Our Love Story escrita por Victória Bieber


Capítulo 12
I love you


Notas iniciais do capítulo

To mt decepcionada com algumas das minhas leitoras
ninguém mais comenta né?
que feio
nem sei por que eu fiz um capítulo tão grande assim
bem, ele será dedicado de qualquer maneira a @swagdabelieber
lili!
boa leitura. :/



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- Justin? Que isso? Está ficando doido? –Era o Justin de olhos cor de mel. Meu sangue ferveu. Por que ele colocaria um pano com remédio para me fazer adormecer?

- Por que eu to te seqüestrando! –Ele sorriu cínico e continuou dirigindo o carro que nem louco, em toda a velocidade. Eu estava ficando apavorada.

- Por quê? –Eu perguntei desesperada. O justin deve ter bebido demais. Ele está aprontando e mal chegou na cidade. O que ele vai fazer comigo?

- Por que eu quero! Quero ficar sozinho com você! –Ele falou sério, olhando para frente e pisando no pedal para que fosse ainda mais rápido.

- O que vai fazer comigo? Vai me estuprar no meio do mato e depois me largar morta? –Falei sorrindo irônica, quando ele deu uma acelerada me deixando toda arrepiada.

- Não! Não vou te obrigar a fazer nada. –Ele respondeu ainda mais sério. O carro continuava em alta velocidade. A gente iria bater em algum outro carro.

- Então o que vai fazer? Por que está me seqüestrando? –Falei já vermelha de tanta raiva. –DIMINUI ESSA VELOCIDADE.

- NÃO! VÊ SE CALA A BOCA! –Ele falou alterando o tom de voz. Ele acelerou o carro o mais rápido que pode que nós acabamos rodando na pista. O carro só parou depois de dar várias voltas.

Eu fiquei completamente zonza. Quando dei por mim, umas das rodas estavam em cima da barragem da ponte. A gente poderia ter caído penhasco a baixo.

Quando olhei para o lado, Justin estava desmaiado, pois havia batido a cabeça no volante. Ele estava com um corte na cabeça. Eu não me machuquei. Eu saí do carro e fui tirar o Justin.

Abri a porta do outro lado e dei leves tapas na cara dele. O que era previsto, aquele idiota não acordava. Eu nunca tinha dirigido na minha vida. Como a gente iria embora?

Eu fechei a porta do carro e entrei o carro ainda estava inclinado pra cima da barragem da ponte.  E então, como vingança, resolvi fazer uma coisa. Eu puxei justin para fora do carro e usando toda a minha força, eu comecei a empurrar o carro para fora da pista.

Ele ficou bambeando por um tempo, e teve uma hora que ele voltou, e eu quase fui atropelada. Gastei horas para empurrar o carro, mas poucos minutos depois, o carro caiu ladeira abaixo e explodiu. Justin acordou assustado com o barulho.

- AI AI AI QUE QUE FOI? QUE MERDA É ESSA? SOCORRO!

- Calma, Calma! Calma justin! CALMAAAAAA!

- Que que foi? Que que aconteceu? Oh meu deus... Por quanto tempo eu adormeci?

- Viu, essa sua idéia louca! Eu tampei o carro lá em baixo!

- Como assim? COMO ASSIM?

- Ele foi parar na beira da pista, e eu o empurrei. Eu nem sabia que você ia acordar. Na verdade, foi uma boa idéia!

- Você ficou maluca? O meu carro custou caríssimo! Você é doente! Precisa de tratamento urgente.

- Eu sou a doente né? Haha! Tem que rir de você mesmo!

- Agora eu quero ver como a gente vai pra casa.

- ótimo! Você deveria ter pensado nisso antes de ME seqüestrar!

- Eu não ligo mais! Mas agora, você tem que usar seus talentos para que nós possamos passar a noite na floresta!
- Tanto faz! Eu sei me virar! Você não! Seu filhinho de papai.
- Me chamou de quê?
- Filhinho de papai!
- Você vai ver o que o filhinho de papai sabe fazer.
Ele estava próximo a mim, eu não pude me conter, ele colocou sua mão sobre a minha nuca e me puxou para um longo beijo de língua. Que me deixou totalmente arrepiada.

Eu sem reação alguma o empurrei com as duas mãos em seus ombros, afastando os nossos corpos que estavam em curto circuito.

- Será que você não entende? Eu já te avisei milhares de vezes que a gente não te... –Antes que eu pudesse terminar a frase, fui interrompida por um beijo de Justin, que me deixou paralisada. Ele se separou de mim e falou :

- Olha pra mim. Olha dentro dos meus olhos. E assume que esse beijo não significou nada para você. Assuma!

Eu fiquei quieta. Eu não iria conseguir assumir isso olhando em seus olhos. Eu abaixei a cabeça e suspirei. Ele me soltou e olhou para o céu. Ele iria dizer alguma coisa. Eu olhei apenas para o seu rosto.

