A Filha De Afrodite Feia escrita por GiihBruno
Notas iniciais do capítulo
Estou oficialmente casada com o Lucas Brandão HAHAHAH *-*
Gente, não estou tendo tempo para responder os reviews, sério. Desculpa de verdade. Mas eu leio todinhos, não me abandonem ):
Jake’s POV
Annie havia me contado sobre o “sonho” com o suposto pai dela. E esse era Tay? Que dó dela. Ninguém merecia um pai desses, ele queria matar a própria filha!
Assim que Annie acertou a foice em Tay ela caiu de joelhos e começou a tossir freneticamente. João foi para cima de Tay, o imobilizando. Eu tentava me livrar das cordas que me prendiam.
- Jake, eu tenho uma faca presa aqui atrás, acho que você consegue pegar – Piper sussurrou para mim.
Esforcei-me muito para conseguir alcançar a maldita adaga, mas rapidamente cortei as cordas e corri direto para Annie, passando por uma briga de tapas e socos de Tay e João. Eu nem liguei, eu tinha que salvar minha gordinha.
- Jake – ela forçou um sorriso enquanto eu chegava a ela – eu acho que iremos apressar o processo de morte não?
Eu não podia chorar, eu não podia chorar... Pronto, chorei.
- Não chore por mim, seu gordo. – sorri com aquilo e ela esticou o braço, limpando uma lágrima minha.
- Fique bem quieta aqui, eu vou salvar o mundo, entendeu? – sorri e ela assentiu com a cabeça.
Corri novamente até a luta de Tay e João, que agora não era mais uma luta. Tay estava ajoelhado, Leo e segurava por trás e João tinha uma espada na garganta do deus e Piper murmurava algo como: Não se mova.
- Onde está o vento? – perguntei para João.
Ele parou para pensar um pouco, ele não confiava em mim. Eu não confiava nele, isso era fato. Ele suspirou pesadamente.
- Na sala ao lado, uma caixa azul. Apenas... tome cuidado, a caixa vai testar você, vai iludir você.
Virei as costas e corri para o corredor. Testar-me? Iludir-me? Como se isso já não acontecesse naturalmente não? Andei silenciosamente até o corredor e entrei na primeira porta que vi.
- Jake? – olhei para frente e me vi encarando a mulher mais bonita do mundo.
- Afrodite? – perguntei incrédulo.
Ela sorriu, usava um vestido longo, branco e eu não conseguia distinguir o seu rosto. Estava sentada em uma cadeira segurando uma caixa azul... Epa caixa azul?
- Jake querido, eu sei porque está aqui, mas antes de te entregar essa caixa que salvará o mundo eu preciso saber. Qual é a sua relação com minha filha? – ela perguntou com naturalidade.
Minhas mãos começaram a suar, a deusa do amor me perguntando a relação que eu tinha com sua filha? Ela não deveria saber disso?
- Você sabe...
- Quer ouvir da sua boca – ela disse ainda sorrindo.
Suspirei pesadamente.
- A Annie é... a minha vida, ela é a pessoa que eu mais amo nesse mundo. Eu já fiz coisas ruins para ela, quase bati nela uma vez e nossa amizade nunca foi a mesma depois. Com muito custo eu consegui reconquistar ela, reconquistei sua confiança e acabei caindo num beco sem saída. Eu a amo e ela não viverá por mais de três dias. Talvez não passe de hoje.
- Você aguentaria vê-la com outra pessoa? – ela perguntou, fascinada.
Pensei um pouco, mas a resposta era óbvia.
- Eu a amo tanto que ficaria feliz vendo ela feliz com outro cara – respondi.
- Daria sua vida por ela? – seus olhos faiscaram.
- Com toda certeza – respondi naturalmente.
Ela esbanjou um sorriso sincero e me estendeu a caixa. A peguei com cuidado e ela me olhou curiosa.
- Você é... admirável Jake. Tome cuidado e faça as escolhas certas – ela sorriu e desapareceu em fumaça rosa com cheiro de perfume de grife.
- Sinistro – resmunguei.
