Sm Vi: O Poder Do Tempo E Do Espaço escrita por martavivi
Notas iniciais do capítulo
e mais um feliz 2013!!!!!!!!!!11
Cap. 9 – As grandes emoções da Usagi! Parte II
No hospital, D. Ikuko estava pronta para receber alta
- Estás pronta, mãe? – Pergunta shingo chegando ao quarto
onde D. Ikuko tinha passado a noite.
- Sim. Vamos para casa- diz Ikuko olhando para o filho e para
o marido.
- Espere por favor – diz uma enfermeira loira chegando ao
quarto – Isto é para si
- Para mim? De quem? – Pergunta aceitando a missiva
- Não sei mas acho que é de alguém que a ama muito – diz
saindo da sala – tem de lê-la só em casa.
- Será? – Pergunta d. Ikuko olhando para a carta com
desconfiança, algo lhe dizia do fundo do coração que era da sua filha Usagi. De
alguma maneira o seu coração o dizia. Foram rapidamente para casa e Ikuko
olhava para a carta como se duma última esperança se tratasse. Logo que todos
se sentaram ela abrira numa sofreguidão de preocupação. Só queria um sinal que
ela estava bem e que não precisava de estar naquele desespero.
“Queridos Mãe, pai e
shingo
Desculpem a falta de notícias
mas teve de ser assim para minha segurança
Antes de mais…peço
perdão mãe por teres ido para o hospital por minha culpa e eu não queria que
isso acontecesse preferia que fosse eu em vez de ti.
Preciso que estejam
atentos e respirem fundo antes de ler as próximas palavras pois vou revelar
muita coisa que vocês não sabem e que já tem 7 anos de existência”
- O que ela terá assim de tão secreto? – Pergunta Sr. Kenji
“Podem não acreditar
mas desde os meus 14 anos que sou a Sailor Moon…”
- O quê???? – Pergunta Shingo – repete a última frase
- Que ela desde os 14 anos é a Sailor Moon – Repete D. Ikuko
mesmo não acreditando no que lera e que acaba de repetir – não pode ser… A
nossa Usagi não pode ser …
- Continua… talvez ela esteja a brincar – pede Kenji
“Parece que vejo as
vossas caras pasmadas e não devem estar a acreditar no que leem. Mas sim, é
verdade desde os meus 14 anos que salvo o planeta e até o Universo dos mais
variados perigos. Este é o segredo que tentaste descobrir mãe e não te
questiones como o sei.
As meninas que vocês
conhecem: Rei, Ami, Mina e Mako são 4 das nove navegantes contando comigo,
respectivamente: Marte, Mercúrio, Vénus e Júpiter. A Luna não é uma gata comum
mas sim uma gata falante tal como o Artemis”
- Como é possível que não descobri que
a minha irmã era a Sailor Moon? - Pergunta
Shingo desnorteado com a revelação
“Devem estar a
perguntar-se como não me reconheceram nas reportagens? Bem..as tiaras de
navegantes protegem a nossa identidade das pessoas conhecidas desde que não nos
vejam a transformar ou que contemos.
Gostava de contar tudo
sobre a minha vida de navegante mas agora não é tempo para isso. Quando voltar
eu contarei tudo mas agora é importante eu contar porque fugi.
Soube que o meu novo
inimigo que é ajudado por alguém que já derrotei sabia muito sobre mim e que me
queria apanhar sendo esse o seu o seu objectivo principal. Eu fugi e levei a
Luna comigo. Quase ninguém sabe onde estou nem mesmo as meninas sabem. Peço que
não mostrem esta carta a ninguém desde que seja alguém referenciado nesta carta
ou para o meu noivo, Mamoru, que sabe tudo e também pertence ao universo das
navegantes desde o princípio.
Sei que sofrem por
estar longe mas por agora não posso dizer onde estou mas estarei o mais próximo
possível.
Até ao dia que vos
verei novamente
Usagi Tsukino”
- Estou chocado… como é que a Usagi é a guerreira que vemos
na televisão? – Diz o pai de Usagi olhando para o filho mais novo.
