Crescent Moon escrita por Saumensch


Capítulo 6
Capítulo 6 - Conversas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272815/chapter/6

Olhei para trás de Edward e vi uma Alice chorosa. Foi só eu pensar em ir até lá para consolá-la e ali estava eu afagando a cabeça dela. Tomei cuidado de não usar muita força, poderia machucá-la. Quão irônico era esse momento?

_Oh, Bella eu sinto tanto! Foi tudo minha culpa, me desculpe – ela murmurava enquanto eu apenas dizia que não havia sido culpa dela e que tudo ficaria bem.

Aro pigarreou.

_Desculpe a intromissão, mas queria levá-los a uma outra sala mais confortável.

Alice afrouxou nosso abraço e eu me soltei dela. Olhamos para Edward e ele apenas acenou, fomos em direção à porta. Percebi que durante o tempo todo havia uma garota com as mãos nos ombros de Aro. Me perguntei por que ela o fazia.

Andamos por alguns corredores que mais me pareciam labirintos. Durante todo o percurso, eu fiquei ao lado de Edward, mas sem dizer nem uma palavra. Ninguém falou nenhuma palavra durante esse percurso todo e eu apenas queria memorizar o cheiro de Edward, seu jeito de andar. Tentava também me lembrar de alguns acontecimentos passados, na minha vida humana. Consegui me lembrar de algumas coisas, mais apenas vagamente.

Quando paramos, vi um guarda abrindo uma porta igual a outra da sala que estávamos. A sala era bastante diferente da outra. Havia sofás e poltronas e cadeiras, uma mesinha quadrada no centro e alguns criados-mudo.

Na sala havia apenas um homem sentado em uma das poltronas. Ele era alto, e seus cabelos morenos eram ralos. Tinha olhos pretos, sinal de que passara um bom tempo sem caçar, e estava sorrindo assustadoramente.

Aro nos convidou a sentar e assim o fizemos. Sentei no meio de Alice e Edward.

_E então, Victor? – disse Aro como se tivesse certeza que o homem sabia exatamente do que ele estava falando.

_Não, Aro - o homem, que provavelmente se chamava Victor, olhou pacientemente para Aro. No milésimo de segundo seguinte, os olhos dele estavam invejosos em Edward –. La tua cantante. Nunca em minha existência eu vi tal coisa. Venho procurado durante milênios, desde quando fiquei sabendo que isso existisse. Mas no entanto...

_Pessoas desperdiçam – completou Edward com um sorriso torto. Olhei assustada para Alice e descobri que eu não era a única que estava perdida na conversa.

_Victor – disse Aro severo. O homem apenas o olhou com fúria, como se Aro tivesse feito uma coisa sombria e inadequada, mas antes que qualquer um pudesse dizer ou fazer alguma coisa, a porta se abriu novamente e uma bela moça surgiu de lá.

_Mestre, peço desculpas por interromper, mas... – ela não teve a chance de terminar a frase pois nesse exato momento alguém conhecido se aproximou dela. Seu olhar de fúria, que logo se tornou uma espécie de pânico e surpresa quando reconheceu as pessoas na sala.

Mais pessoas apareceram. Pessoas que de algum modo eu nunca conseguiria esquecer. Todas elas, agora com uma expressão formal, como se estivessem apenas chegado em um jantar chique no qual foram convidados.

_Agora sim poderemos continuar – disse Aro com um sorriso no rosto, enquanto caminhava na direção do grande clã recém-chegado – Estávamos esperando por vocês, jovens amigos. Muito prazer, sou Aro Volturi. Olá, Carlisle, como vai?

_Nada bem há algum tempo – disse o loiro. Aro não pareceu se abalar.

_Ora, ora. A família está finalmente completa. Vocês são bem conhecidos, sabiam? Não é sempre que se encontra tantos vampiros vivendo junto e se alimentando de uma forma nada comum. Tenho que confessar, Carlisle que quando você me disse sobre seus métodos, o achei um lunático. Fiquei mais surpreso ainda quando Aro me disse que você manteve seus princípios e ainda levou outros para o mesmo caminho – Victor parecia realmente animado.

