Crime Passional escrita por Flor de Cerejeira


Capítulo 12
Você me perdoa?




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Passaram-se longos dez meses, e o assassinato de Sesshoumaru já tinha dado canseira ate nele mesmo, Jaken tinha feito um bom serviço e todas as provas que tinham em poder de Inu-Taishou,cópias iam parar nas mãos dele, descobrindo assim que Sara e Kanna eram suspeitas de ter roubado sua arma, e também que depois que Kouga foi preso confessou ter uma arma também, mas que esta não era a sua. Passou a investigar as duas moças e descobriu muitas coisas a respeito de Sara e Kanna.

- Sango, Miroku! – Rin acenava de longe com Haru no colo, com quase um ano, a menina adquiriu muitíssimas características do pai, e os olhos e cabelos era o que mais lembravam o rapaz. Ela já estava querendo andar e já dava seus primeiros passinhos sendo segura pelas mãozinhas por Rin.

Era o orgulho do avô Inu-Taishou, que a paparicava como uma bonequinha, e Inu-Yasha adorava-a também não perdendo a oportunidade de brincar e apertar as bochechas fofas de Haru.

Depois de se encontrarem para irem tomar um sorvete naquela tarde, Rin e seus outros amigos, caminharam durante alguns minutos em uma praça, onde Haru ficou durante uma hora brincando com Inu-Yasha.

- Inu-Yasha, não aperte as bochechas dela, ficam muito vermelhas... – Rin pediu sorrindo, vendo a filha reclamar da brincadeira.

Inu-Yasha deu nos ombros, e continuou brincando com Haru no colo. A menina ria de dar gargalhadinhas e Sesshoumaru observava tudo de longe, não agüentava mais aquela tortura de ficar longe de Rin e de sua filhinha. Ela estava crescendo, e ele estava distante. E foi pensando nisso que tomou uma decisão.

Após Sango e Miroku se separarem do grupo, Rin levou Inu-Yasha ate o templo Higurashi, o deixando lá. Logo seguiu para casa onde, depois de dar banho em Haru e a colocar para dormir, também tomou um banho e foi para a sala, onde Inu-Taishou estava, sentado na poltrona e muito serio, mais que de costume.

- Aconteceu alguma coisa Inu-Taishou-sama?

- Sim menina Rin, aconteceu... – afirmou.

- O senhor esta bem?

- Não, eu não estou bem, e vou me sentir muito pior se as minhas suspeitas estiverem erradas...

- Suspeitas? O que esta acontecendo?

- Eu fui procurar alguns objetos pessoais de meu filho e estes desapareceram, assim como uma boa quantia de dinheiro da conta dele... – ele disse finalmente e viu Rin levar as mãos na boca.

- O senhor esta desconfiado de alguém que more aqui?

- Não estou desconfiado de roubo menina... – disse ele olhando-a.

- Não estou entendendo Inu-Taishou-sama.

- Eu vou mandar exumar o corpo de Sesshoumaru...

- O que, mas...

- Rin, eu tenho desconfianças, sei que parece uma grande loucura, mas sumiram roupas dele, os documentos...

- Não... o senhor esta desconfiado... mas isso não tem fundamento, o senhor mesmo disse que o viu morto e...

- Menina Rin, eu já tomei minha decisão, eu vou mandar exumar o corpo dele, e se não for ele quem estiver naquela sepultura, eu juro que quando ele aparecer eu mesmo o mato. – Inu-Taishou levantou-se e seguiu para seu quarto, onde ficou com seus pensamentos.

Rin riu para si, estava apavorada com aquilo, e se ele estivesse vivo, porque não a procurou... não isso era totalmente impossível.

No dia seguinte, depois de passar na delegacia, Inu-Taishou e Bokusen-ô foram para a casa de Inu-Taishou onde começaram a conversar mais sobre aquela questão.

Logo, Bokusen-ô foi convencido a ajudá-lo exumar o corpo e então, marcaram o dia e depois de aprontar a documentação legal para a exumação esta foi marcada. Seria no próximo sábado.

Sesshoumaru passeava investigativamente pelas lapides do cemitério, quando viu uma pessoa, e ela chorava ajoelhada frente à sua lapide.

- Me perdoe querido, eu não queria ter feito isso, mas fui movida pelo ódio e pelo ciúme, sempre fui apaixonada por você e não agüentei vê-lo com aquela maldita Rin que infelizmente sobreviveu...