Voltei a sala observando a caixa, ela não tinha abertura nenhuma. Como eu ia tirar o vento aí de dentro?
- Vejo que sobreviveu – João disse sorrindo frio.
- É, não foi tão difícil – respondi frio também – agora como eu abro isso? Não tem abertura nenhuma.
O sorriso frio de João se tornou um sorriso divertido e maldoso.
- Sangue. Sangue de arrependimento.
- Como? – perguntei incrédulo – Não era você que tinha que abrir isso então?
Seu sorriso vacilou.
- Só a pessoa que conseguiu pegar a caixa pode abri-la.
- Temos mais quanto tempo? – Leo perguntou.
- De acordo com meus cálculos? Pouco mais de dez minutos.
Surtei. Ótimo, se eu não soubesse como abrir aquela porcaria de caixa o mundo ia pelos ares em dez minutos.
- Piper, me dê sua adaga – pedi e ela me entregou.
Fiz um corte em minha mão e o sangue jorrou, caindo encima da caixa. Resultado: Nada. Fiz outro corte, outro, outro. Estava parecendo um louco me cortando.
Comecei a ficar irritado, já haviam se passado seis minutos e nada daquela droga abrir, comecei a tacar a caixa de um lado para o outro, eu odiava isso. Não saber o que fazer.
Eu continuei lá, sem saber o que fazer. Leo e Piper me olhavam esperançosos, João tinha um sorriso malicioso no rosto. Eu não vi Tay em lugar algum, Annie estava sentada num canto, encarando o nada.
- Jake – Annie me chamou baixinho – falta menos de dois minutos, venha cá. Se formos morrer, eu quero morrer do seu lado.
Peguei a maldita caixa e me sentei ao lado de Annie, eu queria chorar, queria gritar. Eu não conseguiria salvar o mundo, não hoje. Annie se aninhou em meu peito, ficamos uns 15 segundos em silêncio, Leo e Piper conversavam baixo.
Annie se levantou de meu peito tão rápido que eu quase tive um infarto.
- Eu sei o que fazer, vamos Jake, me dê essa adaga e sua mão agora.
Eu estava confuso, olhei para Leo e ele murmurou: Um minuto.
Annie pegou minha mão e me encarou, com lágrimas nos olhos. Só de vê-la chorar meus olhos marejaram também.
- Eu, Annie, perdoo você Jake, por todo o mal que você já causou a mim. Que o vento se livre dessa maldição, que ele seja livre. Eu perdoo.
Ela cortou minha mão e uma gota de sangue caiu sobre a caixa, que já estava toda encharcada pro tentativas de liberar o vento.
O que aconteceu em seguida eu não consigo entender, a caixa simplesmente explodiu em minhas mãos, eu fui jogado para trás fortemente e bati a cabeça em uma pedra.
Sentei-me ainda zonzo e com dor forte na cabeça. Olhei ao redor, todos estavam envolta de algo deitado, levantei-me com cuidado. Massageando com a mão o lugar da pancada.
Quando me aproximei vi que Annie estava sentada no chão, ela parecia não estar bem. E isso me deu um aperto no coração tão forte.
- Acho que sua hora chegou Annie, temos que ir – eu me virei rapidamente, assustado com a voz estranha.
Todos os outros fizeram o mesmo e eu me vi na frente de Tânatos, o deus da morte. Meu coração parou, ele estava ali para buscar Annie. Havia chegado a hora.
- Já? – Annie perguntou se levantando com dificuldade.
- Sim, está na hora de ir – ela foi andando pesadamente na direção dele, que abriu os braços, como se fosse dar um abraço.
Claro, a profecia! A morte abraçará um deles. Esse era Annie não? Eu a vi chegar mais perto dele, quando...
- Uma troca de almas, a minha pela dela. Você deixa ela viver e eu vou no lugar dela, que tal?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E AGORA? Pergunta: Quem vocês acham que falou isso aee? ( a ultima frase)!
Reviews?
Triste notícia. Se eu não me engano a fic só tem mais dois capítulos, mas estou escrevendo outra já. Espero que acompanhem aquela também. Darei mais notícias sobre a nova fic nos últimos capítulos :D