My Love Is Like a Star escrita por Hazel, LauraMunhoz


Capítulo 17
Capítulo 16 - You are unique.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demorei, meu pc tinha pifado, vocês tem sorte da linda da BubbsdoDaddy ter escrito o cap.
espero que vocês gostem, tipo, eu amei esse cap., acho até que é meu favorito *ww*
Enjoooy...



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O Chaz voltou correndo e tirou a chave do carro das minhas mãos, o olhei com cara de merda e ele saiu correndo novamente, batendo a porta.

– VIADOS! – gritei me levantando e arrumando minha roupa.

Voltei pro meu quarto e peguei um pouco de dinheiro, me olhei de relance no espelho e percebi que eu ainda estava com calça moletom e sem blusa. (n/a: alguém vivo?)

Não posso ir assim – pensei e entrei no closet.

Coloquei uma calça de cor escura, uma regata branca limpa e é claro que não pode faltar meus supras branco. Baguncei um pouco meu cabelo e guardei meu celular e o dinheiro no bolso.

Anda logo! – uma voz gritava irritada na minha cabeça.

Sai correndo do apartamento e corri até o elevador, apertei o botão do elevador freneticamente e ele demorou muito. Decidi ir de escada e comecei a correr pela mesma, acabei tropeçando nos meus próprios pés e rolei até o Hall do prédio.

– Você tem problemas? – uma velhinha veio até a mim.

– Muitos – eu disse me levantando e saindo correndo.

Os taxis passaram um atrás do outro mais nenhum parava pra mim.

– QUE MERDA! – gritei e a velhinha que tinha falado comigo antes apareceu do meu lado.

– Olha a boca suja – ela disse séria pra mim e eu abaixei a cabeça envergonhado.

Vi um taxi se aproximar e fiz sinal, o taxi parou e quando eu ia entrar a velhinha entrou na minha frente.

– Mas o que? – perguntei incrédulo, ela riu e o taxi deu partida.

– Hoje não é meu dia – eu repetia várias vezes.

Trinta minutos depois…

Até que enfim um taxi parou e eu entrei no mesmo, o odor dentro dele estava horrível. O cheiro insuportável se misturava com o mofo do sofá e o cigarro do motorista.

– Qual o destino? – O homem velho e barbudo que fedia a graxa perguntou.

– Hospital do Centro – eu disse ele deu partida no carro.

Eu estou quase desmaiando com esse odor horrível.

Mais trinta minutos depois…

– Há quanto tempo estamos parados? – perguntei.

– Vinte minutos, faltam ainda cinco quadras até o Hospital – ele disse fumando outro maço de cigarros.

– Eu vou a pé daqui, toma o seu dinheiro – joguei o dinheiro no seu colo – E vê se toma um banho e dá um trato nesse taxi – sai do taxi e comecei a correr até que sinto um pingo de água cair sobre meu nariz e depois mais outro e outro… estava caindo um temporal. (N/a: Megan, por que você passou sua “sorte” para o Justin? Por quê?)

P.O.V Megan

Eu estou bem feliz, todos haviam me visitado, menos… Justin, a pessoa que eu mais queria ver. Já faz mais de 1 hora que os outros chegaram e nada de Justin.

Continuo com o pensamento positivo de que ele ainda venha.

P.O.V Justin

Estou encharcado e ofegante, mas finalmente vou poder vê-la. Entrei no hospital e os olhares foram todos para mim.

– Qual quarto está a Megan? Megan Summer? – Perguntei a moça da recepção.

– No quarto 214. – Respondeu educada.

– Obrigada! – Gritei já indo em direção ao corredor.

– Pensa rápido Justin! – Gritou Chris indo na minha direção em cima de uma… Cadeira?!

Antes de ter alguma reação eu já estava no chão, e os dois idiotas, Chaz e Chris estavam rindo da minha cara. Depois de ver a Megan eu vou espancar eles até a morte!

– Eu só não bato em vocês por que eu tenho que ver a Megan, idiotas. – Disse depois de levantar.

Aleluia, quarto 214. Abri a porta bem devagar e Megan estava assistindo TV.

Ela ainda não tinha notado minha presença, vou assustar ela.

Fechei a porta sem fazer barulho e puxei a cadeira de rodas com Chris sentado nela.

– O que você vai fazer? - Chris perguntou ainda rindo de algo que Ryan falou.

– Você vai ver - abri a porta e a mesma bateu com força na parede.

