Charlie Team Lost And Found escrita por Raphael Redfiel


Capítulo 5
Complex




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Cap. 5

Complex

 

--- Macqueen! Logan! Adam! Helder! --- exclamou Flag os reconheçendo.

--- Foi tudo culpa sua! --- rugiu Helder.

--- Você e irresponsavel! --- bufou Macqueen.

--- Olhe o que você nos fez! --- exclamaram Logan e Adam --- Esta feliz!

--- Esperem eu não estou entendendo vocês não estavam mortos.

De repente uma mão tocou seu ombro, dando um giro rapido exclamou.

--- Silverhill! --- ele não podia acreditar, os antigos membros mortos também estavam lá.

--- Você me mandou para aquela missão sabendo dos riscos --- chorou ela.

--- Não,mas a culpa não foi minha.

--- Agora que estamos mortos, você vai experimentar a dor eterna Flag --- vociferou Macqueen.

--- Sinta um pouco de dor como nos sentimos.

Os cinco avançaram sobre ele, desesperado ele esquivou rapidamente e saiu correndo o mais rapido que pode. Ele podia ouvir o passo dos cinco em seu encalce. Ele corria na direção por onde Rafael havia seguido, suas pernas ficaram bambas quando sentiu algo a segurando. Olhou e viu Helder segurando seu pé, balançou e caiu, tentou virar mas foi agarrado por alguem que o segurava com muita força. Tentou lutar mas foi inutil, ele sentio seu corpo sendo precionado cada vez mais, sentia a ponta dos deus dedos incharem e suas orbitas girarem, quando apagou de vez.

 

Aiken encostado na parede respirava com dificuldade, enquanto o elevador mantinha-se no lugar, ele procurou novamente a mão, mas não avistou nada, o buraco agora estava tapado. Olhou para os lados, estava em um corredor longo que levava aos quartos dos enfermos. Respirou fundo e relaxou quando o elevador fechou e começou a desçer. Olhou para suas mãos, elas estavam tremendo, ele não sabia porque e também não queria aceitar tal coisa, pensou na sua filha e de como ela iria rir dessa situação. Ele deu uma gargalhada e fitou o chão. Ele estava parando de tremer, mas tinha algo no elevador que o estava intrigando, ele não entendia, mas sentia algo estranho quando pensava no que tinha visto.

Decidido ele levantou, olhou para os lado e foi a procura da sala das enfermeiras. Andou pelo corredor seguindo um caminho que dava a uma grande sala quadrada, com mais quartos, com um quadrado de vidro no centro onde ficava uma grande bancada cheia de computadores e armarios. Essa era a sala das enfermeiras do andar. Ele entrou, os computadores estavam ligados, alguns botões piscavam avisando que algum quarto estava chamando. Ele começou a mexer nos computadores, logo achou o link para as cameras, procurou a do andar terreo e a mulher que antes estava lá havia sumido. Meio pasmo com a situação levantou e seguiu para fora da sala. Ele parou quando avistou que um dos botões começou a piscar, correu rapido e viu que vinha de um quarto proximo.

--- Mãe! --- exclamou uma vozinha triste que chorava em algum lugar --- Porque mãe.

Não pensando duas vezes ele sabia que essa voz so podia vir de onde a luz estava piscando, correu o mais rapido que pode até o quarto. Como todo hospital o quarto era decorado de uma forma simples, mas confortavel. Na cama ele encontrou uma menina de cabelos loiros e olhos azuis.

--- Calma estou aqui para ajudar.

--- Não! --- gritou ela ficando assustada com a sua presença --- Você e mal.

--- Fique calma, irei ajudar você.

--- NÃO! --- gritou ela espondo suas mãos que sangravam.

--- Nossa! --- exclamou ele vendo que o abdomen da menina havia sido perfurado por uma bala --- Você vai perder muito sangue se continuar assim.

