Percabeth - My Cute Neighbor escrita por Lotthy Logan


Capítulo 17
Capítulo 17 - New Life Again


Notas iniciais do capítulo

Atualização: Gente, postei uma nova história Percabeth: http://fanfiction.com.br/historia/494085/Mosaic_Broken_Hearts/
E me desculpem por ser uma vadia e não responder alguns comentários aqui :/ quando eu tiver um tempinho eu respondo honey!
Depois de mais de um mês sem escrever, eu voltei. E depois de 10 meses exatos a fic acabou. Esse é o último capítulo.Enjoy it.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/269969/chapter/17

E foi no quarto de hóspedes da casa da Thalia, às duas da manhã de Natal, que eu e Percy tivemos nossa primeira vez. Foi o melhor presente de Natal que eu já ganhei.

Capítulo 17 – New Life (Again)

Acordei no outro dia deitada com alguém. O que aconteceu na noite passada? Minha cabeça estava doendo. Me sentei e percebi que estava nua. Me cobri com o cobertor e olhei para o lado.

Oh no.

Flashes da noite passada chegaram assim que vi Percy ao meu lado. Levantei da cama rapidamente e silenciosamente, peguei minhas roupas e segui para o banheiro. Tomei um banho demorado, pensando na merda que eu tinha feito. Me xinguei de todos os nomes possíveis. Como eu pude¿ Percy ainda estava namorando Alice.

Quando saí do banheiro, ele já estava acordado. Estava com uma calça, sem camisa e os cabelos bagunçados.

– Temos que conversar. – Ele disse sério. Oh no!

– Eu sei. – Eu disse e suspirei. Me sentei ao seu lado na cama, mas não olhei diretamente para ele. Nem ele olhou para mim. Encarávamos um ponto qualquer no quarto. – Sobre o que aconteceu noite passada... Nós temos que esquecer.

What? Why? Eu pensei que havia significado algo para você. Quero dizer... – Ele ficou vermelho e eu o interrompi.

Perseu, não podemos. – Eu disse e ele sibilou. Ele sabia que se eu havia o chamado de Perseu, não adiantaria de nada insistir. – Eu volto para a Grécia em dois dias e você... Você está com a Alice. Vocês não terminaram, vocês só brigaram. Aceite os fatos. Nunca ficaremos juntos.

Ele abaixou a cabeça. Peguei meus sapatos – lê-se troço mortal – e sai do quarto, deixando um Percy triste e confuso para trás.

Saí do quarto e encontrei tudo do mesmo jeito. Desci as escadas e fui em direção da porta para ir embora, quando uma voz me parou:

– Ei, aonde você pensa que vai?

Suspirei e me virei para Thalia.

I go home.

– Mas é natal... Você prometeu que iria ficar aqui...

– Eu sei, mas coisas aconteceram. – Eu respondi.

– O fato de você ter “dormido” com o Percy não explica o fato de você abandonar sua melhor amiga no Natal. – Ela disse com a voz magoada.

– Como... – Ela me interrompeu.

– Quer saber? Vá. Você sempre age assim, não é? Por puro egoísmo. Você pode escapar para a Grécia por causa de Percy e de seus problemas, mas será que você não vê que magoa as pessoas? Rachel saiu da escola, Clarisse e eu não conversamos muito desde que ela começou a namorar o Chris. Bianca se afastou e o que me restou foi você. Que foi embora. Você se perguntou alguma vez como nos sentíamos? - Lágrimas grossas começaram a descer pelo rosto de Thalia – Sabe, eu fiquei esperando por meses pela chegada do Natal só para ver minha melhor amiga estúpida e egoísta. Deixei de passar o Natal com meu pai, que pela primeira vez em anos se importou comigo. Ele está com câncer sabia? É incurável. Ele pode morrer a qualquer momento e quer aproveitar tudo o que lhe restou. Seus filhos e sua mulher. E eu não viajei para a Austrália só para ver você, porque eu achei que você um dia faria o mesmo por mim.

– Thalia, eu não sabia... Você poderia ter me... – Comecei a falar, mas ela me interrompeu.

– Não importa. Não ME importa. Eu só quero que você vá embora. - Ela disse com rancor, enxugando as lágrimas.

– Mas...

– VÁ EMBORA! – Ela gritou. – Ou vou ter que chamar a policia?

Eu fui embora.

Estava nevando e eu estava só com o vestido da noite passada e os pés descalços – não iria calçar de novo aquelas coisas. Eu estava com frio. Muito frio. Não frio só da estação do ano, mas das coisas que eu fiz – algumas sem perceber. Como eu pude ter sido tão egoísta? Thalia é uma pessoa dura na queda, mas eu esqueço. Esqueço que ela tem sentimentos. Eu estava chorando muito.

– Hey Annabeth – disse uma voz que eu conhecia bastante. Mentira, eu conhecia há pouco tempo. Mentira de novo, eu conhecia a voz, mas quase nunca havia falado com o dono da voz.

Ergui a cabeça e encarei a pessoa.

