“Eu não acredito que amanhã vou voltar a Hogwarts! ”Rose estava sentada na sua cama arrumando seu malão com seus livros e trajes, se preparando para ir de volta a Hogwarts. Enquanto tirava seus livros do último ano, um pergaminho caiu no seu colo. Eram textos soltos escritos para ninguém mais ninguém menos que Scorpius Malfoy, ao ler Rose levou um susto e jogou fora antes que sua mãe entrasse no quarto.

“Eu não estou apaixonada por Scorpius. Isso já passou, foi só uma atração.” Rose estava repetindo isso baixinho para você, quando ouviu alguém batendo na porta... Era sua mãe Hermione.

– Posso entrar Rose? – A mulher de cabelos castanhos abriu um pouco a porta sorrindo para a ruivinha sentada na cama.

– Claro mãe, já acabei de arrumar o meu malão. – Rose sorriu enquanto Hermione entrava e ia sentar em sua cama para colocá-la para dormir. Rose deitou-se em sua cama, com sua mãe fazendo carinho em seu cabelo e dando-lhe um beijo na testa.

–Boa noite Rose, lembre-se amanhã tem que estar de pé cedo para irmos para plataforma em Londres-Hermione a lembrou enquanto saia de seu quarto.

“Espero que amanhã não o veja na plataforma com seus pais, tenho repulsa da família Malfoy, o passado deles é terrível... Mas o Scorpius... Ele é tão incrível, apesar do que faz comigo e do que pensa de mim.” Rose pensou antes de adormecer, sem saber que perto dali o loiro da sonserina estava em sua cama sentado vendo a foto que saíra da ruivinha durante as férias no “Profeta Diário”. Ele havia recortado a família de Rose da foto e a mantinha entre suas roupas para que ninguém mexesse. “Eu queria tanto poder estar com ela, falar o quanto a amo... Mas nunca vou admitir isso. Nunca vou admitir que estou apaixonado pela filha da sangue-ruim, minha família me mataria” O menino foi tirado dessa fantasia quando seu pai, Draco, entrou em seu quarto.

– O que tem na mão Scorpius? – Draco perguntou, sabendo que o menino continuava a esconder algo dele.

– Nada, só estava jogando fora alguns papéis do meu malão... Acabei de arrumá-lo. – O menino sorriu meio constrangido por quase ter sido pego.

– Tudo bem, mas vá dormir agora. Vamos acordar cedo amanhã. – Seu pai saiu enquanto apagava a luz do quarto.

“Queria tanto poder encontrá-la amanhã e te abraçar... Mas não posso Rose.” O menino deitou e adormeceu com a foto embaixo de seu travesseiro.