There is Beauty in the Dark escrita por tori traurig, Jude


Capítulo 16
16. Maldito Christian


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente!
Nem demoramos dessa vez, não é? Eu não sei o que deu em mim, mas deu vontade de postar kkkkkkkkkkk
Bom, esse capítulo vai para Isabellah, o macaco.
Ri litros com a tua recomendação, Amanda (ui, nome verdadeiro revelado). Ela ficou perfeita, eu e Bia quase choramos com a beleza dela. Muito obrigada pelos elogios, sua linda.
Enfim, enjoy, e LEIAM AS NOTAS FINAIS.



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Todos nós colocamos a conversa em dia, e minha mãe não parava de lançar olhares a mim. Ah meu Deus, eu preciso tirar da cabeça dela essa "relação" que ela está imaginando.

Meu pai olhou no relógio da parede.

- Então Dory, precisamos ir, voltamos amanhã. - ele disse dando um beijo na testa da minha mãe.

- Tudo bem querido... Ah, posso dar uma palavrinha com a Bells em particular? 

Ah, mãe!

Meu pai ergueu uma sobrancelha, mas minha mãe lançou a ele um olhar repreensor e ele assentiu, levando James, Sirius e Remo para fora da sala.

Eu já ia me virar para tentar sair de fininho também, mas ela me chamou.

- Bells.

- Não é o que você tá pensando, mãe! - eu falei, me sentando na cama.

- E aqueles olhares que vocês ficaram trocando? - ela ergueu a sobrancelha.

- Ah... Aquilo... - o único jeito de convencê-la de que aquilo era um mal entendido era contando a verdade.

- Aquilo... - ela repetiu a minha fala ironicamente.

- Hum, mãe - decidi contar logo de vez, afinal não esconderia dela por muito tempo, e eu não quero que ela pense que eu e Sirius... Argh. - Acontece que... Hum...

- Hum... - ela disse incentivando-me a continuar.

- Eu e Remo estamos namorando e o James não pode saber - soltei tudo de uma vez.

- O quê? - ela perguntou incrédula, sorrindo.

- E quando o Sirius olhava para mim, hum, é porque ele sabe.

- Remo? - ela continuava sem acreditar - Ah, filha, o Remo é um bom rapaz. Isso é ótimo.

- Ótimo para você - e para mim também - Mas para o papai e James não seria tão legal assim.

- Ah, filha - ela tentou me tranquilizar - Eles vão aceitar. Os dois sabem que é melhor ele do que algum outro rapaz por aí, já que o conhecemos.

A porta foi aberta bruscamente.

- Vocês duas vão demorar o dia todo? Eu estou com fome! - Sirius falou irritado da porta.

Eu e minha mãe rimos diante da reação dele. Sirius e suas reações exageradas...

- Eu já tô indo. Espera aí, esfomeado. - falei - Agora fecha essa porta.

- Anda logo, eu tô sonhando com aquele empadão que a Twinkle faz. - ele disse e fechou a porta.

Twinkle era a nossa elfa doméstica, e realmente, o empadão dela era sem igual. 

- Vai. Daqui a pouco eles vão trazer aquela comida horrível cheia de poções misturadas e eu não quero que você desmaie com o cheiro. - ela disse e eu ri fraco.

- Tchau, mãe. - falei abraçando ela - fica boa logo, Tá?

- Tá filha. 

Saí da sala com um pesar ao deixá-la naquele lugar sem o empadão da Twinkle. Tomara que ela fique boa logo.

- Pelo amor de Merlin, eu sabia que esses papos de mulher duravam muito, mas esse tempo todo é demais para mim. - papai falou.

- Pois é. Vocês podiam ter conversado no Natal. - disse James emburrado.

- Eu nem passei dez minutos lá dentro direito. Vocês dois é que são dramáticos demais. - falei revirando os olhos - Vamos logo para casa.

- Eles não pararam de falar desde que saímos de lá - Remo disse se aproximando de mim - Se você demorasse mais um minuto, minha cabeça ia explodir - ele riu.

- Sei como é. 

Seguimos para o carro. Já falei como odeio viajar de maneira trouxa? É completamente desnecessário, é perda de tempo, é tão... Argh!

A minha vontade era de deixar Sirius dirigir o carro sozinho até as extremidades de Londres, porque esse inútil ainda não aprendeu a aparatar.

- Eu já disse que os próximos exames são só em janeiro, Bells! Porque reclama tanto? - ele disse indignado depois da minha quarta reclamação. 

