Sm Vi: O Poder Do Tempo E Do Espaço escrita por martavivi


Capítulo 4
Capítulo 4 - A Serena é.........................?!


Notas iniciais do capítulo

AQUI ESTÁ MAIS UM CAPITULO E ESTE É UM MUITO IMPORTANTE



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Estava um dia maravilhoso, onde o Sol radiava por todo o
lado, sentia-se livre mas presa a uma mentira ao mesmo tempo, passara mais uma
semana e não tinha sido descoberta, afinal o disfarce era muito poderoso mais
do que pensava… Não queria mentir e fugir mas tinha de ser… o que ela dissera
era muito grave para ser mentira e não podia refuta-lo pois essa pessoa não
podia estar enganada. A sua confiança pelas pessoas que ama foi abalada e não
sabe em quem confiar. Sabe que poderia acreditar na pessoa que mais ama mas
estar perto dele era perigoso para ele… Mas não consegue estar longe mas mesmo
assim está longe para ele.



Na casa dos Tsukino ouve-se uma conversa entre três pessoas



- Bem, quando foi a última vez que viu a sua filha? –
Pergunta Serena, escrevendo num papel, para a chorosa Ikuko



- Ela tinha ido dormir, Sra. Serena e depois ouvi um barulho
do quarto dela.



- Hum…hum… continue por favor – pedira Serena respirando fundo.



- Quando fui ao quarto, ela já não estava lá nem a gata dela
estava lá



- Ela deixou alguma pista? – Perguntara já mordendo o lábio.



- Não… nem as amigas e até mesmo o namorado que voltou do
estrangeiro para procura-la – diz suspirando – parecem tão pálidos de não
dormirem



-Hum… - diz fechando os olhos com força – Mais alguém
perguntara por ela?



- Porquê? – Perguntara surpresa Ikuko



- Pode ser útil na investigação – diz prontamente Serena



- Por acaso… Uma mulher de longos cabelos vermelhos
perguntara – lembrara-se  – foi dias
depois do desaparecimento.



- Disse: uma mulher de longo cabelo vermelho? – Perguntara
tentando perceber se ouvira bem



- Sim… – Dissera enquanto limpava algumas lágrimas.



- Maldita… - murmurara Serena partido o bico do lápis



- O que disse? – Perguntara Ikuko



- Só que o caso é muito delicado – diz seriamente Serena –
Onde acha que arranjarei mais informações?



- Com as amigas e principalmente com o namorado dela –
dissera entre soluços – por favor, encontre a minha filha.



- Vou fazer o que posso – diz Serena visivelmente perturbada
– Devia acalmar-se, acho que a sua filha não gostaria de vê-la assim



- Eu sabia que ela me escondia algo desde alguns anos atrás –
admitia Ikuko – mas nunca pensei que ela chegaria a desaparecer assim.



- A esconder? – Perguntara curiosa Serena – Desde quando?



- Desde os 14 anos… ela ficou diferente com o tempo eu sabia
que ela escondia algo



- Desde os 14 anos! – Espantara-se Hotaru perturbada com o
quanto ela saberia da vida secreta da filha.



- Sim…mas nunca descobri o que era



- Bem…temos de ir – diz serena levantando-se com a suposta
sobrinha.



- Muito prazer conhece-la - diz Ikuko despedindo-se delas á
porta e depois fechara-a



- Então ela estivera aqui á procura… Aproveita-se e interroga
pessoas inocentes – dissera irritada Serena para Hotaru.



- Não podemos censura-la. Nós acabámos de fazer o mesmo –
dissera Hotaru.



- Mas nós… fizemos para saber o quão seguro, eles estão e ela
está a mando de alguém para conseguir o seu objectivo.



- Eu sei que sim, mas aproveitámos o sofrimento dela –
lamentara Hotaru.



- Não me lembres disso, por favor. Já é difícil vê-la assim…



- Desculpa, deve estar a ser difícil vê-los assim e não
poderes agir nem ajuda-los.



