Cap. 11 – O perigo aproxima-se!

Num local obscuro duas pessoas discutiam ferozmente

- Ela descobriu que era eu a traidora – diz Sestuna irada batendo com o punho numa parede – Ela vai pagá-las, a Serenity vai paga-las. E tu também estropício!

- Mas mestre – diz Kaorinaite com receio – Ela está mais inteligente e mais ciente das suas funções como líder e princesa. Eu não tive culpa.

- Tivesses a morto antes da Marte chegar ou pelo menos levavas-ma para cá. Ela estava fraca para se defender – diz com um sorriso maléfico – já não preciso de ti – e ataca-a fortemente deixando o corpo em chamas de Kaorinaite que gritava de dor e de pânico – Agora continua o teu trabalho – diz para uma sombra que se rira do fim de Kaorinaite – Não me desiludes – diz e a sombra desaparecia – Serenity aproveita a paz enquanto podes, aproveita antes que te descubra e torture-te como mereces… e eu … tornar-me-ei a única.

Num hotel em Hokkaido, um casal estava abraçado num sofá a ver algo na televisão para distraírem-se mas ambos não prestavam atenção verdadeiramente pois pensavam um no outro. Ele olhara-a e achara-a muito pensativa

- O que foi? – Pergunta docemente

- E se a Sestuna não for a única traidora? – Pergunta com receio – Ela não saberia exactamente onde a Hotaru recentemente vivia… Ela nunca entrou além de uma única vez para levar a Chibi- Usa nos apartamentos Manson e ela não sabia o andar da Hotaru… Aliás nunca dissemos a ela que o Tomoe recuperou a memória, lembraste? A Kaorinaite disse: então é verdade que recuperaste a memória. Como ela poderia saber?

- A Haruka e a Michuru podiam ter comentado – diz tentando acalma-la – Elas são unidas por serem outer senshi e…

- Vou tirar a dúvida – diz ligando o telemóvel dele

- Não vais ligar ainda descobrem onde tu estás – diz agarrando no pulso dela, preocupado

- Eu tenho um plano… - diz com um sorriso – confias em mim? – Diz piscando o olho

- Claro que confio – diz num sorriso de conforto

No templo Hikawa, estava todas reunidas juntamente com Seiya para tentarem arranjar um plano de defesa

- Temos de descobrir onde ela está - diz Ami – Ela tem de ser protegida

- Eu acho que não pois… - diz Hotaru sendo interrompida pelo telemóvel – Estou?

- Sou eu… não disfarces – pede Usagi – Só quero que tenhas cuidado: a Sestuna pode não ser a única traidora… Falaram do poder do cristal?

- Sim…infelizmente – diz fazendo todos ficarem curiosos da chamada mistério – Onde estás?

- Por aí perto da Torre Tóquio – Mente Usagi – Preciso que digas onde estou a todos…tenho a certeza que estão todos reunidos. É um local falso… eu quero saber se a teoria está certa

- Sim…Torre Tóquio… Como estás? E o Mamoru? – Pergunta e viu sorrisos a aparecerem – Não se preocupem, trataremos disto. Claro. Beijos.

Hotel Hokkaido

- Beijos… querida – diz desligando o telemóvel – Veremos o que acontece se atacarem perto da Torre Tóquio

- É porque existe outro traidor – percebe Mamoru – E a Hotaru?

- Eu não acredito que seja ela… mas se for… não haverá ataque. – Diz tristemente abraçando Mamoru – Detesto fazer isto, nunca gostei.

Num local obscuro, Sestuna recebera uma informação importante

- Ordeno-te que faças o que for preciso – diz e a tal sombra sai daquela sala… Sestuna observava a sala com melancolia. Já há meio ano que escolhera aquele sítio para ser o seu quartel-general sendo quase uma ironia para a sua principal adversária: Serenity.

Lembrava-se da primeira vez que fora seduzida pelo caos para ser a sua próxima aliada nesta luta.

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Cristal Tóquio, um reino cheio de felicidade e amor. Construído com suor e lágrimas do povo mas principalmente dos seus governantes: King Endimion e Neo Queen Serenity, seus líderes. Tinha sido chamada pela rainha pois a rainha sentia que o caos voltara e pedira a ela para fazer um relatório sobre o portal do tempo com medo de uma repetição do ataque da Black Moon. Chegara lá e procurara pela rainha que estava em reunião com o resto das Outer. Sentara-se no jardim à espera da cessação da reunião e pensara na ironia de se sentir melhor no portal do tempo pois não corria o risco de vê-lo… e estava certa. Vira-o de longe a falar com o líder dos guardas do palácio, como amava-o, amava-o tanto ou mais tempo antes que a esposa dele. O corpo bem feito para um homem, o seu ar sério e frio mas já o vira derreter-se quando está com a filha e com… a esposa. Naquele dia parecia preocupado, habituara-se a conhece-lo pela sua expressão pois seguira-o milénios e milénios e apesar de ser impossível tentava alimentar uma esperança tonta que um dia trocaria tudo por ela.