- Se você não fosse idiota, poderíamos simplesmente aparatar e poupar duas horas de carro! 

- Por favor, se ele não fosse idiota ele não seria o Sirius, agora dá pra vocês calarem a boca, por favor? - implorou James do banco da frente.

- Eu só sei que vou dormindo - falei - não posso ficar duas horas olhando pra sua cara, Sirius. 

- Provavelmente vai levar a metade do tempo, Bells - meu pai disse calmamente. 

- Não importa, eu vou dormir mesmo assim.

Deitei minha cabeça no colo de Remo e coloquei minhas pernas em cima de Sirius. 

- Ei! - ele reclamou.

- Ninguém mandou você perder as malditas sobrancelhas naquele exame.

Notei que James estava encostado no banco da frente e parecia prestes a dormir. 

Peguei a mão de Remo e fiquei segurando-a em quanto ele olhava para mim sorrindo fraco. Caí no sono em pouco tempo.

(***)

- Ela não pode dormir de novo, pelo amor de Merlin.

Recebi um tapa na cara.

- AAAAAAAI! - levantei-me assustada e dei de cara com Sirius, que ria - VOCÊ ENLOUQUECEU?

- A vingança foi feita. - ele deu de ombros.

Passei a mão no meu rosto onde havia recebido o tapa. Sentia que não tinha dormido nem dez minutos. 

- Onde estamos?

- Na sua casa. - disse Remo calmo me ajudando a descer. 

- Eu disse que levaria metade do tempo. - disse meu pai - Twinkle! 

- Sim? - Twinkle se materializou na nossa frente.

- Leve essas malas para seus respectivos quartos. Remo ficará no quarto de Sirius e James.

Twinkle fez uma reverência desaparecendo em seguida, levando consigo as quatro malas.

- Eu preciso comer imediatamente - Sirius falou entrando na casa. 

- Quanto tempo durou a viagem? - Perguntei a Remo.

- Uns 40 minutos. 

- E poderia ter durado um segundo se Sirius não fosse tão idiota. 

Ele riu do meu mau humor. Eu hein, ele tá muito caladão.

- Pai! - Chamei e ele se virou.

- Sim? 

- Por que ele não pode dormir no quarto de hóspedes? - falei apontando para Remo. Não tinha nem sinal de Sirius e James no corredor.

- Ah! - papai pareceu meio hesitante - Lembra da minha sobrinha Loren? 

- A que é casada com aquele bonitão americano? 

Ele revirou os olhos e assentiu. 

- Ela vai passar um tempo aqui.

- QUÊ? - gritei arregalando os olhos - pai, você não está falando sério, está?

- Estou! 

- Mas aquele pirralho não vem não, né? 

- Bem... - ele coçou a nuca - eles já estão aqui! 

Gemi com desgosto e fechei os olhos respirando fundo. Ok, vou explicar. Meu pai tem uma sobrinha chamada Loren, ela tem uns 35 anos mais ou menos e conheceu um cara dos Estados Unidos e eles se apaixonaram e blá blá blá dai que há doze anos atrás o filho deles nasceu. 

Maldito Christian!

Um garoto de doze anos de idade, branquinha, cabelo preto e olhos verdes. Parece lindo não? Uma graça. Mas só na aparência. O garoto é uma peste.

Eu lembro de uma vez que meus pais saíram juntos com os pais do Christian e deixaram James e eu de babá. Tínhamos 15 anos e ele 10. Ele botou fogo na nossa cozinha e destruiu minha vassoura, naquela época nova, e eu quase o esgano. Sem contar que ele me tratava de um jeito... Estranho. 

- Não acredito nisso! Meu Natal... - reclamei. Vendo meu pai subindo as escadas.

- Ela é mesmo dramática, não? - ouvi a voz do meu pai, provavelmente falando com Remo. 

- Sempre. - ele concordou. 

Traidor.

- Vamos subir logo. - falei apressando Remo - Não quero dar de cara com o Christian.

- Não quer dar de cara com quem?

Ah, droga. Merlin, tu me odeia mesmo, não é? Eu devo ter torturado trouxas numa vida passada.

Lá estava aquele projeto de diabo encostado nas escadas. Quem ele pensa que é?

- Oi Christian - murmurei fria - Vamos Remo. - puxei-o até a escada.

- É bom ver você também - ele disse irônico.

Não respondi e subi rápida até o meu quarto. Sentei-me na cama.

