Somebody That I Used To Know. escrita por CammisM


Capítulo 9
Nono - Peeta.


Notas iniciais do capítulo

Ei, meus leitores lindos e perfeitos e maravilhosos! ~le se esconde as flechas, facas, machados e tridentes voadores~
É, eu sei que eu demorei horrores para postar esse capítulo e alguns de vocês pensaram que eu tinha desistido. Não lindos, não desisti e tampouco irei desistir de STIUTK. Eu tenho explicações para a minha demora: Primeiro, eu tive provas. Como vocês sabem, final de ano é um horror e eu preciso de 6,5 para fechar em física. Se ficar de final, minha mãe me come e me tira da internet, então tive que estudar igual à uma louca para conseguir tirar notas até do chão (-q). Segundo: Minha vovó tá doente. Ela teve algumas complicações e eu sou extremamente apegada à ela. Como ela foi internada, eu fiquei completamente sem cabeça para conseguir escrever qualquer coisa. Terceiro: Minha internet tá uma droga. Desde o começo do mês, a net começou de sacanagem. Tá travando tudo e a vontade de entrar aqui com a internet lerda é zero.
Anyway, me desculpe, meu amores! Prometo que não vou demorar mais tanto para postar sem algum aviso antes. ):
De qualquer forma, agradeço a todo mundo que me mandou MP perguntando da fanfiction e cada um dos comentários de vocês. Sejam bem vindas minhas leitoras novas, amei todos os comentários de vocês no capítulo passado. Assim que tiver um tempo, vou responder todos *-*
Ah, viram a capa nova? Foi feita pela linda da Gaabii que também está lendo minha fanfiction. Aí, to toda toda hahaha.
E obrigada, principalmente, à linda da Always Peeniss que é uma das minhas leitoras novas e deixou uma recomendação toda diva. Linda, esse capítulo é para você.
Ultimo comentário, eu juro! A primeira parte são SMS, ok? Ok então.
Boa leitura.



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EU SEI QUE ESTÁ ENORME, MAS LEIA AS NOTAS INICIAIS. TEM A EXPLICAÇÃO PARA O MEU SUMIÇO, É IMPORTANTE. 

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P: Cade você? 

K: Na casa da minha avó, por que? 

P: Porque eu 'to na porta da sua casa. Passei para ver e te chamar para fazer alguma coisa. Já percebeu o quanto está quente hoje? 

K: O dia ou você que está quente? Querendo me tarar, Mellark? 

P: Os dois. Na verdade, eu prefiro o termo: Te seduzir para ver se tenho a sorte de te levar para a cama. Você anda me deixando muito animado, Katniss. 

K: Vem aqui na minha avó que a gente resolve isso. 

P: Opa! Tem quarto aí para a gente? Se não tiver, não vejo problemas com os banheiros, sala, cozinha...

K: Realizo seus desejos, gatinho. 

P: Devo levar camisinhas de quais sabores? 

K: Morango, sempre. Vem logo para cá, idiota. Preciso de uma carona para casa. 

P: E eu pensado que tinha tirado a sorte… Me passa o endereço. 

Peeta guardou o celular no bolso de trás da calça jeans, antes de pegar seu par de all star e colocar, seguido por sua camisa polo azul clara. Saiu do quarto, descendo as escadas rapidamente. 

Pegou as chaves do carro e da casa, assim que passou pela cozinha. 

_ Mãe, estou saindo. - Anunciou, parando em frente ao espelho da sala e passando a mão pelos cabelos loiros rapidamente, de modo que os bagunçasse. 

_ Onde você vai, querido? - A mãe abaixo seu exemplar de Romeu e Julieta, encarando o filho com seus enormes olhos azuis claros, os quais Peeta havia herdado. 

_ Mags me chamou para ir na casa dela. - Deu de ombros.

Mencionar o nome de Katniss para a mãe não era exatamente a melhor coisa do mundo. Porém, não sabia mentir para ela. Contar a meia verdade era melhor. 

Ela ergueu as sobrancelhas loiras, levantando-se do sofá e deixando o livro de lado. 

_ Mags não é a avó de Katniss, Peeta? 

_ Talvez. - Murmurou, dando um beijo na bochecha da mãe. _ Provavelmente não volto para o jantar. 

_ Essa menina ainda vai te matar, Peeta Mellark. Você deveria começar a dar ouvidos à sua mãe. - Foi a última coisa que ouviu, antes de bater a porta da frente com uma certa força desnecessária. 

***

_ Não acredito que você está perdido! - Ele conseguia perceber sua voz divertida, mesmo com os horríveis ruídos da discagem. 

