My Weary Life. escrita por Ryouji Shaoran


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Voltei a escrever essa história! Sentiram saudades? Mas eu tive que excluir o último capítulo 4, porque eu mudei umas coisinhas... Espero que continuem gostando mesmo assim. Demorou, mas eu cheguei!



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Pov Kazuko:

Eu agora encarava o Yasunari, que me olhava com uma cara de quem comeu e não gostou. Sorri, sem graça, tentando entender o que ele estava pensando.

Deixe-me explicar, no fim das contas, o Yasunari ligou para o meu irmão falando que não era para ele se preocupar, os dois combinaram alguma coisa que ele não me deixou escutar e depois ele ficou me encarando. A empregada tinha pedido desculpas e saído do quarto. E agora eu e ele nos encarávamos.

_ Eu não acredito que você ligou para o seu irmão só por isso. - Disse Yasunari, me olhando feio.

_ O que você esperava que eu fizesse? Eu desesperei! - Exclamei, sentando em uma cadeira. A porta estava trancada de novo, esse era o único motivo de eu não sair correndo.

_ Você é mais escandaloso que uma garota, sabia? - Perguntou ele, me encarando.

_ A culpa não é minha. - Resmunguei, olhando para a parede, emburrado.

_ Sabe... Você é bonito. De verdade. E... Por que não quer experimentar algo novo? Tenho certeza de que você nunca transou com um garoto. - Soltou Yasunari, se aproximando um pouco.

_ E-eu... Ah, eu tenho medo! - Exclamei, me encolhendo.

_ Por que? Eu não quero te machucar... - Murmurou ele.

_ Para de falar assim! - Soltei, me encolhendo mais.

_ Então pare de ficar com medo! - Exclamou ele, vindo até mim e me carregando até a cama enquanto eu esperneava, me deitando ali.

Ele se deitou ao meu lado e colou nossos lábios. Eu tentei me soltar, mas as mãos dele pareciam ser de ferro. Eu me remexi e ele se afastou um pouco, apenas o suficiente para me olhar. Eu abri a boca para mandar ele sair de cima de mim, mas ele apenas aproveitou e enfiou a língua ali.

Eu quase gritei, tentando á todo custo empurrar ele para longe, mas ele era bem mais forte. Acabei desistindo e deixando ele me beijar, cansado. Ele desceu os beijos para o meu pescoço e eu fechei os olhos, sentindo um arrepio. Eu quase mandei ele para longe de novo, mas ele agarrou as minhas coxas, mordendo de leve o meu pênis, que eu não sabia que já estava desperto. Eu corei na hora, tentando fechar as pernas, mas ele não me deixou fazer isso, sorrindo maliciosamente.

Eu tentei me puxar para fora da cama, ou pelo ao menos tentar sair dali de algum jeito, mas ele não pareceu gostar disso e prendeu minhas mãos na cama. Eu esperneei, mas ele segurou as minhas pernas e ficou me encarando. Eu parei, o fitando também, com lágrimas nos olhos.

_ Por que você insiste em tentar me tirar daqui ou sair? - Perguntou, calmamente, como se fosse uma serpente esperando para dar o bote.

_ Eu não quero isso! - Exclamei, tentando puxar as minhas mãos, que estavam amarradas com os lençóis.

_ Por que? - Perguntou ele, se aproximando um pouco mais, colando os nossos corpos, mas continuando a apenas me olhar.

Eu senti o membro dele pulsando, empurrando o meu para cima e fazendo cócegas em algumas partes mais sensíveis minhas, fazendo com que eu apenas me excitasse mais. Aquilo estava saindo do controle e isso me desesperava. Eu fechei os olhos, respirando fundo, mordendo os olhos para não gemer.

_ Para de perguntar isso! Eu não sei o motivo! - Exclamei, sentindo meu rosto ficar ainda mais quente do que já estava.

_ Certo. - Ele disse e me desamarrou, saindo de cima de mim.

