Simplesmente Elementar escrita por Rakeel


Capítulo 28
A morte de Victor


Notas iniciais do capítulo

oi gente desculpe a demora mas estou meio desmotivada com essa fic, não sei se ficou bom, mas esta ai mais um capitulo entregue,então criticas elogios e ameaças de morte vocês já sabem e só passar no reviw ^^



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Amanheceu mais rápido do que gostaria, levantei-me da cama por volta das 08h00min já sabendo que não demoraria o senhor Betone estaria ali para levar Victor talvez para longe talvez para sempre “Rachel é para o bem dele” pensei comigo mesma, não podia ser egoísta, e por incrível que pareça acho que conseguia entender pelo menos um pouco as razoes do senhor Betone desde o inicio era de seu conhecimento que eu não seria capaz de alterar nada.

Caminhei até a varanda, e para minha surpresa pude ver Victor sentado em um dos beirais ao canto, com o olhar perdido ao longe, o sol começava infiltrasse na neblina, pintando tudo em um tom de amarelo fosco, o corpo de Victor parecia brilhar, ele amava o sol, eu o considerando tão bonito, sua expressão tão calma, queria poder olhar para ele dessa maneira até o fim de meus dias.

___Bom dia. Disse ao notar minha presença me lançando um olhar curioso por estar, parada ali em silencio o encarrando.

____Bom dia. Respondi me aproximando, alinhando-me a ele envolvendo um dos braços em sua cintura, gesto que imitou me abraçando também, e pude senti-lo beijar o alto de minha cabeça. Ficamos assim por um tempo quando ele finalmente falou.

____Eu queria te mostrar uma coisa. Disse separando se um pouco para poder olhar meu rosto.

__E oque seria. Perguntei curiosa, mas não respondeu apenas pegou minha mão me guiando, uma expressão divertida no rosto.

____Espera um pouco aqui, tudo bem. Pediu parando a frente da porta adentrando rapidamente e sumindo no corredor.

____Vai sair? Pude ouvir a voz de Hugo vinda da sala, para onde dirigi de imediato meus olhos.

___Acho que sim. Respondi incerta.

___Tenta voltar antes do meu pai tá. Pediu e pude sentir a lastima em seu tom de voz, apenas assenti com a cabeça, ambos então permanecendo calados, alguns instantes depois Victor retornou com uma mochila em mãos pondo a nas costas enquanto caminhava em minha direção.

____Agora podemos ir. Afirmou estendendo a mão para que eu a segurasse antes que começássemos a andar.

____Oque tem ai? Perguntei apontando para sua mochila depois de estarmos alguns passos à frente

____Você ira descobrir. Respondeu misterioso, me causando assim ainda mais curiosidade.

Caminhamos por uma trilha, alguns minutos depois já estando cercados pela vegetação.

____Por aqui. Orientou seguindo entre as arvores fora da trilha eu parando receosa nesse momento

___Tem certeza vamos acabar nos perdendo. Alertei um tanto manhosa cruzando os braços, oque o fez sorrir.

____Vamos, não confia em mim? Perguntou estendendo novamente a mão em minha direção, que dessa vez segurei, começamos então a caminhar a vegetação se fechando a nossa volta.

____ Nossa esta parecendo cena daqueles filmes de acampamento aonde o casal vai se pegar no meio do mato. Comentei distraída, Victor parou; encarrando me, seu rosto se tornando vermelho como uma pimenta, eu só ai notando oque tinha acabado de insinuar um silencio vergonhosos se formou entre-nos enquanto sentia meu rosto queimar.

____É... Aquilo ali na frente foi um esquilo? Pergunte tentando disfarçar e mudar de assunto, começando a andar novamente me distanciando dele alguns passos, mas pude velo abaixar levemente a cabeça rindo de minha atitude, enquanto eu fingia procurar o esquilo.

Caminhamos mais um pouco, quando de repente ele colocou as mãos em meu rosto delicadamente cobrindo meus olhos.