Peeta bufou alto, pela décima vez, enquanto observava atentamente o GPS, tentando entender o que estava errado. Tinha certeza absoluta que já havia passado por aquela rua, no mínimo, umas cinco vezes. 

_ Não estou perdido, só estou atrasado. - Suspirou, ignorando a voz irritante de computador que saia do pequeno aparelho preto, mandando-lhe virar a próxima esquerda. _ Eu me lembro daí. - Comentou, mordendo o lábio inferior. 

Faziam quantos anos mesmo que não ia na casa de Mags? 

_ Claro que sim, já veio milhares de vezes aqui com a Annie. 

_ Principalmente quando era criança. Era tão gordinho, tinha bochechas deliciosas de apertar. - A voz delicada de Mags soou pela segunda vez, desde havia atendido a ligação de Katniss. 

Ao que parecia, estava no viva voz. Talvez isso explicasse toda aquela barulheira que ele ouvia. Perguntou-se, por alguns instantes, se Katniss estava mesmo na casa da avó ou em algum lugar super lotado de pessoas. 

_ Gordinho nada, eu era saudável. 

_ Gordura não é saúde, Peeta. 

_ Fica na sua, Katniss. Estou falando com Mags. 

_ Olha como ele me trata, vovó. - Peeta riu alto do tom incrivelmente ingênuo de Katniss. Parecia aquelas crianças que queria culpar os irmãos mais velhos quando faziam algo que provavelmente lhe causaria uma bronca. 

_ Vocês ainda vão se casar. - Mags suspirou do outro lado da linha. 

Peeta sorriu, aliviado, assim que a voz feminina do GPS anunciou que havia, enfim, chegando ao seu destino. Tinha certeza que, se fizesse o caminho que ele pretendia, provavelmente teria chegado muito anos e poupa-lhe algumas voltas. 

_ Estou na porta, vem abrir para mim, Everdeen. Estou mandando. - Disse, assim que estacionou o carro junto ao meio fio, em frente à familiar casa azul. 

Ele saiu do carro, trazendo o celular consigo e batendo a porta logo apos. 

_ Senta e chora, lindo. Até parece que você manda em alguma coisa. 

***

Tudo estava exatamente como ele se lembrava, vagamente. Tinha até mesmo uma foto dele, com Katniss e Annie, no auge de seus sete anos, em cima de um dos moveis de madeira escura, postado logo na entrada do Hall. 

Sorriu um pouco, enquanto seguia a Governanta a qual ele mal se lembrava o nome pela casa silenciosa, até os jardins. Assim que passou pela porta de vidro, já conseguia ouvir a voz de Katniss, misturada com risadas e a delicadeza de Mags. 

Fazia um bom tempo que Peeta não a via tão… Espontânea. Ela, naquele momento, parecia a sua Katniss. Aquela que ele havia deixado, há cinco anos atrás, com a promessa que se veriam todos os anos. Aquela que ria de qualquer bobagem que ele dizia e que era uma boneca, nas mãos de Annie. 

_ Peeta querido! - Mags exclamou, levantando-se da cadeira com a ajuda de Katniss e abriu os braços para o loiro. 

Este, rapidamente de aproximou da senhora, abraçando-a por um instante. Mags, embora tivesse envelhecido bastante nos últimos tempos, continuava a mesma senhora elegante de sempre. Britânicos e seus charmes, lembra-se das palavras de Katniss, toda vez que ele comentava sobre Mags. 

_ Bem que Katniss disse que você estava um pãozinho. - Completou, olhando-o de cima a baixo, fazendo a Everdeen rir alto. 

_ Ela disse o que? - Peeta ergueu as sobrancelhas loiras, sentando-se ao lado de Katniss. 

_ Não foram com essas palavras, é claro. Digamos que usou um vocabulário um tanto quanto vulgar demais para se compartilhar com a avó de oitenta e três anos. 

Peeta riu, antes de virar-se para uma Katniss completamente vermelha. 

_ Vovó! 

_ O que ela disse, Mags? 

_ Que você estava muito gostoso e charmoso. Mas eu a repreendi por isso, não são coisas que uma dama deve-se dizer. - Mags suspirou baixo, lançando um olhar para a neta que abriu um sorriso doce e envergonhado. Peeta riu baixo. 

_ De fato, eu tenho que concordar com a minha neta, embora não goste de suas palavras. Se fosse uns quarenta anos mais nova… Katniss se parece bastante comigo, quando tinha essa idade. Seu avô se apaixonou por minhas pernas. 

_ Antes ou depois de você colocar meu nome na boca do sapo, Mags? - Uma voz rouca e grossa surgiu atrás dele, fazendo Katniss se levantar do lugar num salto. 

