My Love Is Like a Star escrita por Hazel, LauraMunhoz


Capítulo 19
Capítulo 18 - Future boyfriend


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, esperem antes de jogar pedras ou seja lá o que for, lembrem-se do mais importante... Nós voltamos! ~Le eu tentando distrair vocês~
O próximo capítulo já está quase pronto, espero que vocês gostem desse capítulo.
Vejo vocês lá em baixo morangas ;)



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P.O.V Justin

Acordei com o barulho de chuveiro ligado, abri os olhos lentamente e fiquei olhando a fumaça que saia por de baixo da porta.

Cadê a Megan? Que horas são? – me perguntei mentalmente.

– Megan está tomando banho e já é hora de você ir pra escola fazer sua prova! – minha mãe disse e eu arregalei os olhos.

– TÁ LENDO MINHA MENTE, MULHER? – disse com a voz alterada, me sentei na cama bagunçando meu cabelo.

– Sou uma bruxa – ela mexeu as mãos como se tivesse jogando um feitiço em mim e eu arregalei mais ainda os olhos.

– Creio em Deus pai – cai da cama de susto.

– Vai se arrumar garoto, você precisa ir – minha mãe dizia entre risadas, ela jogou uma roupa limpa em cima de mim.

– Deixa de ser du mau - me levantei coçando os olhos.

– ANDE! – ela alterou a voz agora séria.

Comecei a tirar a roupa correndo e fiquei só com minha boxer vermelha. O que foi? Ela é minha mãe, eu posso ficar nu na frente dela. VOCÊS ESTÃO VIVAS?

Terminei de colocar minha calça e a porta do banheiro foi aberta. Megan ficou olhando descaradamente pro meu abdômen e aquilo fez um sorriso pervertido brotar em meu rosto. Acho que ela não percebeu. Passei a mão levemente sobre meu abdômen e vi ela se remexer na cadeira.

– Bom Dia Megan – sorri risonho.

– O-ótimo dia! – disse ela se concentrando em meu rosto e corando, soltei a risada a fazendo corar mais.

– Coloque logo essa roupa Justin! – minha mãe disse séria e eu terminei de colocar a regata branca e a jaqueta.

– Mais que chulé é esse? – Amy perguntou e eu corei.

– Do Justin – Dona Pattie, deixe de explanar meu chulé por ai.

– Eca – Megan fez cara de nojo e eu ri.

Terminei de calçar meus supras roxos e entrei no banheiro, escovei os dentes e arrumei meu cabelo.

– Preciso mesmo ir? – perguntei com raiva pra minha mãe enquanto a abraçava.

– Precisa – ela bateu no meu ombro.

– Dá tempo de tomar café? – perguntei escutando minha barriga roncar.

– Não, o taxi está te esperando lá fora – ela bateu o pé.

– Tudo bem então – disse derrotado.

– Boa prova – Megan disse e eu assenti caminhando até ela.

– Obrigada – sussurrei no seu ouvido e beijei sua bochecha.

– ANDA LOGO JUSTIN! – Amy gritou e eu me assustei.

– Abduziram a Amy – Eu e a Meg dissemos juntos e rimos.

– Tchau - acenei pra elas e sai correndo do quarto.

P.O.V Megan

Tive que acordar cedo hoje porque irei começar minha fisioterapia, quanto mais cedo, melhor. Justin foi acordado quando eu tinha acabado de sair do banho, eu o vi sem camisa, de novo. Podemos dizer que eu fiquei estática, né? QUE CARALHOS É AQUELE TAQUINHO?!

Já fiz minha seção de fisioterapia a algumas horas, não almocei ainda. Hoje os meninos tem treino, terá um jogo sábado e hoje é quinta. Caitlin está com suas líderes de torcida, toscas.

O relógio na parede começou a apitar mostrando que já era 13h00min, aquele barulho me irritava.

– Puro tédio – reclamei naquele quarto vazio.

Peguei o livro que estava lendo noite passada e abri na página que eu tinha parado, lá tinha um papel, achei curioso e o peguei, no outro lado tinha escrito:

I Miss You, Hazza.

Sorri abobalhada com aquele cartãozinho, sinto falta do Harold. Ele é meu melhor-amigo- ficante certo? Certo. Porque ele não veio me ver ainda? Isso não sai da minha cabeça desde ontem.

A porta foi aberta e Maggie sorriu pra mim.

– Maggie? – disse não acreditando.

– Oi Megan, também senti sua falta – ela riu pelo nariz fechando a porta e se aproximando de mim.