- Agora que penso nisso… A Luna veio para cá ao mesmo tempo
que se começou a falar da Sailor Moon
- É verdade – diz Ikuko com lágrimas nos olhos – Agora faz
sentido…a mudança de comportamento dela, a fuga…
- Espera lá…noivo?! – Pergunta Kenji irado – desde quando a
nossa filha tem noivo?
- É normal. Ela namora com o Mamoru desde…os 14, não é? – Diz
Shingo
- Sim – diz Ikuko aliviada por saber mais coisas – Agora que
sei porquê estou mais aliviada.
- Vou ter com as amigas delas para saber… - começa Shingo
- Espera… - pede Ikuko – Acho que ela não queria tanta
divulgação. Eu vou ter com a única pessoa que sei que posso confiar – diz Ikuko
com um sorriso
- Não devias sair de casa – diz Kenji preocupado
- Estou óptima e não é longe – diz com esperança – já volto.
Ikuko sai e vai até onde o seu pensamento lhe dizia… chega ao
seu destino: ao apartamento do namorado da filha. Ninguém da família sabia mas
ela tinha uma relação de quase mãe e filho com Mamoru desde que ele começou a
namorar com a filha. Com o tempo poderia chama-lo de genro que não lhe causava
impressão pois sempre via nele o homem perfeito para a filha. Só Usagi sabia
disso e era por isso que às vezes lhe dizia na cara: ”Usagi…deixa a Mako em paz
porque sei onde estás… e mesmo que não soubesse… sei o telefone de cor… Dá um
beijo meu ao Mamoru e até manhã” Chegara e vira alguém estranho a chegar ao
apartamento
- Menina Serena? – Pergunta estranhando a sua presença nos
apartamentos
- Mã…D. Ikuko! O que faz aqui? – Pergunta sentindo-se
encurralada
- Vim falar com o namorado da minha filha e a menina?
- Vivo num apartamento… a mansão da Hotaru teve uma explosão
e eu estou a pagar um apartamento para eles – disse caminhando pelos corredores
dos apartamentos
- Ahhh… - diz percebendo tudo – Sabe mais alguma coisa sobre
a minha filha?
- Infelizmente não – diz com vontade de abraça-la – Está
difícil de descobrir
- Bem… menina Serena… Vemo-nos para a próxima - diz à frente
do apartamento do Mamoru
- Ainda bem que se sente melhor – diz controlando a vontade
de chorar
D. Ikuko sorrira para ela e Usagi respirou fundo e mordeu o
lábio com força… Não podia ir abaixo.
- D. Ikuko? – Diz surpreso Mamoru abrindo a porta
- Queria falar sobre a minha filha – diz seriamente
- Infelizmente… não sei sobre o seu paradeiro – Mente com
pena
- Não é sobre esse assunto… é outro assunto – diz misteriosa
Passado um bocado, de conversa entre os dois
- Afinal é verdade – diz D. Ikuko – Como não descobri mais
cedo? E… Porquê que ela não me contou?
- É para segurança. O risco de saber a identidade das
navegantes é muito elevado tanto para elas como para as pessoas inocentes. Elas
e principalmente a Usagi agem com as emoções e reagiriam logo se soubessem que
alguém estava em perigo e principalmente por culpa delas nas mãos dos inimigos.
Isso já aconteceu e vocês não sabiam a identidade dela quanto mais se
soubessem.
- Eu compreendo – diz Ikuko – Sinto-me melhor ao saber que
ela está bem. Sabes onde ela está?
-Eu… não sei – diz Mamoru desviando o olhar cheio de remorsos
- Eu sei que sabes – diz Ikuko – Mas não vou perguntar onde
só quero saber se ela está segura.
