POV.Percy.

  Acordei com a luz batendo no meu rosto, abri os olhos e logo os fechei novamente, tentei de novo abrir os olhos, desta vez devagar, pisquei algumas vezes para me acostumar com a claridade e suspirei, um novo dia.

Levantei da cama e espiei pela janela, tendo a vista de uma das mais belas coisas para mim : O mar, ah, como eu amava ter a mansão em frente a praia! O dia estava lindo, seria um belo domingo, perfeito para fazer uma das coisas que mais gosto : Surfar. Eu tinha obsessão pelo mar, desde pequeno eu sentia uma grande ligação com a água, devia ser hereditário, pois meu pai também era assim.

Sorrio e ando até o banheiro do meu quarto, fecho a porta e me dispo (N/A: Não sei se está certo…), ligo o chuveiro e quando a água entra em contato com a minha pele eu esqueço de tudo, era a mais maravilhosa sensação.

Passo mais um tempo na água e depois saio debaixo do chuveiro e me seco, termino de fazer minha higiene matinal e saio do banheiro, me visto com uma roupa simples e arrumei meu cabelo.

Desci as escadas e encontrei minha mãe vendo televisão.

—Bom dia, Perseu – cumprimenta minha mãe.

—Bom dia, mãe – respondo – vou surfar, hoje.

—Ah, se seu pai não estivesse no trabalho vocês poderiam ir juntos.

—É, poderíamos – eu disse e me dirigi até a garagem onde tinha os carros da família e tinha uma mini dispensa, onde guardávamos pranchas, skis e esse tipo de coisa. Peguei minha prancha e me dirigi até os carros, Abri o portão da garagem e dei a ré no carro, saí da mansão e dirigi até a praia, como não era longe eu cheguei em menos de 5 minutos.

POV.Thalia.

Eu tinha uma tarefa, tinha que acordar Annabeth, não pense que é fácil, porque não é, aquela menina dorme feito uma pedra!

—Acorda, desgraça! – eu gritava.

—Não mãe, eu não quero um pônei – ela dizia, okay, naquele momento eu fiquei com cara de “WTF?”.

—Pônei? Eu hein, Annabeth, acorda fia!

—Pô mãe, eu já disse que não quero a porra do pônei! Mas será possível – ela resmungava ainda de olhos fechados.

—Tá tenho um ideia – digo sorrindo maligna, se você acha que eu vou jogar água nela:::::::::::::::Errou – Porra, Annabeth, aquele ali é o Billie Joe Armstrong sem camisa? (N/A : Pra quem não sabe, Billie Joe Armstrong é o vocalista da minha banda favorita : Green Day)

—PORRA, CADÊ? – ela se levantou rapidin, olhando para os lados feito uma débil mental.

—Droga, eu devia ter gravado isso – digo sorrindo.

—Anh? Cadê o Billie?

—Era só pra te acordar, garota, tu tem que ir embora da minha casa.

—Mas eu te deixo ficar na minha! – ela protestou.

—Tô nem ai, vai embora – digo empurrando ela até a porta, abri a mesa e chutei ela pra fora – Aproveite seu domingo! – disse e fechei a porta.

POV.Nico Di Angêlo.

Eu acordo com um ser pulando em cima de mim.

—Acorda, Nicks! – gritava esse ser.

—Nãããão, mãe, 5 minutos, só 5 – naquele momento o ser que pulava em cima de mim se calou e saiu de cima da minha sexy pessoa, estranho a reação e abro os olhos, tendo a visão de uma Bianca com o olhar triste – que foi, Bia?

—Sabe, não é mais a mamãe que te acorda, Nicolas.

—Anh? – fico confuso, mas logo entendo – sente saudades dela, né?