Ele aproximou-se dela, tomando cuidado com os chutes e socos que ela aplicava. Tentou ver um meio de estancar o sangue, mas logo reparou que todo aquele sangue encima dela estava seco. Nesse momento ela olhou pra ele segurou seu pulsos e disse.

--- Lembra de mim capitão Frost, acho que não.

Assustando ele recuou, percebeu que as mãos dela lembravam muito as que tinha visto no elevador. Ela levantou da cama olhando para ele com uma cara de odio.

--- Você matou eu, meu pai e minha mãe, você esta feliz com isso.

Sem saber o que fazer ele saiu do quarto e seguiu correndo para as escadas para fugir do hospital. Não conseguiu encontrar a escada, seguiu para a sala das enfermeiras a procura de algum mapa, mas não encontrou nada, nesse instante varios botões começaram a piscar, os quartos emitiam gemidos e gritos, portas foram abertas e varias pessoas sairam dos quartos. Não tendo um rumo ele correu para o fora da sala, tentou correr para alguns dos corredores, mas eles estavam lotados de pessoas que andavam até ele, seguiu então para o outro lado da sala das enfermeiras, onde havia uma grande janela que tomava todos os andares num unico conjunto de vidro em formato de triangulos. Ele ficou lá parado olhando para as pessoas que se aproximavam, ele sabia que não podia deter todos, mas ele não morreria sozinho.

--- Você não pode matar quem já morreu, disse a menininha que seguiu correndo até ele, você e culpado pela morte de todos nos --- disse ela como se tivesse lido os pensamentos dele.

Como uma avalanche, varios flashbacks surgiram em sua mente, olhando para cada um dos rostos que se aproximavam. Todas aquelas pessoas haviam sido mortas por ele.

Cada vez eles ficavam mais proximos, a menina estava já na sua frente.

--- Você não lembra de mim não e mesmo.

Ele tentou lembrar mas não recordava da menina. Uma mulher surgiu da multidão, ela era a mesma que ele tinha encontrado no andar terreo.

--- Mas concerteza você lembra de mim.

Nesse momento ele foi tomado por uma lembrança dos seus tempos de KGB, onde ele havia engano uma jovem mulher alemã, para entegrar planos que iriam causar grandes problema ao seu país. Mas ocorreu um acidente, o marido dela, era espião, quando Aiken foi encontrar com ela em sua casa, seu marido tentou matar Aiken, mas esse foi rapido e matou o homem, sem querer o tiro que iria acertar Aiken atingiu a filha do casal, desesperada a mãe vendo filha e pai mortos, pegou uma arma e atirou em sua propria cabeça. Mas a menina ainda estava viva, Aiken tentou ajuda-la mas a unica coisa que pode fazer, foi escutar ela falando, "Porque matou meu pai moço".

--- Espere, foi seu marido que matou sua filha.

--- Mas se você não tivesse entrado na minha casa exigindo os planos, nos estariamos vivos.

--- Seu marido era agente dublo, ele trabalha para os americanos, você sabia disso.

--- Sabia, mas isso não justifica as outras mortes que você causou depois.

Ele estava com as costas encostadas no vidro. Bufafa segurano suas armas com força.

A mulher foi chegando mais perto, ele não tentou nada contra ela. Ela chegou bem perto onde ele pode sentir seu cheiro putrido, ela tocou no vidro atrás dele, sem entender ele sentiu um estalo e sentiu o vidro partindo-se a suas costas. Ele caiu, vendo de relance as pessoas se amontoando nas janelas vendo sua queda, enquanto ele tentava se virar, antes de ver que iria cair no estacionamento do hospital. Fechou os olhos e esperou tudo acabar.

Leon acordou assustado, sua cabeça estava doendo absurdamente, ele sentia-se tonto e confuso, aos poucos sua visão foi melhorando e ele percebeu que estava deitado numa cama. O homem que estava amarrado no pilar ficava murmurando.

--- Sem zombeteiras, apenas brincadeiras...Sem zombeteiras, apenas brincadeiras...Sem zombeteiras, apenas brincadeiras...Sem zombeteiras, apenas brincadeiras...