- Está no sítio que eu acho que está mais segura em todo o
Universo – diz Mamoru com um sorriso
- Ainda bem que está… Confio em ti – Diz Ikuko – queria tanto
abraça-la
- O sentimento é reciproco… Ela também o quer – diz Mamoru
- Isso quer dizer que ela está perto? – Pergunta esperançada
- Sim está perto… mais perto do que imagina – diz acalmando o
coração de mãe dela
- Agradeço o que fazes pela Usagi – diz Ikuko – Obrigada
- Não há nada para agradecer pois faço-o por ela e pelo que
sinto por ela
Mamoru despede-se da sua futura sogra com um sorriso e depois
de ela ir embora houve uns soluços familiares no apartamento ao lado e vai
rapidamente … vê Serena a chorar desesperada nos braços de Hotaru.
- Mas… o que se passa? – Diz Hotaru para ela
- Não sei… sinto uma enorme vontade de chorar e…Mamo – diz
atirando-se para os braços dele – precisava mesmo de ti – diz agarrando-o
desesperadamente
- O que foi? Foi por causa da tua mãe? – Pergunta a ela e
depois olha para Hotaru que encolhe os ombros
- Um pressentimento que algo mau vai acontecer brevemente.
Algo muito grave – diz chorando ainda mais – Tenho medo, preciso de me sentir
segura. Preciso de te abraçar
- Nada vai acontecer prometo – diz dando-lhe um beijo na
testa
- Mas eu sinto-o – diz olhando para ele – preciso que me
continues a abraçar
- O que queria a mãe da Usagi? – Pergunta Luna
-Queria saber mais sobre as navegantes – diz Mamoru – Contei
uma coisa ou outra mas acho que deve ser a Usagi a contar
- A minha mãe desconfiou que tu sabes onde estou? – Pergunta
receosa
- Sim…mas ela própria disse que não queria saber pois tem
medo de te por em perigo. Disse-lhe que estavas no sítio mais seguro do
Universo e ela aceitou – diz num sorriso
- Não lhe disseste aonde era esse sitio pois não? – Diz
assustada e ainda afectada pela sensação anterior
- Não lhe disse mas digo agora a ti – diz abraçando-a mais –
o lugar mais seguro onde sei que nada te acontece é exactamente onde estás…nos
meus braços – sussurra-lhe no ouvido…ela sorri e lhe da um beijo na face como
agradecimento
- Vamos dar um passeio? – Propõe Hotaru – Acho que precisamos
arejar
-Os três?! - Questiona Usagi – Não é arriscado?
- A desculpa é…que ele me está a proteger da Kaorinaite
- Talvez ela tenha razão, acho que precisas arejar – diz para
Usagi que ainda o abraçava.
-Talvez seja o que preciso – admite – Vamos lá.
Foram a caminhar pelos jardins e ruas de Juuban até que
inexplicavelmente dão de caras com as meninas e Seiya.
- Boa tarde – comenta Serena atrapalhada – Está um dia lindo
não está?
- Sim… Um dia maravilhoso de Junho – dia Mako com um sorriso
para ela
- Tu com elas? – Pergunta disfarçadamente Rei a Mamoru
- A Hotaru precisa de protecção, não achas? – Desafia-a
- Serena…sempre maravilhosa – diz Seiya para o desagrado de
Mamoru – Se não fosse comprometida eu…
- Tu nada – diz Mamoru farto – Estás sempre a dar em cima de
todas as mulheres existentes neste mundo! Raios, ela é comprometida e…
- Mamoru… sei que andei atrás da pudinzinho mas não é preciso
ficares assim – diz altivo
- A Usagi não é para aqui chamada – diz irritado e quase a
gritar – Só quero que deixes de ter essa mania de chama-la por esse nome irritante
– diz com os ciúmes a falarem por ele
- Não vejo o porque de tanta irritação e ciúmes – provoca-o –
Será que não confias tanto na PUDINZINHO – diz bem devagar
Mamoru estava prestes a perder a ultima réstia de
auto-controlo e a próxima vez que ele dissesse algo não deixaria o Seiya em bom
estado de certeza mas… sentira um toque subtil de uma suave mão… olhara
fugazmente para trás e vira Serena ou melhor Usagi a acenar-lhe para não o
fazer… Ele sabia que ela não o queria pôr em problemas e talvez ela também…Respirara
bem fundo
- Deixa lá… ela não gostaria que fizesse alguma asneira e…
não vales o esforço
- Se calhar é melhor irmos – propõe Hotaru - Este ambiente
está um pouco pesado – comenta mas não era a única surpresa pela atitude de
Mamoru…Ele era calmo e tranquilo, mas agora viram um Mamoru capaz de dar uma
lição a Seiya. Aquilo definitivamente provava que Mamoru estava cheio de
ciúmes.
