The Partner escrita por ItsCupcake


Capítulo 13
Todos vieram me ver


Notas iniciais do capítulo

Mi amores, estou tão feliz. Sério, estou dançando pela casa e toda vez que estou respondendo um review fico cantando Call me maybe (Call me maybe leitoras DIVAS*---*).
Olha, eu fiz mais uma vez minhas estatísticas louconas, e nossa... Sério, aumentou muito os números. Antes era só um review por capítulo, agora é mais de dez... Gente, eu amo vocês de coração... Sem contar as recomendações. 4 RECOMENDAÇÕES *----------------------------*
Tipo, eu bajulei vocês e ai recebi três recomendações... Sério, vocês querem que eu morra antes de me casar com o Justin?
Acho que agora vou ameaçar vocês... Sabe, tem uns cara super barra pesada que trabalham para mim e eles estão doidos para seguir os leitores fantasmas. Olha que eles não andam com faquinha não, é logo uma metralhadora muito louca.
E tem uns caras super sedução que eu mando pelo correio para as leitoras que me mandaram recomendações maravilhosas. Sério, vocês merecem um cara super gostoso ahahahahaha
E não me perguntem onde eu arranjo esses manos, é um segredo meu u.u Sou cheia de segredos Muahahahahaha
Ignorando as coisas doidas que eu acabei de escrever, quero agradecer muito a vocês todas pelos reviews que me fazem sentir como a Madonna (muito melhor do que ela). Tenho certeza que sou uma escritora de sorte por ter leitoras tão DIVAs como vocês. Acho que recebo os melhores reviews do mundo *-*
Agora chega de enrolação. Ai está o capítulo que deixou vocês tão putas pela chegada dos pais da Mad. Espero que gostem :)



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Madeline’s POV

Papai estava com um bigode estranho e a barba mal feita, quase não o reconheci se não fosse pelos olhos por baixo dos óculos redondos parecido com o do Harry Potter. Mamãe estava com uma peruca loira e um batom muito vermelho, usava brincos de argola e uma roupa preta. Parecia dez anos mais jovem.

— Querida! — Minha mãe correu para me abraçar e quase caímos.

— Como está? — Perguntou meu pai vindo me abraçar em seguida com seu abraço de urso.

— Bem. — Disse fingindo estar sufocada e ele riu.

— Olá, Jason. — Falou minha mãe indo até o sofá e o cumprimentando com dois beijos no rosto.

— Olá, Sra. McPherson. — Ele sorriu e ela retribuiu.

Minha mãe não gostava muito dos McCann, mas nem por isso descontava no filho deles que agora é o meu parceiro.

McCann. — Foi tudo o que meu pai disse para ele (e isso já é um grande avanço) e então se virou para mim. — Preparada para encher a pança? Estou vendo que está tão magrinha, o que anda comendo? Por acaso está fazendo aquela dieta do suquinho de novo?

— Não, pai. Estou comendo muito bem.

Ele sempre se preocupou com o meu peso. Diz que eu deveria ser mais cheinha para causar mais medo aos meus oponentes. Mas graças a minha mãe, eu não fiquei gorda, porque meu pai sempre gostou de colocar montanhas de comida nos meus pratos quando era pequena e disfarçadamente eu jogava para o cachorro da vizinha quando ele terminava de comer e ia assistir futebol na sala.

— Bom, não esquenta Kurt — Disse minha mãe colocando uma sacola imensa em cima do balcão. — Trouxe comida suficiente para dez pessoas.

— Agradeça a mim, ela só ia trazer dez por cento disso tudo. — Cochichou meu pai.

Então ele foi em direção as janelas e as fechou, fechando as cortinas em seguida.

— Sério , até que o FBI foi legal com vocês. Teve uma vez que eu e sua mãe ficamos em um apartamento tão pequeno que mal dava para respirar. Tudo porque nossa missão era num bairro classe baixa e tínhamos que fingir ser mais pobres do que todos daquela região. Acho que foi a missão que menos demoramos por causa das condições. — Falou meu pai e minha mãe riu se lembrando.

— Bom, agora eu vou poder tirar esse bicho morto da minha cabeça. Sabe o quanto é ruim usar peruca? — Ela tirou a peruca loira e jogou em sua bolsa, pegou um pedaço de papel toalha na cozinha e limpou sua boca. Papai tirou aquele bigode estranho e os óculos que tampava quase toda a sua cara.

— Agora me sinto mais livre. — Disse sorrindo e pegando um dos bancos perto do balcão.

