Our Love Story escrita por Victória Bieber


Capítulo 2
Smith Lee


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindas minhas novas leitoras, tudo bom com vocês?
Espero que gostem deste capítulo!
Não tenho muito o que falar. ):
Mas ok, vamos lá!
Boa leitura.
-rimou- gente que horror. kkkkkkkkkk
estou com vontade de fazer... mentira gente parei. kkkkkkkkk



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A primeira vez que os nossos corpos se tocaram. Nós pudemos ouvir o trovão alto e assustador, assim que nós abraçamos. Eu logo me separei dele com o susto que levei. Eu corri para fechar a janela, naquele momento ventara muito, e eu estava com frio.

– Olha, vamos tentar estabelecer um clima bom entre nós, se estiver tudo bem pra você. –Ele sorriu, sendo simpático.

– Claro, eu acho que você é suportável. –Sorri.

– E então, o que você estava vendo, que te emocionou? –Falou curioso, olhando atentamente a mala ao chão.

– Nada! Esquece isso. –Falei tentando colocar um fim naquilo.

– Me deixa ver! É algo muito importante? –Ele falou sem tirar os olhos da mala.

– Claro que é! Se não fosse, eu não estaria preocupada. –Falei raivosa, esse menino não entende que não é não?

– Você já vai começar? –Ele falou alterando o tom de voz.

– Começar com o quê? –Falei confusa.

– A ficar irritante, coisa de irmã mais nova. –Ele respondeu.

– Ah, cale-se! –Revirei os olhos.

– Não vai me mostrar o que tem aí não? –Ele respondeu com a curiosidade a flor da pele.

– Não! –Falei batendo os pés ao chão.

– Então ta senhorita Smith!

– Não me chama assim, que ridículo! Parece que eu sou sua esposa, eca.

– Agora você é uma Smith Lee, tolinha!

– Cala a boca e se manda do meu quarto, ande logo!

– É melhor eu ir mesmo, você me tira do sério.

– Ironia minha. Nasci assim. –Eu sorri e ele caminhou até a porta. Guardei com cuidado minhas preciosas relíquias. Coloquei a mala em cima da cama e retirei as poucas roupas que me restavam.

Coloquei-as em cima de minha cama, e dobrando-as e colocando uma por uma no meu enorme armário. Lá havia algumas roupas, mas não tive muita coragem de experimentar. Eram todas bonitas e da moda, não combinavam muito com o meu estilo.

Espalhei por todo o canto, minhas coleções de corujas em cima dos móveis, arrumei tudo do meu jeito. Eu só não gostei do papel de parede que era, rosa... Mas como estou acostumada com o que vem sem poder reclamar, vai ficar nisso mesmo, eu não reparo muito.

Já eram quase 21:50h, por isso despi-me e fui experimentar o chuveiro quente. Quando entrei no banheiro, me surpreendi com uma banheira gigante, e um chuveiro ao lado. O banheiro era enorme e lindo, fiquei impressionada.

Não estou acostumada com luxuria, por isso tomei uma ducha apenas para dormir. Não tomamos muito banho por lá, pelo fato do clima ser frio, e a água também.

Arrumei o meu quarto, que se encontrava uma perfeita bagunça, coloquei tudo em seus devidos lugares, e pude arrumar a minha cama para uma boa noite de sono.

Eu não queria pensar no que vinha depois disso, apenas na vida que terei de agora em diante. Comida todo dia, sem precisar ir caçar, chuveiro aquecido, roupas e cobertores para me manter aquecida, a minha vida mudaria, mesmo que eu não queira viver ao lado de Pattie e Justin.

Deitei-me calmamente na cama, e pela greta que havia na janela, ventilava freqüentemente no meu quarto, renovando o ar. Um vento gélido passou pelo meu quarto, e eu me encolhi na coberta, que me manteve aquecida.

As gotas de chuva ainda caíam, o que me serviu de distração, pelo fato de estar sem sono. Revirei-me diversas vezes na cama, tentando encontrar uma forma para dormir. Eu não sei ao certo, mas não estava acostumada com aquela vida.