- Está muito difícil de aguentar, sim. Principalmente por não
poder lhes dizer que sou … - dissera sentindo-se observada parando que o ia
dizer



- Quem está aí? – Pergunta Hotaru pois sentiu a mesma
sensação



- Não te assustes, Hotaru – pediu uma voz conhecida mais à
frente…Não podiam acreditar que ela estava ali.



- Luna é arriscado andares por aí – ralhara Serena – Ainda te
descobrem!



- Não consigo estar fechada mais tempo – dissera com tristeza
Luna – E era muita coincidência alguém me ver logo agora.



- Mesmo assim deverias estar no esconderijo – dissera Hotaru
– se te apanharem, seja as meninas ou o inimigo, vais sofrer um interrogatório
e depois não poderás revelar o paradeiro da princesa.



- Eu sei disso, mas… - começara Luna sendo interrompida por
uma voz conhecida.



- Aquela não é a Luna? – Pergunta Ami para Rei enquanto
apontava para Luna e Hotaru e Serena trabalhavam mil á hora para tentarem
pensar num plano B.



- É sim… - confirmara indo na direcção do sítio onde estavam.



As meninas aproximavam-se agilmente, era Luna, e isso queria
dizer que poderiam tentar saber mais sobre o paradeiro de Usagi… Só viram Luna
correr também e Serena e Hotaru não sabiam o que fariam… Se a apanhassem claro
que não iria dizer onde a princesa da Lua estava mas poderiam descobrir alguma
pista e também ficavam sem o apoio de Luna. Serena e hotaru olharam uma para a
outra… sabiam o que tinham de fazer…



- Onde estás, Luna? – Perguntava Rei, com esperança que a
encontrassem.



- Só queremos saber o que se passa – Dissera Ami para o vazio
esperando uma resposta de Luna.



- Ela foi por aqui – dissera Hotaru apontando para uma ruela
– venham – diz entrando nela



Elas seguiram-na e deixaram a rua onde procuravam… Luna no
alto de um muro escondida pela folhagem pendente de uma árvore suspirara, foi
por pouco, mas não foi por muito tempo, na sua audição apurada de gata ouviu
passos, encolheu-se à espera que ninguém a visse… Essa pessoa aproximou-se e
aproximou-se cada vez mais e cada vez que ouvia aproximar-se Luna sentia-se
preocupada com Usagi, se ela fosse apanhada poderia estar tudo perdido… Todo o plano
poderia acabar ali… Fechara os olhos com força torcendo para seja quem fosse
não a visse…mas, ouvira a única voz que precisava de ouvir naquele momento.



- Luna…sou eu. Podes sair – dissera Serena para o vazio.



- Estou aqui - dissera fazendo com que Serena vire-se para
ela – ainda bem que és tu.



- Quase foi o fim – admitira Serena abrindo a sua grande mala
de alças deixando Luna entrar lá para dentro – Não, faças isto outra vez.



- Desculpa – pedira arrependida



- Não te censuro mas pelo menos não venhas a esta parte do
bairro – pedira fechando quase toda a mala deixando um pedaço aberto para Luna
respirar – Vamos para casa já chega de emoções por hoje.



Percorrera as mais variadas ruas e chega a uma mansão que ela
abrira sem dificuldade com a chave, entrara e pudera respirar de alivio… era a
casa de Hotaru. Teria já ela deixado de entreter a Rei e a Ami? Sentia-se mal
por ter as enganado… trancara a porta e deixara Luna sair do saco.



- Para a próxima avisa, está? – Pedira serena sentando-se no
sofá



Ouvira a mexer na porta e ficara alerta mas quando ouvira
destrancar a porta sentira-se aliviada pois só três pessoas tinham a chave
daquela mansão comprada há pouco tempo pelo professor Tomoe: o próprio
professor, a Hotaru e ela. Vira que era o professor Tomoe e respirara de alívio.



- Então estás branca… Algo aconteceu? – Perguntara Tomoe
vendo Serena pálida



- Um susto e… - parara e viram Hotaru a entrar



- Kaorinite foi à casa da princesa – dissera sabendo que
seria isso que falariam



- Como ela teria coragem para fazer isso? – Perguntara Luna –
temos de ter cuidado, muito cuidado.



