A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Primeiro de tudo, peço imensas desculpas por não ter postado a semana passada, mas a minha gatinha Julieta faleceu. Foi uma coisa muito rápida, nem tive tempo para me habituar à ideia, pelo que a semana passada foi a minha semana de luto. Peço desculpa por não ter postado, mas espero que entendam.
Este capítulo é dedicado a ela.
Capítulo 45 – Tortura
Elijah chegou horas depois e os quatro colocaram o plano em ação: iriam tornar Klaus ainda mais fraco e torturá-lo das maneiras mais possíveis e imaginárias. Quem iria começar seria Kol, o seu braço direito, depois Elijah, o lado moral e Rebekah, que era a protegida de Klaus por ser a sua irmãzinha.
-Não saiam daqui – murmurou Kol, abrindo a porta e entrando na divisão. Liliana fechou a porta logo de seguida, observando tudo atentamente.
Kol bateu com o pé no tornozelo de Klaus com força, agitando-o.
-Hora de acordar, irmão – disse Kol, dando a volta á cadeira. Encostou o seu rosto ao de Klaus e sussurrou ao seu ouvido: - Não estás interessado em saber os desenvolvimentos mais recentes?
-Oh, por favor: diz-me – falou Klaus, irónico.
-Vamos torturar-te! – exclamou o irmão mais novo, mostrando a estaca de madeira que tinha nas mãos. O seu tom de voz soava ansioso e feliz, mas Liliana sabia que disso não tinha nada. – Vamos começar com… isto.
Cravou-lhe a estaca no diafragma e Klaus gritou, assustando Liliana que deu um salto para trás.
-Vai arder para o Inferno! – exclamou Klaus, com os dentes arreganhados.
-Sou imortal, para o Inferno não vou de certeza – Kol retirou a estaca e voltou a cravá-la, desta vez no flanco.
Klaus voltou a gritar, desta vez mais sonoramente.
-Enfraquecer-te até não aguentares mais nada – Kol retirou o pedaço de madeira e girou-o nos dedos. – Até desmaiares.
Cravou a estaca no ombro e Klaus tentou livrar-se das amarras.
-Seu bastardo!
Kol imitou o botão de errado e riu.
-Que eu me lembre, o bastardo da família és tu.
Tirou a estaca do ombro e cravou-lha nas costas.
-Ops, parece que não acertei no coração por dois centímetros. Vamos tentar outra vez – tirou a estaca e voltou a enfiá-la nas costas. Klaus voltou a gritar. – Não, não é aqui.
A tortura continuou por horas, até Klaus desmaiar. Kol injetou-lhe mais verbena para o deixar adormecido pelas próximas horas e saiu da cave.
-Pareces exausto – observou Liliana, aproximando-se dele.
Elijah e Rebekah já há muito tinham ido dormir, a única que continuava de pé e tinha visto toda aquela tortura tinha sido Liliana.
-Eu estou exausto – murmurou Kol, limpando as mãos a um pano que ela lhe entregara. – Vou tomar um banho e dormir. Precisas de alguma coisa?
-Apenas uma bolsa de sangue. A garganta está a chamar pela refeição diária – respondeu ela, sorrindo fraco. Kol retribuiu o sorriso com um igualmente fraco e cansado.
-Deixa-me só ir tomar um banho. Depois podemos jantar o que houver no frigorífico. A não ser que queiras comer alguma coisa com os híbridos de Klaus.
Liliana fez uma careta.
-Prefiro estar contigo do que com aqueles híbridos, sabes disso.
-Só porque não te como com os olhos? – os dois caminharam calmamente até ao andar de cima.
-Não, todos me comem com os olhos – Kol riu baixo, baixando o olhar envergonhado. – Mas tu fazes isso discretamente.
-Sou um Original. Tenho mil anos! – justificou ele. – Eu sei quando comer com os olhos e é por isso que sou discreto. Os híbridos do Klaus são vampiros jovens com as emoções magnificadas e as hormonas aos saltos. Parecem jovens acabados de entrar na adolescência.
Liliana riu e pararam junto ao quarto de Kol.
-Vou também tomar um banho. Aquela cave está cheia de pó – comentou ela.
-Encontramo-nos daqui a pouco, então – Kol entrou no quarto dele, sentindo-se exausto, e sem parar na cama, dirigiu-se á casa de banho.
***
-Não vais conseguir tirar nada de mim! – gritou Klaus sentindo a estaca perfurar o seu fígado.
-A sério? – disse Elijah, tirando a estaca e Klaus cuspiu sangue para o chão. – Mas eu quero e muito.
Elijah cravou a estaca sem dó nem piedade nas costas do irmão, que grunhiu de dor e apagou.
Elijah retirou a estaca e injetou uma seringa cheia de verbena na veia de Klaus, deixando-o apagado e fraco por mais umas horas.
Saiu da cave e encontrou Kol, Rebekah e Liliana na sala de estar, com semblantes preocupados.
-Tomámos uma decisão, Elijah – disse Rebekah. – Queremos ouvir o que tu achas dela.
Elijah sentou-se na ponta do sofá e acenou com a cabeça.
-Teresa tem que sair daqui, viver a vida dela – continuou a irmã. – Estivemos a pensar em Toronto.
-Isso é muito longe.
-Por isso mesmo – disse Kol. – Quanto mais longe estiver de casa, melhor.
-E quem irá com ela? – perguntou Elijah.
-Então concordas? – indagou Rebekah.
Elijah suspirou, cansado de tudo aquilo.
-Concordo. Teresa foi metida neste mundo sem querer. Entrou na nossa família sem o querer. Acho que ela merece uma vida humana e normal.
Rebekah acenou, triste.
-Nós também.
-Mas quem irá com ela?
Kol engoliu em seco.
-Nenhum de nós – respondeu. – Vamos apagar-lhe a memória que tem de nós e de tudo sobrenatural que existe. Vai esquecer-se da sua família, dos seus amigos e do seu próprio nome.
Liliana fungou, tentando afastar as lágrimas e diminuir o nó na sua garganta.
-Isso é… muito radical – até Elijah estava surpreendido.
-Sim, é – confirmou Kol. – Mas é para a segurança dela. Claro que se no futuro nós precisarmos dela, poderemos trazer-lhe de volta todas as memórias.
Rebekah levantou-se, limpando uma lágrima que tinha escapado do seu rosto. Teresa era a sua melhor amiga e não suportava vê-la ir-se embora. Por isso, o melhor era fazer logo tudo rapidamente.
-Não, Rebekah – Kol impediu a irmã de avançar mais, colocando uma mão no seu antebraço. – Eu mesmo farei isso.
©AnaTheresaC
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu prometo que os próximos vão ser dedicados ás pessoas que recomendaram a fanfic. Eu li todas as recomendações e amei! Muito obrigada!
Postei uma fanfic nova! Ela chama-se Heart Attack e é a continuação de Love Doesn't Exist...Does It? http://fanfiction.com.br/historia/359957/Heart_Attack/
XOXO, até domingo!