Ah, de volta ao lar.

Meu quarto estava do jeitinho que eu deixei, porque eu proibi a Twinkle de arrumá-lo - era um absurdo, depois eu não sabia onde estavam as coisas.

Joguei-me na cama observando a foto em cima da minha mesa de cabeceira. Era uma foto minha bagunçando ainda mais os cabelos de James enquanto Sirius ria e Remo balançava a cabeça negativamente desaprovando o meu ato infantil. James tinha uma expressão de irritação, ele odeia que a pessoas peguem no cabelo dele.

Ri levantando da cama e fui para o banheiro. Tirei minhas roupas e entrei no box. Nada melhor como um bom banho depois de uma longa viagem. 

Depois do banho, penteei meu cabelo e troquei minha roupa, uma blusa simples e folgada, um short jeans e fiquei descalça mesmo. Puff, estou em casa, para quê sandália?

Estava guardando as minhas roupas no armário quando alguém bate na porta do meu quarto. 

- Pode entrar! – falei, mas depois me corrigi - Menos se você for o Christian.

- Eu não sou o Christian! - Remo disse rindo e enfiando só a cabeça para dentro do quarto. 

- Ah, pode entrar.

Ele entrou e se sentou na minha cama. Estava como sempre com um livro na mão.

- Tudo bem? - falei virando minha cabeça para ele, pois eu estava de costas "ajeitando" meu armário.

- Ah, tudo. - ele pareceu tentar se lembrar de algo e completou - seu pai pediu para te chamar para jantar.

- Eles vão jantar lá também? - perguntei sussurrando me virando para ele e cerrando os olhos. Ele franziu a testa e perguntou sussurrando também:

- Eles quem? 

- Eles - disse com a testa ainda franzida - O Christian e os pais dele.

- Só estão ele e a mãe.

- Remo...

- Oi? 

- Porque estamos sussurrando? - perguntei ainda sussurrando.

- Não sei! 

Eu ri e larguei uma roupa no armário e me joguei em cima dele. 

- Ai! - ele reclamou - isso dói! 

- Eu sei, e porque você acha que eu fiz isso? - perguntei rindo, eu me sentei e baguncei seus cabelos. - Bem melhor! 

- Quem liga para isso é o James, eu não estou nem aí. 

- Sei - beijei sua bochecha. E me afastei um pouco ficando com o rosto de frente para o dele. Sorri fraco.

- Ah... V-vamos descer? - falou estragando o clima. Respirei fundo e disse: 

- Claro! - me levantei e estendi a mão a ele. Ele a pegou e saímos do quarto. No pé da escada, ele soltou nossas mãos e eu olhei para ele perguntando silenciosamente o porquê.

- Seu pai, James...

- Ah. - disse separando nossas mãos.

Odeio isso. Eu odeio o fato de James ser tão idiota e ciumento, odeio o fato do meu pai não ver que eu já atingi a maior idade e posso escolher com quem eu devo namorar. 

Descemos as escadas e fomos até a sala de jantar onde Já pude ver Sirius atacando a torta de Twinkle. 

- Que demora! - falou meu pai.

- Estava arrumando minhas roupas...

Nos sentamos: eu ao lado de James, Remo ao meu outro lado e Christian a minha frente. 

- Isabelle, querida! - Loren disse sorrindo - está tão crescida! Dois anos foram muitos para você! O tempo é milagroso como todos dizem! 

O grande problema da minha prima Loren é que ela é muito inconveniente. Olhei para o meu pai que abaixou a cabeça provavelmente fugindo. 

Eu olhei para ela e sorri amarelo. E falei:

- Loren, como sempre tão... Amigável! 

Ela sorriu e piscou para mim. Olhei para James ao meu lado que me olhou também e pelo olhar dele pude reconhecer "Mulher idiota!" Devolvi um olhar de "Concordo". E revirei os olhos

[•••]

Mulher ridícula! Não é a toa que o marido dela não está com ela. Ele teve que ir paras os Estados Unidos resolver alguma coisa sobre o trabalho e ela veio para cá porque estava com medo de ficar sozinha e ser atacada por algum comensal. E de quebra trouxe o diabinho dela.

Deveria ser útil e ter pelo menos o orgulho de ficar em casa e dizer que ficou o tempo todo lá mesmo em risco, só para mostrar/enganar as pessoas dizendo que é corajosa.

Estava xingando-a de todos os nomes possíveis enquanto passava creme hidratante nas pernas. Imagina se alguém entra no quarto?

