A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Capítulo dedicado ás minhas leitoras que comentaram: Fran Malfoy, Joana Machado e Júlia Mikaelson. Muito obrigada, lindas!
Capítulo 4 – Termos do acordo
Teresa e Liliana disseram que iriam ver mais uns episódios de Grey’s Anatomy no quarto dela, e assim as duas às dez da noite já estavam no quarto, a ouvir música. Nada de Grey’s Anatomy, Klaus era tudo o que elas estavam a falar.
-Achas que ele vai mesmo concordar com os meus termos? – indagou Teresa, mordendo levemente uma batata frita de pacote.
-Não sei, mas ele pareceu que concordava com o que teu tinha pedido.
-Eu sei, mas… e aquela coisa de eu estudar em Londres? Como é que ele soube?
-Ele tem-nos observado durante uma semana. Se eu bem me lembro, falámos disso pelo menos umas três vezes.
-E amanhã já vais embora – murmurou Teresa e abraçou a amiga. – Fica comigo. A minha mãe pode adotar-te e eu divido o meu quarto contigo.
Liliana gargalhou e retribuiu o abraço de amiga.
-Quem me dera. A tua mãe é tão simpática.
Teresa revirou os olhos.
-Ela continua a ser mãe, Lili. Apesar de ser simpática tem os seus traços de mãe irritante.
-Nada comparada com os meus pais, acredita! – exclamou ela, e soltaram mais umas boas gargalhadas.
-Achas que ele vem? – perguntou depois Teresa.
-Sim, ele vem. Ah, e se ele entrar pela janela como Edward faz com a Bella? Não seria romântico?
-E assustador. Ele tem mil anos, Edward só tem um século!
-Verdade – concordou Liliana. – Mas tens que admitir que os olhos dele são lindos!
-Ele todo é um gato – disse Teresa. – Infelizmente, isso não o torna menos perigoso.
Liliana suspirou e o lado sério da conversa recomeçou:
-Sim, eu sei. E isto é de doidos, sabes? Há vinte e quatro horas atrás eu diria que adoraria casar-me com o Edward, mas eu sei que na verdade existe o Robert Pattinson, não vampiros e agora… vampiros existem, e pior: híbridos.
-Isto é tão estranho – disse Teresa, deitando-se no chão, colocando as mãos em cima da cabeça. – E confuso. Tenho medo, Lili.
Liliana também suspirou e deitou-se ao lado da amiga.
-Eu sei. Mas seja ele quem for, tens que fazer o que ele manda, ou então a tua mãe pode sofrer.
-Ou tu. Não suportaria a ideia de perder uma de vocês. São a única família que me resta.
-Oh, mana! – exclamou Liliana e sorriu. – Sabes que és a irmã que eu nunca tive.
Liliana era a única rapariga em quatro filhos. Todos eram mais velhos e já tinham as suas vidas construídas. Liliana até já era tia!
-Boa noite, minhas lindas – uma voz masculina fê-las levantarem-se do chão.
Klaus sorriu para elas e focou-se em Teresa.
-Vamos falar um pouco sobre o nosso acordo?
Teresa acenou que sim e sentou-se na cama de dossel. Liliana sentou-se na cadeira da secretária e Klaus sentou-se num puf cor-de-rosa que fez Teresa querer rir-se da situação.
-Primeiro de tudo, ninguém da minha família ou amigos será magoado – falou Teresa e Klaus assentiu. – Depois, eu quero tirar um curso superior. Um curso que eu irei escolher.
-E pelo outro lado, tu serás supervisionada por mim: eu irei escolher a Universidade e onde vais viver.
-Parece-me justo – concordou Teresa, usando o seu tom de voz glacial que usava quando o assunto eram negócios. Não que ela tivesse feito algum negócio ultimamente, mas os acordos entre amigos e decisões de trabalho de grupo exigiam pulso firme e Teresa tinha isso. – Só uma coisa: a Universidade tem que ser mesmo boa. Tem que ser a melhor daquelas que me responderem.
Klaus sorriu.
-Querida, eu escolho a Universidade para ti, a Universidade não te escolhe a ti – disse ele e levantou-se. – Mas enquanto estás no secundário, venho ver-te todas as luas cheias. Quero saber os teus progressos nos estudos e como é que estão as coisas. Perigos, inimigos, etc.
-Certo – falou Teresa e levantou-se da cama. – Só mais uma coisa: como é que vamos lidar com a minha mãe?
-Ah, isso não é problema. Em breve receberás a carta de uma das Universidades e eu como tutor. Talvez… em outubro? Que tal?
-Perfeito – proferiu Teresa e Klaus aproximou-se dela para se despedir, mas mais uma vez ela recuou um passo, para desilusão de Klaus. Não que ele tivesse algum sentimento por ela, mas porque o corpo dele pedia para senti-la.
-Adeus, minhas lindas – falou Klaus e preparou-se para sair pela janela, mas parou e virou-se para Liliana. – Tu não contarás sobre isto a ninguém.
-O que lhe fizeste? – indagou Teresa.
-Compeli-a a não contar a ninguém. Preciso de fazer o mesmo contigo?
-Quem iria acreditar em mim? – Klaus arqueou as sobrancelhas. – Não.
-Muito bem. Até à próxima lua cheia.
E Klaus desapareceu.
©AnaTheresaC
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado! Vou já postar o spoiler do próximo capítulo no meu blog http://asminhasfanfics.blogspot.pt/
XOXO, até para a semana (não sei bem quando vou postar, talvez quinta ou sexta)