A Filha De Afrodite Feia escrita por GiihBruno


Capítulo 32
The End.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY, ULTIMO CAPÍTULO AEEE GENTEEEEEEEEE!
Ok, chega.
Eu queria agradecer muito mesmo a linda da Lunah345 pela recomendação e agradecer a todos os reviews.
Bom, chega de blablabla. Vamos ao que interessa.
[LEMBRANDO: Ally é filha de Annie e João e Luke é filho de Percy e Annabeth ok? Ok.]



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Ally’s POV

Eu já disse que eu odeio a aula de história? Se não, eu odeio aula de história. Eu estava no último tempo e o Sr. James falava sem parar sobre mitologia grega. Eu sei tudo sobre mitologia grega. Afinal, sou filha de dois semideuses.

– Então Medusa teve um caso com Apolo no templo de Afrodite e por isso foi transformada em Medusa – ele disse explicando para a sala.

– Mentira! – eu e um garoto de touca falamos ao mesmo tempo – Medusa teve um caso com Poseidon no templo de Atena – eu completei e o professor se irritou comigo.

– Estão achando que sabem mais que eu? – ele perguntou, desafiador.

– É – eu e o garoto dissemos juntos e o professor começou a tremer, ficando nervoso.

Eu estava prestes a ter uma crise de risos com a cara do professor. Deixe-me explicar, eu não sou daquelas garotinhas que sonham acordada e que fazem tudo certinho. Não, nem perto disso, eu gosto de bagunça, de falar palavrões, de ficar acordada até tarde da noite, gosto de escutar música no último volume nos fones. Eu sou simplesmente uma garota de 14 anos que ama sua casa, o acampamento meio-sangue.

– Os dois, para fora – ergui uma sobrancelha para ele – AGORA! – ele gritou.

Bufei e peguei meu material, meus fones e meu celular (papai deu o celular dele pra mim quando fiz 15 anos). Vi o garoto de touca fazer a mesma coisa.

Saí pela porta sem mesmo olhar para trás, último dia de aula, depois viriam as férias de verão. Escola é uma grande bosta de minotauro.

– Quem vocês pensam que são? – o professor perguntou nos observando – você legado de Afrodite e Dionísio – ele apontou para mim – e você... argh. Eu vou matá-los antes que diga o que você é garoto – apontou para o outro menino, ao meu lado.

– Ah professor, sempre soube que o senhor era muito mais do que um velho babão, qual é sua verdadeira forma? – perguntei sem interesse na conversa. Meu professor queria me matar, isso aconteceu dia sim, dia não certo?

– Garotinha insolente, vai morrer primeiro – ele disse começando a se transformar. De repente me vi a frente de um manticore, ele espumava pela boca. Que grande falta de educação gente! Nota mental: Nunca espumar pela boca na frente de ninguém.

– Cuidado garota, para trás – o menino ao meu lado gritou – eu salvo você!

Apenas revirei os olhos e saquei minha espada, ataquei o manticore e quase fui atingida por um de seus ferrões, que passou zunindo pela minha orelha e travei fundo minha espada em sua barriga, o monstro logo se desintegrou. Isso tudo no corredor do colégio, olha que alegria.

– O quê você estava dizendo? – perguntei ao garoto. Só então pude olhar realmente para ele, ele usava uma toca que cobria todo o céu cabelo e um óculos escuros. Segunda nota mental: Nunca usar touca e óculos escuros em um ambiente fechado. Mas o menino não conseguia ficar feio, nem um pouquinho, ele era mais alto que eu e tinha um porte atlético.

– Uau – ele disse e eu ri – acho que eu deveria te convidar para um café, se você não quiser voltar para a aula, lógico.

Arrumei minha mochila nos ombros e sorri:

– Não mesmo – e saí andando pela escola.

Chegamos a Starbucks que havia perto da escola em silêncio, eu nunca ficava nervosa perto de um garoto, nunquinha mesmo! Nem perto de um dos filhos de Apolo. O garoto não tirou nem sua touca e nem seu óculos, eu fiquei meio decepcionada, pois queria saber a cor de seus olhos e cabelos.

– Então... – ele disse – o que vai pedir?

– Um café e um muffin, por favor – eu pedi a balconista e entreguei o dinheiro.

– O mesmo para mim – o garoto falou.

Continuamos em silêncio até o nossos pedidos chegarem, eu estava abocanhando meu muffin quando o celular dele tocou. Ele pediu licença e se retirou. Continuei tomando meu café quando ele apareceu eufórico, agarrou a mochila e o café e me disse:

– Tenho que ir – me deu um rápido beijo na bochecha e saiu.

– Ei! – gritei – eu não sei nem qual é seu nome! Voltei aqui moleque!

Sem sucesso e frustrada voltei para casa, passei por minha mãe e fui arrumar minhas malas, amanhã era a primeira vez em que eu iria para o acampamento sozinha, sem a companhia de meus pais. Eu ia para lá desde que era um bebê.

– Como foi seu dia na escola querida? Algo de anormal? Monstros? – Minha mãe perguntou, adentrando meu quarto com uma mala na mão.

