Tiffany já tinha saído para se arrumar, faltava uma hora para a festa começar, já tinha mandado mensagem para todos os contatos do meu celular e todos afirmaram comparecer, a festa iria ser ótima! Tirei minha roupa e fui ao banheiro tomar um banho. Queria ter demorado mais no banho, mas infelizmente Tiffany começou a me gritar pela Janela e tive que sair para abrir a mesma para ela entrar. – Você ainda não está pronta? – Estou sim Tiffany é que minha roupa é invisível e só os mais inteligentes consegue vê-la! – Tiffany me olhou em duvida e por fim começou a rir. – Ah você estava só brincando! – revirei os olhos e voltei para o banheiro para me arrumar. – Tiffany essa roupa está boa? – gritei de dentro do banheiro. Tiffany apareceu pulando. Como ela consegue pular tanto? E ela estava de salto alto! Tiffany ficou boquiaberta por alguns segundos e por fim falou. – Meu Deus não sabia que você era tão linda! – Obrigada viu querida por me chamar de feia na cara dura! – ela deu risada e saiu do banheiro. Olhei-me no espelho e não estava tão ruim, o decote do vestido me deixou sexy e o sapato de outra cor deixou meu visual mais descontraído. (http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=58752565). Olhei para o relógio e faltavam alguns minutos para oito da noite. Logo a campainha começou a tocar. – ESTOU INDO! – gritei do meu quarto correndo para a sala. Diego e Tiffany haviam me ajudado a tirar o sofá da sala e colocado em um quarto vazio, tiramos também a TV e a estante. Deixei no local somente um caixa de som e algumas mesas com cadeiras. Por sorte minha sala era muito grande possibilitando criar um ambiente bem gostoso. Tranquei as portas dos quartos da minha mãe, da Amanda e o vazio, para que ninguém entrasse. O resto da casa o povo pode ficar. Abri a porta e dei de cara com aqueles olhos cor de mel me fitar apaixonadamente. – Fala sério vai assustar as baratas da sua casa com essa cara feia menino! – Diego fez biquinho e entrou. – Por que é tão malvada comigo? – Então ele parou e me olhou dos pés até a cabeça. – Meu Deus! Você está muito sexy! – momento seguinte ele estava caído no chão reclamando de dor. Sim eu dei um tapa nele por ter falado que estava sexy. – Qual é seu problema? Eu te fiz um elogio! – Foi por sua cara de tarado! – Mas eu não pensei nada demais! – revirei os olhos e liguei o som, fui até a cozinha colocando um pouco de vodka no meu copo e bebendo de uma só vez. – Quero um! – Não Tiffany você é menor de idade ainda! – ela fez biquinho e sentou no banco ao meu lado. – Por favoooor! – revirei os olhos e peguei uma caixa de suco colocando no copo e dando para ela. – Quero vodka não suco de laranja! – Vai ser Suco de Laranja para você pequena! – Tiffany bebeu o suco quietinha, a companhia tocou novamente e quando a abri um bando de adolescentes entrou gritando e pulando. Aumentei mais um pouco o som e fui para a cozinha colocar as bebidas na geladeira. Tomei alguns copos de vodka pura e já estava rindo sozinha. Foi então que eu senti falta da peste negra. – Tiffany onde está o Diego? – Tiffany me olhou curiosa. – Está com saudade dele? – revirei os olhos e dei a costas para ela, poderia procura-lo sozinha. Onde aquela peste negra se escondeu? Procurei pela casa, e por fim fui para o meu quarto. – Dih? – coloquei a cabeça no quarto e comecei a dar risada quando vi Diego dormindo na minha cama. – Ai que idiota vem para uma festa para dormir! – tropecei no meu tênis e cai sentada no chão, o barulho foi estrondoso e eu comecei a rir feito uma doida. – Danielli? – Diego acordou e ficou me olhando sentada no chão rindo feito uma idiota. Estiquei minhas mãos para ele e ele me puxou me fazendo cair em cima dele. – Oiiii Diego! – falei feito uma sonsa em cima dele dando risada. – Você bebeu? – Um pouquinho! – falei encostando minha cabeça no ombro de Diego. Ele pareceu estranhar aquilo, e eu também por que eu tinha gostado de ficar perto dele.          Senti suas mãos em minha cintura e olhei para ele. Diego tinha uma boca muito convidativa, nunca tinha reparado nisso. – Gosto de você assim! – revirei os olhos e voltei a deitar a cabeça em seu ombro. – Diego... – Oi? – Você já beijou alguém? – ele deu risada fazendo me sentir uma idiota. – Já sim! Por quê? – você promete não contar para ninguém? – Prometo. – Eu nunca beijei ninguém! Nunca me importei com isso, mas agora estava pensando... Sou a única garota de dezoito anos que nunca beijou ninguém! – me encolhi toda nos braços de Diego esperando as gargalhadas, mas ele ficou em silencio e precisei olhar para ele. – Você não vai rir? – Não... – Por quê? – Por que eu quero te beijar! – dessa vez eu não senti vontade de dar um soco na cara dele, eu simplesmente aproximei nossas bocas e fechei os olhos. Diego passou a mão em meu rosto e depois desceu para a minha cintura. Foi um longo selinho. Abri os olhos e olhei para ele. – Isso foi um beijo? – ele deu risada e balançou a cabeça. – Eu quero um beijo! Posso não saber beijar, mas isso não foi exatamente um beijo! – Diego me sentou na cama, sentando em seguida e me puxando para sentar em suas pernas, passei minhas pernas em sua cintura ficando de frente para ele. Meu coração batia muito rápido e me esqueci completamente da festa que estava acontecendo dentro do meu apartamento. Coloquei a mão em sua nuca puxando algumas mexas de seu cabelo e o aproximei novamente. Senti seus lábios nos meus com mais força isso me assustou um pouco, mas eu gostei, sua língua pediu passagem e eu logo cedi não lutando muito contra isso. O beijo estava intenso e eu gostei daqui. Paramos de beijar quando o ar nos faltou, olhei ofegante para Diego, ele estava sorrindo. – Cara finalmente depois de dez anos consegui te beijar! – Seu tarado queria me beijar desde os oito anos? – ele deu risada, provavelmente ele conseguiu alterar meu humor. – Não, mas queria ser seu namorado, que é quase a mesma coisa! – revirei os olhos e juntei meus lábios novamente com o de Diego. Tentei algo mais ousado e o dei uma mordidinha. – Meu Deus Danielli não provoca tanto que eu não me controlo! – cheguei com a boca perto do seu ouvido. – Não quero que se controle! – Ele me puxou pela cintura me fazendo soltar um gemido baixinho e me aproximar mais perto dele. Parei de beijá-lo ofegante. – Tudo bem quero que se controle sim! Não estou preparada para isso ainda! – ele revirou os olhos e me deu um selinho. – acha que vai se arrepender amanhã quando acordar e não estiver sobre efeito do álcool? – ele me olhou com o olhar triste. – Provavelmente sim! – dei risada, e o puxei pelo cabelo para aproximar nossos lábios. – Vamos aproveitar enquanto tem álcool correndo em mim e eu ainda sinto muita vontade de te beijar! – ele deu risada e me puxou para um beijo.