*******



Estava escuro mas algo chamava-o á atenção… um brilho
conhecido, muito conhecido estava longe…muito longe para chegar…pusera-se a
correr e tentava chegar perto mas a luz continuava longe, era como se estivesse
igualmente longe e perto. Chegara ao pé da luz e vira uma imagem desfocada que
tentava vê-la melhor com os olhos semi-fechados. O que sentia é que era ela mas
os seus olhos não deixavam vê-la com clareza. Tentara chegar a essa figura aos
poucos já com os olhos fechados pois o brilho ofuscava-o e ouvira-a a chama-lo…
sim, era ela, reconheceria a voz dela em qualquer lado… Sentia que estava cada
vez mais perto e quase a alcançava quando tudo voltou a ficar escuro, ela
desaparecera outra vez… gritara com raiva.



- Não… - gritara acordando no sofá da sala – adormeci –
dissera olhando para o relógio de parede – Outra vez, este sonho… até parece
que ela até nos meus sonhos desaparece.



Levantara-se e fora lavar a cara… eram dez da noite e há dias
que a procurava-a tanto na realidade como em sonhos, mas não conseguia acha-la.
Mas algo dizia-lhe que ela estava perto, muito perto, tal como nos sonhos, em
que ela aparecia longe e perto. Esta sensação estranha levava-o a querer
continuar em sonhos pois assim ainda poderia estar perto dela nem que fosse uns
segundos e ouvi-la como se ela estivesse ao lado dele.



Saíra de casa e vagueava pelas ruas na esperança de vê-la por
acaso pelo menos queria saber porque ela fugiu… sabia que tinha sido pela
segurança dela e pode comprovar pelas informações que tinha Kaorinite pois as
meninas contaram tudo o que ela sabia. Mas se calhar não era o ter fugido que o
punha assim, mas sim ela não ter confiado nele ou pelo menos ter-lhe dito algo
sobre isso. Não queria acreditar que ela desconfiasse dele nem muito menos que
ela achasse que a teria posto em perigo. De repente parara nas escadas que
normalmente se encontravam por acaso mas que adorava que acontecesse. Algo
estranho, acontecera, vira alguém nos últimos degraus de cima debruçada perto
da beira da escadaria, parecia concentrada na enorme Lua Cheia que estava no
céu e que ele ainda não tinha reparado… se ela estivesse ali já o tinha feito
olhar para aquela Lua maravilhosa… Vira com mais atenção a pessoa e apesar de
tapada pela sombra que a Lua fazia a passar por ela mas algo o prendera
identificara que essa pessoa tinha um vestido azul claro que a Lua fazia ficar
quase branco e que a brisa fazia-o esvoaçar levemente. De repente olhara e vira
Usagi ali como se estivesse à espera dele, a sorrir-lhe dizendo para subir as
escadas e abraça-la. Numa espécie de transe, começara a subir levado pela
ilusão até que essa pessoa vira -se assustada e ele acorda, só vira a tia de
Hotaru, Serena.



- Sente-se bem? – Pergunta, vendo o estado que este estava



- Sim… - dissera olhando bem para Serena para ter a certeza
que sonhava - Não, não estou.



- É melhor sentares-te, estás muito branco - diz levando-o a
sentar-se nos degraus - Devias a esta hora estar a descansar.



- Não consigo descansar – revelara a Serena sem perceber –
Não consigo perceber o porquê dela ter feito isto



- Todas as pessoas têm um motivo seja para desaparecer, seja
para se esconder – dissera desviando o olhar de quem estava ao pé dela – Não
sei o que terá feito a sua namorada desaparecer mas se eu tivesse de
desaparecer seria por um só motivo: as pessoas que amo.



Mamoru olhara de imediato para Serena aquela frase poderia ser
perfeitamente dita por Usako em qualquer momento. Sabia que a primeira prioridade
de sua linda princesa sempre fora a protecção dos entes queridos e sabia que
ela faria qualquer coisa para mente-los em segurança



- Apesar… que as pessoas que amo não compreendem o motivo de
tanta preocupação e protecção – Suspirava Serena – A minha profissão é muito
perigosa e alguém para se vingar de mim pode usa-los como sofrimento para mim.
Se eu soubesse que saberiam demais sobre mim, a primeira coisa que faria era
desaparecer para ninguém sair magoado da situação – diz agora virada para ele –
Acredito que por aquilo que me contam dela deveria ser por algo parecido.



