Youll Be In My Heart escrita por Akimi chan


Capítulo 3
Capítulo 3




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Canadá já tinha visto seu irmão, America no fundo do poço varias vezes por causa do seu amor não correspondido, mais isso não era o normal.

A ultima crise de cotovelo do americano fora a dez nãos atrás, onde ele havia se trancado em casa e se recusando a receber qualquer visita.

Agora isso... Essa atitude estava deixando o pobre canadense assustado.

America estava pondo todo o seu trabalho atrasado em dia, sua sala estava impecável, por incrível que pareça não havia nenhum sinal de embalagens de hambúrguer jogadas por ai, nada de musica alta ou a televisão ligada.

America estava trabalhando no mais profundo silencio.

Era como se o verdadeiro America tivesse sido abduzido por aliéns, se bem que Canadá tinha a suspeita que o irmão acharia ser abduzido por aliens o maximo.

-Irmão você... Esta bem?

America que lia compenetrado um documento voltou a sua atenção para o canadense que estava agarrado no batente da porta.

-Sim, por que ta pergunta eu não pareço bem?E o terno não e?Eu disse para o Iggy que eu não usava terno para trabalhar, mais ele me ouviu? E claro que não. Ele falou em como eu não sou profissional...

Canadá teve a confirmação que ele esperava, America não estava bem. Mesmo dizendo que estava, era obvio que ele não estava.

Não era comum o americano vestir terno para vir trabalhar, ou se ele vestia não era tão arrumadinho. Nem  nas reuniões mundiais era tão arrumadinho,a gravata sempre estava torta ou alguma coisa do tipo.

Ele deveria estar à beira de uma nova crise de cotovelo 2.0..

-Alfred.

America se calou e olhou para o irmão, não era todo dia que Canadá vinha o visitar, e muito menos o chamava pelo seu nome humano.

-Canadá e mais do que obvio que eu estou bem. O herói jamais fica deprimido.

A risada escandalosa do americano encheu a sala.

-Alfred me contar como se sente em relação a tudo isso não vai fazer você deixar de ser um herói. Heróis admitem seus sentimentos.

O sorriso aos poucos foi escorregando do rosto do americano, Canadá queria que ele dissesse como ele se sentia?

-Despedaçado. E assim que eu me sinto Matt.

Matt arregalou os olhos não era to dia que o grande Estado unidos da America abria o seu coração, puxou a cadeira a frente do seu irmão e se sentou.

-Achei que fosse isso que você sempre quis America, viver com Inglaterra, que estivessem juntos.

Era mais do que obvio que era o que Alfred mais queria viver junto com Arthur era seus sonho de consumo desde que ele era uma colônia, e ainda era mesmo ele já sendo independente.

-Eu queria, quer dizer quero. Mais parece errado se for assim, ele não esta realmente bem.

E claro que Canadá sabiá que Inglaterra não estava bem, o inglês achava que estava namorando a pessoa que ele mais tinha desavenças.

E ele não pode deixar de sentir orgulho do irmão por não se aproveitar da situação. Às vezes o americano agia como um herói mesmo.

-Irmão você já tentou explicar a situação para ele?

O americano que no momento estava com a cabeça caída sobre a mesa, olhou para o canadense como se ele tivesse feito a pergunta mais idiota do mundo.

-Quando Matt?No momento em que ele me pergunta se eu não vou me deitar com ele?Ou talvez hoje de manha quando ele me beijou?A melhor hora seria quando ele disse que me ama com certeza. E claro que não falei nada pra ele, tenho esperanças que em pouco tempo ele volte ao normal.

Não e que Alfred não quisesse contar, o problema era que ele não conseguia contar pensado na expressão de tristeza que o pequeno inglesinho faria quando soubesse.

Às vezes seria melhor agir como um vilão, e fazer o que queria e com quem queria sem se importar com mais nada.

-às vezes tenho vontade de gritar que o que ele acha que eu e ele temos e so uma ilusão, que tudo não passa de uma fantasia criada pelo cérebro magoado dele. Mais quando eu chego a casa e o vejo esperando por min. Sorrindo, tudo desmorona, minha coragem vai por água a abaixo.