- Oh deus. Se estiver me ouvindo... Por favor, me ajude a entender a cabeça dura dessa mulher... Eu a amo, sim, eu a amo e posso dizer. Pena que ela não sinta o mesmo... Então, meu senhor. Me dê paciência, pra entender se ela me ama, se ela me quer, meu senhor... Tenha piedade de mim... Já sofri muito por amor... E talvez esse seja um dos piores... Eu só não consigo mais lutar contra isso...

- Justin... Para!!! –Falei me aproximando dele, que já estava de joelhos no asfalto quente. Eu peguei em seus dois braços e eu o levantei. Passei a mão pelo seu rosto suado. –Olha pra mim... –Não! –Ele reclamou e eu respondi. –Olha, pra mim! –Passei a mão mais uma vez pelo seu rosto e o virei para mim. Ele parou de se debater e ficou atento. –Me escuta... Me entenda... –Peguei sua mão e coloquei no meu coração que estava á mil. –Eu também te amo... Eu... também... te.... amo... –Falei pausadamente. Eu fechei os meus olhos e deixei as lágrimas caírem.

Justin fez o mesmo, e então eu reparei que o seu rosto estava sangrando ainda mais. Eu tirei a minha blusa, e ele ficou me olhando hipnotizado. Eu tinha trocado de roupa, antes de ser seqüestrada. Eu dei um tapa no seu braço e ele riu, exibindo seus dentes lindos, e com aquele sorriso fazendo meu coração disparar. Eu fiquei apenas de sutiã.

Comecei a passar a blusa no seu machucado na sua testa, que estava bastante machucada. Apesar da dor, ele estava com um sorriso torto no rosto. Eu acabei sorrindo de volta. A gente não deu nenhuma palavra naquele meio tempo. Em poucos minutos minha blusa estava encharcada de sangue. Eu me virei e falei :

- Justin, temos que caminhar por aqui, procurar por ajuda. A gente não pode estar muito longe da cidade... Não podemos ficar aqui parados até morrer.

- Tudo bem. Vamos caminhar, pra ver se a gente acha o caminho da cidade... Mas você vai ficar assim... só de sutiã? –Ele falou mirando em meus seios. Eu estalei os dedos e o respondi :

- Vou... Não importa, o que importa é que temos de ir. Vamos! A gente até que está numa situação boa, então não reclama! –Falei andando, e ele me seguiu.

- Tá bom... Verdade! Mas se você não tivesse jogado o carro ladeira abaixo, a gente estaria indo de volta pra casa. –Ele falou olhando para frente.

- De uma forma ou outra, você não iria saber o caminho, retardado! –Respondi dando um sorriso de lado.

- Verdade... Senti um pingo. –Ele falou olhando para o céu, e realmente estava chovendo.

- Que droga! Viu? Foi se manifestar do grande chefão, e aí olha o que deu! Seu doido! –Falei debochando. Estava caindo um toro. Nós parecíamos dois cachorrinhos abandonados.

- Ah, para! Poderia ser pior! –Quando ele falou isso, deu um trovão no céu. Ele pulou de susto e eu caí na gargalhada. Nós continuamos a caminhar pela estrada, até que eu vi um posto, e mais a frente algumas luzes.

- JUSTINNNNNNNNNNNNNNNNNN. –Gritei cuspindo a água do meu rosto molhado, e chamando a atenção dele, que logo olhou para o posto e soltou feliz :

- FINALMENTE!!! ESPERA!!! –Ele me puxou pelo braço, e tirou sua camisa. O corpo dele era maravilhoso, meu deus. –Toma! Veste essa blusa! Não quero que esses caras do posto fiquem olhando pra você!

- Não, não precisa! –Falei negando e cruzei os braços. Fechei até os olhos, mas fui surpreendida por justin que estava vestindo a blusa em mim. Ele logo me encarou e falou :

- Pronto! Agora sim podemos seguir! –Ele disse vitorioso e voltou a caminhar e foi direto até o posto. Eu continuei parada que nem um poste, e ele voltou marchando. Quando chegou perto de mim, ele me pegou no colo e continuou andando.

- Justin! Pode me soltar por favor? –Eu falei nervosa e revirando os olhos. Eu o amava, mas como esse garoto me irritava! Que raiva. –Me coloca no chão!

- Não! Vamos! Vou pedir ajuda pra alguém. Vou pedir pra ligar pra um taxi e quando chegarmos em casa eu pago o taxi. –Ele falou sério e continuou caminhando em direção o posto.

- Não! Retardado! A gente só pede ajuda do endereço do local. Eu peguei o seu celular e as coisas lá de dentro e coloquei na minha bolsa! –Eu falei séria procurando o celular na bolsa.

- Então por que você não ligou lá? Você fez a gente andar isso tudo para nada? Podia muito bem ter ligado pra alguém. –Ele falou nervoso e eu o respondi :

- Não tinha sinal né otário! Se acha que eu queria ficar lá? Pelo amor de deus! Me larga! Vai perguntar aonde a gente ta enquanto eu ligo para o taxi.

[...]

O taxi estacionou em frente a minha casa e Justin pagou. Eu não entendi nada, ele não tinha que ir pra casa do pai dele? Por que ele parou ali?

- Você não vai pra casa do seu pai?

- Vou! A casa dele é aqui... –Ele apontou pra casa do lado da minha.