—Muita – ela diz e me abraça, nossa mãe havia morrido quando tínhamos 1 ano, já que eu e Bia somos gêmeos (N/A: Sei que não é assim na coleção, mas eu achei que assim faria mais sentido.), nós não tínhamos lembranças de nossa mãe, porque eramos pequenos demais para lembrar de qualquer coisa, isso só nós deixava mais tristes; mesmo assim sabíamos algumas coisas dela, o que nosso pai conseguiu nos contar, ele disse que ela era maravilhosa, que era a pessoa mais gentil que ele já havia conhecido, nos sofríamos pela morte dela mesmo praticamente não a tendo conhecido. E nosso pai, Hades, me atrevirei a tentar falar algumas coisa sobre ele; ele era distante de nós, passávamos pouco tempo em família, muito ocupado com o trabalho, ele nos dava tudo que nós queríamos e eu e Bianca cuidávamos um do outro.

—Vamos tentar esquecer isso um pouco, que tal irmos tomar um sorvete?

—Tá – ela diz e vai até a porta – te amo, maninho.

—Te amo, maninha – digo e ela sai.

Vou até o banheiro, me dispo (N/A:Novamente não sei se a conjugação tá certa, mas o word não avisou, tão vai ficar assim mesmo >.<.) e entro no chuveiro, eu não gostava muito de água como o Percy, a água só me relaxava, mas eu nem nadar sabia…

Depois de um tempo eu saio do chuveiro e me visto.

—Biaancaa!? – grito.

—Que que tu quer?! – grita do quarto dela.

—Vamos?!

—Bora?!

—Por que estamos falando em perguntas?!

—Não sei?!

—Vamos parar?!

—Tá – nessa hora ela essa hora ela já estava escorada no batente da porta - vamos lá?

—Aham, vamos tomar sorvete!

                               POV.Annabeth.

Depois de minha própria tia me expulsar da casa dela eu peguei meu carro e fui pra minha casa, afinal eu não tinha mais onde ficar, mesmo.

—Fala ae, mãe – eu disse enquanto atravessava a sala de estar da minha casa em direção as escadas.

—Olá, Annabeth, você irá passar o próximo fim de semana com seu pai.

—Ok – digo, eu ia passar o fim de semana com meu pai e…pera! Meu pai? Andei para trás até ficar na frente da minha mãe – WHAT?

—Isso mesmo.

—Não.

—Sim.

—Não.

—Se não for eu te proíbo de usar o IPad, o Ipod, o Iphone, o notebook,o MP4 e os outros.

—Tá, eu vou – digo vencida, subo as escadas e me jogo na cama, dormir era o melhor que eu faria.

                               POV.Percy.

Eu já tinha voltado de casa do surfe, tinha sido bom, como sempre. Eu estava assistindo um filme, se não me engano o nome era Alvin e os Esquilos 3, era um filme sobre 3 esquilinhos e 3 esquilinhas que se perdiam numa ilha e então aconteciam um monte de coisa e tal, era um filme legal.

—Filho, vai dormir – diz minha mãe – tem aula amanhã.

—Ok, estou indo – digo – boa noite.

—Boa noite, sonhe com o mar – ela diz. Eu achei estranho ela ter me mandado ir dormir ás 7h da noite, mas ordem é ordem. Subo as escadas e entro no meu quarto, o que vejo em cima da cama? Um prato com 2 Cupcakes azuis, lá tinha um bilhete.

“Filho,

Lamento não poder passar muito tempo com você, se eu pudesse hoje teríamos ido surfar, mas eu tive trabalho, talvez outro dia, está bem? Para tentar recompensar pedi para a cozinheira fazer esses Cupcakes, mesmo nós não sendo tão próximos sei que são seus favoritos.

Faça bom proveito.

Eu amo você, filhão.

Poseidon Jackson.”

Sorri com isso, meu pai não era o mais perfeito do mundo, mas ele era legal. Sentei na cama e me deliciei com meus Cupcakes, quando terminei deixei o prato na bancada e bati palmas, fazendo as luzes se apagarem, deitei e dormi, mas estranhei não ter o mesmo sonho de sempre, eu costumava sonhar com o mar, mas naquele dia eu sonhei com um coisa diferente, eram olhos, olhos cinzas e tempestuosos.