- Você?! Então foi você?! – Sesshoumaru aproximou-se olhando dentro dos olhos da pessoa que estava totalmente apavorada.

- Sesshoumaru?!! Mas... - levantou-se lentamente e olhou-o sério, mas com muito medo. – você esta... – olhou a sepultura e depois o rapaz. – morto...

Sesshoumaru sorriu, e aproximou-se mais, mas a pessoa a sua frente sacou a arma, a arma dele e apontou-a para Sesshoumaru que não temeu...

- Não, você esta morto, eu matei você... se aproximar-se eu atiro...

- Sério, então faça isso, eu já estou morto mesmo idiota...

De repente Sesshoumaru viu a pessoa sair correndo, o deixando muito satisfeito com o que acabara de descobrir, e agora tinha que só denunciar...

Longos meses de espera, muito sofrimento, e agora finalmente tinha descoberto quem tentou-o matar.

Um tempo depois desse acontecido Bokusen-ô e Inu-Taishou chegaram ao cemitério com dois coveiros e um médico. E logo começaram a quebrar a lápide. Depois de duas horas quebrando, finalmente os dois coveiros tiraram o caixão da sepultura, e abriram-no.

O medico, depois de calçar as luvas, tomou o crânio nas mãos, e chamou Inu-Taishou que com um pouco de incerteza foi olhar. No caminho, vários pensamentos vieram a sua mente, e se fosse mesmo os ossos de seu filho que estivesse ali? Arrependeria se para sempre.

- Não... – Inu-Taishou arregalou os olhos ao ver o crânio, Bokusen-ô tocou o ombro dele, pois ele deu dois passos para traz.- Não é meu filho – sorriu. – Não é os ossos de Sesshoumaru!

- Como sabe senhor? – o medico perguntou curioso.

- Meu filho tinha os dentes todos certos, ele tinha todos os dentes não faltavam nenhum, e também tinha os cabelos cumpridos, esse não tem cabelos...

- Mas Inu-Taishou pode ter ocorrido por uma falha no hospital, eles podem ter trocado o corpo e...

- Sim Bokusen-ô, eles trocaram o corpo... – uma voz soou atrás deles e todos viraram para olhar quem era.

- Sesshoumaru?! – Bokusen-ô piscou algumas vezes, e Inu-Taishou olhou-o sentindo um frio no estomago.

- Eu pedi que trocassem para investigar minha morte...

- Seu maldito!!!– Inu-Taishou partiu para cima do filho, e este ficou parado, e quando o pai chegou perto, sua mão não conseguiu proferir o soco que a mão preparou, mas sim uma caricia no rosto. – Seu ingrato porque fez seu pai sofrer tanto?... - logo, aquele pai o abraçou forte e Sesshoumaru fez o mesmo.

- Irresponsável, como pode fazer isso, como conseguiu enganar a todos? – Bokusen-ô perguntou sorrindo.

Depois de separar-se do abraço, Inu-Taishou secou algumas lagrimas, e Sesshoumaru olhou-o.

- Eu só quis ter paz para investigar...

- E conseguiu descobrir alguma coisa? – Inu-Taishou perguntou curioso.

- Sim, eu acabei de descobrir o assassino, ou melhor, assassina acabou de sair daqui a uns quarenta minutos, pensou que eu era um fantasma...

- E quem era? – Bokusen-ô olhou-o muitíssimo curioso, viu Sesshoumaru fechar os olhos e sem emoção comentou.

- Ela esta com um problema, se lavarmos a um julgamento ela escapara como insana...

- Sim mas quem é? – Inu-Taishou insistiu.

- Kanna...

- O que, mas ela nunca... nunca demonstrou sentimentos por você filho.

- Ela tem sentimentos por mim pai, tanto que fez o que fez por paixão, isso foi o que ela confessou diante do tumulo...

- Eu irei ate a casa dela agora, mas como eu irei prendê-la se não tenho provas?

- Ela esta com minha arma, e no estado em que esta vai confessar, basta eu chegar perto dela...

- Ótimo, Inu-Taishou, nos encontramos depois... – Bokusen-ô seguiu para onde dissera e Inu-Taishou virou-se para Sesshoumaru e depois de dar um tapa consideravelmente forte no braço do filho finalmente disse.

- Você tem uma filha para conhecer, e uma mulher muito apaixonada para te receber, vamos meu filho, vamos para casa.

Sim, ele finalmente poderia tocar em Rin novamente e abraçá-la e matar toda a saudade que juntou durante todo esse período, mas... e se ela não o perdoasse? Existia esse pequeno infortúnio...

