Eu Queria Que Você Estivesse Aqui escrita por Shipeo


Capítulo 23
Emoções do primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Gente *-* Tá chegando no clímax *-*
E eu já escrevi o próximo cap. Acho qe posto ainda hj, mas talvez só amanhã... Mas sei qe não vai demorar tanto quanto os outros...



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Quando chegamos no acampamento eu já tinha lido uns 3 livros de Percy Jackson. Mesmo assim eu me encantei com aquele lugar. Tudo era tão maravilhoso. Quando nós chegamos, Arthur foi falar com Quíron e me levou junto. Quíron falou apenas que os deuses estavam demorando um pouco mais para reclamar os filhos, então os novatos se juntavam em um quarto da casa grande. Depois pediu pra Arthur me mostrar o acampamento. Enquanto passeávamos, vi filhos de Apolo (lindos), cunhadinhos pregando peças em outros chalés, alguns filhos e filhas de Afrodite se arrumando em espelhos... Arthur me foi me explicando o que eu não sabia, algumas coisas que eu tinha esquecido ele me lembrava... Até a hora que passou uma filha de Afrodite com a blusa do acampamento super decotada e aparecendo a barriga. Ele quase quebrou o pescoço pra cumprimentar ela, então eu bati no seu braço e ele olhou pra mim meio assustado, meio rindo.

Nessa hora eu nem tinha percebido que estávamos na praia já. Imediatamente eu me lembrei do nosso último momento na praia, daquele dia mágico, então me virei e o beijei.

--Eu te amo. Muito. E para sempre.—Falei assim que terminamos.

--Eu tbm te amo. Muito. E para todo o sempre. – Ele respondeu.

Nós ficamos um pouco sentados na praia depois disso. Já estava anoitecendo e alguns campistas conhecidos do Arthur passaram por lá, mas nenhum que chegou a nos atrapalhar. Bem, um irmão dele, Alex, nos atrapalhou um pouco, mas logo ele se tocou e foi embora. Assim que o sinal tocou, nós fomos bem lentamente pro pavilhão, pois quando chegássemos lá teríamos que nos separar, cada um pra sua mesa.

Depois de fazermos as oferendas, eu fui pra mesa dos não reclamados (que tinha mais ou menos 16 pessoas de todas as idades). Lá eu fiz uma amiga, Lindy, que era americana, mas como eu sabia falar por que eu estudava inglês desde os oito anos. Nós estávamos falando sobre como o acampamento estava cheio de pessoas de todo mundo e que, como algumas eram disléxicas (a maioria) eles ensinavam em grego, sempre, e havia um semideus mais experiente que traduzia pra português, inglês, espanhol e etc. Ela também falou que estava ansiosa pra saber quem era seu pai olimpiano. Ela tinha algumas suspeitas, mas não queria me falar.

Quando acabamos, fomos pra fogueira, que eu estava ansiosa pra conhecer. Chamei Lindy pra sentar perto de mim e do Arthur. Nós estávamos muito contentes, rindo e nos divertindo, até que as pessoas começaram a apontar pra Lindy. Quando eu olhei pra cima, ela tinha um caduceu brilhando sobre sua cabeça. Ela ficou muito contente, e depois me abraçou. Ela estava falando que era essa a suspeita dela, e eu fiquei muito feliz por ela ser minha cunhada.

A fogueira já estava ficando vazia, apenas com alguns casais ou amigos que ainda estavam lá conversando. Eu e Arthur estávamos lá, claro, porque eu não estava com pressa nenhuma. Lindy havia ido pro seu quarto para arrumar as coisas e se mudar pro chalé 11. Eu e Arthur, depois de conversarmos e nos beijarmos muito, estávamos saindo de lá. Quando estávamos do lado de fora do pavilhão, eu me lembrei que havia esquecido meu caderninho de desenhos e se o deixasse lá as Harpias o comeriam. Pedi pra Arthur me esperar ali e voltei rapidamente. O encontrei bem fácil e me virei pra voltar, mas meus olhos resolveram observar os casais das arquibancadas. Agora haviam apenas casais se beijando. De repente meus olhos pararam em um casal, diferente. O garoto tinha olhos negros assim como os cabelos de índio. A garota era loira, parecida com filha de Afrodite. Eles apenas se beijavam e paravam um pouco pra respirar. Foi em um desses momentos que o garoto já estava um pouco sem jeito e virou-se um pouco, olhando bem nos meus olhos. Nessa hora eu me assustei e saí correndo dalí, procurando meu namorado.

Agora eu tinha certeza de que o Arthur de minha infância era um semideus. E estava alí, no acampamento, perto de mim.


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Notas finais do capítulo

:3 Até logo



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