_Sentem-se, por favor. Acho que temos bastante coisas a serem ditas – disse Aro.

Quando estavam todos sentados, comecei a observar Victor mais atentamente. Para mim, era curioso o fato de Aro o tratar tão bem e Victor não o tratar como um Mestre. Também notei que ele era o único além de nós que não usava mantos.

Foi Aro – como sempre – que quebrou o desagradável silêncio.

_Bem, primeiramente queria responder uma provável pergunta que realmente deve intrigar, principalmente, minha querida Bella – então olhei para ele. Olhei bem fundo nos seus olhos incrivelmente vermelhos e assustadoramente firmes. Antes eu não tinha coragem de olhá-los por tanto tempo por saber a razão para eles serem desta cor -. Mas eu sei que está com sede, não? O pequeno inconveniente em sua garganta – explicou quando eu pareci não entender. Realmente eu não havia me dado conta da dor. Não dor igual eu senti quando estava me transformando, longe disso. Era diferente. Inconveniente, como ele havia dito. Um tipo de queimação contínua, um fogo perpétuo. Eu precisava de sangue – Heidi logo virá com o nosso jantar, se você quiser se juntar conosco...

O brilho nos olhos de Aro Volturi me alertou que havia segundas intenções em sua proposta. Senti que aquele não era só um convite para me esbaldar nos sangues de gente inocente, mas ficar na fortaleza também. Ele me queria como uma Volturi.

E eu estava relevando sua proposta.

Bem, Edward claramente não me queria mais. Mesmo se ele ainda me ama, isso não importa se ele não me quiser por perto. Então o que eu poderia fazer? Voltar para os braços calorosos de Charlie? Ir para a ensolarada e sempre alegre Renée? Não, eu não poderia fazer isso com eles. Minhas opções não estavam à meu favor.

Mas eu não me tornaria um monstro. Eu seria como Carlisle, certo? Esse era o plano desde o princípio. O “vegetarianismo” era meu futuro.

Não e sim. Essas seriam minhas respostas.

_Não, obrigada. Eu estou bem – respondi segura para um aro espantado com tanta firmeza em minha voz.

_Tudo bem, então, vamos à história – percebi que o brilho em seus olhos diminuiu drasticamente -. Nós, Volturi, andamos alguns meses pensando e pensando nesta jovem humana que tanto havia me intrigado desde quando vi na mente de Edward tudo que haviam passado. Bella foi muito forte, valente, para uma mera humana. Uma mente humana, devo ressaltar. Ela foi muito intelectualmente forte e sagaz para descobrir nossa existência. Uma bravura que se pode comparar a simplicidade de viver ao meio de tantos vampiros sabendo toda verdade sobre eles – isso me deixou confusa. Como Aro sabia de tudo isso? “Vi na cabeça de Edward.”? O que isso deveria significar? Eu achei que Edward era o único leitor de mentes por aí...

Aro, vendo minha confusão, foi logo se explicando.

_Eu tenho o poder de ler mentes, minha jovem, pelo contato físico com a pessoa a quem desejo ler a mente. Desejaria muito ser como o Edward aqui, que consegue o fazer a uma longe distância. Sem nem ao menos contato visual!

_Mas eu não consigo ler todos os pensamentos que a pessoa já teve. Isso seria realmente algo fascinante – quando ouvi a voz de Edward, esse magnífico ser que me fez sofrer, me causou tanta felicidade e depois tanta agonia... quando ouvi sua voz tive a plena certeza de que se meu coração ainda batesse, ele agora estaria batendo freneticamente e que se meu sangue ainda pulsasse em minhas veias eu estaria corada. E não preciso nem comentar sobre as borboletas.

Eu realmente o amava – não tinha como negar. E ah como eu queria negar. Como eu queria que isso não fosse verdade, que eu estava apenas enganando a mim mesma. Que aquilo que tivemos fora apenas uma paixonite adolescente.

