My Hero. My Light. escrita por Ankoku Mayoi


Capítulo 8
Uma luz em meio a escuridão. Aquela que te salva.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: MUITO OBRIGADA PELAS LINDAS RECOMENDAÇÕES BELLS W E ANAKAROLYNNE ♥ ♥
Eu descobri algumas leitoras fantasmas... haha EU DESCOBRI SIM! Ó_Ó Pelo PD... PELOS FAVORITOS AQUI DO NYAH!FANFICTION... Pelo Google... uaheuhauheah Twitter... uaheuhaueuh
Vejamos... a culpa é de vocês! auheuaheuhaeh
E POR FAAAAAAAAAAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS! VAI SER IMPORTANTE PRO ULTIMO CAPÍTULO DA FIC! *O* É SÉRIO!
Ah, e o capítulo ficou pequeno, como vocês podem ver... Mas é porque eu queria separar o enterro do Abraham em um único capítulo... enfim.



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— Está pronta, Debby? — ela questionou a si mesma encarando o espelho à sua frente, que refletia sua imagem; Déborah Grey estava agasalhada com roupas de cores completamente escuras, negras. A garota se preparava para ir ao enterro de seu avô Abraham Erskine, que havia sido assassinado ontem, logo após a conclusão do experimento.

A ficha parecia ainda não ter caído. Seus olhos estavam inchados, e olheiras arredondavam suas orbes.

Ela ainda podia imaginar que em cinco minutos o Erskine lhe apareceria batendo na porta de seu quarto, chamando-lhe para o escritório, para ensinar mais sobre física quântica...

E, sem resistir, porém ainda contendo às lágrimas a garota esperou por esses cinco minutos, com a esperança ainda acessa de ver seu avô surgir em sua porta.

Mas ele não apareceu.

Então ela, já não aguentado mais, deixa lágrimas que antes continham, escorrem por seu rosto livremente enquanto em sua mente eram passadas todas as memórias que ela tinha na companhia do avô... Seus aniversários; quando ganhou sua primeira boneca; quando criou sua primeira invenção; todas as noites em que os dois madrugavam fazendo experiências e criavam teorias no laboratório...

Ela não tinha mais ninguém. Estava sozinha, com a pior dor que já tinha sentido na vida ardendo em seu peito... E infelizmente, Debby não tinha a menor ideia de quando essa dor iria passar.

Ouvindo seu nome ser chamado por trás da porta, Debby passa as luvas pretas sobre o rosto, limpando a marca das lágrimas por sua face pálida e sem vida, totalmente o oposto do que sempre foi; o rosto de Déborah Grey sempre tinha com sorriso contagiante, às vezes tímido, de vez enquanto sarcástico e até irônico, mas na maioria do tempo: doce. As bochechas rosadas, não nunca eram escondidas por maquiagem ou qualquer produto; e os olhos... O brilho alegre e com vida, que desde ontem não se encontrava mais nos olhos verdes da Grey.

E tudo por culpa daquele... Espião imundo. Filho de uma...!

Respirando fundo e tentando não ter um ataque de raiva, Déborah fecha sua mão transformando-a em um punho, abrindo a porta de seu quarto logo em seguida.

[...]

Ferncliff Cemitério, Condado de Westchester, New York.

O dia amanhecera, estranhamente, frio. Todos estavam devidamente agasalhados, com grossos casacos, botas, chapéus. Não havia conversas paralelas, tudo estava no mais profundo silêncio, contudo, todos observam o corpo de Abraham Erskine dentro do caixão negro.

Não eram muitas as pessoas que ali estavam presentes, porém, os poucos que estavam lá poderiam ser chamados de amigos, ou pelo menos a maioria.

A neta do falecido ainda não havia chegado. Muitos se questionavam internamente se a mesma iria comparecer. Sabiam o quanto os dois eram apegados, e obviamente, tiraram a conclusão de a Grey sofria bastante com o acontecido, e por isso, talvez não conseguisse ver seu avô... Partir, definitivamente.

As suas especulações tiverem um fim, ao verem um carro preto parado na porta do cemitério de Ferncliff e de lá, sair uma mulher toda de preto, com gigantes olheiras e um olhar perdido, angustiado... Triste.

À medida que a garota passava entre as pessoas, ela ia reconhecendo os rostos, apesar de alguns não lhe serem não familiares assim.

E foi enquanto fazia isso, que reconheceu o rosto de Howard Stark, fitando-lhe. Ela caminhou até ele lentamente, abrindo caminho e ao chegar perto dele, agarrando-lhe a mão. Diferentemente da sua, a mão do Stark estava quente. Ela pôde notar isso, mesmo usando luvas; e isso a fez se sentir um pouco melhor. Howard ficou um pouco surpreso com sua atitude, mas somente também segurou-lhe a mão, com uma expressão séria em seu rosto.

Aproximando-se do caixão e vendo o rosto de seu avô ali dentro, Déborah não pode conter-se e então, novamente se entregou as lágrimas que saiam rapidamente de seus olhos opacos pela tristeza e angustia.