– Grover. Feliz Natal.

– Feliz Natal para você também. – Ele respondeu. – Você conhece um tal de Douglas? - eu assenti – Ele foi preso. Ele tentou estuprar você, mas outras garotas não tiveram tanta sorte. E os policiais revistaram a casa dele. Ele traficava drogas e armas.

– Como você sabe tudo isso? - eu perguntei. Eu nunca pensei que o Douglas fosse tão idiota – ele era um idiota, mas agora é mais que idiota.

– Meu pai. Ele é chefe de policia. – ele disse e se sentou no meio fio. – eu vou fazer faculdade de psicologia, então sente-se e me conte seus problemas.

Eu não sabia se eu deveria me sentar ou contar para ele meus problemas. O que de pior pode acontecer? Disse-me meu consciente. Ele é só um desconhecido, mas quer me ouvir. Me sentei e contei tudo para ele. Depois de ter lhe contado todos os meus problemas, ele só disse:

– Em que você está pensando agora?

– Que você não é só um desconhecido, como eu havia pensado. Você é o desconhecido, e não leve como ofensa, mas como elogio. Obrigada por me ouvir.

– Obrigado. E acho que Thalia está um pouco errada. Ninguém nunca te perguntou como você se sentiu quando sua família morreu. Como você se sentiu?

– Sinceramente? Eu me senti sozinha, fraca, culpada e... Perdida. Minha mãe e eu nunca fomos tão ligadas quanto eu e meu pai. Eu adorava minha madrasta, o jeito como ela era doce. E sinto falta de levar meus irmãos ao parque. Minha lembrança mais próxima deles é o Logan, meu cachorro.

– Se sente melhor agora? - Grover me perguntou sorrindo. Eu assenti dando um sorriso fechado. E ele nem sabia o quanto eu me sentia melhor.

– Eu tenho que ir. – Eu disse me levantando. Ele se levantou também. – Vou voltar para a Grécia. Agora.

– E suas coisas? - Ele me perguntou.

– Depois eu peço para mandarem para lá.

– Não vá, por favor. Você não terminou de resolver as coisas por aqui.

– Eu tenho que ir. Obrigada. Por tudo. – eu disse já me virando.

– Espera, eu te levo lá.

– Ok – Eu disse e sorri.

Andamos até o carro dele, entramos e ele se dirigiu ao aeroporto. Fiz o check-in enquanto o Grover ia ao banheiro. Eu já teria que me dirigir à sala de embarque. Grover chegou e nos despedimos com um abraço e, é claro, peguei seu número de telefone (eu estava com uma pequena bolsa onde estavam meus documentos e meu celular). Por incrível que pareça, o aeroporto estava vazio. Ele sempre está cheio nos Natais.

Antes de ir para a sala de embarque, passei nos achados e perdidos. Encontrei um all star (que ficou um pouco grande) e deixei meus saltos ali. É incrível como as pessoas perdem as coisas no aeroporto. Me dirigi à sala de embarque onde esperei um pouco até poder embarcar no avião.

Horas depois...

Finalmente desci do avião. Eu havia feito conexão em Londres. Um voo normal de NY para Athenas é de 13 horas e meia. Como eu fiz conexão, foram 13 horas e 50 minutos em dois aviões diferentes, sem contar com as quatro horas que eu fiquei no aeroporto de Londres. Foi cansativo, e eu tive que ficar com esse vestido incomodante.

Já não era mais Natal. Assim que desci do avião, pensei: Como vou embora? Não tenho dinheiro para um táxi, não tem como ligar para a minha mãe, a bateria do meu celular acabou... Me sentei em um banco e suspirei. Estava pensando em minhas chances de conseguir chegar em casa a pé, quando me lembrei de que moro do outro lado da cidade. Seriam uns 15 quilômetros andando, sozinha e à noite. Maravilha.

– Com licença, moça. – Disse um homem, homem nada ele não deveria ter nem vinte anos, e estava de boné e óculos escuros. – Eu estou procurando uma garota, ela é loira, tem olhos cinza, pele clara... Você não a viu por aí?

– Não moço, me desculpe. – Eu nem tinha ouvido o que ele havia dito direito, pois estava tentando ligar meu celular... Eu precisava ligar para a minha mãe.

– Você tem certeza? É porque estou muito apaixonado por ela e ela me deixou hoje de manhã em NY e eu nem pude dizer a ela que sua mãe havia me obrigado a me afastar dela há um ano, pois eu era o culpado por tudo o que aconteceu com ela, mas eu realmente amo ela. Ela é a razão para a minha existência. Não a viu mesmo?

Eu neguei, agora olhando para ele.

– Me desculpe. – Eu disse.

– Tudo bem. – Ele deu um sorriso e se virou. Eu acho que conheço esse sorriso. Juntei todas as peças, tudo que ele me falou. Ele já estava a uns dez metros quando eu o chamei:

– Percy?

