Confidence escrita por May Pattinson


Capítulo 1
Capítulo 1




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O avião pousou exatamente no horário previsto. Cheguei ao salão de desembarque do aeroporto internacional Bradley e logo avistei Esme com um sorriso de ponta a ponta. Eu acabará de chegar a Hartford no estado de Connecticut, Estados Unidos, depois de passar grande parte de minha vida morando no Brasil.

Meus pais separaram muito cedo, eu ainda tinha cinco anos de idade, mas já tinha opinião formada e optei por ir para o Brasil com meu amigão;Charlie. Agora, as vásperas de meus dezoito anos voltei para Hartford para fazer faculdade e ficar perto de Esme. Minha mãe estava tão radiante que nem parecia que eu havia optado por morar no campus da Hartford University, onde eu iria passar quatro anos estudando administração.


Esme abraçou-me forte, de forma protetora, e até então não havia notado o quanto eu estava com saudades de minha mãe. Eu havia visto ela pela ultima vez a quaze um ano em minha ultima visita.


– Como você cresceu. - Falou pegando em meus cachos bem definidos devido ao babyliss.


– Mãe por favor não começa com isso. - Resmunguei. Sempre odiei quando ela banca a mãe em publico, nós estamos mais para amigas, já que Esme é bem enxuta.


– Tudo bem querida. Venha conhecer meu novo namorado. - Ao ouvir suas palavras logo fiquei séria. Não lembrava que a dois meses ela havia contado sobre isso. Esta namorando o reitor da faculdade em que eu iria começar a estudar. E aquilo não me agradava nem um pouco. Porém eu não dirianada, pois assim como quero minha liberdade sei que ela tem direito a sua.


Pegamos minhas bagagens - que diga-se de passagem não era coisa pouca. - eram exatamente oito malas. Precisamos pedir ajuda para levar tudo até o carro. Quando finalmente estavamos devidamente acomodadas e a caminho da casa de minha mãe dali a mais ou menos 19.2km. Notei que Esme não tirava o sorriso do rosto, e logo ela começaria a falar.


– Você vai gostar de Carlisle. Ele é maravilhoso. Ele tem uma filha incrivel que também estuda na Hartford. Quem sabe sejam amigas? Ela é muito simpática e todos os finais de semana vai lá para casa, acredita que ela disse que sou como uma mãe para ela?


– Calma Esme respira. Esta falando demais. - Ela gargalhou e me encarou por um momento.


– Não voltou a beijar garotas não é Bella?


– Mãe! - Bufei revoltada por meu pai ter contado sobre ter me pego dando um selinho em minha melhor amiga. Imagina se ele tivesse visto minha esperiência de desentupidor de pia em uma outra colega de classe. Não que eu seja lesbica. Ou bi, foi apenas curiosidade e coisa de momento. Eu já tive provas suficientes para saber que gosto de homens. Não que já tenha perdido a virgindade, mas também não quer dizer que eu não venha experimentar beijar uma garota novamente. Tudo bem, chega! Minha praia é homem mas, diversão é diversão. Esse é o meu lema.


– Não quero te repreender filha. Só que caso você seja lesbica, vai ser dificil Carlisle te aceitar andando ao lado da bonequinha dele.


– Bonequinha? - Fanzi o cenho analizando o quão rídiculo aquilo soava. Será que Esme se referia assim quando falava sobre mim?


– É assim que ele a chama. E ela adora.


– Nossa. Quer que eu seja amiga de uma garota que gosta de ser chamada de bonequinha? Olha bem para minha face dona Esme. - ela olhou, sorriu e voltou a falar.


– Bella você parece uma dolescente revoltada. Desencana. - Com essa eu não aguentei. Esme falando giria foi ilário e gargalhei alto.


– Só achei rídiculo senhora ligada na galera.


– Senhora? - bateu em minha coxa sorrido.


– Desculpa.


Nossa conversa foi animada até pararmos em frente a bela casa de três andares na cor branca com detalhes em verde. Presente de meu pai a Esme faz dois anos. Mesmo depois da separação eles mantem uma amizade otima. E minha mãe adora isso porquê ele esta sempre lhe dando presentes, como esta casa por exemplo.