Ele tentou levantar, mas sentiu que seus membros haviam sido amarrados na cama. Frustado urrou de odio tentando sair daquele lugar.

--- Não faça isso amigo --- disse o homem --- Você vai estragar a brincadeira.

--- Do que tanto você fala imbecil.

--- Vamos apenas curtir a brincadeira.

O homem deu um sorriso e começou a cantar musicas sem sentido algum. Leon sabia que não conseguiria ajuda do homem para sair do local.

Ele tentou e tentou sair da cama, mas ela apenas rangia. O quarto estava totalmente sujo e escuro, havia algum corredor do seu lado que ele não tinha ideia de onde levava.

--- Eba lá vem meu amigo --- disse o homem todo agitado.

--- Quem vem vindo --- quis saber Leon, mas ele conseguiu escutar passos no andar de cima, havia alguém tapando o buraco por onde ele havia caido, e o quartinho ficou mais escuro ainda, mais passos e outra pessoa se projetou pelas frestas do chão. Um tempo depois ele ouviu a porta do corredor abrir, não conseguiu ver quem era, apenas podia sentir sua respiração. Ele viu que Leon estava acorado e chamou a pessoa que estava no andar de cima.

--- Me solte daqui --- Mandou Leon.

Quem fosse que estivesse no corredor apenas deu uma risada e subiu converçando com quem estava lá encima. Um tempos depois as duas pessoas desçeram, ficaram parados no corredor, murmurando alguma coisa.

--- Eu sou policial, vocês tem noção de que isso pode leva-los a cadeira eletrica! --- Leon sabia que falando isso não mudaria nada, pelo estado que a cidade se encontrava.

Outra risada e um deles avançou pelo corredor. Um homem corpulento e segurando algo que Leon não pode perceber o que era. Leon tentou procurar suas armas, reparou que estavam proximas da cama, achou a oportunidade otima, mas não tinha ideia de como iria pegalas.

O outro apenas disse alguma coisa e voltou ao andar superior. O que estava com Leon, sentou-se no chão e ficou mexendo no que estava carregando.

--- O que você vai fazer comigo? --- quis saber Leon.

O homem chegou bem perto de Leon, ele pode ver que não dava para ver o seu rosto era como se se ele estivesse usando uma mascara. O homem apenas colocou o dedo onde era sua boca e fez sinal de silencio. Leon não aguentava mais, ele precisava tentar algo, sem pensar ele tentou pelo menos quebrar a cama. O homem não gostou dessa atitude, pegou o que havia trazido. Leon não sabia o que era, mas sentia que se consegui-se fazendo o que estava, poderia quebrar a cama rapido. A cama rangia e balançava, logo iria quebrar. Mais um pouco e mais um pouco ela ficava mais malevael, até que por fim partiu-se. Leon sentiu suas pernas livres, mas seu braços ainda estava presos. O homem estava do lado dele, Leon percebeu o que ele segurava, era uma moto-serra. Leon foi rapido, recebeu um ataque direto no abdomen, mas conseguiu juntar força e chutou a moto-serra fazendo o homem larga-la, levantando-se ainda com pedaços da cama nos pés e braços, ele usou a cabeçeira que prendia seus braços e acertou o homem, chegou rapido onde estava suas armas e cortou com rapidez as cordas que o amarravam, agora livre ele correu pegando a moto-serra, agora era ele quem estava com vantagem sobre a situação, segurou com firmeza e atacou o homem certeiro pelo ombro. O homem gritou e rugiu quando foi cortado do ombro a barriga pela moto-serra. O outro que estava lá encima ouviu os gemidos do amigo e desçeu correndo para o andar inferior. Leon tentou tirar a moto-serra do estomado do homem, mas ela tinha desligado, tentou liga-la, mas o motor não estava funcionando, e o outro homem estava mais proximo. Pensando rapido pegou o resto de suas armas e foi pra cima do homem. O homem chegou mais proximo dele, ele pegou sua lança e atacou o homem, que apenas recuou e tirou uma coisa do bolsa. Mas Leon foi mais rapido e acertou o homem no peito. O homem apenas gritou de dor e logo ficou calado, Leon tinha acertado seu coração. Cansado e suando Leon recuou tentando se apoiar em algum lugar, ele achou um pilar, e ficou encostado. Esta tudo acabado, ele havia sobrevivido, agora precisava correr de volta ao ponto de encontro e informar esse ataque ao capitão.

