Suddenly I See escrita por Mika G n Manda B


Capítulo 5
It was enchanted to meet you.


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaaa! GENTE VOCES SÃO UMAS LINDAS É SERIO! TO MT FELIZ, RECEBI MAIS REVIEWS E ESTOU TENDO CADA VEZ MAIS LEITORAS! VCS SAO PERFEITAS TA! TO MT MT MT FELIZ MESMO! OBRIGADA DE VERDADE POR TODOS OS REVIEWS! E PELA RECOMENDAÇÃO LINDA DA UmaNerdDiferente! AMEEEEEEI, CARA EU NAO ACHO QUE SEJA MERECEDORA AINDA MAS MEU DEUS AMEEEEI! Esse caps vai pra voce! E JuDegani minha linda que me acompanha em Make a Wish, seja BEM VINDA E ESPERO QUE VC GOSTE DA HISTORIA!



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Louise’s Point Of View

Estava no supermercado decidindo qual das duas marcas de cereal eu deveria levar, quando algum estúpido ou portador de alguma doença mental me assusta por traz.

- BOO! – sussurrou alguém em meu ouvido e por reflexo virei subitamente encontrando a face risonha de Justin.

- Justin. – adverti-o por seu feito.

- Cara, eu acredito em coincidências mas estou começando a achar que você esta me perseguindo. – disse fazendo uma cara séria e desconfiada, como sempre, fazendo-me rir.

- Mas você que me achou então é você que está me seguindo. – comentei colocando uma caixa de cereal dentro do carrinho e avançando com o mesmo sendo seguida por Justin também empurrando seu carrinho de compras que estava cheio de porcarias, cervejas, salgadinhos, chocolate... Andamos ate a sessão de limpeza.

- Cara quanta coisa ruim nesse seu carrinho, só coisa natural, light, com baixa caloria. – disse ele pegando algumas das coisas do meu carrinho e analisando minhas compras.

- Não são ruins, são coisas saudáveis. – corrigi-o e ele fez uma careta largando os produtos novamente dentro do carrinho.

- Mas e então o que você esta fazendo aqui? – perguntou puxando assunto enquanto pegava uma caixa de sabão em pó.

- O que as pessoas costumam fazer quando vão a supermercados Justin?! – perguntei obvia e ele sorriu corado por sua tentativa falha de puxar assunto.

- É... Foi uma pergunta meio idiota mesmo... – disse baixo coçando a nuca sem graça e ri disso.

- Mas respondendo a sua pergunta, estou fazendo compras e você Justin, o que faz em um supermercado em pleno domingo a tarde? – perguntei tentando acabar com aquele clima tenso e sem graça que havia ficado ele me olhou e riu fraco.

- Vim à caça. – respondeu simples olhando as estantes cheias de produtos a nossa frente. Direcionei meu olhar que olhava atentamente o rotulo da embalagem de sabão, para ele com o cenho franzido em confusão.

- Caça? – perguntei confusa.

- É... Supermercados são o segundo lugar para se paquerar, só perde para as boates. – explicou.

- Como se paquera em um supermercado? – perguntei obvia.

- Tenho minhas táticas e elas são segredos de estado. – disse em tom misterioso e revirei os olhos.

Ele não me disse mas também não insiti, continue centrada em minhas compras. Eu e Justin conversávamos sobre coisas desconexas enquanto andávamos e fazíamos nossas respectivas compras. Estávamos na sessão de congelados quando Justin se aproximou de mim com uma embalagem e uma cara de confusão.

- Como se pronuncia isso?! É acai? – disse ele tentando pronunciar açaí.

- Não Jus, é açaí. – corrigi-o. – É um doce brasileiro, dizem ser super gostoso. – complementei enquanto me aproximei dele vendo as informações contidas na embalagem do açaí.

Justin ficou em silencio e levantei meu rosto olhando para ele. Nossos rostos estavam mais próximos do que se era recomendável. Ele jogou a embalagem dentro do carrinho e puxou meu corpo contra o seu. Justin colocou uma mão sua em minha nuca e a outra acariciava a minha bochecha. Nossas respirações já se encontravam e eu não conseguia me mover, estava totalmente sem reação, não sabia o que fazer e não haviam palavras em minha boca.

Olhava no fundo de suas orbes castinhas que mais pareciam globos hipnóticos, seria impossível desviar se a imagem de sua boca rosada e extremamente sexy, não fosse mais convidativa.

Justin aproximou mais nossos rostos e ficou a milímetros de distancia de minha boca, ele mordeu seu lábio inferior em um ato completamente sensual. E fechou seus olhos, fechei os meus também presa naquele momento a espera da junção de nossos lábios. Mas não foi isso que aconteceu.

- Aprendeu como se paquera no supermercado? – sussurrou no meu ouvido e abri os olhos de imediato.

Justin me soltou com um sorriso maroto nos lábios e eu ainda me encontrava estática sem reação.

Conviver com Justin Bieber não era aconselhável. Eu tenho certeza disso!

(...)

