para morar também era importante, além dos móveis e tudo isso. A loira não sabia em qual problema pensar primeiro, mas o que mais lhe incomodava era o fato de não poder simplesmente correr pro apartamento de Bruno e contar-lhe tudo que era realmente a pura verdade. A garota viu Bruno passando com os colegas do CRAU e mais um homem na calçada do hostel e se surpreendeu quando notou que eles entraram no local.

— Boa noite - Saudaram os meninos para a recepcionista Fatinha, que ficou completamente tensa de ter que ficar cara-a-cara com o pai de seu filho. Bruno estava sério e evitando olhar pra menina.

— Boa noite... E aí, tudo na boa? - Tentou ser a "Fatinha de sempre" numa tentativa falhada, afinal, ela estava completamente tensa.

— Sim.. Fatinha, se liga, tem como liberar um quarto pro nosso amigo aqui, faz um descontinho vai? A gente veio aqui no hostel porque sabe que você é gente boa. - Rasta explicou, animado. Fatinha riu, fazendo Bruno ficar encantando, mas disfarçadamente.

— Sou Pedro, e você... Fatinha? - O garoto procurou pela mão da loira em cima do balcão e num gesto de cavalheirismo beijou-a delicadamente, fazendo Fatinha sorrir animada e Bruno se esquivar do grupo por ciúmes.

— Maria de Fátima, pra todos, Fatinha! - Ela riu, e o garoto acompanhou,- Olha, eu até posso, o Michel vai me matar, mas!! Um gato desses, merece, né? - Falou animada já prenchendo a vaga do garoto nas fichas do computador, todos comemoraram, Bruno estava no outro lado do local mexendo em algumas revistas, fingindo interesse. Depois de arrumar tudo os garotos subiram pro quarto para separar alguns livros e esperar o amigo, quando Bruno ia atrás, Fatinha num gesto involuntário saltou de trás do balcão e segurou seu braço.

— Hey, vai me ignorar?

— Não ignorei ninguém, te dei boa noite como todos. - Ele respondeu seco, ainda permitindo-se ser segurado pela moça.

— Boa noite? Bruno, por favor né! - Retrucou indignada.

— Olha só, garota, o que você quer? Diz logo, me trancou pra falar o quê?

— É que... - Antes de poder terminar a frase que nem mesmo ela sabia qual era os meninos já estavam descendo as escadas animados para a saída.

— Hum, desculpa.. Atrapalhamos? - Nélio perguntou, malicioso.

— Não, nunca - Bruno se soltou de Fatinha e saiu porta a fora do hostel, a menina voltou a pensar em suas lembranças e foi inevitável deixar algumas lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

— Tudo bem, Fatinha? - Perguntaram em coro, ela assentiu se mostrando forte e eles sairam, com um pouco de dó. Pedro foi o último e antes de se retirar falou com a loira.

— Não sei o que aconteceu, mas você é uma menina muito legal pra ficar sofrendo, vê se fica bem, tá? - Ele disse, beijando a bochecha da menina, que sorriu forçadamente, feliz com o gesto do garoto mas triste com o gesto de Bruno.

Dinho e Lia estavam acabando de sair do prédio dela, e viram o patrão de Fatinha no Misturama, pelo que se podia ver ele estava com uma moça, ligando os fatos os dois perceberam que Fatinha estaria sozinha, eles resolveram ir até lá.

— Heyyyy, loira! - Dinho saudou animado, Lia fez o mesmo.

— Oi casal mais fofuxo desse mundo. - Ela sorriu desanimada, Lia percebeu mas Dinho não muito.

— Tá tudo bem? - Perguntou a roqueira.

— Tudo sim.. Nem vou perguntar com vocês, a cara denuncia! - Ela provocou, sorrindo.

— A gente tá saindo pra jantar. - Comunicou Dinho.

— Ah, sacanagem, eu queria ir! - Retrucou.

— A gente traz algo pra você. - Lia disse, sorrindo.

— Tá achando que eu sou cadela pra comer resto? - Ela fingiu ficar ofendida e os dois riram, depois de um tempinho eles foram para uma pizzaria, já que Lia disse que não gostava muito de coisas "casuais", Dinho retrucou, mas aceitou o pedido da namorada.

Os dois sentaram-se numa mesa afastada e fizeram seus pedidos. Dinho estava tentando captar algum tipo de sinal que fizesse concretizar a ideia de que o teste era da sua namorada, mas Lia estava agindo normalmente como... Lia.

— Eu acharia mais legal ficar no telhado. - Retrucou Lia olhando pros lados, Dinho soltou uma gargalhada que tomou conta do local, fazendo Lia trancar o riso e fazer ainda pior, os dois começaram a ter uma crise de risos e todos do local, - grupos de amigos, crianças, casais, velhinhos com seus filhos- olhavam meio surpresos.

— Mico. - Dinho disse respirando fundo e puxando o máximo de ar.

— Culpa sua.

— Vem cá, não dá pra deixar de ser marrenta nem no nosso jantar de casal? - Dinho implicou.

— Não é um jantar, isso é uma pizzaria. - Cantarolou Lia provocando o namorado.

— É comida.. Dá pra considerar jantar. - Explicou ele, paciente,levando a sério.

— Eu sei, idiota.

— Lia, tá com algum desejo?

— Quê? - Lia perguntou surpresa.

— Você tá com vontade de alguma coisa? - Ele insistiu.

— Eu não, tá maluco, garoto? - Ela riu, não acreditando na pergunta do menino. O telefone de Dinho logo tocou e ele atendeu, era Orelha. Lia ficou olhando ele tentar desconversar o amigo.



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Notas finais do capítulo

Liberei meu lado malvado e dividi o capítulo, oi gente:p
Como estão as aulas? as minhas estão uma merdinha
Espero q tenham curtido, até a próxima, espero q seja em breve... Sinto q esqueci de alguma coisa, mas se eu lembrar venho editar aqui, bjooo