-Plutão? – Alguém chamara-a e ela sobressaltara-se com a voz – Passa-se algo?

- Ma…Ma…Majestade! – Gaguejara ao ver a sua rainha atrás de si – Não se passa nada.

- Tens a certeza? Estás pálida! – Diz preocupada – Queres que chame um médico?

- Não… Quero-lhe dizer que no portal está tudo em ordem – diz disfarçando o seu susto

- Ainda bem – diz contente – estive a falar com as outer e elas não notaram nada de anormal… devo estar a imaginar

- Não majestade – diz convicta – Vossa Majestade, sente realmente o mal… pode estar correcta

- Obrigada Plutão… eu…

- Serenity, querida – diz uma voz que estremeceu Sestuna, até ambas começavam por “se”

- Já vou – diz para o homem que falava com os guardas – Mais alguma coisa?

- Não alteza – diz tristemente e vê a rainha sair e se direcionar para o homem… não aguentara e ouvira a conversa escondida

- Endimion… o que se passa? Algo com a guarda? – Diz preocupada

- Não – diz para ela – podem se retirar – diz aos guardas e vira-se para ela – já descansaste? Estás há dias sem dormir como deve ser e andas muito stressada. Não te quero assim.

- Achas que tomar conta dum reino como o nosso mais uma família é fácil? – Diz a rainha, a movimentar o pescoço

- Uma massagem? – Pergunta com um brilho no olhar Endimion para a esposa que Sestuna engolira… engolira o que via e o que sentia

- Sim por favor – diz a rainha – és o melhor marido do Universo

- Não é difícil quando tenho a mais maravilhosa mulher do Universo e arredores – diz num sorriso de amor – Que tal umas férias?

- Férias? – Pergunta incrédula – Com todos atrás não é férias!

- Que tal uma terceira Lua-de-Mel? – Pergunta próximo ao ouvido dela – O que achas?

- Lua-de-mel? Ou seja… só nós dois? – Pergunta interessada e vira ele acenar que sim – Acho que aceito… só após este assunto do caos estar concluído. Estás a pensar em quanto tempo?

- Dois ou três meses – propõe o rei

- Para quê? Ficar desabituada de trabalhar longas horas ou para habituar-me a estar longas horas a “descansar”? – Pergunta com malicia

- Vossa alteza é que sabe – diz com malicia e ela se rira – Assim está melhor! Adoro o teu sorriso

Saíra dali quando o previsível acontecera: ele a beijara. Sempre a Serenity primeiro. Ele só via a Serenity. No milénio ela gostava já dele mas a Serenity é que o teve primeiro e levou-o para a ruina. No passado, ele não via além da rapariga que era a Usagi Tsukino, a idolatrada Sailor Moon que ele arriscava a vida para salva-la sem pensar na dele. E no futuro, não via para além da esposa só a Small Lady é que furava aquele muro de cegueira dele para o Mundo porquê? Porque era filha dele com… ela, com a mulher que mais odiava por tê-lo roubado dela e sempre a mantido fechada naquele casulo que era o portal do tempo mesmo quando deixara de ser Sailor da rainha e tornara-se sua… manteve-a fechada do Mundo, da vida. Só saía para ir ao passado orientar Serenity no passado para que o futuro se permanecesse igual e lá voltava-o a ver cego por ela. Chegara ao portal, fechara a porta pesadamente e chorara, voltara a chorar todas as lágrimas de sangue que sufocava há anos ou melhor milénios… De repente parecia que a chamavam-na e parara. Não conhecia a voz mas ao mesmo tempo reconhecera e pusera-se em posição de defesa… apesar de odia-la sabia que os seus pressentimentos nunca falharam principalmente desde que se tornara rainha.

- Quem está aí? – Pergunta com o bastão preparado para atacar quem fosse o intruso.

- Plutão deixa de seres falsa – diz uma voz dentro de si - Tu amas o Endimion e nada disso vai mudar enquanto não o teres só para ti

- Eu… Não sei do que fala – diz nervosa seja quem fosse lera-lhe todos os seus sentimentos talvez mais depressa que muita gente

- Sabes sim… o sentimento de queres fazer desaparecer a tua maior inimiga para ficares com o teu amor… é dos sentimentos que eu mais percebo. Odio, rancor, ciúme e amor – diz a voz e Sestuna ouvira com mais clareza a voz e reconhecera e gelara por dentro

- Caos… - murmurara então Serenity tinha razão mas porquê ela?