Meu pai é empresário. Sua empresa de calçados, a EASE, é uma das mais vendidas no mundo. Charlie poderia morar em qualquer país, mas escolheu o Brasil, por ter nascido lá. Mesmo depois de ter vindo morar nos Estados unidos ainda bêbe, sempre preferiu o Brasil

Quando adolescente foi visitar o país pel primeira vez com meu avô - que morreu a seis anos atrás - E ficou fascinado. Mas não podia ficar de vez então voltou para os EUA e começou a trabalhar em uma fabrica de calçados. Lá ele conheceu Esme, filha do dono, e os dois começaram um romance. O pai de Esme dono da fábrica, meteu-se com jogo e estava desesperado desejando vender a mesma. Como meu pai sabia que meu avô tinha algumas ecônomias ele pedio um empréstimo ao pai e comprou a fábrica.

O romance de meu pai e Esme se solidificou após ele ter praticamente salvo a vida de seu pai, pois ninguem queria comprar a fábrica e ele precisava pagar as dividas. Após estabilizados meus pais noivaram, e minha mãe já estava grávida. Os dois casaram rapidamente, um casamento que durou apenas cinco anos pois Charlie queria muito ir para o Brasil, mas Esme não queria morar em um país totalmente estranho para ela. Eu optei por ir com ele já que minha mãe trabalhava o dia todo em uma loja de roupas e eu passava grande parte do dia com Charlie na fábrica. Esta que já crescia.


Após nossa ida para o Brasil meu pai abriu outra fábrica lá e um ano depois a primeira loja nos Estados Unidos e deixou Esme como respónsavel. Loja essa, que agora tem varias filiais espalhadas pelo mundo.


– Bella, vamos? - Esme chamou saindo do carro. Abri o cinto em seguida a porta e desci.


Assim que começamos a retirar as malas do carro, notei um homem alto de cabelos loiros e uma garota baixa caminhando em nossa direção. Deveriam ser o novo namorado e sua filha. Eles se aproximaram e sorrindo amigavelmente. Esme aproximou-se do homem e enlaçou seu braço ao dele.


– Bella, esse é Carlisle. - Falou sorridente, sua felicidade era notada a quilômetros, o que me deixou muito feliz também.


– Olá Bella. Sua mãe não para de falar sobre você.


– Oi Carlisle - Falei meio sem jeito, pois seu sorriso era tão lindo que chegava a esconsertar.


– Essa é Alice, filha de Carlisle. - Esme apontou para a garota que sorria artificialmente.


– Oi Bella.


– Oi. - me restrinji a isso diante daquele seu sorriso forçado.


Carlisle nos ajudou com as malas e mandou que sua filha também o fizesse. Mas ela ficou tão furiosa e tentando não demonstrar seu aparente mal humor que achei que a garota iria explodir de odio. Dei de ombros sorrindo enquanto caminhavamos todos para dentro da casa. Eu não estava me importando, nem com a tal Alice ou com o Carlisle - por enquanto - pois eu só conseguia pensar em ir logo para o alojamento na faculdade, que seria daqui a duas semanas.


Eu tinha em mente uma fase marcante. Pois faculdade americana era: sexo, drogas, brigas... todas essa loucuras que eu estou louca para vivenciar. Sim, porquê eu não sou uma santa, ou uma patricinha que deseja zelar pelo nome da familia. Vim para Cunnecticut para me divertir, e não só para estudar feito uma condenada.


As duas semana passaram voando, graças a um belo jardineiro de Esme que limpava minha vista todos esses dias. Bem, digamos que eu fiz o teste para saber se os americanos são tão bons quanto os brasileiros. E vamos combinar, a julgar por Michael, o belo jardineiro de olhos azuis, esse lugar é o paraíso. E além do mais, o tal Carlisle não é de se jogar fora. Por falar nele, eu tive muita sorte por aquela entojada da Alice não ter voltado, porque eu sinceramente a detestei.


(...)


O carro de Esme estacionou na frente do prédio em que eu iria ficar. Olhei atravéz do vidro e vi as várias garotas peitudas correndo com suas mini saias. Exatamente como eu imaginava. Imediatamente olhei para meus seios.


– Mãe? Será que... Não seria o caso de eu botar silicone? - Perguntei ainda encarando meus seios.


– Bella! Para quê? Você esta linda, natural e jovem.


– Mas é sério olha para isso. Estou muito insatisfeita. - Fitei novamente atravéz do vidro imaginando que na primeira oportunidade eu faria a cirurgia.