O carro de Inu-Taishou seguia pelas ruas, e o motorista estava muito feliz, pois tinha tirado seu filho morto da sepultura e estava o levando consigo para casa e vivo.

- Pai...

- Não sabe como senti falta de ouvir você me chamar filho...

- Como a Rin tem reagido com tudo o que aconteceu?

- Ela sofreu muito no início, principalmente depois que Haru nasceu, mas aos poucos ela foi superando, mas nunca esqueceu de você, nem um minuto se quer. Foram muitas as vezes que a vi chorando abraçada a uma fotografia sua pedindo para que você voltasse, e acabava dormindo com "você" nos braços... A Kaede sempre ficava junto com ela e a ajudou muito...

A cada quilômetro, cada metro que o carro percorria, a ansiedade de chegar e abraçar Rin tornava-se mais intensa, sentia cada fibra de seu corpo sendo embriagada por uma previa do que seria seu encontro com ela. Os cabelos sempre cheirosos dela, a boca macia que tinha os beijos mais aveludados e delicados que podiam existir. Ao pensar nisso, sentiu um nó no estomago, lembrando de momentos quentes, os quais os beijos e toques o levaram ao mais alto nível de prazer. Seu membro ficou ereto dentro da calça, mas a expressão em seu rosto não mudara, continuava sério, enquanto que em seus pensamentos havia uma grande comemoração, e seu sangue corria furiosamente dentro das veias. Jamais desejou nada na vida como desejava aquele momento com ela. E ver novamente os olhos castanhos sendo direcionados a ele, seus hormônios masculinos a cada pensamento ficavam mais furiosos, mais agitados. Seus batimentos cardíacos se fossem medidos por velocidade em quilometro estaria a quase duzentos por hora.

- No que esta pensando filho? – Inu-Taishou perguntou de repente.

- Em como a Rin reagirá, estou um pouco preocupado...

- Ela não acreditou quando eu disse que desconfiava que estava vivo, e ficou muito chateada quando eu decidir exumar seu corpo... – viu Sesshoumaru dar um sorriso.

- E no final, chichiue, acabou me tirando mesmo da sepultura...

- Eu comecei a desconfiar a bastante tempo, primeiro a Rin disse que sentiu você beijá-la no hospital, e dizer que voltaria, depois sua conta começou a ter o dinheiro sacado, então eu fui olhar os seus documentos e eles tinham sumido, sem contar com algumas roupas e objetos pessoais...

- Uma pessoa me ajudou nisso...

- Eu desconfio quem é, ele puxa seu saco desde que nasceu...

- Apesar de ser um puxa saco tem suas utilidades... – os dois riram da situação, mas Sesshoumaru ficou serio de repente, pois o carro do pai chegou finalmente à rua onde a casa onde residia a família Daiyoukai, o coração do rapaz estava com taquicardia de tão rápido que batia. Logo que adentrou os portões, os seguranças arregalaram os olhos por ver Inu-Taishou um tanto sorridente e com Sesshoumaru no carona. Depois de estacionar o carro, os dois saíram, e o primeiro a ver Sesshoumaru foi Inu-Yasha, que caiu e logo após, apontando freneticamente para o irmão quase gritou.

- Chichiue! O senhor tirou ele da sepultura, não acredito que vou ter que aturar esse cara de novo... – o pai começou a rir e Sesshoumaru deu um sorriso meio de lado, e andou ate o irmão que agora estava serio.

Inexplicavelmente, os dois se abraçaram (N/A: Quando eu digo inexplicável, é porque nem eu sei como isso aconteceu '), e logo separaram-se, e o primeiro a falar foi Inu-Yasha.

- Mas... você não tinha morrido, eu vi seu corpo... como?! – Inu-Yasha estava confuso

- Eu morri Inu-Yasha, mas voltei do alem para te atormentar... – riu com sarcasmo da careta que o irmão fez.

- Onii-san, você fez falta... – Inu-Yasha deu um tapinha no braço do irmão e logo virou-se.

- Pelo menos você esta sendo sincero...

- Mas agora não pense que sou aquele rapazote que você espancava antes...

- Não, agora você é um quase homem adulto que vai apanhar de seu irmão por ter apertado as bochechas da minha filha. – Sesshoumaru disse serio, e um fio traiçoeiro passou por Inu-Yasha que sentiu um frio na espinha, e ao olhar, Sesshoumaru o fitava com olhos gélidos. Com isso saiu correndo, antes que acontecesse o que foi dito.