Me virei para olhar seu rosto perfeitamente moldurado, como um Deus grego. Talvez mais bonito. A perfeição em pessoa. Minha memória humana falha, certamente me enganara nesse tempo todo de ilusão. A imagem dele que eu me recordava humana, com certeza não fazia jus ao ser que estava ali, sentado a apenas centímetros de mim. Seu cabelo bronze desgrenhado fazia um contraste perfeito com sua pele branca, pálida. Seus olhos num dourado intenso. Seu nariz reto e com total proporcionalidade para seu rosto meio quadrado. E sua boca. Meu Deus, o que falar de sua boca? Não tinha palavras. Suas roupas – com certeza compradas por Alice – espetaculares que o deixavam ainda mais lindo – como se isso fosse ao menos possível. Como se ele realmente precisasse disso.

Foi então que eu tomei conta que estava cercada pelos Cullen, a família que eu tanto ansiava retornar. Um retorno que nunca aconteceu.

Ao meu lado estava Alice, impecável, com seus lindos cabelos curtos e repicados e com Jasper logo ao seu lado. Ao lado de Edward – que estava do meu lado -, estava Emmet. Ah como eu senti faltas desse armário! Ao lado de Emmet estava Rosalie com toda sua glória. Em um outro sofá menor estavam Esme – que eu considerava como uma segunda mãe – e Carlisle. A família perfeita que eu tanto amava.

Senti Jasper olhando para mim. Com certeza ele deveria ter percebido todos os sentimentos que irradiavam de mim que faziam com que a conversa de Aro fossem apenas um mero zum-zum-zum.

Minha vontade era de fechar os olhos e dormir. Sonhar que estava com Edward e estávamos felizes. Sonhar que me pai voltara a ser feliz como ele era quando estava com minha mãe e feliz porque viu sua filha com um sorriso no rosto. Sonhar que esses dois anos foram um terrível pesadelo – iluminado por uma amizade. Sonhar que hoje ainda era meu aniversário de 18 anos e a festa ainda não aconteceu. Eu não iria abrir o presente de Alice e tudo ficaria bem.

A melancolia me atingiu e eu quis chorar. Fiquei triste ao saber que as lágrimas não viriam caindo pelo meu rosto corado. Afinal, a vida não era como imaginei.

Abri os olhos novamente, triste e com raiva. Não deveria ter ido ao shopping com Alice, deveria ter ido à aula. Ou ao menos ter ficado com ela naquela loja. O mundo seria um lugar mais feliz.

No momento que Abri os olhos, Aro entrou na minha linha de visão. Desejei matá-lo. Torturá-lo por me fazer isso. Ele havia destruído minha vida e contava a história de como eu o havia o intrigado, isso tudo com um sorriso cínico e patético no rosto. Ele devia sofrer. Clamar pela morte, pelo fogo. Ele já deveria ter bastante séculos de idade e ninguém deve viver pra sempre. Eu estaria fazendo um favor à natureza, reciclando o lixo. Eu queria Aro Volturi em pedaços e depois em cinzas, tudo isso feito com minhas próprias mãos.

E então, no momento seguinte eu estava calma e respirava tranquilamente esperando que ninguém tivesse percebido meu pequeno momento de raiva. Uma onda de calmaria assumiu todo o controle de mim. Virei meu rosto olhando para Jasper, o agradecendo mentalmente e desejando que isso estivesse transparecendo claramente nos meus olhos. Ele apenas assentiu. Talvez agora que meu sangue não era uma atração forte demais para Jasper, talvez nós possamos ser amigos. Ou não. Ele me parece uma pessoa legal, pelo menos.

Tudo isso aconteceu em alguns segundos apenas e Edward e Aro ainda estavam conversando.

_Não precisar do toque seria uma boa pedida – disse Aro com cobiça na voz. Seria inveja? – Mas continuemos. Nós achamos, então, que você era um perigo para toda a raça vampira, Bella, podendo assim contar nosso segredos para todos. Não que muitas pessoas acreditariam, é claro – e riu sinicamente. Eu realmente estava criando um ódio cada vez mais crescente por esse homem -. Mas sempre tem esse risco, no final das contas. Ficamos algum tempo bolando alguma coisa e eis que ficamos sabendo que uma Cullen voltou à sua cidade. Alice do clã Cullen finalmente retorna a Forks e eu receei que se não agíssemos aquele momento, seria tarde demais para tentar.