America sabia que se ele contasse para  o britânico a verdade,ele o odiaria mais por ele ter se aproveitado da situação.

Mesmo que ele não tennha nem tirado  nem uma lasquinha dele, Arthur o acusaria de assedio sexual para baixo.

E isso tudo faria que o britânico o odiasse ainda mais, e isso Alfred não queria de jeito nenhum.

Ou seja, ele estava sem saída.

 ***

Inglaterra estava no jardim de America plantando rosas.

Trabalhar no jardim era uma ótima distração para o corpo, mais para a mente não servia de nada.

O pequeno inglês se perguntava se havia feito algo de errado, por que o seu namorado andava muito estranho consigo, frio se arriscaria a dizer.

No começo da semana,Arthur achava que Alfred estava sendo cuidadoso consigo,afinal ele havia se machucado,ao que França havia lhe dito ele havia caído da escada e rolado quatro lances de escada.

Mais depois...a ficha caiu.

O maldito americano emancipado não estava sendo cuidadoso, ele estava e o evitando!

Então o pequeno inglês começou a se preucupar, por que nas suas lembranças o americano nunca o havia evitado, pelo contrário ele corria atrás de si, e agora isso.

Arthur estava passando mentalmente tudo que havia feito ou falado para o namorado para ver se tinha feito algo que merecesse esse tratamento.

Tudo bem, ele sabia que não era a pessoa mais fácil de lidar nem a mais carinhosa, mais o americano sempre sabia lidar consigo, e agora agia como se ele fosse deixá-lo a qualquer minuto.

Suspirou irritando, jogou a flores no chão, se havia uma coisa que ele odiava era não saber o que estava acontecendo com a sua ex-colônia.

-Talvez ele não me ame mais.

Aquelas palavras pareciam laminas entrando em seu peito e dilacerando o seu coração.

Inglaterra não sabia mais viver sem a presença barulhenta e acolhedora de America.

-Ou talvez... Estivéssemos-nos brigados antes do acidente, e eu não me lembre.

Isso poderia ser verdade, a alguns dias atrás,o inglês havia ouvido por acaso o americano  falando com alguém no telefone e dizendo que ele ,Inglaterra,devido ao acidente não estava se lembrando de alguns fatos e confundido outros.

So podia ser isso, caminhou decidido a por um fim nisso, ele não sabia o porquê da briga entre os dois, mais ele poria fim a ela.

Entrou rapidamente dentro da casa e subiu pulando de dois em dois os degraus, Arthur poria um fim aquele tratamento de gelo que Alfred estava lhe dando.

Andou e direção ao quarto que ele e o americano dividiam, e abriu o guarda roupa.

De um lado as camisetas de America,numa total bagunça  social se misturando com casual,moletons junto com ternos,e de outro organizado por cor  estavam as sua camisas.

Eles eram tão diferentes, sempre foram.

O inglês levou a mãos a um moletom de America, um azul com um personagem de vídeo game na frente, e um sorriso doce se desenhou sem a sua permissão em sua face.

Era as diferenças de ambos que fazia o relacionamento deles derem certo. Não importava quantas vezes eles brigassem um com o outro, por que ele sempre estaria ali por Alfred, e Alfred por ele.

Por que mais que aliados,eles eram amantes,amigos,irmãos.

E Inglaterra não deixaria uma briguinha entre eles acabar com o seu relacionamento.

Por que ele ainda tinha certeza que America o amava como ele o amava,era recíproco.

E essa noite ele poria fim a essa discussão boba,e teria de volta seu barulhento,irritante e comilão namorado.


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Notas finais do capítulo

gente o tempo aqui em santa catarina esta horrivel..uma hora chove e no momneto seguinte la esta o sol zombando de voce!
bem aos leitores inviseiveis eu so quero dizer...deixem de ser invisiveis.
as meninas que leram a minha historia e cometeram,so quero pedir desculpas por essa autora idiota que nao consegue atualizar mais rapido e que e pessima em portugues>
mais que adora todas voces.
bem ate quinta feira,espero que o capitulo esteja bom.
beijos e ate mais gabi!