Logo começaram a caminhar em direção a entrada da casa, Inu-Taishou estava com um semi sorriso nos lábios, e Sesshoumaru estava tão serio que parecia não ter alma naquela hora, agia friamente sem emoções aparentes.

Ao adentrar a porta seu coração quase pulou do peito, não tinha ninguém na sala, suspirou, mas logo a tensão voltou, pois uma pequena pessoa saiu de um dos corredores e veio engatinhando ate perto da sala e sentou-se.

- Haru sua sapeca volte aqui! – Rin chamou-a de onde estava.

Haru estava sentadinha um tanto distante das escadas, e Sesshoumaru estava a sua frente, a olhava. Encorajou-se e se aproximou abaixando depois para brincar com a menina e esta estendeu os braços pedindo que a pegasse, então ele o fez. Não sabia o que estava sentindo naquela hora, ter sua filha nos braços era a coisa mais gostosa do mundo, ela era fofa, e cheirosa, e os olhos, ele percebeu, iguais aos dele.

A primeira reação de Haru nos braços do pai foi a de sorrir, encantadora, e logo após de pegar em seus cabelos. Sentiu-se a criatura mais feliz do mundo com aquele pedacinho de seu ser em seus braços.

- Haru onde você... – Rin parou de súbito e instantaneamente seus olhos se arregalaram. – Sesshy... – ela sentiu as pernas fraquejarem ao vê-lo sorrir.

- Este Sesshoumaru disse que voltaria para a Rin dele...

Sem esperar mais um segundo, Rin correu ainda vacilante e o abraçou forte, e ainda segurando Haru num dos braços abraçou-a com o outro e deitou o rosto no topo da cabeça beijando depois.

Inu-Taishou aproximou-se e pegou Haru no colo, e assim Sesshoumaru envolveu Rin com os dois braços sentindo-a chorar desesperadamente.

- Eu voltei minha Rin, eu voltei para você meu anjo...

- Sesshy, como eu sofri com a sua ausência, como foi doloroso te perder...

- Rin... – ele afastou-se dela e a olhou nos olhos, e os dele estavam marejados, e, segurando-a suavemente pelos ombros continuou. - ... Minha Rin, você me perdoa? – duas lagrimas correram dos olhos do rapaz e Rin segurou o rosto dele entre suas mãos e em uma caricia limpou as lagrimas escorridas com os polegares. Não disse nada, não o respondeu, mas sim aproximou-se e tocou finalmente seus lábios aos dele.

Aquele beijo era como se desse um ofurô cheio de água a alguém que caminhou há dias por um deserto. Como sentiram saudades daquilo, como se faltasse algum órgão do corpo...

Logo os empregados apareceram, e Jaken quase pulou de alegria.

- Sesshoumaru-sama o senhor chegou!!! – comemorou, e todos olharam para ele confuso.

Sesshoumaru separou-se de Rin e olhou para todos presentes e cada um tinha uma expressão diferente, uns de surpresa outros emocionados.

Inu-Taishou olhou para Jaken lançando lanças de gelos pelos olhos, por aquele comentário.

- Podia ter me contado seu... – Inu-Taishou parou, pois o empregado correu e escondeu-se atrás de Sesshoumaru.

- Então Inu-Taishou-sama, o Jaken sabia que seu filho estava vivo, e não contou nada! – Kaede olhou-o com uma veia saltada, e todos o olharam também da mesma forma, inclusive Rin. Jaken ficou azul, e seu rosto mudou de expressão de medo para pavor quando todos começaram a se aproximar, e Sesshoumaru saiu da frente.

- Sesshoumaru-sama... – ele chamou em voz de suplica.

Minutos depois, um Jaken cheio de galos caminhou vacilante para a cozinha, onde começaria a cuidar de seus afazeres.

- Oh Sesshy como eu senti sua falta, a cada segundo eu pensava em você, não sei viver sem você, nunca soube... – Rin sussurrava sentada junto com ele na cama e acalentando Haru, que quase estava dormindo.

- Cada segundo que eu passei longe de você, foi como uma tortura... nunca mais eu vou me afastar de vocês... – ele acariciou a cabeça da filha que finalmente tinha dormido.

Delicadamente, Rin levantou-se e colocou Haru no berço, e depois de dar um beijo nela, cobriu-a.

- Rin, tenho um pedido a fazer... – ele falou serio, muito serio, e Rin atentou-se ao chamado dele.

