Dark Secrets escrita por Sky Salvatore


Capítulo 21
Capítulo 20 - Phonix




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Três Semanas Depois – POV Narradora

Mesmo com a ajuda da Bonnie tornava-se impossível encontrar Verônica, de inicio eles não conseguiram encontrar o lugar para ir em Phonix, não haviam encontrado nada.

Stefan e Damon voltaram duas vezes para Mystic Falls e desta vez estavam indo pela última vez a Phonix, nutridos pela esperança que Bonnie dera.

Verônica estava cada vez mais machucada e sobrecarregada, pensava seriamente em tirar sua vida, não aguentava mais Calleb.

POV Verônica

Abri meus olhos ainda estava amarrada e parte de minhas roupas ainda estavam rasgadas, minha boca estava amordaçada e estava cortada dos lados.

 Meu corpo inteiro doía, e vários roxos se formaram pelo meu corpo.

Calleb entrou sorrindo junto da tal mulher que deveria se chamar Frederikah.

- Vamos minha linda? – questionou Calleb.

Eu apenas xingava ele em minha mente e dizia não com a cabeça.

Ele se aproximou de mim, me desamarrou exceto a minha boca, pegou meus cabelos e os puxou e me arrastou para fora do quarto.

- Não a mate antes da hora – disse a mulher.

- Como quiser – disse ele, então ele me pegou no colo e me levou.

Era uma casa velha e empoeirada, não fazia à mínima idéia de onde eu estava.

Calleb me levou até uma sala, onde estava um pentágono desenhado no chão, várias velas de cores variadas e diferentes tamanhos, uns livros velhos a abertos no chão, era uma sala escura havia sangue no chão, algo naquilo era sombrio.

Era um quarto frio e mórbido, Calleb me jogou no chão no meio do pentágono Frederikah disse algumas palavras e eu fiquei fixada no chão sem conseguir me mover.

- É hoje que você morre – disse Calleb.

- Você tem certeza de que essa menina vai ser útil? – resmungou a bruxa.

- Ela é filha do Klaus, eu cuidei dela esses anos todos para isso.

- Acho bom que esteja certo Calleb – ela tinha um sotaque Frances.

- Eu estou ela vai traze lá de volta, e ainda vai ficar nada boazinha.

- E a irmã?

- Nós cuidamos dela depois – disse a mulher.

- Isso pode doer um pouquinho – disse Calleb.

POV Stefan

Estávamos a menos de duas horas da onde Verônica estava, Damon conversava com Bonnie no telefone ao que parecia ela tinha encontrado um possível feitiço que precisava de gêmeas copias.

Damon desligou o telefone, olhou para mim inquieto.

- Então? – perguntei.

- Bonnie pesquisou e acha que pode ser um feitiço de trazer os mortos à vida, esse feitiço necessita de alguém com os poderes da Verônica, mas, também pode ser o que ela nos disse eles a querem para alguma coisa e vão libertar o lado do mal que a Isobel não conseguiu, e ela se tornara uma arma mortífera.

- Como ela tem tanta certeza de que é um feitiço?

- Faz três semanas que ela está sumida, hoje a lua aparece no céu mais cedo, segundo nossa bruxa é os rituais possíveis que acontecem nesse dia, e vindo de alguém com um poder desses só pode ser um ritual.

- Entendi – disse – Mas, que morto eles querem de volta a vida?

- Não sabemos e nem vamos os deixar terminarem isso.

- Está bem.

[…]

Três Horas Depois

Estávamos finalmente na cidade de Phonix, Damon novamente ligou para Bonnie ela havia ido até a antiga casa em Mystic Falls para pedir ajuda as bruxas para elas nos mostrarem o caminho que nós deveríamos seguir.

 Com isso tínhamos que procurar a última casa da cidade, a que estava no limite da mesma e que era vizinha de outro estado.

Eu dirigia enquanto Damon era guiado pela voz de Bonnie que lhe contava sobre que tipo de coisa eles poderiam estar fazendo com a Verônica, ou que Calleb apenas era louco, mas, duvidamos muito disso.

Por fim conseguimos encontrar uma casa que seguia as descrições de Bonnie, estava velha e abandonada janelas quebradas e um musgo verde a envolvia em sua base.

Sabíamos que era ali porque nós escutávamos gritos.

POV Damon

Da casa vinham cada vez mais gritos, Stefan olhava para mim como quem se quisesse logo acabar com aquilo, saímos do carro e rondamos a casa olhamos e vimos uma porta dos fundos.