Linda cena! Eu só de pijama passando hidratante nas pernas. Isso é tão... 

Sirius iria amar ver isso.

Espera, Sirius? Eca! 

- Bells, eu esqueci meu livro sem... - olhei assustada para a porta e nunca pensei que ficaria com tanta vergonha na minha vida: Remo Lupin estava na porta do meu quarto. Eu estava passando hidrante nas pernas, só de pijama e ele estava sem camisa. E eu nunca, nunca tinha visto ele sem camisa.

Aquela cicatriz no ombro dele me provocou um arrepio, mas não era exatamente nisso que eu estava focada.

Tudo bem que ele não podia ter o abdômen mais definido do mundo, mas ainda assim... Merlin.

- R-Remo - balbuciei.

- Ham, eu volto outra hora... - ele disse começando a fechar a porta.

- Não! - segurei a porta - Ham, quer dizer, Ah, você ainda precisa pegar o seu livro...

Ele pareceu pensar um pouco, confuso. Ele não olhava para o meu rosto, e sim para as minhas pernas. Senti meu rosto esquentar.

Estalei os dedos no rosto dele.

- Hey, Remo!

- Ah, oi - ele piscou - Então, meu livro... - ele entrou no quarto desajeitadamente.

- Tá ali em cima - falei avoada. Merlin, ele está sem camisa. No meu quarto. E eu estou aqui, parada.

Porque eu estou parada?

Acordei do meu pequeno transe e fechei a porta devagar atrás de mim.

- Aqui, achei - ele se virou para mim - B-Bells?

Eu o empurrei contra a minha escrivaninha - o que fez o Globo de Neve que Lily havia me dado no Natal passado cair no chão e quebrar - e selei nossos lábios. 

A tensão no corpo dele logo sumiu e ele largou o livro no chão. Droga, o quarto de hóspedes é logo embaixo do meu, isso vai fazer o Christian ou a Loren acordar!

Separei-me do beijo, mas continuei junto a ele, peguei minha varinha rapidamente e apontei para a porta.

- Colloportus - ouvi a porta ser trancada e continuei - Abaffiato. - ele me encarava confuso. - A Loren e o Christian dormem aqui embaixo. 

Ele riu.

- Então, onde estávamos? 

Eu hesitei um pouco, ele estava estranho. Esse é mesmo Remo? 

- O que foi? - ele perguntou sem entender - Ah! D-desculpe. Mas o que eu estava pensando? - falou ele consigo mesmo se desviando de mim. 

- Não vai. - pedi fazendo cara de anjo e colocando as mãos em seu peito tentando o impedir. - Eu... Eu gosto desse seu lado, ham...

- É tudo culpa do Sirius! Culpe a ele. - ia dizendo mas depois parou para assimilar o que eu tinha dito e me olhou. Eu sorri passando a mão pelo seu rosto.

- Remo, já temos 17 anos. Ninguém precisa dizer se eu posso ou não namorar você e nem o que devemos fazer...

- Mas eu... 

- Você nada. Você não tem que falar nada. - disse com um tom de raiva e o beijei novamente. 

Não sei o que está acontecendo comigo ou com ele. Principalmente com ele, porque eu já era assim desde que eu tinha 14 anos. Fazer o que se eu tinha um professor de defesa contra a arte das trevas gato? É tudo culpa do Sirius! E James... Que são safados também.

Acho que eu o subestimei demais. Era calado demais, quieto demais, certinho demais, fofo demais... Quem diria que ele teria esse lado "Sirius" de ser? Tudo bem que não chega a ser do modo vulgar dele, mas...

Senti ele cair em algum lugar, provavelmente na cama o que quase o fez quebrar o beijo. E eu não quero que isso aconteça. Eu só... O acompanhei e eu não sei bem como eu sabia aquilo, talvez seja instinto.

Abracei seu pescoço para tentar chegar ainda mais perto dele e sentir seu maravilhoso perfume, mas não foi o suficiente. Eu queria mais, meu corpo implorava por mais. 

Merlin, estou ficando irracional, minha mente não está funcionando, não consigo pensar em mais nada que não seja beija-lo. Então, Argh! Sinto vergonha de dizer isso! Eu... Eu... Argh! Subi no colo dele. Feliz? 

O ar estava acabando, meus pulmões imploravam por ar. Interrompi o beijo roçando nossos narizes. Nossas respirações ofegantes. Meu olfato estava ainda mais aguçado por estar de olhos fechados por isso senti um cheiro único, ao qual eu me recordo muito bem. 