- Sim Sesshy pode pedir... – ela consentiu sorrindo.

- Você quer se casar comigo?

- Oh! Sesshy... eu... – ela estava totalmente sem palavras.

- Eu só quero saber se aceita ser uma Daiyoukai?

- Sim Sesshy, ficaria honrada, e muito feliz...

- Você já esta usando o anel que eu ia dar-lhe... então podemos selar o momento de outro jeito...

- De outro jeito? Sesshy...

- O que você acha de jantarmos? – viu ela envermelhecer ate a raiz dos cabelos, pensou que ele queria uma outra coisa.

- Sim, é uma boa idéia, eu posso ajudar a Kaede-sama... – ela sorriu, um sorriso lindo, o qual Sesshoumaru estava se roendo de saudades, e que sentiu sua alma aliviar ao vê-lo.

Não resistiu, tomou-a e beijou-a profundamente, tendo uma ereção espetacular, o qual fez Rin assustar-se, mas a saudade do gosto dos lábios dele era tão intensa, que ao invés dela afastar-se deixou que ele a apertasse contra si tão forte e delicadamente que parecia que era naquele momento em que as saudades verdadeiras iriam ser extintas.

Logo, ele sem mais esperas tocou-a, de uma forma que parecia que nunca tinha sido tocada, sentiu o corpo todo arrepiar, como sentiu falta daquelas mãos quentes acariciando seu corpo...

Aos beijos, ele foi tirando as roupas dela, e o desejo a cada peça aumentava mais, e ela pode sentir isso pelo jeito que a beijava, os lábios estavam quentes como brasas e arfava, sua respiração estava febril, e logo o corpo dele começou a suar, gotículas escorriam pelo rosto e eles ainda não tinham iniciado o ritual do amor, estavam apenas nas preliminares.

Rin deixou que ele matasse a saudade de uma vez, e logo estava sobre ela, mas ao olhar a cicatriz no peito dele, lembrou daquela tragédia e seus olhos começaram a soltar lagrimas, mas os ávidos movimentos corporais dele a fizeram sentir um prazer incontrolável, e logo aqueles pensamentos foram se evaporando de sua mente...

Sesshoumaru e Rin estavam vivendo o momento mais tórrido de suas vidas, ali, enquanto faziam amor, seus corações estavam pulsando no mesmo ritmo... finalmente o instrumento e a canção estavam unidos novamente e harmoniosamente tocavam a canção do coração, a canção que eram sussurros e gemidos, os quais tinham notas afinadas, de prazer e paixão, amor e sedução...

Ao fim ambos arfavam, os corações ainda batiam acelerados, os lábios dele estavam entreabertos, pois sua respiração não acalmara, e Rin estava aninhada em seus braços com a cabeça em seu peito, podendo assim ouvir as desordenadas batidas do coração.

- Rin... Como eu senti saudade de fazer amor com você... – comentou ainda um pouco arfante.

- Eu também... senti muitas saudades de você, do seus beijos... você sempre foi tão carinhoso comigo, tão... – Rin parou ao escutar uma discussão vinda da sala de estar, olhou para Sesshoumaru, e este estava com uma frustração visível no rosto.

Mas a surpresa foi muito grande quando Kagura e Sara juntas, adentraram o quarto onde o casal estava, Rin arregalou os olhos, e Sesshoumaru que já tinha puxado o lençol para cobrir os dois, sentou-se e parecia muito enfurecido.

- O que vocês duas estão fazendo aqui?!! – ele perguntou frustrado levantando-se, e enrolou parte do lençol no corpo, mas as duas nem esperaram que ele chegasse ate a sala, correram e o abraçaram.

- Sesshoumaru, assim que soubemos, nos viemos te ver... – Sara abraçou-o de um lado.

- Como pode estar vivo, senti tantas saudades... – Kagura abraçada ao outro lado disse.

Sesshoumaru revirou os olhos, e logo, educadamente se desvencilhou dos abraços, e não sorriu, permaneceu serio e com frustração no olhar.

- Saiam daqui agora... – Ele pediu não muito delicadamente.

- Sesshoumaru er... – Inu-Taishou ficou sem jeito ao ver a situação do casal, e logo virou-se, pois Rin estava somente enrolada nos lençóis, que dividia com o filho.

- Pai, leve essas duas para a sala, eu vou me vestir e já vou ir atendê-las... – Pediu pegando as calças no chão, perto do berço de Haru.

- Sim filho, vamos meninas... – logo as duas suspirantes acompanharam e Inu-Taishou fechou a porta.