Stefan a arrombou gentilmente sem fazer som, andamos sorrateiramente até encontramos um quarto com sangue e cordas no chão, porém ele estava vazio.

Andamos mais um pouco até encontramos a porta de onde vinham os gritos, Stefan tinha pegado com Bonnie uma coisa que ela herdara de sua avó, assim que jogássemos aquilo no chão eles ficariam paralisados.

Eu ficava cada dia mais surpreso com esses feitiços que são inacreditáveis.

Com a porta aberta, conseguimos ver Calleb e Frederikah e Verônica quase morta no chão, pegamos o liquido de Bonnie e jogamos no chão tudo o que tínhamos.

- Que merda você está fazendo Frederikah? – rosnou Calleb imóvel no chão.

- Não sou eu – disse a mulher.

Eu e Stefan nos olhamos sabíamos que aquilo não duraria muito, sabíamos que tínhamos que entrar agora e não perder a oportunidade.

- Você realmente precisa consultar um analista – disse irônico ao entrar.

 - Eu vou matar vocês dois Salvatore – rosnou Calleb.

- Não será necessário, nós só viemos busca-lá – disse Stefan.

Andei até a bruxa e lhe mandei um beijo, enfiei minha mão em seu coração e quando eu o arranquei ela ardeu em chamas, Calleb apenas gritava para que isso não acontecesse ele precisava de alguma forma dessa bruxa, ou melhor desse cadáver.

- O próximo é você – disse amargo.

- Eu não vou deixar – rosnou.

- E vai fazer o que? – perguntou Stefan irônico.

Havia uma cadeira ao nosso lado Stefan a pegou e quebrou, utilizando a perna ele enfiou em Calleb e ele caiu no chão cinza e não se desfez.

- Eu não enfiei no coração dele – disse Stefan.

- Mas, ele morreu certo?

- Certo

- Eu vou leva lá para o carro

-Está bem – disse – Eu vou esconder os corpos.

Fui até onde Verônica estava, sua situação era deplorável, ela tinha um corte fundo na testa que estava com sangue seco, seu nariz também tinha o mesmo tipo de sangue, suas pernas e braços também estavam cortados e tinham sangue fresco eles deveriam estar cortando a, seus pulsos e tornozelos estavam roxos como se ela tivesse sido amarrada assim como sua boca, até mesmo seu olho esquerdo estava meio roxo.

Peguei-a no colo, como ela estava fraca e indefesa levei-a até o carro e deitei Verônica confortavelmente no banco traseiro.

Tempo depois Stefan voltou e começarmos a ir para Mystic Falls.

- Ela precisa de um hospital – disse – Eu quase não escuto seu coração bater.

- Você está mesmo preocupado com ela – disse Stefan sério.

- Ela é… diferente – disse sem pensar.

- Será amor?

- Cala a boca Stefan – disse irônico.

- Fui fácil de mais – disse ele.

- Você se preocupa de mais

-Nada é tão fácil assim.

- Vamos esperar – apenas disse.

Stefan voltou a dirigir e nós voltamos para Mystic Falls.

[…]

Assim que chegamos Stefan me deixou no hospital, hipnotizei alguns médicos para cuidarem dela sem questionar nada, Stefan voltou para casa para contar a elas o que aconteceu.

Faziam mais de duas horas que eu estava aqui, o coração de Verônica quase não batia, estava sentado em uma cadeira ao lado da sua cama.

Ela estava ligada a milhares de aparelhos que ajudavam a respirar, havia levado quatro pontos na testa e alguns em vários lugares das pernas, havia fraturado o tornozelo e já estava com ele imobilizado com uma bota ortopédica.

 Eu não sábia se ela conseguiria sobreviver, Calleb a queria matar mesmo, algo em mim se remexia porque eu queria tanto que essa menina continuasse bem? Verônica estava muito machucada.

[…]

Meia hora depois Elena, Bonnie e Caroline apareceram, eu que estava de cabeça baixa logo a levantei e levantei da cadeira.

- Ela está toda machucada – sussurrou com ternura Caroline.

- Eu não fazia idéia… - tentou dizer Bonnie.

-Verônica… - choramingou Elena, deixando uma lágrima escapar.

- Eu vou indo, qualquer coisa me ligue – disse, mesmo sabendo que voltaria mesmo sem ser convidado.

-Damon – chamou Elena antes de eu sair.

- Obrigado

- Disponha – sorri.

Então andei até atrás do hospital, precisava de um lugar para pensar, me transformei em corvo e sumi na escuridão da noite.


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