My Love Is Like a Star escrita por Hazel, LauraMunhoz


Capítulo 7
Capítulo 6 - The hot kiss


Notas iniciais do capítulo

Desculpa amoras, desculpa mil vezes! Eu (LauraMunhoz) fiquei bem doente esses dias então não pude editar o cap. O próximo cap. não vai demorar muito pra ser postado. Ei não se esqueçam que eu ( Piscicottica ) também fiquei doente mais consegui escrever o capitulo mesmo que eu demorei 9 horas pra informação de vocês pra escrever.
Nos vemos lá em baixo. Boa leitura... ♥



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P.O.V Megan


Senti uma puta de dor de cabeça, apertei meus olhos e senti dedos delicados passando pela minha coxa, paralisei no mesmo instante e novamente senti os dedos delicados e quentes fazendo carinho na minha coxa, me fazendo arrepiar dos meus cabelos aos pés. Abri os olhos pra ver quem estava abusando de mim e tomei um susto ao ver seus olhos caramelos me encarando e com um sorriso maroto, e um bafo horrível. Tomei um susto tão grande que eu cai no chão e gemi de dor.


– Você estava abusando de mim seu tarado! - gritei e minha dor de cabeça aumentou ainda mais, levei minha mão até minha nuca e fiz cara de dor.


– D-desculpa - gaguejou se levantando e vi que seu membro estava ereto, arregalei os olhos ao ver o grande volume que se formava ali e me joguei na minha cama escondendo meu rosto no travesseiro e depois encarando a parede de cor roxa.


– Desculpa porra nenhuma, você abusou de mim sem eu ao menos saber, e ainda está com ereção matinal. - mordi o lábio inferior ao lembrar-me do volume em sua calça moletom.


– Pra quem me beijou ontem à noite no chuveiro e ainda me pediu um vibrador você não deveria estar com vergonha de ver isso aqui - riu debochado.


– Eu fiz o que e pedi o que? - perguntei incrédula, não era a primeira vez na vida que eu pedia um vibrador depois de ter bebido um pouco.


– O que você ouviu - bufou alto e pude imaginar ele revirando os olhos.


– Nunca que eu pediria um vibrador - menti.


– Mas você pediu - o encarei e ele tampava o volume em sua calça com as mãos.


– Que horas são? - perguntei.


– Não sei... - ele pegou meu iPhone - 8:30.


– Estamos atrasados pra escola - Dei um pulo da cama ficando em pé e bagunçando meus cabelos freneticamente.


– Não estamos atrasados, estamos matando aula - suspirei e me joguei na minha cama.


– Te odeio - disse baixo mais acho que ele ouviu.


– Sei que você me ama, baby - bufei.


– Porque estava acariciando minha coxa? - perguntei o encarando e ele corou violentamente.


– E-eu não s-sei - respirou fundo, parecendo procurar as palavras certas. - quando eu fui ver eu já tinha feito e você estava jogada no chão.


– Sei... Você é só mais um aproveitador de irmãs de amigos.


– Se eu fosse já teria feito muita coisa com você - sorriu malicioso.


– Você só não fez porque não te dou confiança - ele riu.


– Você tem razão nisso - se sentou ao meu lado.


– Sai daqui! Você está com um bafo horrível - fiz cara de nojo.


– Posso disser o mesmo de você - colocou suas mãos em sua boca e fingiu que iria vomitar, peguei um travesseiro e comecei a bater nele, o derrubei no chão de tanto bater nele e ele não se defendia, só ria como um retardado que ele é.


– Sai do meu quarto - falei e ele se levantou e saiu sem hesitar deixando a porta aberta. Dei de ombros e entrei no banheiro.


Me encarei no espelho, eu estou com a cara amassada, marcas de edredom no rosto e lábios secos descascando, levemente avermelhados, baguncei meus cabelos num modo sexy e sorri. Peguei minha escova do Bob Esponja e comecei a escovar meus dentes, passei uma água no rosto pra desperta e penteei meus cabelos calmamente fazendo um coque bagunçado depois. Sai do banheiro e me joguei na minha cama.


– Tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio, tédio e mais tédio - disse pra mim mesma, me levantei e peguei meu macbook, entrei no meu tumblr e atualizei-o como algumas imagens e alguns textos feitos por mim. Fiquei mais ou menos umas duas horas atualizando meu tumblr. Senti fome e desliguei.