Eu pensei mesmo que ele voltaria para cima de mim, mas ele simplesmente se sentou e ficou me encarando. Eu me virei na cama, desconfortável.

_ Hum... Você parou? - Perguntei, o fitando.

_ Sim, não quero te forçar a nada. Mas você vai ter que esperar aí para eu me aliviar no banheiro. - Disse, sorrindo para mim.

_ Mas eu não... Ahn... Tudo bem, eu espero... - Murmurei, ainda mais vermelho e me afundando nos travesseiros.

_ Fique aí, depois de mim você pode ir. - Disse, rindo e entrando no banheiro, encostando a porta.

Eu sentia que o ar me faltava e que estava mais calor do que o normal, ao mesmo tempo que o meu corpo inteiro estava mais sensível. Mas ainda assim, eu não queria que ele continuasse com aquilo! Era assustador e constrangedor! Eu gemi, puxando as cobertas e me enrolando ali, me embolando ali no meio, sentindo mais calor ainda e tendo que tirar tudo de cima de mim, até a minha blusa , me abanando. Fui até a janela, sentindo a brisa leve sacudir os meus cabelos e relaxando um pouco, curtindo aquilo, afinal, eu já estava até suando.

Então, senti uma mão encostar levemente nas minhas costas, passando pela minha barriga, parecendo querer conhecer cada detalhe meu. Fechei os olhos, deixando a mão subir, parando no meu mamilo esquerdo e massageando ali. Gemi involuntariamente, sem pensar, sentindo um outro corpo se colar ao meu.

Senti lábios roçarem o meu pescoço, dando beijos e subindo os beijos, quase sem encostar na minha pele, deixando ela ainda mais sensível. Ela chegou lentamente á minha e logo senti aqueles lábios encostando nos meus, fazendo com que meu corpo inteiro se arrepiasse. Gemi novamente até que eu me dei por mim e abri os olhos me afastando, com a respiração descompassada. Encarei aqueles olhos negros, que pareciam analisar cada um dos meus movimentos.

_ Você quer isso. - Ele constatou, me encarando.

_ V-você me pegou de sur-surpresa. - Gaguejei, respirando fundo tremendo um pouco por causa do susto. - Isso... Eu... 

Eu não conseguia achar as palavras e ele pareceu notar isso. Ele me puxou levemente de encontro á ele, me carregando e me depositando gentilmente na cama. Eu fechei os olhos, virando o rosto e sentindo ele beijar a minha pele, entre o meu maxilar e o fim da minha orelha. Me arrepiei e voltei meu rosto para frente, vendo ele sorrir vitorioso.

 _ Achei outro ponto sensível. - Disse ele, abrindo o sorriso e voltando a me beijar naquele ponto, descendo para o meu pescoço.

Eu me arrepiei mais, me contorcendo e arredando a sua cabeça para trás, sentindo minha respiração voltar a se acelerar. Ele riu, mas parou, me encarando.

_ Você... Pare com isso... - Murmurei, sem fôlego.

_ Mas é tão divertido... Quero achar todos os seus pontos sensíveis... Você é delicioso...

Eu corei, tentando pará-lo, mas ele desceu os beijos, passando para o meu peito, dando um leve selinho em um dos meus mamilos, que já estavam sensíveis até demais, fazendo com que eu soltasse um gemido baixo, mesmo sem querer. Yasunari ficou mais contente ainda com isso, beijando em algum lugar que ficava entre a minha cintura e o meu peito, fazendo com que eu me afastasse, todo arrepiado de novo.

_ Ah, achei outro... - Disse ele, rindo.

_ Pare de ser chato! - Exclamei, corado, tentando me acalmar um pouco.

_ Então você prefere que eu faça isso...? - Perguntou ele, subindo e chupando o lóbulo da minha orelha, logo em seguida fazendo o mesmo com aquele lugar que me causava arrepios.

Eu gemi, estremecendo com o prazer que aquilo me deu, mordendo os lábios para não gemer de novo quando ele mordeu algum ponto do meu pescoço, que me fez suspirar.

