A Corrida Às Górgonas escrita por Walber Florencio


Capítulo 4
III. Walber


Notas iniciais do capítulo

Devido alguns pedidos para esticar um pouco os capítulos, tentei deixá-los maiores. Neste capítulo uma profecia sobre o futuro de Walber será lançada.. Em breve teremos uma missão! Espero q gostem e q continuem mandando seus reviews.. estou muito feliz com eles!



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Walber e Tuca se cumprimentam.

- Quer ver uma coisa legal? – pergunta a filha de Hefesto.

- Vamos lá! – aceita Walber.

É quando uma garota de uns quatorze anos, provavelmente a mesma idade de Tuca, chega correndo e pula nos braços de Noah.

- Você está bem? – pergunta a garota.

- Sim! – responde Noah e os dois se beijam.

- Esta é Cibele, filha de Apolo e namorada de Noah. – Tuca fala, enquanto levava Walber para o terceiro andar.

Cibele era loira, de feições delicadas, pele bronzeada. O cabelo era desfiado, e suas roupas deixavam óbvio que ela adorava surfar.

No caminho para o terceiro andar, Tuca e Walber passam por gêmeos que analisavam um projeto arquitetônico. Pareciam ser daqueles estudantes que não fazem esforços para tirar dez em todas as matérias.

- Filhos de Atena! – explica a garota.

Enfim chegam ao terceiro andar. O local era uma oficina magnífica. Notebooks, luzes LED, engrenagens, máquinas a vapor, braços mecânicos, uma parede com todo tipo de ferramentas elétricas. Walber fica eufórico.

- Bem vindo à minha... Quer dizer, à nossa oficina! – fala Tuca.

- Você tem um andar só para você?

- Na verdade todos veem este andar como um almoxarifado... Mas aqui é legal!

É aí que Walber nota montes de espadas, escudos, armaduras e até mesmo alimentos num canto. O garoto se aproxima de uma mesa, onde vê vários projetos de robôs. Teve vontade de estudar vários deles detalhadamente. Lembrou da libélula-robô que usou para enfrentar Phobos. Tirou-a de um bolso e a ativou. Tuca sorri.

- Ai que bonitinha! Como se chama?

- Bom, não pensei nisso...

- Lucy! Vamos chamá-la de Lucy.

- Okay... Lucy então... – concorda Walber.

Tuca vai até uma outra mesa e pega uma espingarda, pesada, prateada e aparentemente muito potente e perigosa. Ela a engatilha como se fosse um brinquedinho.

- Pegue! – ela a entrega a Walber – É sua! Eu mesma a projetei e construí.

- Legal! – sorri Walber.

É quando Noah e Cibele aparecem, ele estava ofegante, como se tivesse subido os andares correndo.

- Tuca, Walber, acho que precisam vir comigo!

- O que houve? – quer saber Tuca.

- Foi Junno... Ele fez uma nova profecia. – responde Noah.

- Okay, vamos lá!

Pelo que Walber percebera Noah era um líder daqueles jovens, e provavelmente Tuca e Cibele seriam algo como braços direitos dele. Desceram ao térreo e foram ver até um quartinho afastado. Quando entraram, Walber não sabia direito o que sentia: medo ou sono?

Era escuro, iluminado apenas pela luz de uma vela. A presença de algumas pessoas ali presente deixava um ar fantasmagórico ao lugar. Havia no centro do quarto, dezenas de travesseiros. Só de olhá-los, Walber sentia vontade de dormir. Em cima de alguns, dormia um menino de no máximo oito anos. Vestido num pijama todo branco, usava meias e um gorro comprido. Tinha um sorriso meigo no rosto, como se tivesse sonhos bons.

- Os filhos de Atena estão analisando a profecia... – fala Noah à Tuca.

Walber notou que os três jovens perto do menino olhavam para um pergaminho. Era dois garotos, gêmeos e uma garota, Dani, que já estudara com Walber na escola. Dani usava camisa preta com a estampa prateada de uma coruja, e calça jeans. Andou até ela e os dois se abraçaram.

- Então você também é um semideus? – pergunta Dani.

- Sim! – responde Walber – Acabei de descobrir... Sou filho de Hefesto.

- Que bom que já se conhecem, - diz Noah – mas Dani fale a profecia para Tuca e nosso novo herói.

- “Oito semideuses – Dani lê no pergaminho – novatos e veteranos, juntos, buscarão a cabeça da Medusa”.

- “Deuses traidores – fala um dos gêmeos - despertarão a morte pela raiva de Hefesto”.

- “A união e a amizade ou salvarão ou destruirão o Olimpo” – completa o outro filho de Atena.

- Peraí? – diz Walber – Quer dizer que este garotinho dorminhoco é tipo um profeta? E acabou de me mandar buscar a cabeça da Medusa?

- Junno é um oráculo. – explica Tuca – Filho do deus dos sonhos, Morfeu.

- Achamos que haverá outros novatos, além do Walber...  – fala Dani.

- Ir atrás de Medusa? - diz Cibele – É uma missão suicida! Ela vive no submundo com as outras górgonas... E não nos entregará sua cabeça de bom grado.

- É bom saber! – ironiza Walber – Isso me deixou tão tranquilo!

É quando o celular de Walber toca. Tuca e Dani o avisam a não atender, mas era Iara, sua melhor amiga. Ele atende, afinal estava louco para contar tudo a ela.

- Walber, eu estou em perigo... Algo me diz que só você pode me salvar. – Ela falava assustada – Tem alguma coisa estranha... Ah! – ela grita.

Noah toma o celular de sua mão e desliga.

- Ao menos que queira que legiões de monstros invadam o alojamento, celulares são proibidos.

- Mas eu preciso ajudar a Iara!

- Nós vamos ajudá-la! – afirma Noah.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mandem seus reviews! Dependo deles para continuar a história, okay? Abraços! =)



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