Chegamos em casa. Justin me ajudou a carregar as sacolas e leva-las ate a cozinha. Entramos em casa e Candy se atracava com um cara no sofá, ao contrario do meu pensamento, onde ela sairia de cima dele e ficaria envergonhada por ter sido flagrada daquela maneira, ela não deu importância para mim e continuou se atracando como se nada tivesse acontecido. Olhei para Justin que olhava aquilo meio... Curioso. Revirei os olhos e puxei ele ate meu quarto. 

Joguei minha bolsa no chão e ele colocou a caixa da pizza que havíamos comprado no caminho na minha escrivaninha. 

- É sempre assim? - perguntou se referindo a cena na sala

- Não, uma ou duas vezes a cada duas semanas, mas eu ainda não consigo me acostumar. - disse tirando meu casaco e meus tênis, calcando uma havaianas.

- Hum... Fiquei pensando se meu companheiro de quarto na faculdade pensava a mesma coisa de mim quando eu chegava com garotas e ficava com ela no sofá sem dar importância pra ele. - disse pensativo.

- Você fazia isso? - disse com a sobrancelha erguida. - Isso é asqueroso... E nojento. - disse com uma careta.

- Ah fala serio, ate parece que você nunca ficou com um cara na faculdade. - disse ele ironizando. Mas aquilo para mim não tinha graça, eu não tinha boas recordações disso.

 - Vamos comer a pizza antes que ela esfrie. – mudei rapidamente de assunto

Justin’s Point Of View

Estávamos deitados na cama dela assistindo um filme de romance água com açúcar e totalmente melancólico. Estávamos relativamente pertos. Ela estava com a cabeça recostada em meu ombro e eu com meu braço em volta dela. 

- Você já amou alguém? - ela perguntou subitamente. Fiquei surpreso.

- Você me pegou desprevenido. 

- Já me disseram que ser imprevisível aumenta o mistério em uma mulher.

- Com certeza. Mas para responder sua pergunta, não sei.

- Como pode não saber? - disse

Hesitei tentando pensar no que dizer. - Namorei uma garota há alguns anos. Na época, sabia que estava apaixonado. Pelo menos é o que dizia a mim mesmo, agora, no entanto, quando penso... Não tenho certeza. Me importava com ela e gostava de passar um tempo com ela, mas eu quase não pensava nela quando estávamos longe um do outro. Nós ficamos juntos, mas nunca fomos um casal. Sei que não faz sentido. Quando terminamos eu fiquei triste porque achava que estava começando a ama-lá, mas ai ela me traiu. E acho que depois disso me tornei um cara meio fechado para emoções tão fortes. Não acredito no amor, nem quero senti-lo novamente. Já me decepcionei o suficiente e não quero sentir isso de novo. Sem contar naquelas três palavrinhas ridículas. – disse.

- 3 palavrinhas? - perguntou ela me olhando confusa.

-Você sabe... Aquelas palavras que se dizem quando as pessoas pensam que amam as outras, mas a verdade é que só estão iludindo umas as outras. - finalizei. Ela fez uma cara meio assustada com a minha declaração, mas pareceu aceitar minha resposta. Após alguns momentos, virei-me para ela.

- E você? Já amou alguém? - perguntei e seu rosto cobriu-se de sombras da mesma maneira que aconteceu alguns minutos atrás quando questionei-a sobre ter se envolvido com alguém na faculdade.

- Não. - disse ela.

- Mas você pensou que amava. Como eu, não é? - ela respirou fundo e continuei a falar. - Algo me diz que havia um namorado sério no seu passado.

Ela sorriu, mas com um toque de tristeza. - Sabia que você ia descobrir. - disse ela em voz baixa. - Mas para responder à sua pergunta: sim houve. Durante meu primeiro ano na faculdade. E sim, eu achava que o amava. - declarou

- Você tem certeza, de que não o amava? 

Ela levou um longo tempo para responder. - Não, não tenho. - murmurou. E sabia que ela parecia evitar esse assunto.

- Você não precisa me contar. - disse olhando para ela. - Tudo bem. - disse ela se preparando para falar.

- Mas é difícil. Tentei esquecer, e é algo que se quer contei a meus pais. Ou qualquer pessoa aliás. É tão clichê sabe? Garota entra na faculdade e conhece um veterano bonitão que é presidente da fraternidade. Ele é popular, rico e charmoso, e a caloura fica admirada de como ele pode se interessar em alguém como ela. Ele a faz se sentir especial, e ela sabe que as outras calouras estão enciumadas, por isso, começa de fato a se sentir especial, ela concorda em ir ao baile de inverno e ficar com ele em um desses hotéis bacanas nos arredores da cidade, junto com outros casais. Mesmo tendo sido avisada de que o cara não é tão sensível como parece, e que na verdade ele é do tipo que faz uma marca na madeira para cada mulher que já levou para cama. – disse com uma voz diferente da sua habitual, sua voz era triste.