– Fome, fome, fome, fome, fome, e fome - disse entrando na cozinha e sentindo o silêncio doce e tedioso no ar, suspirei e abri a geladeira a analisando - Vontade de comer CUPCAKE ! - gritei a última parte e fechei a geladeira.


– Vamos lá preciso de farinha de trigo, adoçante em pó, cacau em pó, fermento em pó, bicarbonato de sódio, sal, iogurte desnatado, leite desnatado, essência de baunilha, gelatina sem sabor, água, suco de limão, cacau em pó, duas claras de ovos, dai eu vou ter um Cupcake com frozen de iogurte - bati palmas e depois de muito tempo tinha todos os ingredientes.


– Essa porra tem muito pó - ri comigo mesma - Só falta pó de cocaína - ri mais.


Peguei um avental preto e vesti, fiz cara de pensativa e comecei a lembrar da receita da minha vó, ela tinha me ensinado, lembrei-me e comecei a fazer.


Primeiro eu pré-aqueci o forno, peguei algumas assadeiras e peguei minhas formas vermelhas de cupcake, depois eu muito desastrada peneirei todos os ingredientes que não visitaram minha cara ou o chão. Depois acrescentei o leite, o iogurte e a baunilha e misturei como uma louca fazendo minha cara ficar toda suja. Coloquei minha mistureba nas minhas formas e coloquei pra assar.


Peguei uma vasilha e joguei água e gelatina dentro, delicadamente misturei como uma louca, novamente. Pra ficar mais louco e gostoso levei ao fogo em banho-maria e quebrei os dois ovos, (n/a: sou tão santa que nem pensei maldade) separando a clara, bati as claras com o adoçante e deixei um pouco de lado, misturei o iogurte com o cacau e depois com a clara.


– I am titaniuuum- cantarolei.


Guardei a misturebinha na geladeira e limpei a cozinha, olhei para a porta da cozinha e vi Justin sorrindo.


– O que você quer? - perguntei.


– Não sei - se aproximou de mim ficando numa distância razoável, não tão razoável, pois eu não quero nenhuma distância entre nós. Megan você não disse isso, certo? Pelo amor de Deus.


– Vai embora então - disse desviando o olhar dos seus olhos.


– Só depois disso - ele chegou mais perto de mim, foi tão perto que nossas testas se colaram me fazendo o encarar. Ele puxou minha cintura e eu estava nervosa, minha respiração estava agitada enquanto a dele estava serena e calma, porque eu estou assim?


– Disso o que? - perguntei com a minha respiração mais descontrolada ainda.


– Isso - ele roçou seus lábios no meu e um choque elétrico percorreu por todo o meu corpo, Justin me apertou mais contra seu corpo e deu passos pra frente me fazendo andar pra trás e logo senti algo sólido entrar em impacto com as minhas costas, percebi que era a bancada e fiz impulso pra cima, Justin me ajudou a sentar ali.