– Estava morrendo de saudades de conversar com você e de comer seus lanches deliciosos – passei a língua nos lábios.

– Sua gulosa, só pensa em comida – ela riu.

– Eu estou com fome e a comida daqui não é muita boa – fiz cara de triste.

– Então, faz muito tempo que acordou? – ela pegou uma cadeira se sentando na minha frente. Eu estava do lado da janela, na cadeira de rodas, admirando as crianças brincarem.

– Eu acordei ontem – eu disse.

– Que bom, eu pensei que já tinha algumas semanas – ela sorriu pegando o livro do meu colo e colocando de volta no lugar.

– Não, foi ontem mesmo – sorri.

– Você quer me contar o que aconteceu? – ela perguntou pegando na minha mão, eu a olhei, séria. Não queria falar daquilo.

– Bom eu... – ela me interrompeu.

– Por favor, querida, me conte – ela apertou minhas mãos e eu respirei fundo.

– Tudo bem – a olhei no fundo dos seus olhos. Terminei de contar e uma lágrima escorreu dos meus olhos quando eu me lembrei da musiquinha que ele ficava cantando, a música que tanto me atormenta.

– Tem algo mais, não tem? – perguntou, assenti e deixei minhas lágrimas escorrerem.

– Ele ficava cantando uma musiquinha que vai me atormentar pelo resto da minha vida – olhei pras crianças no jardim.

– Que música? – ela me olhava assustada.

– Um, dois, o Gregue vem te pegar. Três, quatro, é melhor trancar a porta. Cinco, seis, agarre seu crucifixo. Sete, oito, fique acordado até tarde. Nove, dez, não durma nunca mais – comecei a cantar nitidamente. Parecia até que ele estava ali no quarto, cantando no meu ouvido.

– Megan, não se preocupe – ela pegou no meu queixo me fazendo a olhar.

– Por quê? – perguntei.

– Eu matei o Gregue – ela disse séria.

– O-o que? – perguntei abobalhada.

– Eu sou uma antiga agente do FBI – ela disse calma apertando minha mão de leve – Eu me aposentei com meus 25 anos – ela sorriu de lado.

– Se aposentou muito nova – disse um pouco mais calma, mas desconfiada.

– Eu comecei a trabalhar lá com nove anos – ela disse séria – Então tinha o direito de me aposentar cedo – ela deu de ombros.

– Com nove anos? – arregalei os olhos – Mais você era só uma criança – soltei minha mão da dela.

– Uma criança, que brincava de matar – ela disse séria – Eu nunca fui uma garota normal e meu pai era bem superior no FBI, então ele me levava junto com ele sempre. Até que um dia eu tive minha primeira vítima e mandei muito bem. – ela sorriu ao lembrar do passado.

– Como foi? – eu estou parecendo uma psicopata conversando com outra.

– Descobriram onde era nosso escritório e o invadiram, eu estava sozinha, num corredor mal iluminado e só tinha eu um guarda morto e o cara lunático que queria me matar, eu peguei a arma do homem morto e... – a interrompi.

– Mas o que isso tem haver com a morte do Gregue? – perguntei.

– Os polícias acham que ele se suicidou e caiu com a cabeça na quina do piso mal colocado, boa parte é verdade – ela deu de ombros – Naquele dia eu tinha planejado de mata-lo. Iria me vingar, por você e minha... – ela parou por um instante e continuou – Minha filha – suspirou pesado – Eu escutei risadas e depois um tiro, eu já estava pronta pra atirar da altura que eu estava, eu vi tudo que ele tentou fazer com você, eu vi tudo que vocês fizeram – ela me olhou no fundo dos olhos me causando arrepios.

– Como assim da altura que você estava? – perguntei confusa.

– Eu estava presa numa corda, no teto do mercado – ela sorriu pra mim – Foi muito fácil matar aquele infeliz, pena que não pude fazer antes que ele fizesse aquilo tudo com você e seu amigo. Eu poderia ser presa – ela disse calma.

– Você é doida – disse assustada e ela riu.

[...]

Tudo bem, eu sei que deveria ter gritado por ajuda ao saber que tinha uma assassina na minha frente. Mas eu estava com sede de vingança, eu gostei de ouvir que o Gregue morreu cruelmente. Maggie é uma boa pessoa e ela só queria me ajudar e se vingar pela sua filha. Falando nisso, ela não quis me contar essa história de filha. Muito estranho, mas tudo bem. Tudo tem seu tempo.