- Sim… é capaz de ter razão – sorrira Mamoru, era a primeira
vez que via a perspectiva de Usagi e a razão de ter fugido.



- Está uma Lua maravilhosa, não está? – Pergunta
inesperadamente Serena talvez para mudar de assunto.



- Sim, maravilhosa – admitira olhando para a grande Lua que
estava no céu



- Diz-se que quando a lua aparece assim, um grande amor
aparece – diz Serena sonhadora – pelo menos foi o que aconteceu comigo: conheci
o meu grande amor numa noite como esta. Mas também já ouvi dizer que se a Lua
está assim enorme é para abençoar o amor de dois corações apaixonados que se
encontram novamente apesar de tudo o que os separa… - diz Serena suspirando
deixando o luar iluminar a sua face – Afinal a Lua e o seu poder oculto são
inesquecivelmente poderosos. Oh… desculpa não devia estar falar destas coisas.



- Não deixe, por momentos, esqueci de tudo – diz meio triste
olhando para o vazio.



-Já comeste algo hoje? – Perguntara Serena olhando para ele
apreensiva – Aposto que o que tens é fraqueza. Eu devia ter calculado, é sempre
a mesma coisa.



- Mas… - dissera Mamoru vendo Serena levantar-se. Como
saberia que ele não andava a comer? Ainda naquele dia só comera no
pequeno-almoço e nada mais.



- Não subestimes a minha capacidade de investigação.
Normalmente quando as pessoas têm alguém desaparecido nunca conseguem comer
direito – diz estranhamente irritada – Fica aqui que já volto.



Ele olhara para a Lua e lembrara que foi numa noite daquelas
que ele a salvara pela primeira vez, lembrava-se daquele dia como se tivesse
sido no dia anterior. Sentia saudades dela, de estar com ela, de a abraçar, de
a beijar. Se a visse agora a primeira coisa que faria era agarra-la e beija-la
até ficar sem fôlego. Queria-a só para ele, não para mais ninguém, nem quando
ele estava nos E.U.A. tinha essa obsessão de a querer só para ele.



- Aqui tens – diz Serena entregando-lhe uma embalagem de
sandes enorme, obvio que tinha comprado numa loja ali perto – É para comê-la
sem reclamar.



- Eu não po….



- Vais aceita-lo, vais – diz Serena severamente - Ainda paras
no hospital.



Ele tentara argumentar mas algo em Serena transmitia que ela
não mudaria o discurso.



-Obrigado… - dissera apercebendo-se que se sentia bem ao
estar ao pé de Serena



- Bem… tenho de ir já é tarde – dissera Serena olhando para o
relógio – adeus até mais ver



Mamoru vira ela afastar-se e sentiu que deveria ir atrás dela
mas não foi, porque haveria? Abrira o pacote e descobrira que lá dentro estava
a sua sandes preferida de uma loja que normalmente ia com Usagi. Como ela
saberia? Só podia ser coincidência.



Serena abre a porta de casa e já Hotaru ia sair



- Desculpa o atraso – dissera à suposta sobrinha.



- Já estávamos preocupados - diz Hotaru suspirando de alívio
– pensávamos que tinhas sido apanhada pelo inimigo.



- Estive a olhar para a Lua – diz serena atirando-se para o
sofá mas algo a deixava ao mesmo tempo triste e eufórica. Triste por vê-lo
assim mas eufórica por ter estado com ele sozinha mesmo que tenha sido pouco.



- Que olhar brilhante é esse? – Perguntara Luna achando
estranho o olhar de Serena.



- O luar faz-me bem, carrega-me energias.



- Bem… o que sabemos é que a Kaorinite não ataca há muito
tempo, e o teu disfarce é muto forte pois ninguém descobriu.



- Sim… esta nova caneta dos disfarces é poderosíssima - diz
serena tirando uma caneta branca com uma Lua doirada em cima – Tenho de dizer
que tu e o Artemis trabalharam muito bem.



