A Arma De Esther escrita por AnaTheresaC


Capítulo 34
Capítulo 34 - Itália


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO DEDICADO À NICOLE! Obrigada pela recomendação!
Montes de links para verem a lugar mágico:
Look da Teresa no capítulo anterior e neste: http://www.asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/02/fanfic-arma-de-esther-capitulo-33-look.html
Villa italiana: http://www.asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/02/a-arma-de-esther-em-italia.html
Quarto de Teresa: http://www.asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/02/a-arma-de-esther-quarto-de-teresa-em.html



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/258312/chapter/34

Capítulo 34 – Itália

-Sweetheart, chegámos – murmurou Klaus ao ouvido dela.

Teresa acordou e sentou-se. Tinha adormecido com a cabeça no ombro de Klaus.

-Onde estamos? – inquiriu ela, com a voz sonolenta.

-Itália.

Ela arregalou os olhos.

-A sério?

Klaus acenou com a cabeça e levantou-se da cadeira.

-Vamos? – estendeu-lhe a mão, que ela acedeu.

A eletricidade estabeleceu-se entre os dois, fazendo o ritmo cardíaco dela acelerar. A noite em que ambos se tinham entregado um ao outro apareceu-lhe em flashes, fazendo-a corar.

-Quero que uses isto – pediu ele, tirando do casaco um colar com um pingente que era uma pedra lilás, forjada em ferro.

-Klaus… é lindo – murmurou ela.

-Deixa-me colocar – disse ele, sorrindo genuinamente para ela. Teresa virou-se e puxou o cabelo para cima. Klaus abriu o fecho e rodeou o pescoço pálido dela com o fio de prata. – É um colar muito especial. Pertenceu a uma princesa quase tão bonita como tu. Pedi a uma bruxa para o enfeitiçar. Ele irá proteger-te das artimanhas de Esther.

Fechou o fio e ela virou-se para ele.

-Obrigada – colocou uma mão no seu rosto e ele fechou os olhos, apreciando aquele gesto de carinho dela.

-Agora precisamos mesmo de ir – informou ele, afastando-se um pouco dela. – Vamos?

-Sim – acenou ela, tocando levemente na pedra que estava no seu peito.

***

-Klaus… isto é mágico! – exclamou Teresa, saindo do carro, maravilhada com a paisagem.

Era uma típica villa italiana. Do lado esquerdo, um enorme jardim, do outro, uma enorme casa senhorial.

-Villa Medicea La Petraia – disse Klaus, saindo do carro e acompanhando Teresa até à entrada da casa.

O sol de inverno incidia sobre toda a propriedade, deixando tudo com um misticismo e conforto elegantes e nostálgicos.

Teresa olhou-o com dúvida no seu olhar.

-É o nome da villa. E será o nosso lar durante os próximos tempos.

A mudança era enorme. Enquanto que no ambiente frio e educado de Inglaterra, eles tinham uma paisagem maioritariamente cinzenta, em Itália eles eram rodeados de tons quentes e térreos.

-Isto é lindo – murmurou ela, entrando no palácio e olhando para o teto, que era uma enorme campânula de vidro, que deixava os raios de sol entrarem e impregnarem o lugar de luz e leveza.

-Eu sabia que ias gostar.

Os seus olhos escureceram imediatamente.

-E também é afastado de tudo – acusou Teresa, numa simples afirmação de um facto.

-Sim.

-Loro giornali, como pedido, signore – falou um homem, de quarenta anos, elegante, um pouco mais baixo que Klaus, e com alguns cabelos grisalhos.

-Grazzie, Ferdinando – agradeceu Klaus, pegando na enorme encomenda que o empregado trazia.

Tão rápido como tinha aparecido, Ferdinando desapareceu.

-Vou para o escritório. Joanna mostra-te o teu quarto – disse ele e uma empregada, com aparência jovem, e muito parecida com Ferdinando, apareceu, vinda do nada.

-Bom dia, signora – falou ela, sorrindo amigavelmente para Teresa, num inglês perfeito. – Por favor, siga-me.

Subiram umas escadas e Teresa encontrou-se num corredor alcatifado em vermelho, com paredes claras e várias pinturas de artistas famosos.

-Este será o quarto de signora Teresa – apontou Joanna, abrindo a porta para um quarto claro, em tons de beije e laranja e mármore. A janela, que era por cima da cama, dava um aspeto jovial e calmo ao quarto. – As suas malas chegarão daqui a pouco.

-Obrigada, Joanna – agradeceu Teresa e andou pelo quarto.

-Se virar à esquerda, tem uma porta que dá acesso a uma das varandas da casa.

Teresa sorriu para ela e virou-se para a esquerda, e depois para a direita. Realmente à esquerda estava uma porta que estava tapada por um cortinado transparente e do lado direito estava a porta para a casa de banho.

Foi em direção à porta de acesso á varanda e ficou mais uma vez maravilhada pela vista. Apoiou as mãos no corrimão, apreciando aquela linda paisagem que era o jardim, e no horizonte, Florença.

Uma enorme ansiedade de conhecer o Mundo passou por ela, deixando-a com um formigueiro em todo o lado e uma energia renovada. O jet lag já era.

Correu para dentro do quarto, mas Joanna já tinha saído. Então, ela saiu do quarto e vagueou pelos corredores à procura de Klaus. Viu Ferdinando saindo de uma divisão e foi até ele.

-Onde está Klaus? – perguntou ela, com um brilho nos olhos.

-Mr. Klaus está no escritório. É no rés-do-chão, ao lado da sala de estar.

-Obrigada – disse ela e correu escada abaixo.

A sala era enorme e senhorial, mas ela demorou-se pouco tempo na divisão. Atravessou o arco que dava para um pequeno corredor, e bateu à única porta que havia.

-Entre – falou Klaus e ela abriu a porta.

Klaus estava sentado numa poltrona, com um jornal nas mãos.

-Em que posso ajudá-la? – perguntou ele, espreitando-a por cima do jornal, com uma formalidade desnecessária cómica.

-Quando podemos ir a Florença?

-Podemos? No plural? – ele arqueou as sobrancelhas e pousou o jornal na mesa de apoio.

Teresa aproximou-se dele cautelosamente.

-Bem, é Florença que está no horizonte, não é? Eu gostaria de ir conhecê-la.

Ele sorriu perante a dificuldade dela em expressar a sua curiosidade de conhecer o que a esperava lá fora.

-Foi por isso que eu pedi que ele viesse.

Kol entrou na sala e Teresa virou-se de repente.

-Kol! – gritou ela, abraçando-o com extrema força.

-Vou ficar com ciúmes – murmurou Klaus, retomando a leitura.

-Ah, sim, Klaus, porque eu sou mesmo o género de roubar a namorada do irmão – brincou Kol, retribuindo o abraço da humana.

Os dois trocaram um olhar e Klaus acenou com a cabeça. Estava na hora de a colocar a par das notícias.

©AnaTheresaC


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Já a seguir, outro capítulo, mas comentem neste, sim? E já ultrapassámos os 200 comentários!!!!!
XOXO