Fiz sinal para que o Jason viesse também jantar com a gente e ele se levantou do sofá sem desligar a tevê.

Ia me sentar ao lado do meu pai, mas minha mãe se sentou primeiro, então tive que me sentar ao lado do Jason do outro lado do balcão de frente para o meu pai e o Jason de frente para a minha mãe.

— Olha, pedi que caprichassem. — Disse minha mãe distribuindo um pote quente de yakisoba com um plástico transparente como tampa para cada um de nós.

Todos tiramos os plásticos dos nossos potes e minha mãe distribuiu hashi para todos.

— Bom, gostaria de saber como está a missão. — Disse meu pai.

— Bem. — Respondeu Jason rapidamente.

— É, bem. — Concordei.

— E como está o seu emprego no Starbucks. Fiquei tão contente em saber que você está sendo responsável. — Disse minha mãe ignorando a carranca do meu pai.

— Mãe, eu já tenho um emprego — Falei me referindo ao negócio de ser agente. — O Starbucks é um emprego secundário, mas eu estou gostando. É cansativo, mas é como aquele que você arrumou no Subway.

— E você Jason, como está indo na missão? — Perguntou minha mãe sorrindo.

— Bem.

Balancei a cabeça e então disse:

— Ontem ele foi perseguido por milícias. Parece que a garota anda metida em um grande trafico. Jason pulou de um viaduto depois de quase ser acertado por tiros. E eu só pude ficar no Starbucks rezando para que tudo desse certo. — Disse colocando emoção a mais nas palavras.

— Nossa, milícias? Nunca gostei deles. — Falou meu pai. Pelo seu tom de voz percebi que ele meio que se surpreendeu com que eu disse do Jason, mas estava escondendo.

— Tem certeza que vocês estão bem? Isso me preocupa. Parece ser muito perigoso, deviam mandar pessoas mais velhas para essa missão. Vocês mal acabaram de sair da Seleção. — Disse minha mãe preocupada.

— Por enquanto está indo tudo bem. — Assegurou Jason.

— E como é viver aqui na Califórnia? — Perguntou minha mãe.

Senti a perna do Jason encostar na minha por um breve segundo. E isso foi o suficiente para eu me lembrar de tudo que aconteceu há poucos minutos. Senti um arrepio e tentei disfarçar rapidamente.

— É legal. — Disse.

— E quente. — Completou Jason e eu percebi que tinha dois sentidos naquela frase.

— E frio. — Murmurou meu pai e eu fiquei tensa.

Será que ele percebeu?

— É, as noite são frias. — Disse. — É um pouco estranho, mas já estou me acostumando com o clima.

— Como estão os seus pais, McCann? — Perguntou meu pai olhando para o Jason pela primeira vez depois de detonar um pote de yakisoba e partir para o segundo.

— Eles estão bem.

Percebi que Jason estava sempre respondendo com frases curtas. Ele também não ia com a cara do meu pai. E nem eu com a cara do pai dele.

— Fiquei sabendo que seu pai está casado com uma mulher normal. — Quando ele diz normal, significa que ela não faz parte das mil famílias e de nenhum posto relacionado ao FBI. — Como é ter uma madrasta? — Provocou.

— Legal. Amo meus irmãos.

— É claro, você tem a obrigação de amá-los.

— Não é só obrigação. — Contrariou Jason.

— Ah é?

— Você ama a sua filha por obrigação? — Questionou Jason encarando meu pai.

Mordi os lábios e abaixei a cabeça para o meu yakisoba pela metade. Rezei mentalmente para não ter agressão física.

Meu pai fuzilou o Jason com os olhos e minha mãe, para amenizar a situação, disse sorrindo:

— Hora da sobremesa.

Enquanto comíamos a sobremesa, meu olhar se alternava do meu pai para o Jason. Ambos se encaravam como se quisessem se matar, o que eu não duvido se eles tivessem um revolver na mão.

Jason, soube que você é o andorinha... Se sente desafiado por criar sentimentos falsos? — Perguntou minha mãe a ponto de tirar a atenção dele do meu pai.

— Não. Atuação é o meu forte.

Quase me engasguei com a gelatina de morango quando ele disse isso e todos me encaram.

— Desculpa. — Falei.

Tinha me lembrando da vez do paintball que ele fez um drama horrível quando foi atingido.

— Está tudo bem? — Perguntou meu pai sério.

— Sim.

— A Mad as vezes tende a ser engraçada. — Falou Jason me fitando com um sorriso forçado. Como se dissesse “pare com isso”.