- Está pesado porque ele está roído de ciúmes da namorada –
diz e Mamoru ia para dizer algo mas alguém se adiantara.
- Ele deve ter muita razão – diz Serena defendendo-o – Eu
estou noiva e não parou de dar em cima de mim quanto mais se falarmos da
namorada dele. Vamos Mamoru… Antes que faças alguma asneira que te prejudique –
diz empurrando-o e Hotaru segue-os. Despedem-se com um adeus e desaparecem em
direcção a casa.
- Eu também tenho de ir… Assuntos do templo – diz Rei
afastando-se e fora para os prédios Manson… Tinha de verificar algo.
- Então até logo – diz Hotaru na porta do seu apartamento e
fechara a porta. Mamoru abre o seu e suspira antes de encara-la
- Desculpa…descontrolei-me – diz desviando o olhar
- Não posso dizer que estou chateada porque não estou… mas…
tenho medo que alguém tivesse percebido que explodiste quando ele se atirou a
mim – diz virando a cara dele para ela
- Não consegui…estou farto que ele se atire a ti – diz pondo
a mão dele sobre a dela que ainda estava no rosto dele
- Sabes que ficas mais lindo quando estás com ciúmes? – Pergunta
abraçando-o
- Eu sei que devia ter disfarçado mas não consegui vê-lo
perto da pessoa que amo – diz aproximando-se, os seus lábios quase tocavam…
- Não acredito! – Diz uma voz que os fez logo separar –
Estás…Estás a trair a Usagi?
- Rei…não é o que parece – diz Mamoru…Raios…tinham-se
esquecido do perigo de serem vistos já que o inimigo não ataca há algum tempo –
Eu nunca trairia a Usagi!
- Então o que é isso Mamoru? A cumprimentar a Serena? Eu
pensava seres capaz de tudo menos traí-la principalmente quando desapareceu –
diz revoltada
- Se nos deixares explicar, Rei – pede Usagi nervosa
- Não há nada para explicar… é evidente que…hum-hum – diz
sendo tapada a boca por Serena e agarrada por Mamoru e levam-na à força para
dentro do apartamento
- Não me vão calar…logo que a Usagi aparecer eu conto-lhe
tudo o que vi e vais perde-la Mamoru – diz furiosa
- Sou eu, Rei – diz Serena preocupada com a confusão
provocada pelo descuido deles
-Eu sei quem tu és: uma ladra de namorados, falsa, cínica e…
- Sailor Marte ouve-me – diz Serena e isso parara Rei… como
saberia que ela era uma Sailor? - Sou eu a Usagi. Estou sobre disfarce com uma
nova caneta dos disfarces. Eu vou mostrar – diz procurando a caneta na mala e
destranforma-se – vês? Por isso que ele me ia beijar porque sou eu! – Diz e Rei
estava estática a olhar para ela. Teria sido choque a mais? – Rei?
- Usagi! – Exclama abraçando-a de repente a chorar – Não
acredito que estás aqui! Procurei-te tanto e…
- Eu sei… estava perto e sei-o – diz acalmando-a – Quase
estragavas tudo lá fora…
- Mas porquê? E porquê não dizes que estás aqui e… - pergunta
atabalhoadamente Rei
- Eu conto tudo mas promete-me pelo mais sagrado que não
contas a ninguém o que eu contar nem que sou eu a Serena! Nem ao resto das
inner ou as outer
- Está…bem – promete confusa
- Vou dar uma volta para falarem com calma – diz num sorriso
Mamoru e vai para sair
- Mamo… - chama-o e ele vira-se para ela com um sorriso
- Não te preocupes que não farei nada ao Seiya – diz e ela
sorri…lera-lhe o pensamento.