E o silêncio reinara. Tentar... o que, exatamente? Do que diabos ele estava falando?

_Desculpe, mas... tentar o que? – olhando para os lados percebi que a todos, menos Edward, Alice e o tal Victor, assentiram com Esme querendo saber a resposta também.

_Esme, sempre doce Esme – Victor murmurou. Pelo canto do olho, pude ver Carlisle fechando a mão em punho -. Talvez não seja surpresa para nenhum de vocês que Bella daria uma ótima vampira. Ela É uma ótima vampira. Controlada, pacifista, pensadora... Se parássemos alguém por ai, nunca diriam que ela é uma recém-criada, com todo esse auto-controle. Porque convenhamos, qualquer um novo nessa vida já teria atacado qualquer um de nós pelo menos uma vez. Isso, claro, sem contar na beleza natural de nosso espécie que cai perfeitamente bem nela.

Foi ai que eu pensei que tudo acabaria mal. Num momento estávamos todos sentados ouvindo aquele homem falar e no outro Emmet e Jasper estavam segurando um Edward descontrolado rosnando para Victor.

Nunca. Nunca, em momento algum em minha vida ou existência eu fiquei tão apavorada. Victor, ainda sentado, fuzilava Edward com os olhos e eu só esperava que eles não lutassem. Ouvimos alguém bater na porta. Edward se acalmou com a ajuda de Jasper e Aro saiu, fechando a porta logo em seguida.

Quando se encontrou sozinho comigo e com os Cullen, Victor começou a rir sarcasticamente. Senti nojo dele.

_Você ainda a ama, não é? A ama tanto que tem medo. Medo de quebrar seu pequeno coraçãozinho, não é Edward? Sim eu sei como é. Bom, na verdade – ele se sentou preguiçosamente e cruzou as pernas. Riu mais um pouco -. Eu não sei como é – e riu mais -. E você, doce Bella – disse agora com seus olhos em mim -. Traiçoeira e poderosa. Sim, sim, bastante poderosa. Poderosa demais para sua própria segurança – olhei para ele confusa. Será que ele tinha algum problema de bipolaridade? – Adorada Bella, com medo de provar os ótimos benefícios de ser uma criatura como nós.

_Quem é você? – eu disse pausadamente. A pergunta certa seria “quem você PENSA que você é?” mas achei melhor pegar leve.

_Eu? Ah, quem se importa? VOCÊ é o centro das atenções hoje, minha cara. Talentosa, isso que você é. Talentosa o bastante para Aro a querer como novo brinquedo – ele riu com sua ultima frase. Os Cullen não tinham reação. Edward apenas soltou um rosnado baixo, mas bastante assustador -. Olha, acho que Edward já percebeu. Claro que sim, não é? Nada passa batido por ele, afinal de contas. Você é esperta e não é tão bobinha quanto aparenta ser – rosnei. Me assustei com isso. Mas Victor sorriu, afetado -. Desculpe. Mas como eu estava dizendo, você é uma raridade, Isabella. Como eu havia dito, poderosa demais para sua própria segurança. E mais: para a segurança de todos que a cercam. Posso dizer que me impressionei quando vi você humana conversando com Aro e senti seu poder fazendo ondulações. Grandes ondulações, devo ressaltar. Não estou acostumado a sentir esse tipo de coisa vindo de frágeis humanos.

Do que esse cara tá falando?  Eu não me sentia poderosa. Nem esperava ter um poder, para falar a verdade. Ok, eu desejava um poder, mas não ser “poderosa demais para a própria segurança” e nem menos “para a segurança de todos que a cercam”. Por favor, onde ele queria nos levar com essa conversa toda? E como assim “ondulações vindo de mim”? Eu nem o havia notado no grande salão!

