~ELENA~

As expressões faciais de Damon mudaram tanto em segundos, que eu sequer acompanhei a metade.

Mas principalmente ele parecia surpreso. Até que ele congelou em uma expressão, e parecia determinado. Não, não, não, não...

– Não Damon, por favor... – falei com a voz falha e meus olhos ficaram marejados por lágrimas. Segurei sua mão, e minhas lágrimas começaram a cair. – Por favor... Não! Não, Damon...

– Desculpe Elena... – no fundo dos olhos dele vi a tristeza. Ele queria dizer sim... – Mas não posso. – ele soltou nossas mãos e foi embora.

– DAMON! – gritei em meio às lágrimas, e fui correndo atrás dele, mas tudo o que consegui foi ver seu carro arrancando. – Damon... Não... – eu soluçava e chorava feito uma criança. – Por favor... Não...

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Depois de conversar com Caroline e Bonnie fui o mais rápido possível para a minha casa. Tudo o que eu queria era deitar na minha cama e dormir, hibernar. Car e Bon não sabiam o quanto eu estava mal, lá consegui conter as lágrimas e fingir não me importar. Mas eu iria me recuperar dessa derrota e ir à luta novamente.

Porque ele disse não? Eu o amava, ele me amava... O que nos impedia?

Ou melhor, quem nos impedia? Mas a resposta dessa pergunta eu já sabia. Stefan.

Cheguei a casa e fui correndo para minha cama.

Eu... Sentia como se alguém estivesse me observando. Abri os olhos lentamente e já os senti inchados. Stefan estava sentado na beirada da minha cama me olhando pacientemente.

– O que está fazendo aqui?

– Caroline me contou sobre o que você fez á Damon e o que ele lhe fez na Geórgia ontem. – disse calmamente.

– Que horas são?

– 15h47mim. Sinto muito Elena, suponho que esteja triste.

– Parem todos vocês! – esbravejei. – Não quero que sintam pena de mim, eu estou bem.

– Está mesmo bem? Você não me engana Lena, eu sei quando está mal, como agora. Aposto que chorou muito. – disse compreensivo, afagando meu rosto.

– Eu sei. E sim é verdade, eu estou muito mal. – começaram a verter lágrimas de meus olhos. – Eu falei a ele tudo o que eu sentia e ele simplesmente... Me disse não.

– Elena... – Stefan me puxou para um abraço. – Pode falar tudo o que você quiser, pode desabafar. Eu vou estar aqui com você e não vou lhe julgar.

– Oh, Stefan... – o abracei e chorei em seu ombro. Ele estava sendo realmente um bom amigo para mim.