- Ainda bem…não te quero a pôr-te em problemas – ele acena
afirmativamente e sai deixando-as sozinhas a conversar e passado um pouco
estava quase tudo esclarecido.
- Agora percebo verdadeiramente o porquê da fuga – diz com
lágrimas mas aliviada – Soube da carta dos teus pais e percebi que não estavas
longe e…
- Posso perguntar o que se passava para nos teres seguido
para aqui? – Pergunta curiosa.
- Já há algum tempo que achava que a tristeza do Mamoru não
era genuína e achei que te tinha trocado por outra. Quando te vi a empurra-lo
para não se virar ao Seiya e lhe dar um murro segui-vos e foi quando vi tudo – diz
num resumo.
- É assim tão evidente que ele não está triste? – Pergunta
preocupada com a continuação do plano.
- Não te preocupes. Só eu é que reparo nessas coisas -
sossega-a Rei - Desde quando ele sabe?
- O Mamoru? Desde o dia seguinte ao ataque na casa da Hotaru
– relembra-se Usagi com um ar de malicia – Eu queria manter segredo mas com
umas dicas da Hotaru e mais uns pormenores ele descobriu-me – diz sonhadora.
- Oh Usagi amiga – diz abraçando-a – Só tenho vontade de
chorar ao saber que estou finalmente contigo. É pena não poder contar a todas.
- Eu não sei quem é o traidor… pode ser um familiar, um amigo
ou até…uma Sailor – diz fechando os olhos com as últimas palavras
- Nós? – Pergunta chocada
- Só uma Sailor sabia tanto sobre mim… só tive mesmo esta
hipótese…fugir
- Falando de outro assunto… o Mamoru tem uns ciúmes terríveis
do Seiya! Hoje por um dedo que ele não levava um murro do Mamoru
- Não posso mentir que… gosto ou melhor adoro vê-lo assim
morto de ciúmes… mas só queria voltar à minha vida e ser feliz
- Percebo – diz Rei – não te preocupes…te protegerei com a
minha vida
- Quase estragaste tudo! Mas obrigada… sei que se houvesse
mesmo esta situação não hesitarias em contar-me apesar…
- Do Mamoru ser incapaz disso – diz arrependida – até me
sinto mal por ter pensado isso dele
- Eu teria pensado o mesmo na tua posição – admite Usagi
- Afinal – começa com um sorriso de malicia – andas mesmo a
fazer part-times como bicho
-Talvez…não posso? – Pergunta corada – Ele é o meu noivo!
- Pois nisso não me posso mesmo intrometer – ri-se acabando
por rirem-se as duas às gargalhadas.
Passaram-se dias e tudo estava aparentemente calmo e Usagi
acorda ao lado do seu amor que a abraçava durante a noite inteira. Ela sorrira
ao vê-lo a dormir que nem um miúdo e levanta-se aos poucos, dá-lhe um beijo nos
lábios suavemente e arranja-se. Deixa um papel escrito na mesa-de-cabeceira
(N.A. brasileiros uma traduçãozinha: mesa de cabeceira= criado mudo!) e sorri
mais uma vez. Ele era a única pessoa que fazia ela viver aquela mentira numa
tentativa de esquecer o que ele ainda não sabia e que era o mais grave de tudo.
Um pressentimento que algo aconteceria estava a pô-la nervosa mas esquecera
tudo e saíra.
Ele acordara meia hora após ela ter saído da casa dele, ele
fica agitado por não vê-la em lado nenhum mas vê o papel e após lê-lo fica mais
descansado
“Meu querido
Não te preocupes…prometi à Hotaru que levava-a antes da
escola à casa de uma colega que está doente e depois levo-a para a escola.
Não te quis acordar pois achei que não podia estragar um
maravilhoso sonho que estavas a ter, pois estavas com um sorriso lindo quando
saí.