- Já descobriste a minha identidade e talvez até já sabias que isto aconteceria mais cedo ou mais tarde… Tens um poder adivinhatório e talvez estejas preparada para receber o meu poder

- Nunca… não irei ajudar quem sempre lutei! – Diz revoltada

- Plutão…ambos sabemos que esperavas-me ano após ano para te vingares… Sabias que alguma cobaia minha, serias tu mas também sabes que só eu, o caos, tenho poder para defrontar a poderosa Serenity… E é esse o teu melhor desejo

 Sestuna baixara o olhar e enrijecera os punhos e o seu coração estava dividido: um lado o dever e o bem que sempre defendera desde a rainha Serenity, noutro o mal e a vingança e talvez uma hipótese… O seu coração tombou para um lado afinal sempre defendera o bem mas… felicidade por isso? Sentira-se alguma vez bem ver a sua maior felicidade comemorar alguma vitória do bem abraçado à Serenity? Quantas vezes sentira vontade de fazer o caos vencedor pois sabia que seria o desaparecimento da sua ruína?

- Está bem… o que tenho de fazer? – Diz com convicção

- Nada só deixa os sentimentos negativos entrarem dentro de ti e prometo que te ajudarei a fazer desaparecer o bem e Serenity

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E agora lembra-se que dia após dia sentia-se poderosa… mas não percebera como Usagi descobrira o plano… Ainda apesar de possuída conseguia ver o tempo através da porta do tempo e se concentrara e descobrira que sempre ela conseguia tirar-lhe tudo até o gosto de vitória.

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Neo Queen Serenity estava à procura da sua filha. Pelos corredores enormes do palácio ouvia-se o som inconfundível de saltos altos apressados.

- Small Lady, Small Lady? – Chamara-a enfurecida – Maldição, porquê de todos os defeitos meus e do Mamoru, ela logo foi buscar a facilidade de escapulir-se dos palácios sem ninguém dar por isso? Raios – diz abrindo um relógio – Meninas algo?

- Não - Diz uma marte mais madura

- Raios… ela levará um castigo exemplar – desabafa a Rainha

- Filho de peixe, sabe voar – diz Vénus empurrando Marte do ecrã do intercomunicador

- Nadar, baka! – Diz Marte puxando a orelha e gritando lá para dentro

- Deixem isso continuem – diz a Rainha sabendo que continuaria sem parar a discussão e desliga – Small Lady onde te meteste! – Continuou a andar e sentiu algo… tentara ignorar mas teve de ir à sala do tesouro rapidamente… o cristal brilhava sem parar e isso era um alerta. Pusera três códigos na cúpula agora reforçada desde o passado da Black Moon e tirara o cristal… Sabia o que queria aquele brilho dizer… que o seu eu passado estava pronta para o seu verdadeiro poder e isso também queria dizer que o Caos regressaria… e se concentrara talvez descobrisse de onde veria o poder negro mas sentira algo que não gostou: sentira o poder negro juntar-se com o poder da Lua branca mas não era um poder Real portanto retirara logo ela e a filha… só podia ser uma…Sailor? E pior sentira algo a mudar… O Passado!

Fora a correr para uma porta e entrara para um vão de escadas secreto só conhecido pelos membros reais e correra para o portal e lá vira o portal entreaberto, com uma luz estranha a envolve-lo e… faltava a guerreira do tempo… Não sabia concretamente o que se passava mas… tinha certeza de algo: teria de avisar o seu eu passado.

Se concentrara gastando quase todas as energias pois era esgotante falar com alguém do passado mas a única mente que conseguira ligar-se era da sua querida Saturno saberia que era a guerreira mais leal por isso contara-lhe tudo… Sabia que era o poder mortal que estava em jogo mas tinha medo do distúrbio temporal que sentira. Tinha medo que esta vez… o caos vencesse

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 -Raios… até nisso ela tirara-lhe – pensava Sestuna – Conseguiste? – Perguntara à sombra que a ajudava

- Plutão…

Num hotel em Hokkaido

- Notícia de última hora: Um ataque terrorista fez dezenas de feridos graves no centro turístico de Tóquio. Testemunhas falam de explosões à volta da torre Tóquio – diz um jornalista – Será que a AL-QUAEDA virou as atenções para o nosso pa… - e Mamoru desligara ao ver a cara de Usagi a encher-se de lágrimas

- Qual ataque terrorista! – Diz finalmente Usagi – Está confirmado… Existe outro traidor

- Calma… - pede abraçando-a tinha passado vários dias desde que ela fizera o teste e pelos vistos ela tinha razão até mais do que pensava.