____Então oque consegue ouvir? Perguntou me guindo à frente.

____Ouço agua. Respondi.

_____Senti mais alguma coisa? Tornou a perguntar me guiando em outra direção.

____Humm... Flores cheiro de flores. Afirmei depois de alguns segundos.

_____Acertou. Disse tirando então as mãos.

Ao abrir meus olhos me encontrava de frente, a uma grande arvore na qual havia sido feito um balanço estando suas cordas, todas enfeitadas com flores silvestres, á alguns metros tinha inicio de uma enorme cachoeira muito alta, da qual ao olhar para baixo podia ver ao longe, terras e mais terras se estendendo, não conhecia aquele lugar, mas era realmente lindo.

____Tenho um balanço em casa que meu tio fez para mim quando era criança, mas não tão bonito como esse... Disse me referindo as flores, que o adornavam, enquanto me sentava sobre ele___...Quando foi que fez isso? Perguntei por fim curiosa, pois ele passava a maior parte do tempo comigo.

____Faz algum tempo, flores não gostam muito de calor, desculpe se tem algumas murchas. Explicou passando as mãos sobre o cabelo sem jeito.

____Isso só me faz gostar ainda mais delas. Disse sorrindo lhe antes de continuar ______... então vai me dizer oque esta carregando dentro dessa mochila. Perguntei por fim.

____Café da manhã. Afirmou enquanto tirava uma toalha de mesa de dentro dela estendendo a no chão pondo sobre, alguns potes, enquanto o observava indo levemente para traz e para frente em meu balanço.

Sentei-me ao seu lado, nós então tomando café juntos sabia que essa era a maneira dele de se despedir de mim, mas não queria pensar em coisas tristes, mal sabia eu oque me aguardava.

____Tem mais uma coisa. Disse mexendo novamente na mochila, tirando de dentro dela um grande envelope pardo, me entregando o.

____Hooo, mais surpresas.  Brinquei enquanto abria o envelope, retirando de dentro dele uma folha.

Havia meu rosto desenhado, sorrindo com os cabelos soltos feito todo feito em lápis, evidenciando mais uma vez o grande talento que Victor tinha para o desenho.

____Eu não tenho nenhuma foto sua então desenhei vários, esse é o melhor então queria dar para você. Contou-me nesse momento senti vontade de chorar, mas me contive, porque ele tinha que ser tão perfeito, era a única pergunta que rondava minha mente, o abracei tentando ainda não chorar.

____Eu adorei, mas também quero guardar a imagem do seu rosto, como não tenho talento para o desenho façamos isso. Disse recompondo me, o puxando para, mais perto, tirei meu celular do bolço batendo então uma foto, da qual rimos do modo como saímos estranhos.

Nesse momento Hugo apareceu, com uma expressão que denotava pânico.

____Corre!!!!Ordenou, sem entender tentamos argumentar, mas ele não deu chance ___Agora!!! Disse quase como um grito.

Segurei o braço de Victor que resistiu um pouco a me seguir, mas acabou cedendo, não sabia o porquê de Hugo estar tão alterado nem porque nos mandava fugir, mas no momento só conseguia me ater a sua ordem correndo juntamente a Victor o mais rápido que minhas pernas permitiam.

  

POV, Hugo

Estava sentado no sofá conversando com Eduardo, quando senti algo estranho.

Levantei-me em um pulo indo em direção a porta, com certeza tinha algo errado pude sentir, um de nos usar suas habilidades por perto e esse alguém não era meu pai nem Victor disso podia ter certeza.

____O que esta olhando ai. Perguntou Eduardo curioso pondo se ao meu lado também olhando para fora.

____Nada, eu vou sair um pouco, caso meu pai apareça aqui pode dizer que eu preciso dele. Pedi, sabendo que ao ouvir isso meu pai intenderia e viria a meu encontro, mesmo que estivesse enganado, torcia para estar.