Ele parecia estar dormindo... Tão serenamente... Que ela poderia fazer o mesmo que fazia quando era apenas uma criança: o cutucar pelos ombros, e ele se ergueria tentando lhe pregar um susto. Debby sorriu triste pela lembrança, em meio às lágrimas. Mas ela sabia, que ele não estava dormindo... Que ele não iria se erguer e tentar assustá-la...

Ela sabia que ele não iria mais acordar, nunca mais.

O Stark vendo o lábio da amiga tremer, apertou com mais força a mão da mesma, tentando lhe passar uma força, tentando lhe mostrar que ela não estaria sozinha. A Grey sentindo a pressão em sua mão, olhou para o Stark com uma expressão de profunda dor no rosto. E Howard, involuntariamente, a puxou pela mão que estava segurando, trazendo-a para seus braços.

Ao dar-se conta da ação que tinha feito, Howard internamente se surpreendeu, não acreditando que realmente havia abraçado alguém por vontade própria, ainda mais em uma situação como essa. Ele não costumava fazer isso – não em situação feito esta –, ele não era um homem de sentimentos. Nunca abraçava alguém, nem mesmo a seus pais, que já há algum tempo, estavam mortos. Mas ao ver o rosto da colega encolhido em seu pescoço ele não pode resistir em, finalmente, sentir-se abraçado por alguém, comparecendo a sua dor.

Steve – que até agora não havia sido notado – observava a cena um pouco ao longe. Tanto ele, quando a Agente Carter e o Coronel Phillips estavam presentes ali. Ele também sentia-se mal, afinal, tinha criado um vínculo de amizade com o Dr. Erskine. E então, não podia deixar de comparecer ao enterro do mesmo. Ele sabia o que Déborah estava sentindo. Ele já tinha passado por isso há alguns anos, quando seus pais faleceram. Ele conhecia a dor da perda, e estranhamente tinha a sensação de que deveria falar com a Grey, mostrar que compadecia aos sentimentos que ela sentia no momento. Não sabia ao certo o que fazer, mas sabia que tinha que falar com ela.

Foi posto para fora de seus devaneios, ao sentir Déborah passar ao seu lado, correndo com as mãos sobre o rosto. Alarmado, ele olha na direção do Stark, que agora jazia de braços caídos ao lado do corpo, olhando para Debby que tinha saído brutamente de seus braços.

Ainda sem entender o porquê da Grey ter corrido daquele jeito, ele olha um pouco mais para baixo, e vê o caixão sendo colocado dentro túmulo, e então rapidamente entendeu o que se passava.

Ela não queria ver...

Engolindo em seco, ele começou a andar na mesma direção que a Grey tinha tomado, sem se dar conta do próprio ato. Só foi se dar conta do que fazia ao parar em baixo de um enorme pinheiro que ficava exatamente no centro do cemitério Ferncliff, que também era onde Debby estava encolhida, escorando-se no grosso tronco, com as mãos apoiadas nos joelhos e, pelo que parecia, chorando.

Sentindo uma sombra sobre si, Debby ergueu os olhos, e não conseguiu esconder sua surpresa ao ver Steve Rogers à sua frente, fitando-a confuso.

— Eu... ahn... queria... — Steve, vendo o cenho da Agente Grey se franzir, concluiu que sua tentativa de falar-lhe algo, até o momento, estava sendo patética — Bem... Meus pêsames. — ele desejou, abaixando os olhos e, como um legítimo cavalheiro que era, estendendo sua mão para ajudar a mulher a se levantar do chão.

Déborah, sentindo-se hipnotizada por aqueles olhos azuis, aceitou a mão estendida sem desviar seu olhar do dele, se esquecendo por alguns minutos da realidade, e se entregando aquela troca de olhares tão... Reconfortante.

Já de pé, notando que talvez estivesse com uma cara de boba e confusa, a Grey resolveu fazer alguma coisa, tentando a todo custo não chorar novamente. E então, assentiu com a cabeça, levando a mão que não estava ocupada ao rosto para limpar o caminho de lágrimas que estava marcado por sua face.

— Eu queria te dizer que... — ele passou a mão livre por sua nuca, e foi inevitável Déborah soltar um suspiro, afinal, Steve estava completamente... — Eu compreendo. — ...Mudado, só fisicamente, mas... É completamente inexplicável.

Ele parecia um anjo aos olhos Debby. O seu anjo. Ele a fazia se esquecer do resto do mundo, de lembranças tristes.

— Eu compreendo o que você esta passando e... E quero que saiba que pode contar comigo para o que precisar. — ele declarou, sem notar que ainda segurava a mão da Grey. Déborah já até podia sentir seu corpo batendo contra o chão, de tanta certeza que poderia desmaiar a qualquer momento. Seus olhos novamente se enchem de lágrimas ao ouvir essas palavras saírem da boca do soldado, e quando percebe, já tinha se jogado no peito do mesmo, o abraçando fortemente. Steve fica surpreso, mas sua reação, diferente da de Howard é rápida: ele retribui o abraço no mesmo momento mesmo que timidamente, entrelaçando levemente seus braços na cintura da mulher que estava agarrada a seu peito.