Ele parou, mas não se virou. Eu fui andando em sua direção. Entrei na sua frente e tirei os óculos e o boné. Ele só ficou sério (e isso é uma coisa rara).

– O que você faz aqui? - Perguntei perplexa.

– Surpresa...? - Ele disse em tom de pergunta.

– Como você chegou antes de mim?

– Voo direto. Você pegou o voo com conexão. O voo direto foi apenas uma hora depois. – Ele disse.

– O que você disse é verdade? - Ele só assentiu e disse “Yep!” (isso é um sim). – Como você soube que eu estava vindo embora?

– Grover me ligou quando foi ao banheiro. Ele foi meu parceiro de laboratório o ano todo. Ele comprou uma passagem enquanto eu arrumava minha mochila. E ele também me disse que Alice estava me traindo. Mas quando ele me disse já havíamos terminado.

– Aquele bode miserável! – Eu disse. Mas minha ficha ainda não caiu. Perseus Jackson viajou milhas e milhas só por mim. Isso é tão fofo.

Percy riu do meu último comentário. E ele fechou os olhos quando riu. E eu aproveitei para beijá-lo. Ele não esperava por isso, pois ficou parado por alguns minutos. Mas me beijou de volta alguns segundos depois.

– E, aliás, - eu disse após pararmos de nos beijar - I'm still into you.

– Mentira. – Ele disse me abraçando pela cintura. – Você não “ainda está a fim de mim”[?]. Depois de um ano separados e vários obstáculos, você ainda me ama.

Eu ri e disse:

– Mas você ainda me ama também.

Ele me olhou e me deu um selinho.

– Você nunca esteve tão certa.

E fomos em direção da minha casa.

8 anos depois...

"Era uma vez, uma linda garota..." Não, essa não é a minha história. Nunca foi.
Meu nome é Annabeth Chase Jackson, moro em Athenas, na Grécia. Nunca fui a garota mais bonita, mas sou casada com Perseus Jackson, que é o cara mais bonito que existe. Eu não sei o que ele viu em mim, mas eu posso ver que ele me ama, assim como eu amo ele. O conheci quando me mudei para New York. Eu havia ido morar com meu pai, minha madrasta e meus meios-irmãos gêmeos, que morreram em um acidente. Há oito anos eu briguei com minha melhor amiga Thalia, mas nos reconciliamos um dia depois, por Skype. Eu amo todos os meus amigos. Mesmo que eles morem nos USA. Eu fiz faculdade de arquitetura, como eu sempre quis. Meu marido fez faculdade de biologia marinha. Nós temos filhos. São gêmeos diferentes, por causa do sexo. Uma menina e um menino. Eles têm quatro anos. Logan e Sra. O’Leary moram conosco e tiveram filhotes. Muitos filhotes. Eu finalmente posso dizer que sou feliz. E devo parte disso à Grover. Ele se mudou para a Grécia e visita nossa casa quase todos os dias. Ele é um grande amigo.

Eu e Percy brigamos. Muito. É porque somos muito diferentes, ou passamos a ser. Mas sempre termina em um pedido de desculpas, ou em beijos e outras coisas. Da última vez brigamos por ciúmes. Ele cismou que um homem estava flertando comigo, mas o homem só queria pedir informações. Paranoico. Mas eu só o beijei e disse “Eu amo você. Só você e mais ninguém, okay? Eu nunca vou te deixar. Meu coração é seu, e só seu.” Deu certo. O que fazemos mais que brigar é nos amar. Todas as manhãs eu acordo, olho para Percy dormindo e me lembro de todas as nossas lembranças juntos. Me lembro de tudo o que passamos. E é nessa hora que nossos filhos entram no quarto e pulam na cama, nos acordando. Esses momentos vão ser novas lembranças amanhã. E eu vejo de como somos felizes, e de como sempre irei amá-los.

E tudo isso começou porque eu me apaixonei pelo meu lindo vizinho. E ele se apaixonou por mim.

The end...?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não ficou muito bom, mas né? Não se pode ter de tudo y).Eu gostaria de agradecer a todos vocês por terem lido a fic, principalmente à você que comentou, que não abandonou e que respondeu às perguntas que eu fiz em todas as notas finais. Really, thank you. You are amazing. Eu nunca vou me esquecer de vocês e já estou trabalhando em duas fic's, uma Percabeth e outra James and Lily (Jily). Eu vou terminá-las antes de postá-las para que eu não demore quase um ano para postar 17 capítulos. Eu não sei mais o que falar. Estou tão feliz por todo o apoio, e tão triste por não responder mais os reviews de vocês. Acho que eu gostava mais de responder os reviews do que de escrever. Todas as pessoas loucas que chegaram aqui falando "Posta logo autora!" e escrevendo mais coisas. Sabe, eu adorei isso. E espero que não fiquem muito chateadas com o fim. Agradeço de coração por cada pessoa que passou por aqui.A última pergunta das notas finais: O que vocês acham que aconteceu depois do fim? Boas férias. That's all folks. E obrigada. Muito obrigada por fazer uma autora feliz ;D