Mad? — Perguntou meu pai erguendo as sobrancelhas para o Jason.

— É apenas um apelido Kurt. — Respondeu minha mãe.

— Um apelido, significa intimidade. — Concluiu ele se levantando do banco e apoiando as mãos no balcão. — Digam, o que está acontecendo entre vocês dois?

Engoli em seco, mas a minha sorte era que meu pai não me encarava e sim o Jason que estava bem sério.

— Eu e sua filha somos parceiros. A amizade é fundamental. — Respondeu.

— Amizade. — Ironizou meu pai. — Eu sei que tipo de garoto você é. — Afirmou meu pai apontando o dedo na cara do Jason.

Jason se levantou do banco e ficou na mesma posição que meu pai, com os braços apoiados sobre o balcão.

— Diga-me que tipo de garoto eu sou.

Meu pai deu um sorriso sem mostrar os dentes e abaixou sua mão.

— Se encostar um dedo da minha garota, eu te mato.

— E se eu disser que já encostei? — Desafiou Jason.

Num movimento rápido, meu pai agarrou o pescoço do Jason e o puxou pelo balcão derrubando todas as sobremesas. Os dois rolaram no chão e Jason bateu a cabeça do meu pai no sofá. Meu pai revidou batendo a cabeça dele no chão.

Minha mãe olhou para mim e fez contagem regressiva com os dedos. Eu sabia o que tinha que fazer quando chegasse no um.

Juntas fomos partir a briga. Segurei o Jason enquanto minha mãe segurava com força os braços do meu pai.

— Kurt, pare com isso. Ele é apenas um garoto. — Falou minha mãe tentando acalmá-lo.

— Ele é um McCann, Sarah. Ele não merece estar com a nossa filha.

Jason estava mais calmo e por isso eu o soltei. Minha mãe ainda continuou segurando meu pai. Ainda estava fervendo de fúria e seu olhar seguia o Jason como se ele fosse uma presa.

— Pai, você não decide mais nada agora. Já sou de maior, posso escolher quem é digno da minha amizade. — Falei firme.

Meu pai conseguiu se soltar dos braços da minha mãe, mas não avançou para cima do Jason que estava atrás de mim.

— Ele não te tocou, certo?

— Não, ele não me tocou. — Disse firme tentando parecer convincente.

Bom, ele estava em duvida, mas acho que se convenceu da minha resposta. Até porque deve ter considerado o que o Jason disse antes como uma provocação e não uma verdade.

— Vamos, Kurt. Já está na hora se seguirmos para o aeroporto, vamos pegar o voou da madrugada. — Disse minha mãe pegando sua bolsa e colocando seu disfarce.

Meu pai fez o mesmo e saiu do apartamento sem se despedir. Minha mãe sorriu de lado para mim e para o Jason.

— Desculpe. Ele só está cansado depois de concluir uma missão, sabe como seu pai é. — Disse ela e eu sorri.

— Sei sim. — Disse a abraçando. — Fique bem.

— Você também. — Ela então seguiu em direção ao Jason e lhe deu um abraço rápido. — Desculpe por...

— Tudo bem. — Respondeu Jason rapidamente. — Não precisa se desculpar.

Minha mãe me deu um beijo na testa e então saiu do apartamento fechando a porta atrás de si.

Virei-me para o Jason e o vi passar por mim indo em direção a geladeira.

— Precisava provocar? — Disse seguindo-o.

— Eu tentei. Mas você viu como ele estava?

Jason, meu pai é impulsivo quando se trata de mim. Ainda mais quando você está no meio. Sabe que ele não o suporta.

— E nem eu suporto ele. — Ele tirou algumas pedras de gelo e então enrolou num pano colocando sobre a testa onde havia batido no chão.

Suspirei passando a mão no cabelo e sentei-me em um dos bancos perto do balcão.

— Só espero que essa rivalidade entre nossas famílias acabem. Somos parceiros agora, eles tem que aceitar.

— Acho que você deveria contar aos seus pais sobre o erro. — Disse Jason se sentando ao meu lado e ajeitando o banco para ficar de frente para mim.

— Por quê?

— Porque talvez eles consigam trocar, e deixar você como parceira do loirinho.

— Você não quer ser meu parceiro?

— Seus pais não querem isso. E eu não quero causar problemas entre você e seu pai. Família é o bem mais precioso que temos, não deve desperdiçar isso.