--- Bastardos!

--- Eu não contaria com isso --- disse outra pessoa.

Leon logo reparou que o homem que estava amarrado no pilar, não estava mais lá. Como ele não havia pensado nisso, ele se apoiou no unico pilar do lugar.

--- Bastardos, que presunsoso o senhor não.

Leon apenas sentiu uma faca passando por sua gargante, foi rapido e silencioso. Ele sentiu o sangue escorrendo. Suas pernas tremeram e ele caiu, fechou os olhos e por fim morreu.

Freelancer, Kasty e Goldfield ficaram sozinhos no avião. Estava frio, o vento batia com força na lataria da nave. Goldfield cuidava da tarefa que havia sido designado, Freelancer e Kasty procuram com muita insistencia e paciencia pelo avião. A aeromoça sobrevivente estava sentada do lado de fora do avião, sendo vigiada toda hora por Goldfield que estava mais proximo. Ela gemeia e chorava um pouco, ainda estava bastante abalada. Ela levantou, e foi até onde estava Goldfield.

--- Você acha que vamos sair vivos daqui?

--- Sim é claro, eu confio na minha equipe.

Ela abaixou a cabeça e sentou-se numa cadeira proxima.

--- Sabe quando eu decidi seguir essa profissão, não imaginei que isso poderia acontecer.

--- Acidentes acontecem sempre.

--- Mas eu não encontro solução para a queda do avião e você?

--- Também não, sinto como se minha memoria tivesse sumido quando tudo aconteceu.

--- Engraçado eu também sinto a mesma coisa.

Ela sentou do lado dele agora. Ele ficou sem jeito, depois de Silverhill ele so havia amado a reporter Copperplain com quem estava numa relação um pouco dificil, já que ainda tinha lembranças da perda de sua amada. Ela ficou um tempo lá e depois disse.

--- Será que eu posso te pedir uma coisa.

--- Claro.

--- Estou precisando ir ao banheiro, você poderia fazer a gentileza de me acompanhar até a mata?

--- Vo-você não prefere que uma das meninas vá junto.

--- E que eu quero que um homem forte venha me protejer caso algum animal venha a me atacar.

Goldfield pensou nos rinocerontes que poderiam aparecer, mas pensou que poderia aproveitar da situação com a aeromoça. Ela levantou-se e chamou ele com a cabeça para acompanha-la.

--- Meninas eu já volto.

Free e Kasty apenas disseram OK e continuaram suas procuras. Ele pegou um lança que havia do lado do avião e seguiu junto da moça até a mata, ele ficou numa distancia razoavel, lhe dando privacidade. A floresta parecia queta e calma, ele ficou observando tudo que acontecia com receio que algum animal aparece-se. O tempo passou e ele não viu ela voltando de onde havia seguido.

--- Você esta bem?

Ele não recebeu resposta, estranhando ele entrou na floresta, procurou por ela mas não encontrou. procurou e nada.

--- Senhorita por favor responda.

Ele apenas ouviu algo se movendo perto dele.

--- Quem esta ai.

Uma mulher do nada saiu da mata, mas não era a aeromoça, era Silverhill.

--- Silverhill!

Ela lhe deu um sorriso e saiu correndo pela mata. Ele não sabia se devia segui-la, mas algo o dizia que sim. Ficou pensando e tomou uma decição. "Eu vou" disse a si mesmo seguindo o que seu coração mandava. Tentou alcança-la mas ela sumiu pela mata. Cansado ele parou e descansou.