– Eu matei um manticore hoje, meu professor de história, tinha um menino lá também, mas não sei nem seu nome – bufei irritada, eu odiava não saber das coisas.

– Um garoto é? – minha mãe sorriu maliciosa e me ajudou a colocar minhas roupas na mala – Não se preocupe querida, amanhã você vai rever seus amigos, Luke, Zoë. Soube que Luke está com saudades de você.

Revirei os olhos, mas pude me sentir corando. Luke estava agora com 15 anos e eu com 14, ele era meu melhor amigo. Só isso.

– Ah mãe, para com isso – ela gargalhou e meu pai abriu a porta do meu quarto.

– Queridas, cheguei – ele disse.

– Que clichê pai – eu disse rindo da cara que ele fez.

– Hmpf – ele bufou – quer dizer que minha garotinha está indo para o acampamento sozinha é? Como as coisas passam rápido, parece que foi ontem que eu estava pedindo para sua mãe me matar – ele soltou uma risada e o encarei confusa – esqueça, coisa nossa.

Decidi deixar de lado e fui dormir, minha cabeça estava explodindo e amanhã seria um grande dia. Antes de cair na inconsciência meus pensamentos pararam no estranho garoto de touca e óculos escuros.

[...]

– Cuide-se filha, não deixe que o Luke beije você entendeu? Eu e Percy temos uma aposta – meu pai me dizia enquanto eu descia do carro, na frente do pinheiro da Thalia.

– João! – minha mãe ralhou com ele.

– Ué – ele deu de ombros – é verdade. Eu não quero perder 20 pratas entendeu filha?

– Ok pai. Vão pela sombra, até mais – virei as costas e desci a colina.

Fui para a casa grande conversar com Quíron, eu estava com saudades daquele velho centauro.

– Ei Ally, pequena, como vai? – Quíron perguntou, deixando suas cartas na mesa e me olhando. Meu avô Dionísio também estava lá, ele me olhou e surpreendentemente sorriu.

– Hey Quíron, tudo na boa e você? Oi vovô – eu disse debochando de Dionísio.

– Ally, já conversamos sobre isso não é? – ele disse conjurando uma nova Diet Coke e me encarando.

– Já – dei de ombros, surpreendentemente eu gostava muito de meu avô, ele era meu deus preferido, junto com Apolo e Poseidon. Acho que Dionísio também gostava muito de mim, pois eu sou uma das únicas garotas da família dele. Ele e meu pai não se falavam mais.

– Seu chalé está arrumado querida – Quíron me disse.

– Qual chalé? – perguntei, eu detestaria dividir o chalé com as garotas e garotos de Afrodite.

– O meu – Dionísio disse dando de ombros e eu resisti ao impulso de ir abraça-lo, sozinha no chalé! UHUL!

– Tem alguém que quer vê-la – Quíron disse – está te esperando na frente do chalé de Poseidon.

Concordei com a cabeça e dei um tchau para eles, parei no chalé 12 para deixar minhas coisas e fui em direção ao chalé 3.

– Ei Ally! – Luke veio em minha direção e me abraçou.

– Luke, que saudades! – respondi o abraçando também.

Passamos a tarde conversando, matei a saudades de todos os meus amigos, depois da fogueira eu não queria ir dormir. Então fui a um lugar que era meu e de meus pais.

A casinha da árvore continuava intocada, a mesma desde que eu me entendo por gente. Era acolhedora e aconchegante. Subi as escadas e encarei o lugar, era minha casa.

Fui até a sacada e quase tive um treco.

– Ei, quem é você? – perguntei para a pessoa que estava apoiada na grade, olhando para o horizonte.

A pessoa se virou e eu quase tive outro treco, era o mesmo menino, continuava de óculos escuros e de touca, mas tinha trocado o uniforme por uma calça jeans e uma camiseta do acampamento.

– Você! – falamos ao mesmo tempo, apontando um para o outro.

– O que faz aqui? – eu perguntei.

– O que você faz aqui? – ele me respondeu com outra pergunta.

– Esse lugar é meu! Você não pode vê-lo, eu acho – eu respondi ainda o encarando.

– Seu? Desculpe-me, eu não sabia. Eu estava andando pela floresta até que eu vi essa casinha. Perdão – ele disse.

– Não foi nada, é só... meio estranho. Mas tudo bem, eu sou Ally – sorri – alguém já te disse que é falta de educação usar óculos escuros num lugar fechado? Ainda mais a noite?

Perguntei e o garoto riu, retirando a touca e dando lugar a uma cabeleira loira maravilhosa.

– Marrentinha você...

Ele tinha um sorriso malicioso, mas não uma malicia como as de hoje em dia, um sorriso malicioso natural.

– Jake – ele tirou os óculos sorrindo, dando lugar a duas íris azuis elétricas e brilhantes e apertou minha mão, por um momento pensei que eu o conhecia muito antes de ontem – Jake Carter.

FIM.



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Notas finais do capítulo

POR FAVOR, LEIAM OS AGRADECIMENTOS TUDO BEM? (Não é um capítulo) lá tem novidades.