10 Coisas Que Eu Odeio Em Você escrita por Gio
Notas iniciais do capítulo
Pois é, hoje tem beijo Leyna. u.u Eu AMEI escrevê-lo!
Vou tentar postar amanhã, mas quinta não tem chance nenhuma. Espero que gostem!
Enjoy! ;)
XOXO
Ao ver Jason entrando pela porta, Piper suspirou de alívio. Jason e Reyna. Perdidos. De noite. Sozinhos.
Se não confiasse tanto em si mesma, estaria nervosa. Não que fosse prepotente, mais sabia que era muito mais bonita que a filha de Belona. Qualquer um poderia afirmar isso. Uma filha de Afrodite certamente é linda.
Ficou radiante ao ver Jason. Ele estava deslumbrante. Mas infelizmente, sua felicidade durou pouco tempo. Segundo depois, Reyna chegou. Ambos estavam com a boca vermelha e inchada. E as roupas amassadas.
Leo notou a preocupação da filha de Afrodite. De certo modo, mesmo não admitindo, queria com todas as forças prender-se a expectativa de que nada acontecera entre os dois.
– Não foi nada, Pipes. É apenas coincidência. Além disso, Reyna está caidinha pelo Mister Gostosão aqui. – ele apressou-se em falar.
– Assim espero Leo. Assim espero. – ela riu.
Reyna passou direto pela mesa de Piper, indo diretamente para uma mesa no fim do salão, afastada de todos. Sentou-se sozinha, mas não demorou nem um minuto para que Octavian se sentasse com ela. A garota revirou os olhos e murmurou algo. Provavelmente um xingamento, pela maneira irritada que o áugure saiu de lá. Reyna balançou uma mão e uma aurae se materializou ao seu lado. Em pouco tempo, um pedaço de torta apareceu sob a toalha de seda que recobria a mesa de vidro. Ela a partiu sem ânimo, comendo apenas por comer. Mastigava monotonamente, como se não se importasse em acabar rápido. Vez ou outra olhava para o teto com a expressão mais tediosa possível.
Alguns filhos de Apolo subiram ao palco, tocando canções pedidas pelos campistas. Rapidamente, as conversa e burburinhos foram trocados por uma música animada que se espalhava pelo salão.
Jason (N/A: Obviamente) tirou Piper para dançar.
– Concede-me esta dança, Milady? – ele perguntou, fazendo-lhe uma reverência.
Ela sorriu estonteantemente e se levantou, apoiada nos braços de Jason. Eles caminharam até a pista e o filho de Júpiter fez um sinal para o DJ. Uma valsa começou a tocar, inundando o salão com o som de pianos e violinos.
Feito isso, incentivaram todos os outros a dançar. A cada segundo, dois ou três casais dirigiam-se para a pista, dançando melosa e harmoniosamente.
Em poucos minutos, as mesas estavam vazias, exceto por Leo e Reyna, que permaneciam sentados.
A música romântica arrancava beijos e declarações melosas de casais mais melosos ainda.
O único par que Reyna realmente achava “fofo”, era Percy e Annabeth. Os dois giravam pelo salão, com rodopios e passos desajeitados. Em todo o tempo que Reyna conhecia Percy, nunca o viu tão feliz. Seu sorriso parecia imutável ao ver sua filha de Atena girar em seus braços. Ninguém poderia duvidar de que eles realmente se amavam. “Uma filha de Minerva e um filho de Netuno. É impressionante o quanto os opostos se atraem.”, ela pensou.
Assim que a torta acabou, começou a mordiscar um copo plástico, como se ele fosse a coisa mais interessante da festa. E de certo modo, era.
A música mudou, para um daqueles totais clichês dos filmes românticos: Total Eclipse of the Heart. (N/A: Eu não acho clichê. É fofa! And I need you more than never... (ignorem), Mas a Reyna acha. U.U).
Reyna rolou os olhos e quis vomitar a torta, movida pelo excesso de açúcar da cena a seguir.
Jason e Piper. Num beijo. Digno de Ares e Afrodite. Depois de flor de Lótus.
A filha de Belona praticamente matou o copo de tanta irritação. Felizmente, algumas partes ainda estavam mordíveis e ela pôde voltar a destroçá-lo.
Num momento de distração de Reyna, Leo migrou de mesa, sentando-se ao lado da pretora mal humorada.
– Oi! – ele falou enérgico.
A garota não fez questão de olhá-lo, continuou sua inútil tarefa de desmembrar o descartável.
– Mastigar um copo é realmente mais interessante que a minha companhia? – ele perguntou, dramático.
Reyna assentiu sem tirar os olhos do teto.
– Eu nunca fui tão renegado. Me senti desprezado. Como você consegue me ignorar? – Ele falou, com a mão no peito, numa pose teatral. – Já sei! Você está tentando controlar seus sentimentos para não gritar para todos que você tem uma ardente e secreta paixão por mim. E que você escreve todos os dias no seu felpudo diário rosa que me ama, e que quer casar comigo. Acertei? – Ele disse, num tom de descoberta, com uma ponta de sarcasmo.
