Hopeless escrita por CherrieBomb
Notas iniciais do capítulo
Então, vou chorar se não tiver reviews )):
Lucy’s POV
No outro dia eu acordei de madrugada e não conseguia dormir, então arrumei a minha bolsa e fiquei no computador, a cena de ontem não saia da minha cabeça, ele com aquele olhar preocupado, me deu medo, e se ele me rejeitá-se? Igual todos fizeram comigo, ninguém me entende. Depois de um tempo resolvi tomar um banho e lavar o cabelo, quando sai do banheiro troquei de roupa e desci, tomei meu café da manhã, escovei os dentes, peguei a bolsa e fui para a escola, no meio do caminho vejo um carro prata muito brilhante acompanhando os meus passos.
— Entra no carro Lucy. – Pediu a voz cansada do Diego, comecei a andar mais rápido e ele me acompanhou. – Vem anda. – Ele disse buzinando.
— Não, só me deixa em paz. – Eu disse e continuei o ignorando, ele ficou me chamando e buzinando por um longo tempo, depois ele desistiu e saiu do meu pé, cheguei na escola e me sentei na minha carteira, tirei o meu caderno de desenhos e comecei a desenhar uma menina com um vestido elegante e seu namorado, ambos sorrindo e se divertindo. Escutei o sinal bater e a professora entrar na sala.
<...> 4 horas e meia depois
Bateu o sinal de final da aula e eu sai normalmente até quando eu ia sair do portão e senti uma mão quente e macia me puxar.
— O que? – Eu falei.
— Agora você vem comigo precisamos conversar. – Ele disse.
— Não! – Disse indignada e puxando a minha mão, ele pegou no meu braço com mais força dessa vez, mas não me machucou, abriu a porta e eu desisti e acabei entrando, era muito lindo lá dentro, bancos de coro, esse ai era rico de doer. Ele entrou e ligou o som, ficamos em silêncio até ele começar a me levar para fora dos limites da cidade.
— O que você está fazendo? – Eu disse olhando pra frente.
— Indo para um lugar em que você não possa fugir e que você me diga o porque de você fazer isso. – Depois de ele terminar de falar tínhamos chego em um local deserto e ele parou o carro, depois se virou para mim e tocou meus pulsos, eu tentei recuar mas eu estava encurralada.
— Não fica com medo, não vou te machucar. – Ele disse soltando-me e me encarando.
— Começou quando eu tinha 12 anos e meu pai nos deixou por causa de uma prostituta, depois de 4 anos de terem ficado juntos meu pai e a tal morreram em um acidente, foi horrível para a minha mãe porque ela continuava amando ele, e depois ela começou a beber e descontar em mim, e todos os caras que ela levava para casa se aproveitavam de mim... – Eu ia terminar mas ele me cortou.
— COMO ASSIM? VOCÊ FOI ESTUPRADA? – Ele disse gritando e eu tampei a boca dele, meus olhos ficaram cheios de lágrima e depois ele percebeu o que tinha feito e soltou seu sinto e me abraçou, bem forte e carinhosamente. – Desculpa, mas porque você nunca contou pra polícia? – Ele disse e eu suspirei.
— É complicado, então é por isso que eu me corto, se tornou um vício, impossível de largar. – Eu disse olhando para os meus pulsos.
— Nada é impossível. – Ele disse tocando no meu queixo e me puxando para mais perto, eu podia sentir sua respiração no meu rosto e seu hálito de hortelã, seu perfume levemente adocicado e envolvente. Quando senti meus lábios encostarem nos dele meu celular tocou e eu notei, era quatro horas da tarde e eu tinha que ir para casa.
— Eu tenho que ir pra casa. – Eu disse me afastando e olhando pra ele.
— Certo. – Ele disse meio desanimado, deu meia volta no carro, colocou o cinto e voltou para o nosso prédio.
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por favor cara, deem reviews://