--- Ei amigo.

De repente a aeromoça apareceu, ela chegou perto dele, pegou sua camisa e tentou tira-la, ele ficou com receio, não entendia o que ela queria fazer com isso. Ela chegou no pescoço dele e deu uma fungada e mordeu sua orelha, ele sentiu seu corpo todo tremer, deixou tirar sua camisa, ela beijou sua boca, ele sentia-se tão bem.

Enquanto isso no avião, Free e Kasty discutiam.

--- Como ele esta demorando --- disse Kasty.

--- Será que aconteceu alguma coisa? --- questionou Freelancer.

--- É melhor irmos ver.

As duas sairam, procuram por ele, mas não viram ele em parte alguma, na praia puderam ver suas pegadas que lavavam até a floresta.

--- Deve ser esse caminho vamos.

As duas pegaram as ultimas lanças que haviam no avião e seguiram pelo caminho, correram o maximo que podiam numa direção reta, tomando cuidando para não perderem-se depois.

--- Não! --- gritou Kasty.

Ela achou Goldfield caido no chão junto da aeromoça, os dois estavam pelados, mas havia algo errado, a lança que ele carregava havia perfurado os dois.

--- Meus Deus o que esta acontecendo aqui --- disse Free agitada.

Logo as duas ouviram passos e mais passos, algo estava acontecendo, algo esta chegando, elas tinham medo de ser algum dos rinocerontes. Kasty deu um salto quando viu Freelancer caindo no chão, sua cabeça havia sido acertado por uma pedra, com medo que acontece-se o mesmo, ela procurou na mata alguem, mas não encontrou ninguem, como do nada uma pedra avançou sobre sua cabeça, deixando a moça cair inconciente no chão, não antes de ver varias pessoas chegando proximo delas.

Raphael foi jogado ao chão quando Diana se jogou sobre ele. O chão continuava a tremer, a fissura emita cada vez mais alto o chiado. Ele ficou parado com ela lá por um tempo quando finalmente pode perceber que os canos haviam estourado, o chão estava sendo encharcado pela forte corrente de água que saia. Ele levantou, mas foi puxado por ela.

--- Não! --- exclamou ela temerosa --- Vamos fugir.

Ele não entendeu o que ela queria dizer com isso. Ouve mais um tremor e outro. Ele sentia o chão subindo e descendo. Do nada algo ergueu-se da fissura, uma enorme coisa cilindrica agitou-se, emetia um som arterrador. Os dois levantaram, ela saiu correndo pelo lado direito, atravessando os carros, Raphael correu para a entrada do supermercado.

--- Diana não! --- gritou ele.

Mas foi tarde a coisa cilindrica caiu encima dela, ele não conseguiu ver, apenas virou e entrou dentro do supermercado. Ele sentia o chão tremer, sentia que algo se aproximava. Do outro lado do mercado ele ouviu uma porta abrindo.

O Supermercado era enorme, tinha dois andares com grandes escadas rolantes. No andar de cima podia ver que era somente a área dos eletrodomesticos.

--- Raphael --- chamou alguem.

--- Estou aqui.

--- Suba para o segundo andar urgente.

Ele não entendeu o pedido dela, mas ele correu para a escada mais proxima. Subiu rapidamente chegando no andar superior onde encontrou Diana o chamando. Ele foi até ela.

--- O que esta acontecendo? --- quis saber ele.

--- Você não viu o tamanho daquela coisa!

--- Do que você esta falando?

--- Como você não viu algo daquele tamanho.

Nesse momento algo entrou no lugar, eles sentiram o abalo que ele causou na estrutura. Raphael desvencilhou-se dela e foi olhar o que era. Ficou apavorado quando avistou a criatura. Uma enorme serpete negra apareceu sobre seus olhos. Ela quebrava tudo por onde passava.

--- Mas como isso e possivel --- cochichou ele chegando proximo dela.

--- Não sei mas precisamos sair daqui o mais rapido possivel.