- Espero que ele não se lembre desta caneta – diz
nervosamente Luna – Senão está tudo perdido.



- Sabemos que ela foi à vossa casa perguntar por vocês… E
isso é bom pois sabemos que não sabem minimamente o teu paradeiro – continua
Hotaru.



- Eu sei, mas…custa-me ver toda a gente a sofrer por
supostamente estar longe e… - pegara na caneta e uma luz fizera o seu cabelo
crescer e ficar apanhado por dois odangos e uma espécie de capa que protegia a
identidade desaparecera – Estou tão perto – dissera Usagi olhando para a caneta
e Luna sobe para o colo dela dando-lhe festas para a reconfortar.



- Eu sei mas…ainda temos de manter tudo conforme o plano.



- Custa-me vê-los assim principalmente o mamo… saber que nem
come de preocupação – diz chorando – só por ter fugido…



- Usagizinha… não te podes esquecer que fazes isto para
protegê-los… estás sobre disfarce para te proteger e também para descobrir o
que se passa.



- Eu sei Luna, eu sei – diz limpando as lágrimas – tenho de
ter força.



- É is… - começa Hotaru sendo interrompida pela porta. –
Transforma-te



Após a transformação em Serena Hotaru abre a porta e vê duas
raparigas que não via há muito tempo



- Haruka, Michuru – diz felicíssima Hotaru – Como estão?



-Optimas – diz Michuru - queríamos ver a tua nova casa – diz
parando ela e Haruka quando vêem Serena olhando ternamente para elas.



-Esta é a minha tia, Serena – diz mais descontraída desta vez



- Muito prazer – diz Michuru com um sorriso desconfiado



- Engraçado… - diz Haruka inesperadamente – procurámos e
nunca encontramos nenhuma família tua nem mesmo uma tia



-Hãaa…devem ter procurado do lado do meu pai, esta é tia do lado
da minha mãe – Tenta Hotaru



- Por acaso deves ter razão – diz Michuru concordando com a
explicação



Passado um pouco estavam a ter uma conversa cordial, sem
nenhum percalço.



- Quer mais senhora?- diz Serena dirigindo-se para Haruka



Michuru e Haruka ficam surpresas. Era a primeira vez que
Haruka não era confundida com um homem. Serena apercebe-se da confusão delas e
percebera que fizera asneira em não fazer o eterno cliché habitual.



- Não se surpreendem! É demasiado banal ver mulheres vestidas
de calças e de cabelo curto na Europa- diz Serena descontraidamente preocupada.



- Ah…é verdade- concorda Michuru- Eu também já percebi isso.
Quando fui para lá tocar em concertos.



- Pois…- suspira Hotaru agradecendo a cadeira de cultura
internacional que Usagi tinha opcional na universidade.



-E o teu pai?- pergunta Haruka



-Na faculdade, a dar aulas



-Bem eu vou buscar bolachas- diz Serena retirando-se
deixando-as sozinhas para falarem



- E… recuperou toda a memória- revela Hotaru às duas quase
mães-



- A sério?- pergunta Michuru baixinho para Serena não ouvir
da qual Hotaru acenou que sim.



- E sabes porque Kaorinite voltou?- pergunta Haruka bebendo
um gole de chá



- Não sei! Mas como sabem que ela voltou?- pergunta Hotaru
incomodada com o rumo da conversa sabia que mentia para proteção da princesa
mas… aquelas raparigas à frente dela eram como mães dela e custava-lhe
mentir-lhes.



- As meninas contaram e também contaram que a princesa fugiu
de livre vontade para supostamente nos proteger- confessa Michuru desconfiada
do pouco à vontade de Hotaru.



- Não sei…só sei que a Kaorinite foi à casa da princesa
interrogar a D. Ikuko sobre o paradeiro dela.



- Então a princesa sabe mais do que nós e fugiu para não ser
encontrada e a Kaorinite sabe quase tudo sobre a princesa e pode ataca-la se a
apanhar?- resume Michuru atónica.