— Olha, Jason — Disse apoiando minhas mãos em suas pernas. — Um dia eles vão ter que aceitar isso. Um dia eles vão ver que esse ódio de anos atrás é uma coisa idiota. Uma rivalidade que o FBI criou.

— Às vezes acho que o FBI não é como pensei. Acho que tem algo de sujo nisso tudo. Sempre tem. Assim como a CIA tem vários, acho que o FBI não é diferente.

— Vamos esquecer isso e focar na nossa missão. Vamos esquecer tudo que aconteceu hoje.

— Até o que fizemos no quarto? — Perguntou Jason aproximando seu rosto do meu.

Pensei um pouco sorrindo e quando ia responder senti seus lábios nos meus, iniciando um beijo calmo que me fez esquecer tudo e me focar apenas no Jason.

Jason’s POV

Acordei com o despertador do celular da Madeline.

Ao contrário da ultima vez, ela não me empurrou com tudo me fazendo cair do chão. Ela passou seu braço pela minha barriga e me abraçou sorrindo.

— Esqueci de acordar de novo. — Disse.

— Eu sei que te deixei cansada. — Falei rindo e ela riu junto.

— Certo, agora eu vou levantar. — Falou puxando o lençol consigo e seguindo em direção ao banheiro com o cabelo todo desgrenhado.

Ontem, depois que houve toda aquela discussão com o pai dela, acabamos transando mais uma vez. Não sei ao certo o que deu em mim, pois sempre que eu transo com uma garota, não tem segunda vez, mesmo quando elas pedem. Não sou do tipo que fica duas vezes com a mesma garota. Só que com a Madeline, foi diferente. Ou talvez fosse só o calor do momento, estava com a adrenalina a flor da pele por quase ter socado seu pai, e acho que tive liberá-la através do sexo. Bom, esse argumento ainda não em soa tão convincente, mas prefiro continuar acreditando nisso.

Madeline saiu do banheiro enrolada numa toalha e pegou algumas roupas no guarda-roupa e voltou para o banheiro novamente.

Contei até dez e tomei coragem para me levantar da cama. Como Madeline pegou o lençol, fiquei andando pelo quarto nu enquanto recolhia todas as nossas roupas jogadas pelo chão do quarto. Fiz um montinho e joguei em cima das nossas camas unidas novamente, se tornando apenas uma.

Entrei no banheiro e ela já estava vestida arrumando seu cabelo de frente ao espelho.

— Vai tomar banho? — Perguntou olhando meu reflexo através do espelho.

— Não, gosto de andar peladão pela casa. — Disse sorrindo.

— Engraçadinho. — Ironizou ela.

— Eu sei que você ama o Jerry. — Disse entrando no box do banheiro.

— O pequenino? Não, eu não gosto dele.

Abri uma brecha do box colocando minha cabeça para fora.

— Ele é tão pequenino que só a cabecinha dele conseguiu romper o seu hímen. — Disse.

Jason, vai tomar banho. — Falou ela colocando sua mão em meu rosto e me empurrando para dentro do box, fechando a porta em seguida.

Após tomar um bom banho, sai do quarto pegando outra roupa num tom cinza quase sujo. Hoje novamente eu ia atrás do perigo, só que desta vez não seguiria a Christina e sim o cara com quem ela se encontra.

Dessa vez Madeline cedeu o Corsa, então eu apenas estacionei o carro bem longe do casarão e fiquei observando com o óculos espião.

Vi Christina entrar junto com o homem novamente. Levantei meu olhar e no segundo andar vi pela janela os mesmos caras que me seguiram anteontem conversar. Claro, agora tinha muito mais deles espelhados pelo casarão. Já estão desconfiados de que tem alguém os vigiando.

Então, depois que Christina saiu, o homem também saiu. Disse alguma coisa aos milícias e entrou no seu carro. Olhei atentamente para qual direção ele seguiu e então liguei o Corsa tirando o óculos espião.

Fiquei a uma distancia de quatro carros e consegui decorar a placa, caso o perca.

Ele seguiu na direção de um grande prédio. Uma empresa. Passou pelos guardas e entrou na garagem subterrânea. Tive que estacionar do outro lado da avenida.

Quando vi o nome do prédio soube imediatamente do que se tratava. Davenue, era o que estava escrito.

Liguei para o Nicholas e no segundo toque ele atendeu.

— Fala Jason.

— Anota ai. — Disse. — Empresa Davenue, em Los Angeles. O dono tem um envolvimento com os chips. Com certeza faz desvio, seu nome é Wilson Davenue. Mande o pessoal do FBI para cá, tentem conseguir alguma informação sobre isso.

