– Vamos nos livrar daqueles gêmeos e então... – ele respirou fundo, como se aquilo tirasse um peso de suas costas. – Ai sim estaremos prontos para seguir com a nossa eternidade. Sem interrupções.

[...]

~DAMON~

Estávamos em uma pequena reunião na varanda dos Lockwood. Eu, Shinichi, Misao e as garotas com malach. Eram April, Heather, Valarie, Amber e Michelle. Shinichi ficava tagarelando e tagarelando...

-        E espera que eu acredite que se eu desse uma tesoura e esta garota, - falei apontando para April. – Ela realmente retalharia...

-        Experimente e veja por si mesmo. – disse Shinichi. Misao o abraçava e lhe destribuia beijos, nada fraternais. Estendi a mão para uma das meninas.

-        Tesoura. – ela me deu uma tesoura de unha. A olhei e ri. – Não querida, tesoura de gente grande, para jardinagem. A língua é feita de músculos fortes, não de papel.  – então ela me entregou uma podadeira grande, sem duvida aquilo não devia parar nas mãos de crianças. A peguei e senti seu peso, depois olhei para Elena que estava escondida em uma árvore ali perto. Ela me olhou perplexa, eu devia estar fazendo meu papel muito bem. Shinichi olhou para o mesmo lugar que eu. Merda!

-        Olha quem está entre nós... A bela Elena. – então Elena foi trazida até nós por algum Poder de Shinichi - Eu podia te matar agora. – disse olhando para mim, mas ele sabia que eu não era um adversário fácil. -Pois mate.- E então Elena, que já havia sido colocada na mesma varanda que nós, correu até Misao e a segurou pela garganta. – E ela, - apontei para Elena. – Arrancará a cabeça de sua irmã. – ele não pareceu acreditar, soltou um som de desdém.

-        Espera que eu acredite que uma menina será capaz de matar... – joguei a podadeira á Elena que a pegou em cheio e a fechou em uma das seis caudas de Misao. A cauda caiu no chão e Misao gritou de dor e de raiva.  E então Shinichi perdeu a calma e gritou de verdade.

-        Sabe o que fez sua vaca ignorante?! Vou lhe cortar em pedaços...

-        Ah, claro que vai. – me coloquei no caminho entre Shinichi e Elena. – Mas antes terá que passar por mim. Elena... – cantarolei seu nome e Elena cortou outra cauda de Misao. Sorri orgulhoso para ela.

-        Pare! – Shinichi e Misao gritaram juntos. Misao tentou fugir, mas Elena e puxou de volta.

-        Você é muito lenta. – debochou Elena e lhe cortou outra cauda.

-        Pare por favor... – disse Misao.

-        Essas caudas são seu Poder, não é? O que você será se não tiver nenhuma? – e lhe cortou outra. Shinichi avançou em minha direção e começamos uma serie de chutes, socos e etc. O segurei ele pelo pescoço e lhe imobilizei. O virei para que visse e irmã morrer.

-        Responda a pergunta! – gritou Elena.

-        Solte-me e eu direi. – implorou Misao.

-        Isso não é uma negociação. É apenas uma curiosidade minha.

-        Eu... Morro. – ela fechou os olhos e Elena sorriu.

-        Sinto muito. – e então lhe cortou as outras duas caudas e Misao caiu no chão sem vida.

-        Eu JURO que matarei vocês dois! JURO! Eu devia tê-lo matado em vez de lhe colocar um malach para que me entregasse a garota. Eu não devia ter colocado Misao na historia... – ele parou de repente, se dando conta do que havia feito. – Não, eu não me arrependo, não! Eu não quis... Não quis dizer isso, não! – e algo passou por nós tão rápido e o levou.

-         O que... – Elena não havia entendido nada.

-        Um kitsune não pode se arrepender do que faz ou ele morre. Ainda bem que isso não vale para vampiros ou meu irmãozinho há estaria morto há muito tempo... – debochei ela riu e veio até mim me abraçando pela cintura, coloquei o braço em seus ombros e lhe dei um beijo no cabelo. – Vamos para casa.

-        Qual casa? A minha ou a sua? – perguntou sorrindo.

-        A minha. Hoje é uma noite para comemorações, agora nada irá nos afastar. Nada.

-        Nada. – repetiu ela.

-        Eu te amo. – falei.

-        Eu te amo mais. – ela se aproximou e puxou meu lábio entre os dentes. Suspirei baixinho em resposta. Ela sorriu.

-        Vamos logo para casa, e a proposito, aceita ser minha namorada de novo?

-        Aaah não, você é muito complicado e chato. – a olhei sério e ela sorriu. – E é por isso e por mais de um milhão de seus defeitos, que eu te amo.

-        Não. – falei manhoso. – Eu te amo mais. – e puxei seu lábio inferior entre os dentes. – Afinal,isso foi um sim?

-        Aham. Sim, em todas as línguas possíveis. – a beijei e o beijo logo tomou proporção. Nossas línguas em uma dança sensual, ela estava com uma mão em minha nuca brincando com meu cabelo e outra subindo por baixo de minha camiseta. Eu a puxava cada vez para mais perto, desci as mãos até seu traseiro e apertei, ela gemeu entre o beijo.

-        Vamos logo para casa, antes que eu transe com você aqui mesmo.

-        Vamos.