_ Vovô! - Ela gritou, antes de correr até o velho senhor, pulando em cima do mesmo. 

_ Vai com calma, Kat. Você não é mais aquela criança levinha que eu consigo te segurar. - Beetee comentou. 

_ Concordo com Beetee, Katniss. Você está gorda. 

Katniss virou-se com seu melhor olhar mortal para Peeta, antes de dar-lhe a língua, em um gesto completamente infantil. 

_ Mags querida, está na hora de tomar os seus remédios. - A Governanta baixinha surgiu no local. 

A senhora levantou-se da cadeira, lançando um olhar para Peeta e Katniss. 

_ Queridos, já venho. 

_ Vou aproveitar e tomar um banho também. - Beetee anunciou, dando um beijo no topo da cabeça de Katniss e soltando a neta. 

_ Não quero tomar banho com você. Com todo o respeito querido, não temos a noite inteira. Além do mais, há crianças em casa hoje. 

_ Não acabe com as minhas esperanças, Mags! 

_ Banheiro de hospedes para você. - A senhora soltou, antes de sair do local, deixando os três para atrás. 

Peeta e Katniss se entreolharam, antes de rir baixo. 

Ele havia se esquecido o quanto divertidos eram os avôs de Katniss. Sempre com aquele sorriso estampado no rosto, trocando olhares apaixonados. Katniss sempre lhe dizia que queria encontrar alguém com quem construísse um relacionamento igual de seus avôs. 

Peeta conseguia imaginar facilmente Katniss no papel de Mags e, por que não, ele no lugar de Beetee. Quantas vezes, quando tinha seus seis, sete anos, ele havia prometido à ela que se casariam? Lembra-se de ter até realizado o pedido uma vez e até mesmo um pequeno casamento eles haviam feito, com a ajuda de Annie sendo a madrinha e Finnick o padrinho e padre, ali mesmo, naqueles jardins. 

Certos momentos ele sentiria falta para sempre. 

Voltou para a realidade quando Katniss balançou-o pelo o braço, antes de puxa-lo do cadeira. 

_ Vem, vai dar o por do sol. - Comentou, levando-o pela mão para a parte mais de trás da casa. 

E como se lembrava, ali nos fundos, a praia se abria. Ali, do final da área da piscina, tinha três degraus que davam direto para a areia da praia pouco movimentada.

Katniss sentou-se no ultimo degrau, sendo imitada por Peeta que posou o braço direito em torno dos ombros. Ela acomodou-se ali, antes de encostar a cabeça em seu ombro. 

_ Você sente falta deles. - A pergunta não saiu exatamente no tom que Peeta queria. Parecia mais uma afirmação do que qualquer coisa e bem, de fato era. 

_ Mais do que você pode imaginar. - Ela suspirou baixo. 

A brisa do final da tarde banhava o rosto dos dois, trazendo consigo o aroma familiar da maresia. Ao fundo, o sol começava a se esconder por trás da águas cristalinas do mar, as quais ganhavam tons alaranjados, tal como o céu. 

Era o tipo de cenário que Peeta gostava de pintar, quando tinha algum tempo livre. 

_ E dele, você sente falta? - O loiro baixou o olhar, para encarar Katniss. 

Ela se remexeu, desconfortável, por um breve momento. 

_ Todos os dias. - Disse por fim, erguendo o olhar para Peeta. 

Aqueles lindos olhos acinzentados pareciam tão serenos naquele momento, diferente dos que via quase todas as manhas, sempre tão duros e sem brilho algum. 

Peeta sorriu levemente, erguendo a mão para tirar uma mecha de cabelo castanho escuro do rosto da menina, colocando-o atrás da orelha. 

_ E de mim, você sentiu falta? 

Ela sorriu, balançando a cabeça brevemente. 

_ Mais do que de qualquer um. 


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Notas finais do capítulo

Então, o que vocês acharam? Qualquer erro, me avisem, ok? Terminei de escrever esse capítulo agora e, para não deixa-los mais tempo sem, resolvi postar.
Enfim, mereço comentários mesmo com a minha demora? Isso não vai mais acontecer, sério. De qualquer forma, o que vocês acharam? Meus avós são exatamente como Mags e Beetee hahaha. Meu avô vive comentando que a vovó colocou o nome dele na boca do sapo ploft. Meu vô é um amor de pessoa hahaha. ♥
Anyway, comentem bastante que eu volto logo. E recomendem! Deixem uma autora extremamente feliz :33
Beijos lindos e espero que ninguém me abandone ): ♥ ♥