— Ok. Quando consegui descobrir os outros nomes me informa.

— Certo. — Disse encerrando a ligação.

Madeline’s POV

Christina e Daniel acabaram de sair, estava recolhendo os pratos da mesa, quando vi dois garotos entrar.

No começo, nem dei muita atenção. Mas então eu reconheci o loiro que sorria para mim ao lado de um garoto moreno. Eles vieram na minha direção e se sentaram na mesma mesa que segundos atrás Christina e Daniel estavam.

— O que estão fazendo aqui? — Perguntei baixo para os dois.

— Vim te ver. — Respondeu Lucas sorrindo.

Bom, parece que todos agora estão vindo me ver.

— Ok. Mas meu nome é Isabel Johnson, nada de Madeline. — Disse.

— Claro. — Concordou Benjamin Patrick.

— O que vão querer? — Disse tirando o bloquinho de anotações do bolso do uniforme.

— Ah eu quero um bolinho de chocolate, um pedaço de torta de limão, um cappuccino e um croissant.

— Ben! — Repreendeu Lucas. — Ele vai querer apenas um frappuccino e eu também.

— Certo. — Disse riscando tudo o que o Ben disse e apenas escrevendo “dois frappuccino”.

Lucas disse que ia esperar o expediente acabar. E então ele e Ben me acompanharam até o prédio andando.

— Nossa, é um prazer conhecer uma McPherson. — Disse Ben andando ao meu lado.

— Hum... Obrigada. — Falei.

— Você não sabe o quanto o Lucas falou de você... Sabia que ele anda tendo sonhos...

— Cala a boca. — Disse Lucas tampando a boca dele com a mão. — Não sabe ficar quieto por alguns minutos?

— Cara, pensei que ela soubesse. — Falou ele se livrando da mão do Lucas. — Já que vocês se conhecem desde pequenos.

— O Lucas sonha comigo? Ah, isso eu já sabia. — Disse.

— Mas sabia que são sonhos eróticos? — Cochichou Ben e o Lucas lhe deu um soco no braço.

— Ignore ele. — Disse Lucas. — Só sabe falar besteira.

— Assim como você, né camarada? — Ben disse piscando para o Lucas. — Não é a toa que somos uma dupla.

Fiquei meio tensa ao pensar nisso.

Lucas estava ali, do meu lado. Ele e Ben não eram pra ser parceiros. Será que o Jason seria designado ao Ben?

Bom, bem possível já que os dois tem aquela aura de confiança, aquela que você vê de cara que se acha o máximo por conseguir conquistar uma garota apenas com uma piscada. Percebi isso enquanto andávamos na rua e as garotas nos olhavam. Na verdade, me fuzilavam e despiam os meninos com os olhos.

— Acho que aquela garota quer o meu corpinho nu. — Comentou Ben olhando para uma garota que quase quebrou o pescoço quando olhou para nós.

Aquilo foi hilário. Fiquei rindo por horas.

— Que foi? Acha que eu não seduzo? — Perguntou olhando para mim.

— Não é...

— Há! — Disse ele me interrompendo. — Eu disse que ia roubar a sua namorada Lucas. — Ele passou seu braço pelo meu ombro e me guiou pelas ruas me balançando de um lado para outro quase me derrubando no chão. Sorte que seu braço era forte o suficiente para me segurar a cada tropeço.

— Deveria ter vindo sozinho. — Comentou Lucas.

Chegamos ao prédio e eu percebi o olhar do velho sair do jornal e me segui até as escadas.

Ele deve estar pensando o quanto eu e o Jason somos estranhos. Deve estar pensando que eu estou levando os meninos para fazer algo a mais, como o Jason sempre faz quando leva uma garota.

— Sabe, estou morrendo de fome — Ben disse entrando no apartamento e se jogando no sofá. — O que você vai cozinhar para mim Mad?

— Para de ser folgado. — Lucas disse jogando ele no chão e se sentando no sofá.

— Serve macarronada? — Perguntei e Ben sorriu.

— Perfeito.

— Onde está o Jason? — Perguntou Lucas.

— Deve estar...

Fui interrompida com o barulho da porta e vi o Jason entrar. Ele veio na minha direção sorrindo e me abraçou, antes que ele pudesse me beijar eu disse.

— Visitas.

Ele me soltou surpreso e olhou para o sofá onde Lucas e Ben nos fitavam em silêncio.

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Notas finais do capítulo

Me seduzem com seus reviews :9