Ela fechou os olhos como se reunisse forcas para continuar. - Ela vai contra o bom senso de seus amigos e embora não beba ele lhe entrega um refrigerante sem protestar ela bebe, ela começa a ficar tonta, mas mesmo assim continua bebendo, ele se oferece para leva-lá de volta ao quarto de hotel para que ela possa se deitar. No minuto seguinte, os dois estão se beijando. Ela gosta no inicio, mas o quarto esta girando muito rápido, e só muito mais tarde lhe vem à cabeça que talvez alguém tenha colocado algo na bebida dela, e que fazer uma marca na madeira como o nome dela possa ter sido o objetivo dele o tempo todo.

Lola falava cada vez mais rápido, despejando as palavras umas sobre as outras. 

- E então ele começa a apalpar os seios dela ,rasga seu vestido e a calcinha também. Ele esta em cima dela e é tão pesado que ela não consegue empurra-lo, sentindo-se impotente, quer que ele pare, pois nunca fez aquilo antes, mas já esta tão tonta que não consegue nem pedir ajuda, e ele teria conseguido o que queria se o casal do outro quarto não aparecesse de repente. Ela sai do quarto cambaleando e segurando o vestido, consegue chegar ate o banheiro do lobby e fica lá chorando, ate que chegam outras meninas e riem dela como se ela devesse saber o que ia acontecer e acabou tendo o que merecia. Por fim ela corre e se tranca em uma cabine, se senta na privada e chora a noite toda em silencio,

Quando Lola terminou, eu estava tenso de raiva. Não sou nenhum santo com mulheres, mas nunca na vida cogitei forçar uma mulher a fazer o que ela não queria.

- Sinto muito. - foi tudo que eu consegui dizer.

- Você não tem que se desculpar. Você não fez nada. – disse ela com a voz baixa.

- Eu sei, mas não sei mais o que dizer. A não ser... - mudei de tom, e ela se virou para mim, as lagrimas escorrendo pelo seu rosto e o fato dela chorar em silencio me deu uma grande dor no peito e naquele momento quis matar o cara que havia feito isso come ela.

- A não ser o que? - perguntou.

- A menos que você queira... Não sei. Que eu encha a cara dele de porrada. - disse em uma tentativa de fazê-lá sorrir e para minha sorte obtive sucesso.

Ela sorriu, com tristeza, mas sorriu. - Você não tem ideia de quantas vezes eu quis fazer isso. – assumiu.

- Eu faço. - disse. - Só me da um nome e eu prometo deixar você fora disso. Farei o que for preciso. - ela sorriu mais aberto e apertou minha mão.

- Sei que você faria isso.

- Estou falando serio. - disse com uma expressão seria, mas acabamos rindo no final.

- Foi isso que eu quis dizer quando meu primeiro ano na faculdade foi difícil.

 - explicou triste. Era difícil imaginar que algo do gênero havia acontecido com Lola, ela era tão magnificamente doce e engraçada. Fiquei interessado em sua maneira de continuar com essa visão divertida e feliz do mundo apesar do acontecido.

- Prometo ser um perfeito cavalheiro. - disse e ela riu.

- Eu sei. Ou você acha que deixaria um cara entrar no meu quarto, deitar na minha cama e assistir filmes comigo ao seu lado, se eu não soubesse do que ele era capaz? - disse ela voltando a ter aquele ar feliz que ela tinha e que me encantava. 

Depois de um tempo abraçados o filme acabou e ela se levantou para trocar o cd e colocar outro DVD para assistirmos. Voltou a se sentar ao meu lado.

- Por que será que eles não fazem filmes sobre o que acontece sobre depois do grande beijo? – questionou sobre o filme que havia acabado de assistirmos.

- Eles fazem, e é chamado pornô. – disse fazendo-a rir e só ai percebi o quando sua risada era gostosa.

Pelo resto da noite, assistimos aos filmes e conversamos sobre coisas divertidas. Louise era diferente das outras garotas, eu conversava sobre coisas masculinas com ela e ela entendia. Eu a considerava um amigo. Era divertido ficar com ela. 

(...)

- Então... Tchau. - disse a ela sorrindo enquanto esperava o elevador chegar. 

- Tchau, e mais uma vez obrigada. - agradeceu ela, mas não tinha ideia de exatamento o que.

- Pelo que? - perguntei.

- Por tudo. - disse e sorriu fraco corando. Sorri tambem e logo o apito do elevador soou anunciando que ele havia chegado.

- Tchau. - disse ela e me deu em leve abraço dando um beijo em minha bochecha e fiquei olhando ela por alguns segundos, somente olhando.

- O que foi? - questionou envergonhada.

- Nada. Só estou feliz por ter te conhecido. - disse e ela sorriu ainda mais.


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Notas finais do capítulo

Então lindas, o que voces acharam? Eu particularmente gostei! Espero que voces também, deixem reviews com as opiniões de voces ok?! Valeu mesmo! E agora, só volto com 25 reviews ok?! Porque já tenho quinze leitoras então... Bora comentar meu povo! Já tenho mais dois caps prontos e estao mt legais! Cammy e Isa! Cade voces?! Senti falta dos reviews de vcs, espero que comentem! TODAS VCS OK?! Beijoooos