_ Não... Só... Isso me dá arrepios, para! - Exclamei, jogando ele para outro lado.

Ele riu do meu constrangimento, colando os lábios nos meus. Eu não pensei, só senti a língua dele entrando na minha boca. Acabei o beijando de volta, invertendo as posições. Ele lambeu os meus lábios e sorriu levemente, parecendo se divertir, apertando um dos meus mamilos entre os dedos, fazendo com que eu me encolhesse e que ele novamente ficasse por cima de mim.

Yasunari foi até um dos meus mamilos e começou a lamber e chupar ali, massageando o outro que já estava carente. Eu fiquei ainda mais vermelho, suspirando várias vezes.

Ele foi descendo a mão livre pela minha barriga, enquanto começava a lamber o outro mamilo e massagear o que antes estava chupando. Eu me contorcia, com os olhos fechados, sem conseguir olhar para ele e então senti ele apertar de leve a minha coxa, fazendo com que eu previsse aonde aquela mão iria parar e me contorcesse ainda mais, gemendo.

Mas, ele simplesmente parou, me encarando com um sorriso. Eu fiquei meio indignado por ele ter parado justamente naquela hora, mas depois meus pensamentos clarearam e eu saí debaixo dele, tremendo um pouco. Mas meu corpo se recusava a me obedecer direito, e quando eu mandei minhas pernas me sustentarem elas não fizeram isso, fazendo eu cair no chão, subindo na cama de novo, um pouco irritado, fazendo Yasunari rir.

_ Não precisa fugir, eu não vou te atacar mais. Mas também não posso voltar para o banheiro, se não vou te encontrar novamente, sexy daquele jeito e não vou conseguir me segurar. Ainda assim, eu preciso me aliviar e... - Murmurou ele, descendo as mãos para o próprio membro, me encarando.

_ Ah, não! Pare de brincar comigo! Não faça isso aqui! - Exclamei, sentindo meu rosto voltar a parecer um tomate e escondendo meu rosto no meio dos travesseiros.

_ Mas eu... Ahn... Kaz... Uh... - Ouvi e tive que espiar, notando que agora ele se esfregava na cama. Suas mãos estavam embaixo das suas calças.

_ Eu já mandei não fazer isso! - Exclamei, chutando ele e fazendo ele cair da cama. Eu me surpreendi com isso e tive de ver como ele estava.

Ele me encarou, sentado no chão parecendo um gato. Ah, ele estava de brincadeira comigo! Só podia ser! Eu voltei para o outro lado da cama, notando que o colchão balançara e que ele subia na cama engatinhando, parecendo mesmo um gato.

_ Sai de perto de mim! - Exclamei, assustado e ele parou, fazendo um biquinho.

_ Mas eu... Quero muito fazer isso com você... Kaz-chan... Eu vou ficar triste... Se você me fizer fazer isso sozinho... - Disse ele e eu quase dei um tapa nele.

_ Mas... Eu não... Não quero fazer isso! - Exclamei, saindo da cama e correndo para fora, dessa vez saindo do quarto e pegando o meu celular, ligando novamente para o meu irmão.

_ Alô? - Ouvi do outro lado da ligação.

_ Satoru? Por favor, me busca! - Exclamei, já parado na frente do portão, pensando em pular, mas ele foi aberto.

_ Ok, eu já esperava que você me ligasse... Eu já estou na porta. - Disse ele e eu percebi que ele me encarava, do outro lado do portão, sorrindo.

_ O que ele te disse para você simplesmente ficar aí me esperando? - Perguntei, confuso, desligando o telefone.

_ Ele simplesmente disse que queria tentar fazer você ser 'dele'. - Disse, fazendo as aspas com a mão. - Então eu disse que duvidava e esperaria você aqui. Foi o que eu fiz.

_ Você é mesmo um... - Comecei e não pude terminar, porque ele me empurrou para o carro e entrou logo depois, acelerando para longe, rindo da minha cara.

_ Eu queria vencer a aposta. - Disse ele, sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E então? Espero coments!
R.S