- Essas duas são malucas...

- São loucas sim – Rin sorriu ainda sentada, vendo ele depois fechar a calça social preta. – são apaixonadas por você... – ela ficou seria, e ele percebeu uma pontinha de ciúmes na voz dela.

Como ela estava abraçada aos joelhos e encostada na cabeceira da cama, ele engatinhou ate ela e sorrindo a sua frente olhou-a nos olhos e após tocá-la no queixo, afim de levantar o rosto dela para fitar melhor seus olhos.

- Não precisa ter ciúmes, para este Sesshoumaru só existe uma mulher, só existe a Rin dele. – terminou dando um cálido beijo nela, que logo se animou e começou a vestir-se também.

Alguns minutos depois, Sesshoumaru chegou à sala de estar. Estava vestido elegantemente, com a calça social preta e uma blusa da mesma cor, aberta ate o meio do peito e com as mangas cuidadosamente dobradas.

- Sesshoumaru, porque não disse a ninguém que estava vivo porque...

- Kagura eu só aceitei recebê-la por um motivo... – ele disse sentando-se ao lado do pai sendo acompanhado por Rin.

- Motivo, mas... – Kagura olhou-o confusa e um tanto preocupada.

- Por qual motivo você queria machucar a Rin? O que ela te fez?

- Mas eu nunca tentei...

- Não minta, eu ouvi varias conversas suas no cemitério, e em uma delas você disse claramente para o Kouga que queria se livrar da Rin...

Kagura baixou as vistas, e Sara a olhou surpresa.

- Eu... nunca aceitei ter perdido você, eu o queria de volta.

- Mas ele não é um objeto Kagura, ele tem sentimentos... – Sara agiu em defesa dele.

- Sara, o que aconteceu com você, agora vai ficar do lado dela? – Kagura apontou um dedo acusador para Rin que arregalou os olhos com a reação de Kagura.

- Não Kagura... você sempre fez as coisas do modo errado... não vê que depois de tudo que fizemos acabamos ferindo ele também, ele gosta da Rin, e se ele esta feliz com ela, porque atrapalhar... quando amamos de verdade uma pessoa, não importa se ela não esteja conosco, é o suficiente que a vejamos feliz, mesmo que seja do lado de outra pessoa...

- Ora, mas você ajudou em quase tudo o que fizemos para separar os dois... – Kagura enervou-se e levantou-se, falando e asperamente.

- Sim, mas estou arrependida – ela levantou-se e caminhou ate Sesshoumaru. – e gostaria que me perdoasse, Sesshoumaru, por eu ter feito parte dessa trama idiota, eu agi sem pensar, levada pela cegueira da paixão, e não vi que você estava sofrendo com isso tudo...

- Sara, sua atitude é digna de um perdão, sim, eu a perdôo... – Sesshoumaru havia levantado-se, e Rin estava emocionada, tinha lagrimas escorridas no rosto, e levantou-se também, ficando do lado dela.

- Sara... – Rin inclinou o rosto para o lado e sorriu.

- Rin... – Sara olhou-a dessa vez com um carinho no olhar... – Faça ele muito feliz, e com a felicidade dele eu também serei. – Sara aproximou-se e abraçou-a, logo afastando-se.

- Que lindo Sara, sua cena foi admirável, porque ao invés de terminar a faculdade de engenharia não faz teatro. – Kagura bateu palmas com ironia.

- Não estou fingindo Kagura, ao contrario de você eu quero o ver feliz...

- Deixa de ser tola Sara, a Rin esta no nosso caminho...

- Ela sempre vai estar Kagura, não adianta tentar afastar os dois, não vê que eles estão unidos pelo destino. Temos que cuidar de nossas vidas e deixar eles serem felizes...

- Sua traidora! – Kagura quase gritou, e Sara arregalou os olhos.

- Kagura, não grite, se bem a conheço vai querer armar um escândalo...

- Cale essa boca seu infeliz, ela aceita ter perdido a batalha, mas eu não, eu o quero de volta, e você será meu!

- Não há batalha Kagura você não entende, eles estão unidos e ninguém vai os separar...

- É verdade. - Kagura estava muito nervosa e aquilo estava preocupando Rin, mas não a Sara.

- Kagura, pare de ser infantil, eu não a quero mais como namorada, eu irei me casar com a Rin...