Num local obscuro uma guerreira estava bastante magoada, dava para ver que apesar da sua tenra idade tinha sido torturada… Ela respirava fracamente e tinha poucas forças antes de desmaiar. Tinha de avisar a sua princesa antes que fizessem o plano que ouvira elas dizerem, pensando que ela estava desmaiada… Iriam trazer mais uma aliada para tortura para tentarem saber a localização de Usagi… já que perceberam que era falsa após o ataque e querem a todo custo até torturar as guerreiras.

- Princesa…

 Num hotel em Hokkaido, o casal estava ainda surpreso com a última informação quando Usagi sobressaltasse de repente e fica muito séria.

- Que foi amor? – Pergunta confuso

- Parecia que ouvi a voz da Hotaru e – diz pensativa mas depois ouve novamente – sim é ela, estou a ouvir-te Saturno

- O inimigo raptou-me e torturou-me e estou a perder as forças… Vão raptar a Luna, a Sestuna e a… - e perdera o contacto

- Hotaru, Hotaru – diz desesperada – Ela deve ter desmaiado… Eu não posso deixar isto continuar – diz decidida se levantando

- Nem penses em te por em perigo – diz firmemente Mamoru – Eu não o vou permitir

- Mas eu não quero que outros sofram por minha causa, Mamo – diz revoltada – Se for verdade a Luna será a próxima a ser raptada e torturada como foi a Hotaru

- Mas e a traidora? – Diz firmemente, preocupado com ela

- É uma Sailor – diz Usagi – Mas por estranho que pareça só fico pelas inner porque a Haruka e a Michuru não são – diz convicta

- Porquê? – Pergunta confuso ao vê-la com tão certeza

- Elas não são de fazer tudo tão de mansinho. Se fossem elas tinham ido logo atrás de mim, Por isso só falta as inner por mais que custe – diz e procura a mala

- Nem penses – diz autoritariamente agarrando-lhe o braço-  Eu não te deixo ir daqui

- Mamo? – Pergunta confusa, ele nunca chegara àquele tom de voz para ela, nunca chegara ao ponto de impedi-la

- É esse o objectivo do inimigo – diz olhando- fixamente – Eles querem que tu saias do esconderijo para salvares as pessoas que gostas. É obvio. – Diz com frustração – Se eu não estivesse escondido, eu teria sido o primeiro… por favor – pede desesperado, algo lhe dizia que algo não correria bem.

- Se calhar tens razão – diz pensando um pouco – Mas…eu não consigo aguentar…tens de compreender. Eu não consigo ver ninguém sofrer por minha causa

- Então eu vou contigo – diz olhando nos olhos dela – Eu não quero que te arrisques sem mim…

Um diz depois… um grupo de pessoas estava reunidas que pareciam bem preocupadas à frente do templo Hikawa

- Temos de encontrar a Hotaru – diz Rei a Michuru – Ela não pode ter-se esfumado no ar!

- Ela só pode ter sido raptada – diz Haruka – Só pode ter sido isso. A Sestuna deve querer saber algo sobre o cristal ou sobre a Usagi e…

- Devem estar a exagerar – diz Mina – Ela só deve estar por aí a passear e deve-se ter demorado e…

- Por dias? – Pergunta Artemis – Eu acho que a Haruka tem razão temos de procura-la.

- Esperem tive uma ideia – diz Luna desconfiada – Fiquem aqui que já volto. – E sai do templo…teria de averiguar algo que lhe dissera Hotaru um dia antes de desaparecer.

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- OUTRO? –Grita Luna espantada – Como pode haver outro traidor? Quem?

- Não sei – diz Hotaru – A princesa fez uma armadilha e acertou

- Não será erro dela? – Pergunta Luna preocupada

-Não, ela acertou….Infelizmente

***

- Será que ela tinha razão? – Diz fazendo uma curva em direcção dos prédios Manson – Olá! Vou ali à casa de Hotaru – diz para  alguém à sua frente – Mas… SOCORRO

*****

No templo Hikawa, estavam impacientes

- A Mako e a Ami ainda não chegaram? – Pergunta Mina escandalizada

- Desculpa a demora – diz Mako cansada da corrida – Tive de pagar a conta da agua senão ma cortavam!