– Bobagem. Vamos? - Perguntou e logo peguei minha pequena bagagem de mão que estava no banco de trás.


Ela me ajudou com as bagagens até o andar que seria meu quarto, paramos na porta e depois de um abraço finalmente Esme foi embora. Eu não estava gostando dos olhares das garotas semi nuas que passam ao nosso lado. Não estava afim de me passar por garotinha da mamãe. Abri a porta e joguei minhas varias malas para dentro. Eu não havia trago tudo, porque seria muito dificil. Então trouxe só o básico por enquanto.


Olhei para o quarto com um sofá branco poutronas bege e um pequeno móvel onde havia uma tv. Do outro lado haviam duas camas de solteiro, um pouco mais largas que o normal. E ao lado de cada uma havia uma pequena comoda. O quarto era simples demais e precisava ser customizado, ou melhor decorado. Também notei haver um guarda roupas. Joguei-me sentada em uma das camas, imaginando quem iria ficar ali comigo, quando a porta foi aberta em um baque terrivel e uma loira totalmente descabelada e sorrindo entrou.


– Ah, oi. - Falou esticando a mão.


– Oi.


– Sou Rosalie. - Ela sorria para mim, mas parecia ser ainda pelo que ela estava fazendo lá fora.


– Prazer Bella. - Falei simplesmente.


– Pode ficar com qualquer uma das camas por mim tanto faz. - Falou correndo para uma porta que notei ser o banheiro. Joguei-me deitando na cama e de repente ela saiu do banheiro.


– Hey você vai para a festa de boas vindas? - Imediatamente sentei.


– Festa? Claro! Onde?


– Na fraternidade da Brandon, uma das filhas do reitor. - Pensei por um minuto no que ela havia dito.


– Uma das filhas? - Ué o reitor não é o Carlisle? Rosalie retirava varias roupas de dentro de uma mala que até então eu não havia visto no canto do quarto.


– Sim, a insuportavél Alice Brandon.


– Ele tem outra filha? - Perguntei confusa. Ela imediatamente veio sentar-se ao meu lado.


– Ninguem sabe, na verdade todos sabem, mas ele abafa o caso. Dizem que uma tal de Tanya é filha dele, de um caso extra conjugal quando ainda era casado. - As palavras de Rosalie deixaram-me de boca aberta.


– Que cachorro! - Vociferei.


– Cachorro mas um gato! As garotas arrastam a maior aza para ele.


– Quê? - Falei incrêdula. Tudo bem que em outro caso outras circunstâncias até mesmo eu daria em cima de um pedaço daqueles. Mas céus minha mãe esta em um relacionamento nada confiável.


Rosalie é extremamente simpática e divertida. Logo ficamos amigas. Quando a noite chegou procurei o meu vestido mais colado e caro. Para não ficar para trás na frente das peitudas. Era um preto colado, tomara que caia. E um scarpim vermelho. Rosalie estava magnifica, trajando um belo vestido rosa e salto alto preto. Seus cabelos em um penteado de lado enquanto os meus estavam soltos em cascatas ao redor de meu rosto. Fomos de carona com uma amiga de Rose, uma tal Irina, lesbica assumida, segundo Rosalie que cochichou no meu ouvido antes de entrarmos no carro.


Chegamos na fraternidade em um piscar de olhos, daria para vir a pé numa boa, mas como Rosalie mesma disse: Isso seria Uó!
Assim que entramos notamos o quão lotado estava aquele lugar. Quando avistei um local que haviam bebidas, imediatamente fui até lá. Afinal era minha primeira festa na tão sonhada universidade. Rose também pegou uma garrafa de algo que não dava para saber o nome pois não havia. Ela me disse que era uma mistura que eles costumam fazer sempre.


– Vem Bella, vamos dançar. - Ela gritou por conta do som alto e fomos para o meio onde todos dançavam, ou melhor, se esfregavam. Enquanto dançavamos senti alguem aproximando-se de minha orelha. Imediatamente paralizei. Será que é o meu primeiro peguete? Pensei comigo mesma.


– Já pensou em ficar com garotas Bella? - A decepção tomou conta de mim quando ouvi a voz da loira que nos deu carona. Irina pôs-se a minha frente dançando. Revirei os olhos e olhei para Rose que estava do meu lado sorrindo. Irina colocou a mão em minha cintura e eu me aproximei de seu ouvido.