Reyna largou o copo, por tempo suficiente para responder a Leo.
– Uma palma e meia para a sua coerente explicação. – Ela retrucou irônica. – Eu realmente tenho uma ardente e secreta paixão secreta por você. E essa noite, certamente escreverei no meu felpudo diário rosa que você é o homem da minha vida. E que você é minha alma gêmea. E que toda vez que olho nos seus olhos, sinto como se não houvesse mais ninguém no mundo senão nós dois. Da mesma maneira que farei isso, Percy não é lerdo, Annabeth é burra e Vênus é feia.
– Viu! Eu disse! Eu sou ÍR-RE-SIS-TÍ-VEL! Demorou a admitir, hein!
Reyna revirou os olhos e deu um meio sorriso, esquecendo-se do copo.
– Viu! Eu te fiz rir! A Rainha do Gelo sorriu! – ele exclamou. – Eu sabia que por trás de todo esse ferro, existia uma pessoa normal.
Reyna permitiu-se dar um sorriso.
– Você é linda. – ele elogiou.
Reyna enrubesceu com o comentário.
– Awnt! Ela tá vermelhinha! – ele falou, com voz de criança.
Reyna ficou completamente escarlate, e Leo riu. Mas dessa vez, foi a vez dele ficar vermelho, mas com um tapa bem dado pela filha de Belona.
– Ai! – ele reclamou, massageando o braço. – Isso é agressão! Eu vou te denunciar.
– E posso saber para quem? – ela riu. – Eu sou a pretora. A autoridade maior. Você não tem a quem reclamar.
– Você me odeia, não é?
– Não sei. Odiar é uma palavra muito forte. Eu apenas te acho... – ele fez uma pausa para pensar. – Idiota, irritante, petulante, convencido, e um pouco irresponsável. E prepotente! Com certeza.
– Obrigada? Sua consideração pela minha pessoa é realmente tocante. – ele foi sarcástico.
– Disponha.
“Eu realmente devo ter problemas. Eu só... me apaixono por meninas difíceis. Apaixonar... Será mesmo? Eu mal a conheço, ela me xinga toda hora, e me ignora. Será mesmo? Ou é só mais uma ilusão? Quer dizer, a Piper está com Jason, e a Reyna é bem bonita. Sei lá. Apenas esqueça isso.”
“Por quê esse convencido confunde tanto a minha cabeça?! Que droga! Ele é tão... Imprevisível? Insuportável? Argh!!”
– E então, - ele perguntou, quebrando o gelo. – Nós paramos em que parte?
– Na parte em que eu dizia o quanto você é insuportável? – ela retrucou, irônica.
– Quer dançar? – ele perguntou de supetão.
– Você é sempre tão direto? – ela o questionou, com sarcasmo.
– Só nos dias em que você está de mal humor. – ele deu de ombros. – Então, vai dançar comigo ou precisa de um convite especial?
– Eeeeeeeeeee..... Não. (N/A: Momento Michael Kyle.)
– Por quê?
– Por que você é idiota, petulante, prepotente, insuportável, implicante, convencido e... Eu já disse irritante?
Leo suspirou.
– Quem precisa de amor quando se tem ódio? Anda, dance comigo, se não terei de chamar uma garota que realmente goste de mim. (N/A: Reconheceram a frase? E adaptei do filme 10 coisas que eu odeio em você. Já mencionei que eu amooo esse filme?)
– Sem querer estragar seu sonho azul, eu ou a única garota sem par.
–Shiu! Isso é um detalhe! Você é sempre tão estraga prazeres?
– Só quando você é direto.
– Então, vamos?
Reyna se levantou, suspirando com a derrota.
– Já disse que te odeio Valdez?
– Umas 4 vezes em cerca de 10 minutos. Devo acrescentar o tempo em que você estava me ignorando enquanto mordia aquele maldito copo plástico?
– Fica a seu critério.
Leo estendeu a mão e Reyna a segurou, rumando junto a ele até a pista. Ele riu ao vê-la constrangida e recebeu outro tapa.
– Como você consegue ser tão irritante? – ela perguntou.
– É meio automático, sabe? Quando eu te vejo uma parte de mim apita, dizendo: Pessoa chata, ativar modo implicante. – Ele disse imitando uma voz robótica.
Ela abafou o riso, surpresa com a imprevisibilidade do rapaz.
Ele passou o braço por sua cintura, puxando-a mais para perto. Ela relutou um pouco, as cedeu. Reyna colocou uma das mãos no pescoço, enquanto com a outra mão, acariciava inconscientemente o cabelo do filho de Hefesto.
Leo não havia percebido, mas de uma hora para outra, simplesmente parou de pensar em Piper, como se apenas Reyna fosse importante.