Ele passava sua língua perigosamente pelos meus lábios pra me provocar e a cada movimento que ele fazia eu ficava mais excitada e arrepios percorriam pelo meu corpo, ele queria que eu tomasse iniciativa, mas eu vou entrar no seu jogo, passei minhas unhas em seu abdômen e depois passei os dedos delicadamente em volta dos seus mamilos, Justin arfou e eu sorri passando a língua pelos seus lábios, levei minhas mãos até seu ombro os apertando e depois enlaçando seu pescoço, Justin não aguentou e pediu passagem com a língua, sorri e cedi começando um beijo calmo, como se o mundo fosse acabar e aquele fosse o último beijo que daríamos no resto da nossa vida, como se quiséssemos descobri por um beijo tudo um pelo outro, coisas que nem nós próprios sabemos de nós, é estranho isso mais com ele me sinto segura, protegida, feliz e como se ele fosse o meu mundo. Isso é muito melancólico eu sei, mas eu não sei o que está acontecendo comigo, é tudo tão confuso, nunca me senti assim com ninguém, sinto só com ele. Justin com suas mãos ágeis, quando a falta de ar faltou, partiu o beijo e tirou meu blusão branco, lhe deixando uma vista das minhas roupas intimas, corei e ele sorriu passando o dedo indicador em minha bochecha esquerda corada, logo ele me puxou pra mais um beijo quente e selvagem, enlacei suas costas e ele segurou minhas pernas caminhando pra algum lugar, minutos depois só senti algo fofo bater contra minhas costas, abri os olhos por um instante e percebi que era o quarto dele, fechei novamente meus olhos trocando de posição e ficando por cima dele, rocei minha intimidade em seu membro e Justin separou nossos lábios gemendo meu nome, ri com isso e arranhei seu abdômen e seu membro deu uma pulsada por baixo da minha intimidade, mordi seu pescoço e ataquei seus lábios novamente deixando Justin me levar. Ele trocou de posição comigo ficando por cima de mim beijando meu pescoço enquanto eu gemia seu nome sem forças, nesse momento minha calcinha deve está realmente encharcada, nojento, mas é a verdade. Drew beijava meu pescoço ate o meio dos meus seios e depois fazia uma trilha pela minha barriga e voltava até minha boca me dando um selinho pra me provocar. Justin procurou o fecho do meu sutiã e ai eu lembrei que eu sou virgem e que o odeio mortalmente só pelo motivo dele existir. O empurrei brutalmente de cima de mim o fazendo ficar de joelhos em meio as minhas pernas, me sentei e estalei um tapa em seu rosto, me levantei e sai correndo do seu quarto indo até a cozinha e colocando meu blusão branco, eu estava suada não sei porque, mas estava. Tirei a vasilha da geladeira e as formas do forno colocando no balcão, não conseguia me concentrar, fiz o que tinha que fazer e deixei tudo lá em cima do balcão esfriando. Corri até meu quarto e bati a porta com força.


– Mais que merda que eu fiz da minha vida? - minha voz saiu um pouco alta e acho que Justin ouviu, pois ouvi ele bufar. Gritei como uma criança de raiva, tristeza, angustia e arrependimento por não ter continuado aquilo.


– Não, eu o odeio! Megan Summer odeia Justin McCann! Entende isso coração - sussurrei pra mim mesma, entrei no banheiro tirando minha roupa com pressa.


Entrei no chuveiro e coloquei na água quente, queria fervendo se tivesse essa opção, não adiantaria comer os cupcakes, deve estar na hora do almoço, preciso sair de casa, preciso sair de perto dele.  Quando percebi, lágrimas rolavam sem minha permissão pelo meu rosto, eu não entendo porque estou chorando, minha vida é uma grande porra!


Sai do chuveiro e me enrolei numa toalha e enrolei outra em meus cabelos, entrei no meu closet e peguei uma roupa de sair qualquer, vesti a mesma e voltei para o banheiro secando meus cabelos, passei uma maquiagem meio forte e sai do meu quarto. Passei pela porta de Justin e estava aberta, eu não conseguia vê-lo, fechei minhas mãos com força tentando conter minha vontade de entrar ali dentro, dei um soco na parede com força, o que deixou minha mão vermelha. Voltei pro meu quarto e peguei meu iPhone e algum dinheiro, dessa vez passei correndo pelo corredor e Justin estava deitado de olhos fechados no sofá. Suspirei e o olhei por alguns segundos, ele abriu os olhos me encarando sem nenhuma expressão, peguei a chave do seu carro e voltei pro meu quarto.


– Cadê a porra da minha carteira? - perguntei pra mim mesma e achei dentro de uma gaveta no closet, voltei à sala e Justin estava sentando dessa vez.


– Peguei seu carro emprestado - sai correndo do apartamento e só ouvi ele disser “MEU CARRO NÃO”, desci as escadas correndo e fui direto pro estacionamento, depois de minutos procurando achei a Range Rover de Justin, desativei o alarme e entrei no seu carro, abri o porta-luvas e tirei de lá seu Ray Bans (n/a: o Google disse que se escreve assim o modelo) coloquei o mesmo e tirei de lá um CD do ColdPlay, enfiei o CD no rádio e fechei o porta-luvas, liguei o carro e sai do estacionamento que nem uma louca, não sei se esqueci de disser, mas eu dirijo igual uma retardada, amo sentir o vento bater em meu rosto e só o vulto dos carros a minha volta, mas eu tenho consciência do que faço e tenho responsabilidade. Peguei uma estrada para o outro lado de Atlanta e assim fui cantarolando músicas do ColdPlay.