____Que você precisa dele... Repetiu___... Mas espera ai porque seu pai viria aqui? Perguntou confuso.

____Depois te explico, então posso contar com você para fazer oque pedi. Disse já me encaminhando ao fim da varanda.

____Tá bem, não entendi direito, mas falo sim. Concordou, eu então saindo.

Segui pela trilha tentando descobrir onde Victor podia estar em parte estava mais tranquilo, pois não podia senti-lo, não devia estar usando suas habilidades, eu assim não podendo encontra-lo da mesma forma que se houvesse outros de nos por perto também não poderiam.

Caminhei mais um pouco até que avistei pegadas na terra que pareciam recentes, provavelmente eram três pessoas nenhuma delas sendo Victor ou Rachel ao considerar o tamanho.

Manipulei o vento, para que sobrase a meu favor tinha noção de tudo que se traspunha a ele em um raio de três quilômetros e nesse espaço sem duvida haviam pessoas, duas estavam mais perto as quais deduzi de imediato como sendo Victor e Rachel, segui a procura deles usando o vento como GPS, podia saber quando ele se encontrava com alguma coisa e distinguir se era uma arvore pedra ou ser humano, sendo ele quase como uma extensão de meus olhos.

Estava prestes a chegar onde Victor e Rachel provavelmente estavam quando notei não estar sozinho, me virei instintivamente para traz sabendo estar sendo seguido.

____Sei que estão ai, apareçam. Disse olhando para vegetação em volta, e logo três homens se mostraram.

_____Suas habilidades são muito boas para alguém tão jovem, nos descobriu... Disse um homem alto cabelos pretos, barba cerrada e olhos verdes, fazendo gesto de palmas em ironia ___...mas seu truquezinho tem uma falha e Filiphe nos escondeu até agora e você nem notou. Afirmou confiante, apontando para um homem com traços orientais e rosto inexpressivo.

 _____Não sei por que estão me seguindo, mas agora me deixem em paz. Disse tentando disfarçar, para que não descobrissem sobre Victor que já estava muito próximo.

____Não insulte minha inteligência, sabemos oque procura, pois é o mesmo que a gente, mas não sei por que desconfio que não tenhamos os mesmos objetivos. Afirmou em tom arrogante ele já sabia sobre Victor só não o tinha encontrado e me usou, por isso deixaram que os sentisse, eu estupido caindo na armadilha.

 Nesse momento ouvimos vozes, de imediato nos virando na direção do som, dei-me um impulso meus pés quase não tocando o chão parando próximo a uma clareira onde pude ver Rachel e Victor que me olharam surpresos.

____Corre!!!Ordenei, para que fugissem antes que os outros chegassem oque levaria segundos, perante a surpresa não agiram de imediato então insisti quase com um grito ___Agora! Dessa vez sendo atendido.

Rachel e Victor sumiram na vegetação, quando o grupo de três homens adentrou na clareira, de maneira calma, eu pondo-me em seu caminho.

____Não esta achando que vai parar a gente?... Disse aos risos o mais jovem no grupo, um rapaz loiro com sorriso sádico, permaneci imóvel já me preparando, sem respondê-lo, então continuou, mas agora dirigindo se ao homem de olhos verdes ______... Amhom deixa eu acabar com ele deixa. Pediu de maneira quase histérica e infantil.

___Depois Arthur. Respondeu dando sinal para o asiático, que veio em minha direção, ele sendo do ar como eu, porém mais velho e provavelmente mais forte, mas não irei permitir que machuquem meu irmão!

 ...

Corria segurando o braço de Victor quando o mesmo parou.

____Vamos. Chamei

___Tem alguma coisa errada porque Hugo estava daquele jeito. Perguntou mais para si mesmo do que para mim

___Não sei, mas e melhor seguirmos oque ele disse e corrermos. Respondi mesmo que tivesse hipóteses não muito promissoras do que estava acontecendo, mas no momento só queria proteger Victor.

Uma onda estranha de vento cruzou o ar levantando folhas e ciscos fazendo que a copa das arvores próximas palancassem desenfreadas, produzindo um assobio.

____Fica aqui eu vou voltar. Disse soltando seu braço de minha mão antes de correr retornando ao ponto de partida, eu acabando por segui-lo um pouco, mas atrás, ele sendo bem mais rápido.