- Sim acho que sim- diz Hotaru



-Mas de tudo o que fizesse a princesa para nos proteger,
fugir era uma escolha que pensaria que ela nunca faria- diz surpresa Haruka



- Acho que foi precisamente isso- interrompe-a Michuru- Se o
inimigo sabe tanto sobre ela é porque provavelmente saberia a sua primeira
opção e ela quis ir pelo mais surpreendente… fugir e esconder-se.



- Estás a dizer que ela, a Usagi Tsukino, pensou em pormenor
tudo antes de ir?- empalidece Haruka, a princesa delas não era tão estratega
assim, reagia normalmente em impulsos que sempre acabavam em bem.



- Sim só pode ser isso – admite Michuru



- Não parece nada dela- diz bebendo mais um gole de chá- Este
chá está óptimo parece o chá maravilhoso que a princesa fazia quando íamos a
casa dela.



-Hããããã….- atrapalha-se Hotaru – É chá de…



-…. De ervas-doces- diz Serena entrando com bolachas e um
bule carregado de chá salvando Hotaru- É um chá óptimo, não é?



- É muito, obrigada- diz Michuru bebendo mais uma chávena de
chá



Passado uns instantes, os intercomunicadores de Haruka e
Michuru tocaram em uníssono. Só podia ser uma coisa…



-Temos de ir…temos os sinalizadores a dizer que está perto de
… acabar o dinheiro no paquímetro- diz Haruka apressada.



-Bem…então adeus – diz Serena e Hotaru que após fecharem a
porta olham fixamente uma para a outra, tinham de saber o que se passava.



Enquanto isso duas guerreiras corriam enquanto abriam um
relógio de pulso.



- O que se passa? – Pergunta Michuru a Setsuna que estava a
ser transmitida naquele ecrã pequeno do intercomunicador.



- A casa de Minako está a ser atacada por Kaorinite – explica
a navegante de Plutão – Todas estão lá e precisam da nossa ajuda.



- Estamos a caminho – diz Úrano com os passos cada vez mais
acelerados.



- Onde está a princesa?- pergunta Kaorinite enquanto o cabelo
vermelho dela aperta com força o pescoço da líder das Inner



- Eu não sei. Até gostaria de saber… - diz vendo que as
companheiras estavam deitadas no chão. O poder de Kaorinite tinha aumentado
consideravelmente e elas sozinhas não conseguiriam vencê-la. Tinham de
encontrar ajuda mas não a tinham pois a única capaz estava desaparecida.



De repente, umas pétalas de rosa, interrompera a inimiga



- Atraída pela nova era, a navegante de Úrano toma parte
activa



-Também atraída pela nova era, a navegante de Neptuno toma
parte activa



-E finalmente, a navegante de Plutão que também toma parte
activa



- Deslarga-a Kaorinite – diz Úrano fazendo aparecer a sua
espada e uma luz amarela fez com que a cara de Kaorinite começasse a deitar
sangue o que fez Mina sair das mãos dela.



-Estás bem? – Pergunta Michuru ajudando-a a levantar-se



- Sim…estou. Nem me consegui transformar- diz com raiva e
frustração à companheira



-Vais te arrepender…poder Negro



Kaorinite ataca Úrano que não consegue reagir e cai ao chão
com a força do ataque.



- Ela está poderosíssima – diz Neptuno para Mina para tentar
obter confirmação do que vira.



 - Sim. As meninas
estão inconscientes e eu fui apanhada tão inesperadamente que nem tive tempo de
me transformar…



Kaorinite satisfeita ataca Plutão que a distraia e que também
cai esgotada e dirige-se para elas, tinham de arranjar maneira de agir



Usagi e Hotaru viam a cena preocupadas, Usagi ou melhor neste
momento Serena conseguiria derrotar Kaorinite facilmente do que as outras mas
se aparecesse poderia estragar tudo se corresse mal. Já Hotaru poderia também
destrui-la mas o seu poder de destruição não só levava ela como a si própria.



Usagi controlava-se com os olhos fechados  agarrando no alfinete com força as suas
amigas estavam em perigo mesmo desconfiada não conseguia estar imune aos seus
instintos de amiga e princesa…



- Transformação… - começara quando foi interrompida



-Laser Potente da estrela


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Notas finais do capítulo

CONTINUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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