Megan olhava assustada pra porta mais não podia me ver, empurrei a cadeira de roda pra dentro do quarto e Chris bateu de cabeça na parede derrubando os aparelhos desligados que estavam perto.

– Mas que porra é essa? - Megan disse com sua voz rouca.

– EU VIM PRA TE SALVAR! – entrei no quarto pousando uma de Batman.

– Magrelo – Chris apareceu do meu lado e me deu uma rasteira.

– Corno – gemi me levantando.

– Alguém poderia falar comigo? – Megan olhava séria pra nós.

– Eu vim te salvar desse retardado – sorri mostrando meus músculos.

– O que você está querendo mostrar ai? – Megan ria.

– Meus músculos, sou muito forte! – bati no meu antebraço.

– MAGRELO! – Chris e Megan gritaram.

– Me amem menos – pedi abanando minha mão no ar e levantando o queixo.

Que coisa de gay.

– Eu vou deixar o casal em paz – Chris saiu do quarto e escutei barulho de chave.

– Ele trancou a porta? – Megan perguntou.

– Acho que sim - caminhei até a porta com meus supras molhados fazendo barulho a cada passo que eu dava, tentei abri a porta, mas foi em vão – Está trancada – me virei pra ela.

– Porque está todo molhado? – perguntou.

– Bom - dei dois passos pra frente e me analisei – Quando você me ligou, aqueles trastes roubaram a chave do carro de mim – eu disse espremendo minha blusa.

– O que isso tem a ver? – revirou os olhos.

– Calma chatinha – eu disse e ela bufou, ri – Eu demorei 30 minutos ou mais pra pegar um taxi que tinha um odor horrível – ela riu me interrompendo – Fiquei 20 minutos parado no trânsito, não aguentei e vim correndo mesmo, então caiu esse temporal – apontei pra janela e ainda chovia, só que mais forte.

– Entendi – ela sorriu – Eu queria te agradecer – ela sorriu envergonhada.

– Pelo que? – perguntei.

– Por ter salvado minha vida e por está sempre aqui comigo – ela me encarou por alguns segundos, mas logo abaixou a cabeça.

– Não tem pelo que agradecer – dei de ombros colocando as mãos no bolso molhado na calça.

– Tem sim, você se arriscou. E ficou falando comigo mesmo não obtendo resposta – ela continuou de cabeça baixa.

– Quer dizer que você me escutava mesmo? –perguntei.

– Sim, foi divertido ouvir você cantar toda manhã que acordava – ela deu uma gargalhada me olhando agora.

– Eu amo sua risada – disse baixo.

– O que você disse? – ela perguntou assustada.

– Nada – dei de ombros disfarçando.

– Como eu estava dizendo, muito obrigada mesmo – ela disse me encarando séria.

– Estou aqui pra quando você precisar – ri.

– Queria te abraçar, mas você está molhado e todo sujo de área e o cheiro do taxi te acompanhou – ela tossiu colocando a mão no nariz.

– Agora você vai ter que me abraçar! – fui até ela.

– Não Justin, sai daqui! – ela se remexia na cama.

– Você não vai fugir de mim – quando eu estava me aproximando fui impedido.

– Fique longe dela, Justin – minha mãe apareceu.

– Qual é mãe! – resmunguei cruzando os braços.

– Ela acabou de tomar banho! – ela disse séria.

– Isso aê tia! – Megan disse rindo e eu bufei.

– Tome Justin, vá tomar um banho – minha mãe jogou um moletom pra mim.

– Da onde veio essas roupas? – Megan perguntou.

– Eu deixava roupa aqui – disse e entrei no banheiro.

P.O.V Megan

Justin quase tinha me sujado toda e deixado com o ‘’cheiro bom ’’ que ele estava.

Confesso que se não fosse pelo cheiro, eu ficaria o admirando até a eternidade. Ele estava com uma regata branca que com a água da suja a deixou transparente me deixando assim ver seu tanquinho levemente definido. E seus antebraços? Ai que coisa gostosa.

– Megan? – Pattie me chamava.

– Sim?

– A noite está linda lá fora, eu conversei com Amy e ela disse que podemos ficar um pouco no jardim do Hospital – ela sorriu pra mim.

– Eu adoraria ficar lá – sorri alegre.

– Então vamos lá – ela veio até mim e me sentou na cama.

– Posso ajuda-las? – Chaz apareceu e Pattie assentiu.

Chaz caminhou até mim travesso e me pegou no colo com facilidade, ele começou a me balançar para um lado e para o outro e eu comecei a rir, aquilo era prazeroso.