Cheguei alguns minutos depois, a cena que vi me assustando, os mesmos dois que havia visto na loja de CDs estavam parados junto a um terceiro, Victor apoiava Hugo que parecia ferido, tendo algumas escoriações no rosto e parecendo ter dificuldade em se manter de pé.

____Amhom é esse ai. Afirmou o loiro que já conhecia como Arthur, apontando para Victor, que ajudava Hugo com uma expressão estranha no rosto.

_____Então impuro do que você é agua ar terra. Perguntou Amhom dando um passo à frente em direção a Victor que recuou posicionando Hugo na lateral de seu corpo, para que não o tocassem, mas antes que pudesse responder uma voz irrompeu, Amhom e os outros se virando em direção a ela.

____Por que não pergunta oque eu faço. Disse o senhor Betone pondo se entre Amhon e seus filhos, suas mãos estando em chamas, sua presença ali pareceu causar um pouco de surpresa.

____Fogo, sabe como isso anda raro. Comentou impressionado dando mais um paço à frente sendo impedido por uma facha de fogo formando se a sua frente.

____Não se aproxime dos meus filhos. Ordenou o senhor Betone entre dentes, sua expressão mais assustadora do que qualquer uma que já tivesse visto.

____Esse impuro é seu filho, incrível, você  nasce com a dadiva do fogo e suja sua linhagem se juntando com uma humana, sabe quantos de nos mataríamos para nascer como você. Interrompeu Arthur, com uma expressão de repudia.

____Bom seu filho ou não você conhece as regras e infelizmente nos vamos ter que cumpri-las. Prosseguiu Amhom ainda com seu tom calmo, parecendo não estar nem um pouco intimidado.

Obriguei minhas pernas que se encontravam paralisadas, a funcionar e fui em direção a Victor o ajudando a levar Hugo para longe, apoiando suas costas sobre uma arvore.

____Cuida dele. Disse Victor levantando se e voltando para onde  seu pai estava, mas antes que partisse tentei o impedir.

____Espera seu pai pode cuidar disso. Pedi com medo que fizessem com ele o mesmo que ocorrera com Hugo, mas ele não me deu ouvidos simplesmente ignorando meu pedido e já sabia que havia algo errado com ele.

De onde estava com Hugo tinha apenas visão parcial do que acontecia, mas podia ouvir oque se passava.

____Vão embora agora e deixo vocês saírem inteiros Ameaçou o senhor Betone seguro de si, isso fez Amhon rir antes de gesticular para que Filiphe se colocasse a frente indo de encontro ao senhor Betone. Um assobio de vento se formou, uma espécie de redemoinho se formando destruindo o chão por onde passava seguindo na direção do senhor Betone. Qualquer coisa que já tivesse visto em filmes ou seriados de teve não chegavam aos pés da cena que presenciava o vento tirou o senhor Betone do chão fazendo o girar e sacudir no ar como se não pesasse nada, Victor perante a cena correu em direção de Filiphe, suas mãos estando incendiadas, mas antes que pudesse toca-lo o mesmo em um movimento rápido de mão lançou uma rajada de vendo que o arremessou para longe onde colidiu com força contra o chão desmaiando, reprimi um grito perante a cena, me sentindo inútil perante a situação, mas nesse momento os braços do senhor Betone incendiaram se até a altura dos ombros destruindo parcialmente sua camisa, como se os usasse como propulsores desceu em direção ao chão na velocidade de uma bala, uma de suas mãos estando estica a mesma atingindo em cheio o rosto de Filiphe que caio no chão ficando desacordado imediatamente, perante a força do golpe.

____Impressionante. Aplaudia Amhom como se julgasse aquilo divertido aparentemente nem se preocupando por seu amigo gravemente ferido se não morto, antes de fazer sinal para que Arthur tomasse a frente o mesmo exibindo de imediato um sorriso.