Beijos, amo-te
Usagi”
- Eu sonhava com ela – desabafa Mamoru com um sorriso
Numa estrada perto dali:
- É ali perto da saída da autoestrada – diz Hotaru – É pena a
Marta (N.A. tinha de por o meu nome em algum lugar nem que seja na colega
doente!), estar há cinco dias de cama
- Não te preocupes… a tua visita vai melhora-la de certeza! –
Estamos quase lá… é só mais…ai – diz sentindo um grande salto do carro – O que
foi isto?
- Não sei mas acho que algo nos persegue – diz Hotaru
virando-se para trás e sentem um salto maior e olham rapidamente e veem
Kaorinaite a lançar o seu ataque negro contra o carro onde estavam e quase são
atingidas por uma bola negra… Usagi tenta controlar o carro que sai da estrada
sem controlo e bate certeiro numa árvore no meio da estrada deserta.
Numa faculdade:
- Olá Mamoru – diz Rei com as meninas – Estas esquisito!
- Bom dia… Sinto que se passa algo. Sinto um pressentimento
que – diz mas vê algo que o preocupa: Dr. Tomoe estava nervoso a ligar para
alguém que o fez instantaneamente pensar na Usagi e dirigiu-se para ele – O que
se passa?
- Mamoru… não consigo contacta-las de modo nenhum – explica
Tomoe preocupado – Elas não dão um sinal de vida
- Como é que não dão? – Pergunta Mamoru sem se lembrar que
todas as inner estavam ali
-Tentei telefonar-lhes e nem resposta, há quase duas horas
que não sei nada
- Ela não me pode fazer isto novamente - diz desesperado –
Outra vez não.
Na estrada, Usagi acorda devagar e confusa… tenta perceber o
que aconteceu: vê Kaorinaite a lutar contra Saturno que estava magoada num
braço… doía-lhe a cabeça e sabia que tinha batido com ela no acidente… vira
algo ao lado dela… Saturno deixara cair o intercomunicador no carro… só tivera
de fingir de desmaiada e pusera-se com a mão contrária a procurar o tão
precioso objecto. Quando sentiu-o, tocou no botão de emergência e desejara que
ele fizesse o seu trabalho. Olhara para a luta e aos poucos percebera que
Hotaru estava a protege-la pois de alguma maneira Kaorinaite de soubera a sua
identidade. Vira Kaorinaite deixar Saturno no chão esgotada e aproximar-se
vitoriosa… mas aparecera uma sombra e Kaorinaite parara ao ver o fenómeno e
ajoelhara-se.
- Mestre… consegui – diz triunfante – Tenho a Serenity
encurralada. Vê?
A pessoa virou-se e Usagi fechara os olhos a medo pois queria
fingir-se desmaiada quando ouviu essa pessoa rir-se para Kaorinaite, ela
abriu-os e viu quem a atraiçoou-a. Não podia acreditar que era essa pessoa… não
podia! Era desastroso e revoltante ao mesmo tempo. Mas antes que pudesse
digerir melhor a noticia só ouvira-a ordenar algo à serva.
- Mata-a imediatamente. Ela não é parva nem burra apesar de
parecer. Ela tem muita experiencia e esperteza sem contar com o quão poderosa
é. Não a deixes fugir – dito isto desaparece sem rastro nenhum.
- Não é preciso pressa, ela não vai acordar tão cedo – diz
Kaorinaite
Na faculdade:
- Recebi um código de emergência! – Diz Mako – É a Hotaru
- Elas estão em perigo! Deveria de saber que sim – diz Mamoru
abrindo o carro – Eu não vou deixa-las em perigo!
