Apesar dos sentimentos de júbilo que havia vivenciado à noite, quando acordou, Yugi logo notou que as coisas estavam para mudar.

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Ao se levantar, seu avô já havia lhe preparado o café da manhã. Mas Yugi prestou atenção mesmo ao noticiário da televisão.

— Relatos e depoimentos de monstros enormes passando pelos céus e mesmo pelas avenidas do centro financeiro de Tóquio rechearam nossos canais de comunicação nesta manhã!

O apresentador do telejornal ia informando, atônito e parecendo até mesmo um pouco aflito, as notícias do início daquele estranho dia.

— Tentamos contato com representantes da Ilusões Industriais e da Kaiba Corporation desde o raiar do dia, mas não obtivemos resposta até o momento. Além de pessoas assustadas com esses monstros que, por mais que se pareçam com hologramas excepcionalmente realistas, chegam a dar rasantes ou se aproximar demais de áreas muito populosas como se fossem abduzi-las ou raptá-las, aumentando ainda mais o frenesi e o pânico dos habitantes do centro da cidade.

O avô de Yugi estava nos fundos, pelo jeito com que falava parecia estar em meio a uma ligação pelo telefone.

O jovem duelista continuou prestando atenção ao noticiário.

— E agora, vamos às imagens e nomes das pessoas que foram relatadas como desaparecidas.

Nesse momento, Yugi teve o maior sobressalto daquela manhã. Havia de fato muitas pessoas dadas como desaparecidas em meio àquele caos. Mas o pior foi notar que, pelo que o noticiário estava informando, dentre esses muitos desaparecidos, estavam praticamente todos os seus amigos.