____Acha mesmo que esse pirralho tem alguma chance. Disse o senhor Betone.

____Não subestime Arthur, ele pode ser jovem, mas é oque podemos chamar de prodígio. Rebateu Amhom em tom triunfante.

Arthur como Amhom havia afirmado era bem forte, sua habilidades sendo de agua davam trabalho ao senhor Betone, enquanto Arthur parecia esta apenas brincando.

Levantei-me e fui até Victor que permanecia caído, estava desacordado devido ao impacto que se assemelharia a ser atropelado por um caminhão, mas não estava visivelmente ferido, tentei arrasta-lo para tira-lo da zona de perigo, enquanto senhor Betone ainda enfrentava Arthur, o mesmo nesse momento formando uma espécime de bolha d’água em redor de seu corpo tentando afoga-lo, ele não conseguindo sair se debatia, o medo aumentava dentro de mim, sentia vontade de chorar, mas se não fizesse nada ele morreria.

____Deixa ele em paz. Disse lhe atingindo com um pedaço de madeira, Amhom assistindo a tudo com um sorriso no rosto, como quem assiste um bom filme de ação, a madeira se rompeu sobre as costas de Arthur que se inclinou um pouco, mas não esboçou ter sentido dor, virou o rosto para olhar para mim, pegando me com força e subitamente pelo braço.

____Mas não é uma gracinha sabe olhando para você até da para entender o gosto que alguns têm por humanas quando terminar aqui com certeza vou me divertir muito com você vai ser meu bichinho de estimação. Disse pegando meu rosto obrigando-me a olhar para e enquanto me contorcia tentando inutilmente me soltar.

____Solta ela. Ouvi a voz de Victor antes dele atingir em cheio o corpo de Arthur que me soltou fazendo me cair no chão. Seja oque for que atacava Arthur não se parecia com Victor, estava completamente ensandecido seus braços em chamas disferindo golpes em Arthur sem que o mesmo conseguisse revidar, devido a isso a bolha que cercava o senhor Betone se desfez o mesmo caindo no chão, tossindo, eu pondo-me a seu lado tentando ajuda-lo.

Arthur em um movimento que denotava desespero criou a mesma bolha que usava com o senhor Betone em redor de Victor, mas com ele não deu certo a agua que o cercava começou a entrar em ebulição, começando a se dissipar em uma bola de vapor, ele voltando então a atacar Arthur.

____Pelo que vejo temos mais de um prodígio aqui não me admira que ele tenha conseguido se controlar e se esconder até essa idade. Comentou Amhom que ainda assistia a tudo entretido.

Victor derrubou Arthur no chão onde socou seu rosto até o mesmo estar desacordado, seu sangue ficando sobre as mãos de Victor que não parava.

____Ele vai mata-lo. Disse ao senhor Betone que estava caído ao meu lado ainda tentando recuperar sua respiração normal. Sei que Victor se odiaria se matasse alguém não podia deixar que fizesse aquilo, me levantei indo em sua direção sua mãe estava em chamas e se preparava para atingir com ela o rosto de Arthur oque seria um golpe fatal.

____Victor para. Pedi segurando seu braço sentindo de imediato minhas mãos queimarem, ele com um jogo de corpo se livrando de mim que cai, sentada quando nossos olhos se cruzando não conseguia ver nem se quer rasto do Victor que eu conhecia do Victor que eu amava era o mesmo que encarrar um corpo vazio.

Senhor Betone pôs se ao meu lado puxando-me para longe, vendo que si ficasse parada ali Victor me machucaria, eu saindo de seu campo de visão dirigiu seu descontrole para o ser vivo mais próximo, Amhom que parecia um pouco espantado por Victor um impuro ter vencido Arthur.

___Você é realmente muito bom é quase um desperdício matar você. Comentou dirigindo se a Victor.

Amhom tinha uma espécie de domínio sobre a terra tudo a nossa volta tremendo com um terremoto.

____Se esconda. Disse o senhor Betone antes de ir ajudar Victor, pedaços de terra e rocha soltaram se do chão formando enormes crateras, por diversas vezes Victor foi atingido, mas não parava.