- Eu vou contigo – diz Rei entrando no outro lado – e saem em
alta-velocidade
- O que aconteceu? – Questiona-se Mina para as outras
- Não sei mas acho que é algo que não sabemos - diz Ami séria
Usagi vê Kaorinaite distraída ainda planeando louvores quando
a matasse e ela devagarinho chega à sua mala e começa à procura da única coisa
que sabia que a protegeria de momento: o seu alfinete. Agarrou-o e suspirou de
quase alivio mas a sua cabeça latejava de dores, talvez pela batida e estava a
começar a ir ao encontro de um desmaio pois estava a perder as forças e os
olhos queriam se fechar. Mas não podia agora não podia deixar-se vencer pelo
corpo, tinha-se de manter forte principalmente pois teria de lutar… Piorara a
situação pois Kaorinaite a apanhara acordada e vinha na sua direcção… tentara
chegar ao cinto mas não conseguia devido às dores.
- Afinal acordaste Serenity – goza-a – Pensaste que não
descobriria que tu eras a falsa tia da Hotaru? Esqueceste-te que eu estava na
casa dos Tomoe há muito tempo e sabia que pouco ou nada de família tem a
Hotaru? Achei estranho e comecei a perceber que era muito suspeita essa tia e
descobri que eras tu – Ri-se Kaorinaite – Agora vou destruir-te. Poder Ne…
- Poder do cristal Lunar – ataca Usagi e o ataque de
Kaorinaite vai ao encontro da sua criadora mas Usagi sentiu-se mais fraca…
estava prestes a desmaiar e não podia pois seria o seu fim. Pensara em Mamoru…
cria ter evitado o tão breve que seria esta situação mas… já vira que tudo tem
um tempo determinado para acontecer
- Podes atacar mas não tens forças nem condições de me
vencer… vou matar-te agora…poder… - Saturno acordara e não conseguiria
protege-la a tempo e…
- Ponta de fogo de marte – ouve-se e esse ataque foi certeiro
em Kaorinaite e ela contra-ataca
- Usako…estás bem – diz Tuxedo kamen para ela tirando-lhe o
cinto
- Estou quase a desmaiar – diz fechando os olhos – temos de
sair da…
Mamoru retira-a cuidadosamente do carro, a sua amada já
desmaiada levando-a ao colo para o carro dele. Marte distraí Kaorinaite, o
plano não era lutar contra Kaorinaite mas sim distraí-la para poderem tirar
Usagi dali. Marte ao ver que Usagi e entretanto Hotaru estavam no carro de
Mamoru, ataca o chão fazendo um enorme fumo à volta de Kaorinaite e isso fez
com que Kaorinaite ficasse às cegas durante uns segundos. Quando conseguiu ver
de novo já ninguém estava lá o que provocou-lhe uma ira enorme.
No carro Rei estava a conduzir, Hotaru estava ao lado dela no
pendura e atrás Mamoru agarrava preocupado com Usagi que ainda permanecia
desmaiada e bem maltratada pelo acidente cheia de escoriações.
- Não te preocupes, querida, não deixarei que nada te aconteça
– diz dando uma festa no cabelo da sua noiva – prometo.
Passada uma hora, Usagi acorda confusa e olha em seu redor:
estava num quarto de hospital pois era evidente, vira-se e sentado ao pé dela
estava Mamoru que olhava-a ternamente
- A Kaorinaite? – Pergunta tentando-se sentar mas gemera de
dor
- Calma… tens uma luxação abdominal e sei que bateste com a
cabeça, não podes fazer esforços – mas era inútil apesar disso ela ignorou as
dores e sentou-se
- Ela descobriu a minha identidade e por isso atacou-me e…-
tenta-se levantar da cama
- Nem penses em levantar-te! – Repreende Mamoru – Podes dar a
graves consequências e…
- Temos de ir, a Kaorinaite vai voltar e não vem sozinha –
diz com lágrimas – Eu sei quem é o traidor e mandante da Kaorinaite ou melhor…traidora!
Ela não vai descansar até me destruir e ela deve estar a chegar a qualquer
momento.
- Tens assim tanta certeza? – Pergunta confuso
- Tanto sei como está a acontecer – diz olhando para a janela
onde um grupo se formava – A líder é…
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E o próximo vai acabar com o mistério.... Quem é o traidor?