O cheiro me atraiu. A curiosidade me fez usar as mãos para levantar a cabeça dele deixando seu pescoço exposto. Sem pensar aproximei-me e funguei sentindo seu cheiro tão inebriante. Isso o fez arrepiar e por algum motivo eu gostei disso. 

Decidi ver o que aconteceria se eu fizesse algo mais ali, eu descobri faz pouco tempo que ali era sua fraqueza. Sorri me sentindo muito, muito, muito... Diferente? 

Aquela não era eu.

Então dei um beijo no seu pescoço e ele se arrepiou novamente então dei outro, e outro e desci esses beijos até a ponta do seu ombro. Olhei para ele que mantinha os olhos fechados e os lábios pressionados. 

E isso é um bom sinal? 

Não sei, eu só sei dizer o que aconteceu depois: ele abriu os olhos e neles tinham um brilho... Diferente. Pareciam mais escuros.

Não deu tempo de piscar e já senti o gosto maravilhoso dos lábios dele. 

Isso está indo longe demais! 

Mas, quem liga para isso? Sou jovem, tenho que aproveitar a vida! 

Que pensamento de vadia!

Suas mãos percorreram o caminho do meu pescoço até o final das minhas costas e afastou um pouco a barra da minha blusa do pijama e adentrou suas mãos e ficou beliscando de leve a minha barriga. 

Em outros momentos isso faria cócegas, mas como eu disse: em outros momentos...

Com a mãos nos seus ombros empurrei-o na cama o deitando comigo em cima dele.

Me senti meio inferior a isso então, tirei a mão dos seus ombros e desci até seu abdômen o arranhando um pouco com as unhas o que o fez emitir um som estranho com a garganta. 

Não gostaria nem de imaginar se alguém visse essa cena! 

- Isso é... - ouvi uma voz falar e rapidamente me separei de Remo completamente ofegante e assustada. O coitado também não estava diferente. 

- DEMAIS! - falou Christian pulando de euforia. 

Eu estava estática, assustada, incrédula? 

- Vocês dois estavam no maior amasso, nossa parecia cena de filme! 

Filme? O que diabos é isso? Um método de tratamento? 

- C-Christian... - foi só o que eu consegui dizer - saia já do meu quarto! 

- Mas...

- AGORA! - gritei enraivecida. Ele tremeu e correu para a porta tentando abri-la mas ela estava trancada por um feitiço. 

Ele olhou para minha varinha em cima da cabeceira e correu para pega-la e foi até a porta e sussurrou "Alohomora" e deixando a varinha em cima da mesa do lado da porta, saiu correndo parecendo assustado.

E me deixou sozinha com o meu "quase namorado" sem camisa, corado e totalmente sem graça por ter revelado o lado dele que ninguém conhecia.

- Ér... S-seu livro - gaguejei pegando o livro dele de cima da mesa de cabeceira e o entregando com as mãos tremulas. Eu sentia minhas bochechas queimarem e eu não conseguia olhar em seus olhos.

- Ah! Obrigado. - disse pegando o livro da minha mão. De relance vi seu rosto um pouco corado. Ele veio até mim e me deu um selinho. - Tchau. 

- Tchau. 

E então ele saiu fechando a porta atras de si. Sentei na cama suspirando. Que calor!

 

 




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Notas finais do capítulo

Que negócio safadinho ft. feio. Sou pura demais para isso, pf.
Então gente, quem comentou no capítulo passado sabe que eu respondi de uma forma completamente louca e incompreensível, é que eu tava sob efeito da cocaína, me desculpem kkkkkkkkkkkkkkkk
Enfim, respondi todos os reviews, definitivamente. UHU!
Ah, e eu queria pedir um favorzinho: eu (Vitória) e Amanda, a Isabellah macaco, estamos começando uma fanfic que se passa na época de Harry, com a personagem principal sendo uma OC indecisa (não sabemos o shipper dela ainda, queremos sugestões T.T). Podem dar uma passadinha lá e deixar um comentário, please?
Esse é o link: http://fanfiction.com.br/historia/334144/Hurts_Like_Heaven/
Façam isso por mim *olhos do gato de botas*
Próximo capítulo é da Suuny. E SIM, VOCÊ VAI TER A HONRA DO CAPS, SUA LINDA.
Acho que é isso. Kisses gente!