Eu fiquei conversando um tempo com ela. Ela tinha trago um lanche pra mim da Lanchonete. ELA ME OFERECEU UM EMPREGO! Isso mesmo, ela me contou que todos estão trabalhando lá na lanchonete desde que eu entrei em coma. Ela me chamou pra ficar no caixa da lanchonete. Acho que vai ser divertido trabalhar lá.

CARA O MELHOR LANCHE É O DE LÁ! EU AINDA TÔ COM O GOSTO NA BOCA!

– Porque eles tão demorando? – perguntei a Pattie que estava vendo um programa de culinária que estava me deixando com fome.

– O jogo foi adiantado pra daqui a pouco – ela nem me olhou.

– Queria tanto ir – disse olhando pra lua no céu.

– Também queria ir querida, também – ela me olhou com um olhar sincero.

– Eu estou com fome, será que dá pra você pedir uma pizza escondida? – perguntei e ela riu.

– Você precisa comer a comida do hospital – ela disse ficando séria.

– Porque não come você, gosta tanto dela que me força a comer – disse séria e ela riu - EU QUERO PIZZA! – gritei ficando emburrada e Amy apareceu.

– Pedido atendido – ela segurava um papelão daqueles de pizza.

– TE AMO TE AMO TE AMO TE AMO! – gritei de felicidade.

– O jogo tá passando na TV? – Pattie disse olhando pra TV e eu virei meu olhar pra lá também.

– CARALHOS! OLHA LÁ A CAITLIN DANÇANDO! – gritei assustada.

– Aumente – Amy pediu e Pattie aumentou o volume.

– Me passa a pizza aqui filha, que o melhor de ver um jogo de basquete dos seus amigos quando está com fome, é comendo! – exclamei sem olhar pra Amy que ria.

– Passa essa bola Chaz! – Pattie disse em voz alta.

– PRO JUSTIN BURRO! PRO JUSTIN! – gritei mordendo a pizza. Parecia que ele estava me ouvindo, porque ele riu e passou a bola pro Justin.

– DRIBLA E É CEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEESTA! – gritei enfiando o pedaço todo na boca e dando um gole na coca-cola.

– Calma garota, vai se entalar – eu até responderia a Amy se não tivesse mastigando.

– Porquinha! – Pattie disse.

Terminei de engolir e falei:

– Me amem menos – virei o copo de coca-cola pra desentalar tudo.

– As crianças estão reclamando, elas querem dormir – a recepcionista entrou no quarto.

– Que mentira que criança nenhuma quer dormir as 20h00min da noite – disse séria pra ela – Chama os muleques pra ver o jogo comigo! – pedi e ela saiu no quarto em silêncio.

Minutos depois crianças da faixa de três anos a dez anos entraram no quarto alegres.

– Me diga agora se eles estavam reclamando mesmo – disse pra recepcionista que negou com a cabeça.

A recepcionista segurava uma garotinha que parecia a mais delicada entre todos, com câncer.

– Quantos anos essa princesa tem? – perguntei.

– 3 anos – a recepcionista sorriu abobalhada quando viu a garota sorrir.

– É difícil ela sorrir – Amy sussurrou no meu ouvido e eu me senti vitoriosa.

– Ei princesa, quer assistir o jogo comigo? – ela assentiu e a recepcionista a colocou no meu colo e saiu – Qual é seu nome? – perguntei.

– Brigth – congelei, era o nome da minha avó.

– Era o nome da minha avó – sorri amarelo pra ela e a mesma assentiu.

– Sabe quem é aquele loirinho ali? – apontei pro Justin, a câmera estava focada nele.

– Não. – ela disse baixo.

– Seu futuro namorado – dei um beijo em sua bochecha e ela riu.

– Ele é lindu – ela disse corando e eu ri baixo a fazendo rir.

– É mais lindo pessoalmente, vou apresentar ele pra você. Aliás, ele tem que conhecer a namorada dele, certo? – perguntei e ela assentiu.

– Aquele idiota ali que tá cuspindo no chão é o Ryan – apontei pro Ryan.

– E aquele que tá jogado no chão? – perguntou.

– É o meu irmão, o Chaz, você vai ver como ele é legal e preguiçoso – ri.

– Você vai me apresentar todos eles? – perguntou com os olhos brilhando.

– Sim – principalmente aquela garota e aquele garoto que estão dançando feitos malucos – disse a fazendo rir.

– Qual é seu nomi? - perguntou tímida.

– Megan, mas pode chamar de Meg – mordi sua bochecha de leve.

– Posso chamar de Megzinha? – perguntou brincando com seus dedos.

– É claro princesa - a abracei.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
xxLauraMunhoz



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