– Desculpa amada, mas não vai rolar. - Afastei-me sorrindo e ela retribuio o sorriso fazendo uma cara de "que pena".


Eu estava na terceira garrafa daquela bebida esquizita, quando avistei Alice que estava proxima a mim, ela parecia discutir com um cara. E que cara! Ainda dançando aproximei-me um pouco mais do local onde ela estava, notei que uma ruiva ao seu lado ria enquanto ela falava e gesticulava na direção do cara de cabelos desgrenhados.


– Se eu te pegar conversando com aquela vaca denovo dê adeus a sua paz. - Ouvi sua ultima frase e em seguida ela saiu com a ruiva.


O cara passou as mãos pelos cabelos e virou-se em minha direção, mas não me olhou afinal o local estava lotado, e eu seria a ultma pessoa que um deus daqueles viria ali. Seu olhos, seu rosto, seu corpo todo era lindo. O tipo de cara que eu pegaria de qualquer jeito e sem receio. O unico problema é que a nanica estava de olho nele.


Enquanto analizava os traços daquele estanho lindo de matar sentir alguem me puxar, e quando virei-me para ver quem era vi se tratar de Rosalie.


– Bella esses são Emmett e Jasper. - Ela me apresentou os dois caras que também não eram de se jogar fora. Sorri para os dois e eles retribuiram. O mais baixo o Jasper saiu para pegar uma bebida, no mesmo momento senti uma batida em minha bunda e quando virei-me para Rose ela piscou e saiu.


Voltei a dançar, sendo imitada por Emmett. Não demorou muito para sentir suas mãos em minha cintura. E logo aproximou seu rosto do meu.


– Você é linda sabia? - Aquela era velha, mas sorri e permiti que ele permanecesse com as mãos ali. Não sei por quanto tempo ficamos dançando daquela maneira. o que sei é que logo levei um susto ao sentir seus labios nos meus.

Sua lingua pediu passagem, e quem sou eu para negar. Afinal ele é um gato, super malhado. Nosso beijo não foi nada calmo, era movido pela bebida, e logo senti suas mãos descendo até quanze chegar a minha bunda. Eu mantinha as minhas atrás de sua nuca mas sem movimentá-las muito ou se não eu seria desvirginada ali mesmo, pois cada vez mais ele me apertava.

Até que o ar faltou e Emmett parou o beijo, e quando achei que fosse me soltar, ele nem me deu tempo para pensar pois foi imediatamente para meu pescoço sugando-o, e mordendo. Eu estava a ponto de gemer quando consegui calmamente afastar-me.


– Ufa! Calma ai. - Falei me recuperando das sensações que ele havia me causado.


– Vamos para meu o dormitório? - Falou em meu ouvido.


– Não! - Gritei. - Eu mal te conheço.


– Vai me deixar na mão?


– Fala sério até parece que não vai surjir uma fila logo, logo. Quem sabe você fique até mais bem servido.


– Impossivel, você é demais. - Falou mordendo o labio e analizando todo meu corpo. Eu me senti nua naquele momento. E tive vontade de me esconder atrás de alguem. - Vamos gata. - Ele pegou em minha mão e puxou, mas eu tentei me desvencilhar e acabei me soltando, o que resutou em esbarrar em alguem as minhas costas. Virei rapidamente e dei de cara com o gato de cabelos desgranhados.


– Desculpa. - Falei, ele limitou-se a sorrir. Parecia ainda estar chatiado.


– Vem! - Chamou minha atenção Emmett que já me tirava do meio da multidão.


– Eu não... - Tentei dizer mas ele me interrompeu.


– Não estou te levando para meu dormitório. - Ele parou em um canto reservado da sala onde encostou-se na parede e me puxou para seus braços. Nem tive tempo de piscar e seus labius já estavam grudados aos meus enquanto sua lingua invadia minha boca.


Em momento algum pensei em recusar. Afinal beijar era a unica coisa que eu podia fazer, então iria aproveitar ao maximo nessa minha nova fase. Mas mistériosamente o cara que eu vi por duas vezes naquela noite, não saia de minha mente. Após meia hora de beijos, afastei-me de Emmett decidida a ir embora. Ele insistiu para que eu ficasse, tive até que ser grossa.


Quando sai do local, olhei em todas as direções tentando lembrar de onde eu havia, vindo, mas eu estava literalmente fodia, Rose com certeza estava transando a essa hora, e se eu fosse atrás de Emmett, ele iria tentar me agarrar, Irina também estava fora de cojitação.