“A pele dele é tão quente, e aconchegante... Reyna! Psiu! PA-RA! Você não gosta dele e...”
Leo soltou Reyna, tirando bruscamente de sua discussão mental.
– Eu quero um refrigerante. – ele falou, com se fosse a coisa mais relevante do mundo.
– Eu também. – ela respondeu.
– Vou pegar um pra mim. Quer que eu pegue o seu?
Reyna arregalou os olhos.
– Calma! – ele riu. – Não vou colocar veneno no seu refrigerante.
– Prove-me!
– Você terá que confiar em mim.
Reyna arqueou as sobrancelhas.
– E como saberei que você não carrega cianureto no bolso?
– Nunca saberá, cara dama.
Reyna lhe deu um tapa de leve no braço e riu.
– Idiota! – mas dessa vez, ela não pareceu ofendê-lo.
– Então, - ele perguntou. – vem comigo?
– Não, minha preguiça é tanta que vou confiar minha vida num copo de refrigerante. Eu disse refrigerante? Por favor, pra mim traga um copo de água, gelada de preferência. O gás do refrigerante machuca a minha língua.
– Que seja. Vou buscá-los. – Ele deu de ombros.
Rumou até a mesa de bebidas, servindo-se de dois copos de água. Colocou uma pedra de gelo em cada, canudinhos coloridos e um guarda-chuvinha florido.
Recolocou as coisas no lugar e levou as bebidas até Reyna.
– Toma. – Ele disse, entregando-a o copo da direita.
– Como saberei que você não colocou veneno no meu copo? – ela brincou. – Quero trocá-los.
Leo deu de ombros e sorriu, entregando-a seu copo.
– Como saberá que não coloquei estrategicamente veneno no meu copo, insinuei colocar no seu, para você querer trocá-los e morrer? – ele falou indiferente.
– Então quero meu copo de volta.
– E como saberá que não coloquei veneno no seu copo, afirmei que coloquei, para você querer trocá-los, eu insinuar que coloquei no meu, você pegar o seu de volta e beber o copo envenenado? – ele sugeriu.
– Tem razão. – ela falou. – Embaralhe os copos.
Leo sorriu, como se já esperasse por isso. Passou à Reyna seu copo, a deixando embaralhá-los.
– Pronto. – ela avisou.
– Como não saberá que coloquei veneno nos dois copos, para morrermos juntos, como Romeu e Julieta? – ele perguntou
Reyna riu e Leo pegou o copo da esquerda e bebeu ao mesmo tempo em que ela.
Ela bebeu a água em poucos segundo, e terminou rápido. E graças aos deuses, estava viva.
Já Leo, divagava ao beber, dando longos espaços de tempo entre os goles.
Reyna achava que era apenas uma brincadeira, até que o vie caindo no chão, com os olhos fechado e o corpo mole.
Reyna se agachou, preocupada. A pele ainda estava quente, mas perdia calor a cada segundo.
Ela segurou seu pulso, enquanto dava-lhe tapas leves no rosto.
– Leo! Leo! Por favor! Acorde! Você não pode morrer! – ela dizia desesperada.
A pretora entrou em pânico. Chegou mais perto para vê-lo melhor. Aproximou-se devagar, enquanto apreciava o rosto inerte do garoto.
Cabelo cacheado e bagunçado. Sorriso divertido e expressão zombeteira.
A cada vez que chegava mais perto, sentia sua própria pulsação acelerar.
Quando estavam separados por apenas alguns centímetros, Leo abriu os olhos. Reyna sorriu aliviada e ele, divertido.
– Eu preciso de um beijo para acordar totalmente. Não é assim a história? – ele perguntou irônico.
Reyna olhou-o espantada e ficou completamente sem reação, quando o filho de Hefesto puxou-a pela cintura, roubando-lhe um longo beijo.
Assim que parou, se levantou e correu o mais rápido possível, antes que a pretora esboçasse alguma reação que envolvesse coisas como socos, chutes, tapas, hematomas ou membros quebrados.
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É, esse enfim ficou grande! EEEEE! Bom, eu amo eles. Sério! São tão amor e ódio! Chega a faiscar corações no ar. Obrigada a todas as 6 pessoas que favoritaram a minha história e as 2 pessoas (Thalia e Annabeth) que recomendaram a fic. E Obrigada a todos que postaram reviews, eu fico muito feliz! São esses que me fazem enrrolar a minha mãe para ficar mais cinco minutos no notebook. É, eu amo vocês. E amo mais ainda escrever.
Clap, clap, clap. Palmas para o meu discurso.
Ok. Ignorem.
Eu estou meio atentada hoje, culpa da minha irmã, que colou o dedo com cola de contato.
Esqueçam isso também.
P.S: Se quiserem, ignorem isso. Mas olha o trocadilho: Rainha do Gelo=Ice Queen=Ice Cream=Sorvete. shsushahshndgvdchfjs.
XOXO
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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