Hopeless escrita por CherrieBomb


Capítulo 18
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Quando a Lucy começar a cantar uma música, caso vocês queiram escutar, é essa aqui http://www.youtube.com/watch?v=mEqxpyav1j4



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Lucy’s POV

Acordei e me virei dando de cara com um garoto que tem um bafo bom de manhã e que não roncou, um milagre, claramente, se não fosse o Lucas, eu me casaria com o garoto. E o que ele está fazendo invadindo meu espaço?

— ACORDA LUCAS! – Gritei e ri alto com ele dando um pulo ligeiramente alto.

— Porra cara, eu tava dormindo e puta que bafo. – Ele disse e eu dei um tapa nele.

— Eu não durmo com chicletes de menta na boca, então fica quieto. – Eu disse me levantando e escovando os meus dentes.

— Como você descobriu o meu grande segredo? – Ele falou com tom de drama.

— Dormiu de boca aberta. –Falei meio seca

— Droga. – Ele cochichou e eu ri.

— Relaxa, seu segredo está seguro comigo, até eu querer algo de você... – Comentei rindo e ele ficou emburrado.

— Vaca.- Ele me xingou e a minha vontade era de dar uma voadeira no meio da fuça daquele desgramado, mas eu respirei fundo. Tudo me fazia lembrar do Diego, para todos os lugares que eu olhava, eu lembrava dele.

— Está tudo bem? – Lucas me olhou.

— Claro, tudo ótimo. – Respondi respirando o mais fundo possível para não chorar.

— Ok, vou dar uma volta com o Derek, daqui a pouco eu volto. – Então ele passou por mim e deu um beijo na minha bochecha, logo após escutei a porta de frente se fechando, sentei na minha cama e comecei a chorar, peguei o meu violão e comecei a cantar.

— You think you missed, well let me tell you this, the love I felt for you has flown away. – Cantei dolorosamente como se cantar fizesse a dor passar.

— And all you see, what you’ve done to me, so all I can ask is why why why-y, you made us feel like war. – Então não consegui impeder mais as lágrimas de escorrerem pelo meu rosto e meu queixo tremia levemente.

— I should’ve known that you were wrong, oh yeah, you did it on your own now you got to go, oh no, I won’t let you get me down. – Agora meus olhos e meu nariz ardiam.

— You tried to hurt my feelings, you stopped me dreaming but here I draw the line, I wish you luck in life and goodbye. – Após esse trecho eu não aguentava mais tocar e comecei a chorar e soluçar alto, eu me sentia tão fraca, como eu havia chego a esse ponto, de chorar por um cara? Mas ele não é qualquer cara. No meio dos meus pensamentos confusos escutei passos no andar de baixo e limpei rapidamente as minhas lágrimas.

— Lucy? – Alguém falou o meu nome alto, respirei fundo, usei os últimos recursos de força que existiam em mim e desci as escadas, encontrei o Lucas conversando com alguém na porta.

— Lucas? – Perguntei e ele me olhou, vi dor em seus olhos.

— Alguém quer falar com você. – Então ele deu um passo para trás e eu consegui ver, Diego.

— O que você quer? – Perguntei seca, parece que toda a dor que eu sentia foi substituída por puro ódio.

— Deixa eu explicar...

— Não tem essa, eu, eu fiz por você mais do que eu pensei que eu faria por alguém na minha vida inteira. Cansei de drama, com você não tem volta, quer ela? Vai lá, nós acabamos por aqui. – Então eu fui até a porta com passos largos e fechei a porta com força e a tranquei. Não sei de onde tirei toda aquela determinação, comecei a chorar e apoiei as mãos na porta e abaixei a cabeça.

— Lu? – Escutei o Lucas falando baixinho, me virei e corri pra abraça-lo. – Ei, ei. – Ele ficou repetindo até que eu parasse de soluçar e o olhasse nos olhos.

— Vai ficar tudo bem. – Ele disse secando delicadamente com o seu polegar uma lágrima solitária que escorria pela minha bochecha, então ele me puxou pela cintura e me abraçou com força, meu deus eu me senti tão bem.

<...> 4 horas depois.

 Estávamos deitados no sofá assistindo um filme, ele sentado e eu deitada com as pernas em cima das pernas dele, e como estava frio, estávamos de baixo das cobertas.

— Eu nunca vou entender esse drama que a mulher faz só por estar de TPM. – Ele disse inconformado olhando com as sobrancelhas franzidas.

— Não é drama, são os sentimentos mais profundos que vem com uma violência terrível para fora de um jeito incontrolável. – Eu falei olhando pra tv e ele riu.

— Drama.

— Cala boca. – Eu disse batendo com o travesseiro na cara dele, ele me olhou com os olhos cerrados e me puxou pela perna para deitar com as costas em cima das suas pernas então começou com um ataque de cócegas injusto, ele começou a rir depois de escutar a minha risada.

— Eu me rendo! – Depois de gritar ele parou e me olhou sorrindo, então ele se inclinou, colocando suas mãos em meu rosto e invadindo o meu espaço pessoal. Eu instantaneamente me joguei para o lado, ele me olhou confuso.

— Qual é? Você é o meu irmão cara.

— Meio-irmão. – Disse ele corrigindo e bufando.

— Mesma coisa. – Respondi.

— Não, não tem problema a gente ficar, qual é Lucy?! – Ele disse e eu revirei os olhos.

— Boa noite Lucas. – Eu disse subindo as escadas, escutei os passos dele atrás de mim, quando eu cheguei no meu quarto me virei e fiquei de cara com ele.  – E pra mim, o sofá parece ótimo para você passar a noite lá. – Então bati a porta na cara dele e a tranquei.

— Qual é Lucy! Isso é jogo sujo! – Eu me virei e ri, coloquei um pijama e deitei na cama, após um tempo peguei no sono.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora, mas é complicado lidar com a minha vida e ter tempo para escrever mais de 20 fanfics que eu pretendo deixar prontas e postar esse ano ainda, bom, é isso ai.



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