- Se você não vai ser meu, também não vai ser dela! – furiosa, Kagura pegou sua bolsa e de dentro dela pegou uma arma, Rin gritou desesperada, pois a reação de Kagura foi rápida e depois de tirar a arma logo atirou em Sesshoumaru.

Inu-Taishou levantou-se abruptamente ao ver a arma, mas sua reação foi lenta.

Viram sangue escorrer e manchar o tapete da sala, Sesshoumaru arriou, caindo de joelhos, mas com Sara nos braços que corajosamente tomou a frente e esta foi ferida no peito.

Toutousai chegou de mansinho por trás de Kagura e sem que ela esperasse tomou-lhe a arma, e Jaken juntamente com Myouga a seguraram.

- Me solta seus infelizes! – Kagura gritou, olhando Sara caída nos braços de Sesshoumaru.

- Sesshoumaru... – Sara olhou-o com os olhos rasos d'água...

- Pai chame uma ambulância...

- Já estou fazendo isso! – Inu-Taishou olhou-o ainda apavorado com a rapidez que tudo aconteceu.

- Sesshy... ela... – Rin olhou-a, que com sacrifício, tentava recitar algumas palavras.

Sara acariciou o rosto de Sesshoumaru e uma lagrima correu pelo seu rosto alvo.

- Eu... Te amo... Sesshoumaru, eu... sempre... te amarei... – as forças dela foram se extinguindo, mas ainda permaneceu com a mão no rosto dele e ele a tocou com a sua. - ... Pelo menos um toque eu... consegui, - ela sorriu com sacrifício. – Estou muito... feliz... de passar meus... últimos...momentos em seus... braços...

- Sara você não vai morrer... Sara, Sara... – Rin a chamou desesperada, mas as forças da garota terminaram, e seus olhos fecharam-se dando a ela um sono eterno.

- Filho eles estão a caminho... – Inu-Taishou olhou o rosto tranqüilo do filho, mas via-se tristeza nos olhos.

- É tarde demais pai...

Meia hora depois, a policia chegou, e junto com ela a ambulância, Kagura, foi algemada e levada para delegacia, sob protestos do pai Naraku, que prometeu deixar as duas filhas mofarem na prisão, pois ele fazia tudo por elas e no final elas deram esse desgosto a ele, serem presas por assassinato e tentativa de homicídio.

Rin estava um tanto desesperada, era para o tiro ter acertado ele. Tinha muito o que agradecer a Sara, ela sacrificou sua vida para que ele fosse feliz ao lado dela, coisa que ela não teve tempo de fazer.

Mas Sesshoumaru estava vivo, e do lado dela, mas muito serio, seu rosto sempre belo e plácido estava triste, não queria ter causado a morte de ninguém, apesar de não ser o culpado de Sara ter morrido, carregava esse sentimento, pois ele nunca deu atenção pra ela e ela provou amá-lo de verdade.

Kagura proferiu vários palavrões e praguejou a vida do casal enquanto era tirada a força da casa da família Daiyoukai.

- Ei rapaz – Bokusen-ô chamou Sesshoumaru, que estava preso em seus pensamentos – Temos que conversar... ei...

- Filho, acorde Bokusen-ô esta falando com você...

- Pai, o que eu fiz pra merecer isso? Não consigo me ver livre dessa maldição... – ele disse um tanto frustrado.

- Filho... isso não é uma maldição, é que você tem duas coisas que as mulheres se apaixonarem com facilidade...

- E o que é pai, ser bonito e rico não é tudo, o que adianta ser assim e ser infeliz, mas que droga, eu quase morri, minha Rin também, agora a Sara morre pra me proteger, estou cansado disso... – ele levantou-se abruptamente e foi para seu quarto, onde trancou a porta.

- Inu-Taishou-sama, o que aconteceu? – Rin, que tinha ido ver Haru apareceu, preocupada com a alteração na voz de Sesshoumaru. – Cadê o Sesshy?

- Ele foi para o quarto, esta extremamente aborrecido com tudo o que aconteceu...

- Peça para Kaede-sama dar uma olhada em Haru pra mim, eu vou ver como ele esta...

- Menina Rin, é melhor não ir, quando ele fica assim costuma ficar agressivo e...

- Não se preocupe Inu-Taishou-sama, eu vou ver como ele esta...

Naquela tarde de tenção, o tempo pareceu acompanhar o que estava acontecendo; nuvens carregadas cobriam o céu da cidade, relampejos e trovoadas e logo uma chuva furiosa começou a cair.