[...]

Acordei exatamente ás 6:00h da manhã. Eu estou acostumada com esse horário, para caçar bem cedinho. É ótimo, mas ao invés de ir caçar hoje, estarei indo para o colégio.

Eu não sabia ao certo aonde era, e que colégio era. Pattie não me disse nada sobre isso, apenas o meu pai. Avisou-me que estava matriculada numa escola, a mesma do Justin. Bufei, mas como já estava no fim do ano, estava tudo bem.

Levantei-me com bastante disposição, e com as minhas roupas que sempre uso, mesmo estando sujas de barro, eu prefiro usá-las a ter que usar essas roupas da moda e coloridinhas. Eu não sou assim.

Vesti-me:

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=61427436&.locale=pt-br

Minhas roupas eram simples, mas eu gostava delas no fundo. Eu peguei um batom vermelho e contornei minha boca com ele, e saí do quarto com a mochila nas costas.

Pattie me explicou o caminho até o colégio e eu peguei umas frutas como lanche. Como eu passei muito tempo na floresta colhendo frutos, eu estou bastante acostumada a comer isso.

Abri a porta e saí rumo ao colégio. Segundo Pattie não era muito longe, e no panfleto que ela me dera hoje de manhã, explicava muito bem. Parei distraída com o panfleto no meio fio de uma rua.

Atravessei a rua normalmente, até que uma moto avançou o sinal, me atropelando e me lançando para trás. O transito continuou, enquanto o motoqueiro parou sua moto e veio me socorrer. Eu ainda não havia me dado conta do que havia acontecido.

– Você está bem moça?

– Claro obrigada!

– Você está com o nariz sangrando. Me desculpe, foi um erro meu.

– Tu... Espera um minuto. JUSTIN?

– Quê? Elle?

– Só podia ser o estrupício! Me ajuda a levantar seu idiota!

– Me respeita, se não te largo aí no meio da rua!

– Você não teria coragem, até por que, senhor Justin, você avançou o sinal. Quer que eu conte a sua mãe?

– Não! Vamos dar uma passada no hospital e depois eu te levo pra escola, anda! Sobe na moto!

– Eu não vou pra hospital. Eu cresci na floresta e já obtive ferimentos muito piores do que dores musculares e um corte no nariz.

– Então sobe na moto que eu te levo pra escola.

– Tá bom!

Eu subi na moto, apoiei minha mão em sua cintura, e ele deu a partida. Está explicado por que ele me atropelou, ele dirige em alta velocidade quase o tempo todo.

Ele entrou na escola, que era enorme por sinal, e eu me encantei. Ele estacionou em sua vaga e ele me levou até a secretaria para poder pegar meus materiais.

Havia uma moça lá, e ela me fez algumas perguntas, e me entregou a combinação do meu armário, e que lá estavam todas as coisas de que eu precisaria.

Eu procurei o meu armário, e peguei as minhas coisas. Ela também havia me dado o horário da aula de hoje, então eu segui pra sala. Eu estava na mesma sala do Justin, pra variar né?

Todos me olharam feio quando entrei na sala. Só pelo fato das minhas roupas estarem sujas, não significa que eu não seja uma boa pessoa. Cada uma delas me encarou e olhou profundamente nos olhos. Até mesmo a professora. Senti-me intimidada, sentei na carteira vaga, que era justamente ao lado do meu irmãozinho irritante.

Todas aquelas pessoas deveriam ser metidas e ricas, que levam uma vida de rainha, e não sabem o que eu passei para me julgar da forma que eu me visto.

Justin me olhou, e percebeu em meus olhos um certo medo. Eu era de fibra, eu era forte, mas aquelas pessoas realmente me deixavam intimidada com a forma de me olharem. Ele soltou um leve “psiu” e eu o olhei. Ele sussurrou :

– Fica tranqüila, eu estou aqui. –E sorriu.



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Notas finais do capítulo

Awwwwwwww! Que fofo esse Justin... MENTIRA HAHAHAHAHA
Gostaram?
Mereço reviews?
Então é isso!
Bom domingo, beijossss. ;*



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