A porta se abriu de novo, surgindo dali um Aro apreensivo. Pelo jeito queria acabar logo com isso. Ele olhou para todos nós de pé, menos Victor que ainda ocupava uma poltrona de pernas cruzadas e um sorriso debochado na cara.

_Sentem-se, por favor – disse Aro sorrindo. Esse sorriso, pelo menos, me pareceu sincero. Mas foi afetado pelas suas próximas palavras -. Tive que resolver um pequeno problema, mas não era nada de muita importância.

Nos sentamos novamente, e notei que não era mais Alice que estava do meu lado, e sim Jasper. Fiquei aliviada pois não queria me exaltar e qualquer coisa ele provavelmente me impediria. Meu alivio cresceu mais ainda ao perceber que Edward continuava do meu lado esquerdo. Esperei minhas bochechas corarem, o que obviamente não aconteceu. Me lembrei de um dia que ele tinha me dito que me achava bonita corada. Quase sorri. Quase. O momento não era o melhor para sorrisos.

_Bella, minha cara – começou Aro -. Você realmente tem certeza que não quer se alimentar? Heidi chegará a qualquer momento...

_Obrigada, Aro – me vi na obrigação de cortá-lo. Afinal, não iria adiantar discutir, eu estava decidida -, mas estou bem assim.

_Bom, se você tem tanta certeza... Tenho outra proposta a lhe fazer – juro que se isso fosse possível, haveriam muitas borboletas festejando e o evento aconteceria no meu estomago -. Confesso que desde que fiquei sabendo sua existência e sua incomum capacidade de bloquear sua mente, venho pensando no quão enigmática você é, o quão boa você seria como vampira. Eue  meus irmãos discutimos varias vezes sobre o que mais você seria capaz de fazer se fosse realmente a dona de seu cérebro. Se você controlasse o Maximo, mais ate do que eu jamais achei possível. Você é especial, Isabella, muito especial. Você te um poder... não, essa não é uma qualificação muito ampla. Você tem um dom muito propício. E eu tenho certeza de que você poderá fazer mais do que você já faz. Não é mesmo, Victor?

Victor, pelo que eu pude ver, não havia prestado a mínima atenção nem na metade do que Aro havia dito, mas mesmo assim assentiu.

_Meu bom amigo Victor tem um excelente dom de detectar poderes. Ele consegue ver mais do que nós podemos, veja bem. Ele vê as ondas de seus poderes irradiando de você. Isso raramente acontece com humanos e com você, Bella, foi uma coisa bem forte. De qualquer modo – disse visivelmente quebrando sua linha de raciocínio -, quero lhe fazer um pedido. E, claro, o refazer a Edward, Alice e Jasper – disse com os olhos brilhando. Eu desconfiava de tudo que ele dizia, a cada segundo mais -. Queria saber se você querem fazer parte da nossa família, e prometo-lhes dar treino para aperfeiçoar seus poderes, tornando-os mais ricos. Quero que vocês façam parte dos Volturi.

Obviamente. Se eu era tão poderosa quanto me disseram, era claro que Aro iria me querer para sua guarda. E Edward, Alice e Jasper, com seus incríveis poderes, certamente que Aro não perderia essa oportunidade para fazer um convite também.

_E o que aconteceria se eu recusasse? – devo confessar que eu estava temerosa, esperando a resposta mais assustadoras de todas. E se ele me matasse? Ou me forçasse a me juntar a eles? Aro apenas deixou transparecer o desapontamento em seu sorriso, afetado com minha pergunta. De repente olhei para Victor. Ele claramente não era um Volturi e mesmo assim era tratado com respeito. Não deveria haver ninguém no mundo que duvidasse que Aro o havia feito a mesma proposta e ele deve ter recusado. Os Cullen também havia recusado, e Carlisle até já saiu da família.

Será que comigo seria diferente?



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem pela demora, mas reescrevi o capítulo todinho e ele ficou ótimo, modéstia a parte! HAHAHAHA.
Espero que gostem e comentem. Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crescent Moon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.