[...]


Acabei de chegar ao meu destino e o relógio marca 13h02min, estou numa cidade linda, tudo é colorido e gostoso de olhar, confesso que demorei pra chegar aqui e estou com muita fome. Estacionei o carro na frente do Nando's e desci ativando o alarme. Entrei no estabelecimento e me sentei numa mesa no fundo do lugar, numa mesa pra dois. Esperei alguém vir me atender enquanto eu encarava o sal, que era branco só isso. Mas naquele momento era mais interessante do que pensar no Justin e nos meus cupcakes que levam sal, eu estou pensando nele. Até porra de sal me faz lembrar dele. Vi uma silhueta ao meu lado e subi meu olhar, era um garoto muito lindo por sinal, branquinho como eu, cabelos ruivos, olhos azuis e algumas sardas, fofas, na bochecha que dá vontade de apertar.


– Oi - disse tímido percebendo que eu o analisava – o que vai querer?


– Que tal você - brinquei.


– Infelizmente não estou no cardápio - riu.


– Infelizmente? Está querendo ser frito ou cozido? - ri e ele me acompanhou.


– Não, qual o seu nome? - perguntou.


– Prazer, Megan! E bem, eu vou querer, como eu já disse... - alguém me interrompeu.


– Ela vai querer o prato principal do dia - Justin disse.


– Quem é você? - perguntou o garoto.


– Namorado dela - se sentou na minha frente, eu estava vermelha de raiva.


– Você tem namorado? - perguntou agora pra mim.


– Não! É que esse idiota vive me seguindo só porque mora comigo e com meu irmão e também fica atrapalhando meus rolos. Eu não tenho n... - Justin me interrompeu novamente.


– Megan você não deve satisfação da sua vida a ninguém e você está terminando comigo? E tudo que fizemos hoje? Quer que eu te relembre? - sorriu debochado e eu gelei. - Pode ir agora, e eu vou querer o mesmo que ela - Justin disse ao rapaz e ele saiu. Eu comecei a bater minha cabeça na ponta da mesa, não estou ligando se vai ficar a marca, foda-se.


– Como conseguiu chegar até aqui? - perguntei agora o encarando.


– Peguei um taxi, aliás, você dirige que nem uma louca. Não deveria ter permissão pra dirigir - ri debochada.


– Por que me seguiu? - perguntei.


– Porque você pegou meu carro querido sem a minha autorização.


– Já que foi só pra isso pode voltar pra casa! Pega sua chave - joguei a chave na sua cara que caiu no seu colo, segui com meus olhos a chave e fiquei encarando a blusa que Justin usava, era branca. Pra mim ele estava sem blusa, porque em meus pensamentos eu estava vendo seu abdômen e sentindo sua pele em cima da minha.


– Cuidado pra não babar - debochou, balancei a cabeça tentando tira aqueles pensamentos pervertidos de mim, encostei a cabeça na parede e fechei os olhos pensando nos lábios do Justin no meu e como em um só toque ele me arrepia e... Puta que pariu pra de... Parece até que eu estou apaixonada, não é?

Não eu não estou apaixonada, eu nem nunca amei, não sei nem o que é a porra de amor. Amor não existe pra mim, só é uma coisa tosca que machuca as pessoas lentamente, não vale a pena amar, dói pior do que levar um tiro ou ser torturado por um psicopata. Amar dói, machuca, destrói seu coração em pedaços, é como uma cocaína ela te destrói aos poucos e você vai perdendo tudo, a família, amigos, tudo! Só resta você e a cocaína. Às vezes eu penso que quando dizem ''sua metade da laranja'' deveriam dizer ''sua metade do limão'', limão é azedo e amargo como o amor, eu não sei da onde tirei isso, eu nunca amei ninguém e nunca vou amar. O Amor é uma coisa inútil pra mim, que só serve pra machucar as pessoas e eu não estou apaixonada por Justin Drew McCann.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da Meg e o Jus? Gostaram do cap.? Desculpa, de novo, pelo tempão sem postar.
xx