- A AMI ATRASADA!!!!!!!!!!!! – Exclama Artemis – Não é dela! Será que aconteceu alguma… Olha ela está ali! – Aponta para o final da rua onde Ami caminhava apressadamente com uma mala de desporto

- Oh…Ami – chama Mina em plenos pulmões, Ami para mas parece incomodada

- Olá. Eu acabei de sair da piscina municipal. Vou só por esta mala a casa e já volto

- Deixa a mala – diz Rei irritada – A Hotaru está desaparecida

- Desaparecida? – Diz confusa – Eu vi ontem à noite no parque

- É mentira – diz uma voz por detrás delas – Ela foi torturada e raptada pelo inimigo

Todos viram e veem Usagi e Mamoru a olhar desconfiados para Ami que parecia estranha

- Usagi! – Exclamam felizes Mako e Mina com lágrimas

- E não é só isso – diz Mamoru – Mostra o conteúdo da mala – todos ficaram confusos por aquele pedido estranho de Mamoru

- Mas que parvoíce! – Diz Ami agarrando com mais força a mala – é o meu equipamento de Natação!

- Não. Não é…. Tentavas raptar também a Luna não é? – Diz Usagi enquanto automaticamente Haruka agarra-a e Rei retira-lha a mala

- Luna ! – Exclama Rei ao tira-la desmaiada do saco – O que ela te fez? – Diz numa festa

- Queriam rapta-la para retirar informações – explica Mamoru – E nos tentarem apanhar. Foi o que fizeram à Hotaru

- É um ultraje! – Diz Ami debatendo-se com Haruka – Eu nunca faria isso!

- Não mintas!- diz Usagi ressentida e Ami ficasse com ar maquiavélico – Só alguém pertencente as Sailor sabia da falsa informação… Eu não sou burra

- É verdade – diz num empurrão a Haruka que incrivelmente caiu ao chão – A Plutão pediu para ajuda-la a destrui-te e ter o poder absoluto do cristal. A Hotaru prefere morrer a dizer o segredo e sabemos que tu o mesmo farias. Mas… se tivéssemos amigas tuas e as ameaçássemos que as mataríamos, tu virias. Tal como planeado aconteceu… se bem mais rápido do que imaginávamos.

- Têm-me aqui… Transformação da Lua Eterna – dissera enquanto se transformara em Sailor Moon  - Deixa as sailors em paz

- É com prazer – diz Ami numa reverencia – Princesa… - diz enquanto a olha com falsidade – Rapsódia da água de Mercúrio

Todos caíram com a potencia três vezes mais elevada do que o normal do ataque de Mercúrio. Usagi se levanta com rapidez e olhara para a sua amiga

- Pelo poder do cristal Lunar – grita sendo confrontada com um ataque de Mercúrio. Ami salta pois o poder do cristal é maior e superou os seu ataque mas…

- Usagi – grita Mamoru vendo-a cair de joelhos agarrada à barriga

- Estás fraca lembraste? – Pergunta Ami irónica – um acidente daquele calibre precisa de meses de repouso e as tuas energias estão ainda muito fracas. Ou achas que um acidente daquele, apesar de seres uma Sailor é facilmente recuperável? Neste momento fisicamente, estou mais forte que tu – diz enquanto se aproxima dela – O cristal ou a vida?

- Sabes Ami – diz ofegante – o cristal é intransmissível…Vai sonhando!

- Então … Rapsódia da água – grita sendo interrompida por uma rosa – Tu vais ver  - vira-se para Mamoru e vai ataca-lo

- Pelo poder do cristal Lunar – grita Usagi aproveitando a distração e Mercúrio cai no chão destranformada e sai um poder dela mas…Usagi também desmaia

- Usako… acorda – pede Mamoru abanando-a – vá lá – pede não recebendo resposta

- Ha, ha, ha – ri-se uma voz no céu… todos olham ao reconhecer a voz…plutão olhava-os com desprezo – Eu sabia que a Mercúrio era fraca mas não tanto – Plutão estica o braço e faz um movimento de chamamento para ela.  Mamoru sente o corpo de Usagi a ser puxado e ele tenta agarra-lo mas em vão. O corpo foi lentamente na direcção de plutão que o agarrou – Eu venci! Tenho a Serenity, o cristal…. A Mercúrio era só distração, o que eu queria está nas minhas mãos: a única que pode usar o poder mortal do crista – diz desaparecendo rindo-se fantasmagoricamente e com ela leva Usagi

Todos não sabem o que fazer… Só veem Mamoru a bater com o punho no chão até fazer sangue, tentara evita-lo mas não o conseguira. Sentia-se inútil, já sabia que devia ter a impedido de vir mas sempre ela levava a sua avante… Mas desta vez devia ter insistido com ela…