Quando tentavam arrumar alguma rota de fuga, a criatura os achou, ela avançou ferozmente sobre eles, os dois se separam, Diana atirava disparos certeiros na cabeça da criatura, mas parecia não fazer efeito algum. Raphael ficou parado num canto tentando arrumar algum plano, ele olhou para o alto e avistou os extintores. Ele precisava arrumar um bom plano, mas não sabia como executa-lo.

--- Diana precisamos trabalhar em equipe.

--- Uma ajuda seria bom.

A criatura avançava sobre ela, tentando abocanha-la, mas ela era rapida e conseguia se esquivar. Seu pente de balas logo iria acabar.

--- Não tenho muito, temos algum plano?

--- Sim temos, me siga.

Raphael levou ela pelo corredores até um lugar onde havia um bebedouro.

--- Me ajude aqui --- pediu ele para tentar arrancar o bebedouro, eles tiveram dificuldades para arrancar os canos de água do objeto, mas conseguiram.

--- E agora o que faremos.

--- Me siga.

Ele correu para sua frente tomando cuidado com a criatura que estava cada vez mais proxima, tentando se movimentar pelas colunas do lugar. Ele pediu para ela se afastar, nesse momento ele jogou o balcão com os compuatores encima da água. Como estavam ligados ouve um curto circuito e eles começaram a pegar fogo.

--- Raphael Cuidado!

Ela correu e jogou ela longe de uma emboscada da serpente. Ela encurralou eles perto de uma varanda onde podiam ver o primeiro andar. Ela recuou e preparou para dar o bote. Nesse momento o plano de Raphael começou a funcionar, o curto circuito havia dado pane em todos os computadores que estavam ligados no mesmo adpatador, com toda a fumaça o sistema de incendio foi ligado, a água tomou o lugar. Pegou Diana pelo braço e os dois pularam do parapeito da varanda. Os dois cairam sentindo as dores da queta encima de prateleiras. Viram a serpente tentando segui-los, mas com os os cabos de eletricidade causando curto e a água toda que não parava de cair o animal foi elotrocutado.

--- Então era esse seu plano --- falou ela pasma.

--- Treinamento Charlie Team querida --- falou ele dando uma piscadela --- Vamos agora precisamos sair daqui.

Os dois seguiram para fora do mercado, Uma fumaça negra espalhou-se pelo local. Eles agora estavam parados de frenta a fissura.

--- E agora o que faremos.

--- Temos que atravessar, não consigo ver saida pelas laterais, parece que aquele monstro nos prendeu aqui.

Os dois ficaram parados lá olhando para a imensa fissura que separa eles da saida. Eles não tinham saida, as laterais também possuiam fissuras como se a terra tivesse deslocado somente no estacionamento.

Rafael estava cara a cara com ele mesmo. Ele não entendia, aquele quem estava na sua frente era ele mesmo, mas havia uma diferença, ele era translucido, como se fosse um fantasma. Ele olhou melhor, o outro estava segurando até a mesma arma que ele. Parecia que estava olhando o seu reflexo no espelho, ele copiava até sua respiração.

--- O que é você? --- falou os dois em unisono --- Responda!

Não conseguia entender como alguem podia copia-lo perfeitamente, até mesmo o timbre da voz, não ele entendeu aquilo não era humano so podia ser outra coisa. Ele começou a andar em circulos, o outro o copiou, mas ele sentia que havia algo diferente uma força maior que tudo naquele lugar. Ficaram se entreolhando por um tempo, quando reparou que o outro sorria, mas ele não estava sorrindo. Nesse momento levou uma envestida violenta do outro, desviou rapido e ficou longe dele. Ele não queria atacar, não sabia das consequencias.

--- Vamos --- disse o outro numa voz totalmente diferente.