– Otimo! - Joguei as mãos para o alto e no mesmo momento ouvi um assoviu. Olhei na direção daquele som e lá estava o cara de cabelos desgrenhados, ele sorria em minha direção, e tive que olhar ao redor para ter certeza de que era comigo. Lentamente fui até onde ele estava sentado na grama com uma garrafa de bebida e um cigarro.


– Perdida? - Perguntou sorrindo.


– Não lembro qual o meu prédio. - falei totalmente sem jeito, fazendo-o sorrir.


– É normal, chegou hoje não foi? - Ele levantou-se ficando de pé ao meu lado. Encarei aqueles incriveis olhos verdes e senti meu corpo estremecer. - Vem, eu te ajudo. Jogou o resto do cigarro e deu um gole na bebida antes de caminhar em direção ao estacionamento. - Quem é sua colega de quarto?


– Rosalie. - Murmurei enquanto caminhavamos.


– Rosalie Hale?


– Na verdade eu não sei. - Ri de mim mesma. Como posso ser tão burra? - Ela é loira, e linda.


– É a Hale. Quer? - Ofereceu a bebida.


– Que bebida é essa? -Ele sorriu lindamente.


– Tequila, bebe vai te fazer bem, esta muito nervosa.


– Eu nervosa, porque estaria? - Sorri tentando desfarçar.


– Minha compahia. - Sorriu torto e parou ao lado de um Volvo preto, destravando-o.


Ele abriu a porta do passageiro e entrei, logo em seguida fez a volta nocarro e entrou do outro lado, e assim que sentou virou-se para mim, colocando o braço ao redor de eu ombro. - Qual o seu nome?


– Bella, e o seu, senhor convencido? - O sorriso dele era algo que estava me tirando do sério, sentia-me hipnotizada.


– Edward. O que veio fazer em Hartford? - Ele estava tão proximo que achei que iria morrer de tão dificio que era respirar naquela situação.


– Uau! Preciso responder um questionário para ganhar uma carona? - Sorri, mas logo paralizei ao sentir sua mão pegando uma mecha de meu cabelo.


– Não é apenas uma carona, eu estou salvando sua vida baby, ficasse sozinha em um fim de festa aqui seria capaz de acordar em maus leçoes. Literalmente.


– E quem me garante, que você não vai me levar para maus lençoes? - Lentamente retirei sua mão que brincava com meu cabelo dificultando meus pensamentos


– Você é muito linda para ser usada. Brincar com você seria um crime. - Por mais sério ele falasse estava claro que a bebida estava fazendo-o ajir daquela forma comigo.


– Ok, podemos ir agora? - Perguntei impaciente, pois eu não estava afim de me iludir pelas palavras de um bêbado.


– Seu desejo é uma ordem. - Ele arrancou com o carro, em uma velocidade, absurda. Sinceramente, temi por minha vida e me perguntei se acordar em maus lençoes não seria menos torturante.


Quando estacionou na frente de meu prédio levei a mão ao peito, agradecendo aos céus. Ele me olhou sorrindo descaradamente notando o quão nevosa eu estava.


– Você... você é louco! - falei respirando com dificuldade.


– Desculpa mas... tenho que fazer uma paradinha chata daqui a exatos... - Olhou no relógio. - Cinco minutos. - No mesmo momento seu celular que estava sobre o painel do carro, começou a vibrar, ele o pegou, olhou no visor, discretamente olhei e pude ver o nome de Alice. Olhei para ele que parecia chatiado. - Tenho que ir. - Falou pela primeira vez sem o sorriso. E naquele momento vi um cara totalmente diferente do convencido e charmoso de momentos atrás. Ele parecia chatiado e até mesmo triste.


– Tudo bem, tchau. - Falei abrindo a porta. Mas ele segurou em meu braço antes que pudesse sair e quando virei fui surpreendida com um beijo no canto de minha boca. Foi o suficiente para aquecer meu corpo e me fazer desejar mais. Porém ele afastou-se e então desci, observando-o sair em alta velocidade.


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Notas finais do capítulo

Primeiro capítulo postado digam o que acharam, muita água vai rolar embaixo dessa ponte, Bellinha ainda esta na fase de sonhos.
Até amanhã co mais um!