– Pare com isso Chaz – Pattie pediu e ele bufou me colocando na cadeira.

– Obrigada – eu disse olhando pra cima pra poder encara-lo.

– De nada maninha! – ela disse alegre e saiu do quarto.

Pattie prendeu um cinto na minha cintura e logo eu estava segura.

– Vamos? – ela perguntou e eu assenti.

Eu ainda estou meio insegura de sair assim, ver o mundo novamente. Mas eu confio em Pattie.

Saímos do quarto e a luz forte do corredor bateu em meu rosto. Nós passávamos pelo corredor mais ou menos cheio e sempre era cumprimentada, mas eu não os conhecia ou conhecia?

– Mãe! – escutei a voz de Justin.

– Sim? – ela parou no meio do corredor e eu fiquei quieta esperando ver o mundo.

– Eu posso levar ela até o jardim – ele disse e eu fiquei estática.

– Tudo bem – Pattie disse e escutei seus passos se distanciando.

– Pronta? – Justin disse.

– Pra que? – perguntei confusa.

– Pra isso – ele começou a correr comigo na cadeira de rodas e eu sentia meu cabelo chicotear no meu pescoço.

– Nós vamos cair! – disse apertando o braço da cadeira.

– Eu não vou deixar você cair – ele disse e eu gelei.

Paramos na frente de uma grande porta e ficamos em silêncio.

– Preparada pra ver o mundo? – Chaz chegou ofegante.

– CHAZ! – Justin gritou o repreendendo.

– Tudo bem dude, por que não avisou que queria matar saudade da minha irmã? – Chaz disse e eu fiquei vermelha.

– Deixa de ser idiota – Justin bufou e abriu a porta.

Olhei pra fora e senti o cheiro de grama que foi a pouco tempo cortada, eu amo esse cheiro. É puro.

Senti a cadeira andar e logo eu estava no meio do jardim, a sós, com Justin.

Olhei para o céu e sorri, eu sempre amei ver o brilho das estrelas, elas me lembram dos olhos dos meus pais.

– É lindo não é? – Justin se sentou do meu lado olhando pra cima.

– Sim – disse ainda admirada.

– Quando eu não podia te ver, eu gostava de ficar aqui – ele me encarou e eu o encarei.

– Por quê? – perguntei.

– Porque as estrelas me lembram do brilho do seu sorriso – ele disse sério – Me sinto mais perto de você quando estou admirando elas – ele sorriu bobo.

– Meu sorriso nem é tão bonito assim – abaixei a cabeça envergonhada.

– Claro que é, é o sorriso mais lindo que vi na minha vida – ele levantou meu queixo – Eu comi seu cabelo – ele cuspiu para o lado.

– Que nojo – fiz careta e ele riu.

– Sua careta é engraçada – ele disse brincalhão.

– Posso te pedir uma coisa? – perguntei com vergonha de pedir.

– Claro – ele deu de ombros.

– Eu posso me sentar no chão com você? – perguntei.

– Por que você quer isso? – ele perguntou preocupado.

– Eu sinto falta de agir como antes – abaixei a cabeça.

– Claro – ele se levantou e tirou o cinto da minha cintura. Justin me encarou e me puxou pela cintura enquanto eu me segurava no seu ombro, com o pé ele chutou a cadeira pra trás e me sentou com calma no chão – Está bom assim? – perguntou ainda me segurando.

– Está – sorri tímida.

Ele deu a volta ainda me segurando para eu não cair e se sentou atrás de mim me colocando no meio das suas pernas. No começo me senti desconfortável, mais logo me acostumei e relaxei meu corpo. Estava com minha cabeça por causa da diferença de altura no pescoço de Justin, e ele segurava minhas mãos enquanto a cariciava.

– A Lua me lembra de você – ele levantou minha mão junto com a dele e apontou pra Lua.

– Por quê? – perguntei confusa.

– Porque certos momentos, seus olhos brilham como ela – Justin disse e eu abaixei a cabeça rindo baixinho.

– Você fica linda com vergonha – Justin apertou minha mão de leve.

– Eu e mais quantas? – perguntei olhando pro seu rosto que olhava pro meu. Nossos rostos estavam muito próximos.

– Você é única -…



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Notas finais do capítulo

e ai, gostaram? Reviews?
Sério, se não houver mais nenhum imprevisto eu posto rápido, ou tento...
Amo vcs sz