Rafael não pensou duas vezes, avançou sobre o outro. As lanças se cruzavam a cada impacto, as facas postas entre os dentes, e o calor da batalha começando a fluir. Outro e outro golpe, mas desviou com sucesso, aplicou alguns, mas o inimigo sempre defendia, ele ficou mais proximo do inimigo, os ataques foram mais feroses e quando o inimigo baixou a guarda ele levantou a lança e lançou sobre o coração do outro. Mas o outro foi rapido, desviou e deu um salto, deixando Rafael abismado quando por fim enconstou os pés na lança dele e ficou lá encima apoiado como um passaro. Indignado Rafael largou a lança e tentou atacar com a faca, mas de nada adiantava, todo ataque era bloqueado, parecia que além de copiar sua forma havia copiado suas habilidades também. O suor cai enquanto esforçava-se para derrotar o outro, ele tentava aplicar golpes quando o outro abaixava a guarda, mas ele sempre conseguia desviar ou mesmo ficar empoleirado novamente em sua lança como se fosse engraçado. Cansado disso, ele começou a envestir em outra tatica, ele podia copiar seu corpo, mas não golpes novos, ele avançou lançou a lança que foi bloqueada, mas nessa momento ele conseguiu desferir um soco bem forte no queixo do outro, que caiu na água e sumiu.

--- Cade você cretino!

Ele ficou lá esperando ele voltar, sabia que ainda não havia acabado, as portas ainda estavam fechadas. De repente ouviu passos a suas costas e viu ele novamente atacando, mas conseguiu desviar, agora ele estava por cima da situação, tentou mais vezes o golpe de diferentes forças e jeitos e cada vez o inimigo caia e reaparecia, mas cada vez mais parecia fraco. Continuou com a estrategia, parecia que a inteligencia do outro não era semelhante a sua, mais uma vez e outra aplicou os golpes e o outro parecia mais fraco. Finalmente tudo pareceu acabar quando ele não apareceu mais, apenas conseguiu ouvir um grito de dor e agonia. As portas se abriram, ele ficou parado respirou fundo e surpirou. Parecia estar tudo acabado, ele olhou mais uma vez para o cenario e seguiu ruma a porta a sua frente. Ficou parado por um momento, não conseguia ver o que havia além, respirou fundo tomou coragem e atravessou.

Flag sentia-se mau, seu corpo todo doia, ele não conseguia sentir a ponta de seus dedos, estava tonto e meio confuso, sua visão estava turva quando ele abriu os olhos. Um vento forte batia em seu rosto, suas pernas estavam soltas, mas ele sentia que uma corda estava o segurando pela tronco.

--- Ei! --- exclamou ele, mas ninguem respondeu.

Ele decidiu se acalmar até sua visão voltar ao normal. Ela foi melhorando aos poucos mostrando o lugar onde estava. Uma floresta aparaceu a sua frente, logo percebendo que estava amarrado a uma árvore.

--- Aiken! --- exclamou ele encontrando o amigo amarrado numa árvore do seu lado --- Aiken, acorde cara, Aiken!

Mas ele não respondeu, Aiken parecia muito mal, ele não se mexia, parecia nem respirar direito.

--- Aiken acorde!

Aiken se mexeu, mas gritou de dor, ela parecia não conseguir falar também, quando tentou conseguiu apenas curpir sangue.

Flag por instinto tentou se desamarrar, mas como sabia não obteve sucesso. Um movimento na mata e de repente um grupo de homens carregandos macas surgiu da mata, eles não estavam muito proximos, Flag conseguiu ver o que eles carregavam, em cada uma delas um corpo. Nesse momento um homem chegou perto dele, o homem estava com o rosto coberto por uma mascara prateada.

--- Já acordou pelo jeito --- disse ele chegando mais perto --- Apliquem nele o remedio.

Do nada mais dois homens surgiram da mata e aplicaram em Flag uma dose de um liquido alaranjado. Ele sentiu tudo ficar balançando, o mundo parecia rodar, ao menos conseguiu ver que mais pessoas estavam sendo amarradas nas árvores, ele não conseguiu saber se eram membros da sua equipe, mas todas pareciam inconcientes.


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