 Amhom parecia ter dificuldade em segurar o senhor Betone e Victor, mas Filiphe acordou indo de imediato em seu auxilio, atacando senhor Betone.

Os estrondos eram ensurdecedores, algumas pedras gigantescas da cachoeira próxima se desprenderam caindo no rio a baixo, os tremores de terra causados por Amhom provavelmente podendo ser sentidos a quilômetros não demoraria para que alguém fosse atraído para aquele lugar. Corri para onde havia deixado Hugo que começava a acordar, só ai percebendo que chorava de medo. Senhor Betone conseguiu derrubar e desacordar Filiphe novamente, mas Amhom aproveitando um minuto de distração o atingiu com uma rocha o deixando caído e imóvel no chão.

Os braços de Victor estavam totalmente em chamas, das mãos aos ombros sua camiseta já tendo sido destruída pelo fogo, seus passos causavam pegadas escuras no chão, a borracha de seu tênis derretida grudando, ele desferi-o um golpe atingindo Amhom em cheio que caio no chão surpreso Victor o atacando sem pausas o deixando impotente, quando em movimento rápido se esquivou e correu em minha direção me segurando pelo braço arrastando me até a cachoeira onde me deixou suspensa, meu corpo a mercê do abismo apenas com uma de suas mãos segurando-me Hugo levantou se obviamente sentindo dor, mas parou perante a sena com medo que ele me soltasse.

____Se entrega agora seu merda, ou eu mato ela. Ameaçou, a Victor que o encarava a poucos metros sendo impedido de passar por uma rocha apontada para ele a qual atacava arrancando lhe grandes pedaços sendo que se continuasse logo abriria caminho.

____Isso não vai funcionar ele não se lembra dela, solte-a. Argumentou Hugo tentando convence-lo.

____Ele fez oque fez com Arthur por causa dessa garota, com certeza ela tem algum tipo de domínio sobre ele. Respondeu á Hugo___... Anda sua inútil, o manda parar. Continuou agora se dirigindo a mim me chacoalhando.

____Você pode me soltar, eu nunca vou ajudar você. Respondi, considerando melhor que ele me soltasse, pois apesar da altura embaixo de mim havia agua oque minimizaria os danos da queda e eu não estando mais no caminho Hugo poderia ajudar Victor.

____Se não vai fazer por bem. Disse apenas antes de me puxar novamente para o chão, e me dar um soco do lado do corpo, meu grito de dor irrompeu o ar no mesmo estante que Victor conseguiu passar, parando de súbito me olhando como se meu grito o acordasse, mas o mesmo se tornou mais fraco quando senti algo quente dentro de meu pulmão esquerdo, me causando uma sensação de afogamento, e pude sentir o sangue subir até minha boca.

____É mesmo um desperdício matar você, então se entregue agora mesmo ou a garota morre. Disse para Victor novamente ameaçando me jogar cachoeira a baixo, sentia cada vez, mas dificuldade para respirar meus pensamentos se tornando turvos, mas pude ver que tanto Arthur quanto Filiphe se levantaram nas condições que estavam dificilmente conseguiriam lutar, mas ainda assim eram maioria ali Filiphe estando um pouco menos ferido segurou Hugo prendendo seus braços atrás do corpo, ele sendo incapaz de resistir com medo por mim. Victor me encarrou por mais alguns segundos, de repente seus braços se apagando ele então caindo de joelhos no chão.

_____Não, não. Balbuciei em som quase inaudível chorando oque só dificultava ainda mais minha respiração.

_____Desculpa. Ele disse antes que Amhom atingisse sua cabeça com uma rocha ele caindo no chão desacordado, sangue jorrando de sua testa.

Podia ouvir o grito de Hugo, e velo debater-se tentando se soltar.

____Acho que não preciso mais de você. Disse Amhom antes de me soltar, meu corpo entrando então em queda livre até encontrar-se com a agua fria.

Tentei nadar, mas não encontrei força, meu corpo afunda inerte, senti algo bater contra meu minhas costas antes de perder completamente a consciência.


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