- Meu deus.

- Que que tem?

- Nada, simplesmente nada! Não quero discutir com você, eu vou pra casa! Adeus.

- Adeus.

Ele me puxou para perto do seu corpo selando nossos lábios. Eu não recuei, e nós nos soltamos quando nos faltou ar. Eu dei um sorriso amarelo e entrei em casa toda molhada.

- Filha! Você está bem? –A mamãe já veio me enchendo de perguntas. Ela já veio me abraçando mais ficou toda molhada.

- Sim mãe! Está tudo bem. Eu fui apenas dar um passeio com o Justin... Apenas isso. –Eu falei tentando despreocupá-la. Imagina se ela descobre que eu fui seqüestrada e derrubei o carro do justin na ribanceira?

- Que bom filha! Amanhã nós conversamos direito! Vá tomar um banho quente e deite-se um pouco. Pelo visto você deve estar exausta. –Ela falou com um sorrisinho e eu beijei sua bochecha.

- Até amanhã! –Ela assentiu com a cabeça e eu subi para o meu quarto. Fui direto para o banheiro tomar um banho quente. Não havia nada melhor do que aquilo. A noite seria fria hoje.

[...]

Acordei assustada. Havia sonhado com algo extremamente esquisito ontem á noite. Eu sonhei que essa casa estava pegando fogo, e a mamãe havia morrido. Eu teria que administrar a empresa dela sozinha, Ai! Não quero nem imaginar o que esse sonho significa. Eu me levantei, fui até o banheiro e fiz minha higiene. Sorri ao ver a blusa do Justin em cima da estante do banheiro. Eu voltei para o meu quarto e me vesti :

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=62544073&.locale=pt-br

Hoje eu ficaria em casa o dia todo. Embolei a blusa e desci até a lavandeira. Eu a coloquei na maquina e segui até a cozinha para comer algo. A mesa era enorme, e estava farta de comida. Eu logo me sentei, e uma empregada veio até mim.

- Bem senhorita, o que vai querer?

- Não se preocupe com isso, eu me sirvo... Qual o seu nome?

- Meu nome é Danielle. Prazer senhorita Anabelle.

- Haha, Por favor! Me chame de Elle. Eu odeio o meu nome. Estamos combinadas?

- Claro... Me desculpe senhorita.

- Não se desculpe, querida! Bem, aonde está a mamãe?

- Ela saiu cedo para trabalhar, querida! Está tudo bem?

- Claro! Obrigada Dani... Está dispensada!

Eu peguei um pão integral e passei pouca manteiga. Eu peguei uma caneta e despejei um leite desnatado. Tomei-o puro e comi o pão. Me levantei da mesa e peguei um cupcake enfeitado que estava sobre a mesa. Era de morango e chocolate, uma delicia. Eu fui até a lavanderia e peguei a blusa do Justin, e estendi a mesma no varal.

Voltei para o meu quarto, e reparei que havia uma grande janela com uma sacada do lado de fora. Eu a abri e percebi que ainda estava chovendo. Me sentei na sacada da janela e fiquei olhando para o nada, até que vi algo se mexendo na janela do Justin.

- EU VOU PULAAAAAAAAAAAAR. –Ouvi uma voz desconhecida gritar.

- Desce daí seu filho da puta, antes que caía! –Ouvi a voz do Justin, gargalhando dentro do quarto.

- Eu quero morrer... Eu não mereço viveeeeeer. –Ouvi aquela voz novamente e consegui ver um garoto na sacada colocando a mão na testa e fazendo drama.

- Poxa Ryan! Desce daí seu otário! Chega de drama por causa daquela garota! –Ouvi novamente a voz do Justin e ele puxou o garoto para dentro do quarto. A verdade era que eu estava caindo na gargalhada.

Justin acabou me vendo e se dependurou na sacada, e veio caminhando até perto da minha. Eu sorri e fui até ele. Ele me olhou nos olhos e falou :

- Como vai... ?

- Muito bem! E você?

- Estou bem, obrigado! Você está linda com esse pijaminha.

- Não estou de pijama. É só uma roupa... –Nós rimos.

- Tudo bem. Você está sexy.

- Oooooooooh minha donzela, como você me seduz... – Ouvi a voz daquele garoto que estava pendurado na janela.

- Meu querido amor... Muito obrigada... – Falou uma voz desconhecida, debochando.

- Chaz, Ryan! Vão tomar no cu! –Justin gritou irritado para os meninos que viam Justin de quatro e eu de quatro na sacada.

- O JUSTIN! VOLTA AQUI POXA! VOCÊ COLOCOU A PORRA DO PÃO NA TORRADEIRA, E AGORA QUEIMOU! –Um garoto moreninho apareceu na janela todo irritado, mas quando nos viu, falou :

- Opa... Quem é a gatinha de quatro na sacada?

- FREDO! VOLTA PRO QUARTO! –Ele saiu correndo todo esvoaçado com as duas torradas queimadas no prato.


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Notas finais do capítulo

mereço reviews?
o que acharam do episódio?
eu amei, lindo né?
hahaha.



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