Ele tinha plena consciência de que eles dois não eram muito próximos, ou que sequer se conheciam direito, mas no momento, ele só queria... Se jogar naquele abraço reconfortante...

Ele só queria ficar ali e... sentir.

— Muito obrigada, Steve. — Debby falou coma voz embasada, levantando o rosto para encarar o loiro, que agora estava demasiadamente mais alto que ela. — Você... Você não sabe como estas palavras vindas de você significam pra mim. — ela finalizou internamente emocionada, e sentindo-se um pouco menos triste.

De repente, notando como estavam a Grey se afasta lentamente, envergonhada.

Steve, também um tanto envergonhado, se distancia, com as palavras ditas dela Grey rodopiando por sua cabeça. Debby sentiu o vento bater em sua face, enquanto o observava sumir de sua vista.


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Notas finais do capítulo

QUALQUER DÚVIDA, ELOGIO, CRITICA CONSTRUTIVA, SUGESTÃO PODEM ENTRAR EM CONTATO COMIGO PELO ASK: ask.fm/pervesmcfly ou por MP :]
Comentários sobre o capítulo:
EU. SIMPLESMENTE. O. ODIEI. Sem brincadeira. Eu vou entender se vocês quiserem deixar de acompanhar MHL. Ele ficou muito nhénhénhé, e fresco! Sem falar que as personalidades ficaram horríveis; até banner ficou horrivel! auheuhae A única coisa legal foi os gifs! Vou falar como o Coronel: dá vontade de chorar! D:
Enfim, vamos aos questionamentos que eu simplesmente PRECISO que vocês respondem, nem que seja por twitter, facebook, ask, MP, comentário...
0) Gostaram da capa nova? *o* Foi a Sanchess que fez *o* Muito obrigada a ela!
1) Vocês acham que a Debby deve deixar de ser "inocente" com o Steve (vai demorar) ou com o Bucky (não vai demorar nem tanto assim)?
2) Gisele Blood deve ser a mãe do Tony (!!!!) ou não?
3) Debby e Peggy devem virar "amigas"?
4) Como vocês acham que deve ser o nome da continuação? (ela vai se passar em 2012/2013, e o nome tem que ter uma "ligação" com o nome: My Hero. My Light.)
5) EU DEVO CONTINUAR A ESCREVER NESSA CATEGORIA PORQUE OLHA, EU ESTOU DE GREVE! Isso mesmo, vocês vão ficar sem capítulos... AUTORA AQUI LUTANDO POR SEUS DIREITOS! OKAY?! hahaha É sério, eu cansei. Vou continuar a escrever (daqui a pouco termino a fic) mas só vou postar quando os leitores fantasmas derem as caras. Acham que eu tô brincando?! haha Esperem até segunda e vão ver quem tá brincando. (Entendo quem já comentou nos capítulos e por isso não pode comentar agora, vocês tão de boa :] e as leitoras que estão comentando ♥ ♥ vocês me fazem feliz e vão ganhar PRESENTES! UAHEUAHHEA)
6) AQUI EIS O MAIOR: Preciso saber mais sobre vocês. Como já disse anteriormente, no último capítulo haverá uma premiação, da qual, o Howie irá apresentar auheuhaehah e eu preciso saber mais sobre vocês para saber o que fazer nesse capítulo, tipo: Uma amiga minha é fã do supernatural... então... SAM E DEAN VÃO DAR AS CARAS AQUI! UHUEHAHEUAHUEHA Lembrando que é um capítulo extra :] Não faz necessariamente parte da história :]
7) Eu deveria começar logo a demostrar uma aproximação entre a Debby e o Steve? Tipo, eu penso da seguinte maneira: O Steve é realmente apaixonada pela Peggy no filme. Não há como lutar contra isso. Todavia... E se ele não tivesse se apaixonado por ela, mas sim por uma morena de olhos verdes que conhecemos muito bem? E, para isso, as cenas que aconteceram entre a Peggy e o Steve serão mudadas... uaheuahe Não completamente, só... algumas coisas uahueahe São essas cenas que fazem o Capitão se apaixonar pela Carter, e gente, plmdds, TEM QUE SER A DEBBY! VAMOS FAZER ISSO DIREITO! AUHEUHAE
Enfim, acho que é isso :] E me desculpem se fui rude, mas é sério! Eu tô vendo um monte de leitores fantasmas, e cara, isso broxa DEMAIS! Sem brincadeira, achei mais de 20! VINTE! PQP
Tá, parei.
Beijos e até! E me desculpem pelo capítulo podre também, vou tentar arrumar o próximo MILHÕES DE VEZES MELHOR! Ah, e lembrando que no próximo... GISELE BLOOD IRÁ DAR AS CARAS! uheuahea (pra quem não sabe ela será a "par" do Howard ;] )