Na sala a perícia fotografava o corpo de Sara e o local em volta do lugar onde o corpo estava exposto, policiais que estavam no local, murmuravam comentários sobre acontecido.

- Esse rapaz tem sorte, três mulheres brigando por causa dele... – um comentou.

- Você acha sorte quase morrer por causa de mulheres... isso é loucura...

- Meninos vamos trabalhar, - chamou um medico que ajudava na remoção do corpo de Sara. – vocês podem me ajudar, chamem os enfermeiros que estão na ambulância lá fora...

Bokusen-ô não estava presente, pois teve que comparecer a delegacia.

No quarto, Sesshoumaru estava de pés, caminhava freneticamente de um lado para o outro. Porque no dia em que voltou para Rin, que pegou sua filha pela primeira vez, estava feliz, saciou seus desejos acumulados por um ano enquanto esperava por Rin, o dia estava perfeito, mas Kagura tinha que estragar tudo, porque isso tinha que acontecer, porque ela tinha que estragar tudo?

Sentiu certo ódio de si mesmo, um ódio implícito, sentia se culpado por tudo que aconteceu, lembrou-se que fez Rin sofrer, e com essa lembrança seus nervos afloraram a pele, e a tensão aumentou, quando ouviu suaves batidas na porta.

- Me deixe em paz! – ele quase gritou.

- Sesshy... – ela começou um pouco assustada – sou eu... – a voz suave de Rin o fez estremecer, o corpo relaxou um pouco, mas continuou nervoso.

Passou a mão nos cabelos, colocando sua franja teimosa para trás, e logo caminhou rapidamente ate a porta, e a abriu bruscamente.

Rin encolheu-se com o frio olhar que recebeu, mas ele não a olhou muito, saiu de perto da porta e caminhou ate perto da cama, e ficou parado, virado de frente para sua escrivaninha.

Rin entrou e fechou a porta delicadamente. Ela deu alguns passos, mas logo parou.

- Fique ai Rin! ...por favor eu...

- Sesshy acalme-se – ela juntou as mãos frente ao peito, cruzando os dedos, unidas como se fosse orar. – você precisa se acalmar... – viu ele suspirar e passar a mão na franja novamente. - ... olhe pra mim! – ela pediu tensa.

- Rin isso é torturante, seria melhor se eu tivesse mesmo...

- Pára!!! – ela quase gritou, sentiu medo das palavras dele, sentiu medo do que ele diria. – Eu amo você, eu sei que esta sofrendo... você é forte pode superar isso...

Ele ficou em silencio, e olhou para ela de soslaio, mas logo desviou os olhos dela, e virou-se de costas, fazendo seus belos cabelos passar pelos seus ombros e pousarem em seu peito.

Rin deu dois passos vacilantes, mas parou e ainda o olhando.

- Você sofre porque tem sentimentos meu amor, eu sei o que esta sentindo... – ela aproximou-se decidida e o abraçou. - ... um ano inteiro sem você foi a pior tortura que eu passei, foi pior que tudo que passei, mas eu tenho você de novo, e agora para sempre.

Ele ficou em silencio por alguns minutos, e virou-se e baixou o rosto, sentiu uma enorme culpa invadir seu coração. Afastou-se de Rin e caminhou ate a porta do quarto e apoiou-se ao lado da porta com o rosto virado para a parede.

- Sesshy... – Rin deixou as lagrimas caírem no rosto, ele virou-se e sentiu-se culpado por fazê-la sofrer, mas ele também estava sofrendo, e muito. Seu coração estava doendo de tanto sofrer estava se sentindo um covarde por estar sendo fraco ao ponto de fazer sua amada sofrer por ele, mas não tinha mais força pra lutar naquele momento, foi ai que ele se entregou. Suas pernas fraquejaram, e seus joelhos acabaram dobrando, e ele, pela primeira vez em anos deixou o que sentia aflorar em lagrimas.

Rin ao vê-lo de joelhos, com a cabeça baixa e chorando, caminhou ate ele e o abraçou, de forma que o rosto dele, ficou em contato com o seus seios. Sentiu o choro se intensificar, e seu colo foi molhado pelas lágrimas que caiam dos olhos dourados. Sentiu os braços fortes dele a envolver na cintura apertando suavemente; era como se ele estivesse a segurando para que não fugisse.

Ela acariciava a cabeça dele tentando o acalmar, estava um tanto preocupada com aquela reação, pois Sesshoumaru sempre se mostrou um homem muito forte, passava confiança total, todos os atos e gestos eram proferidos com seriedade e segurança, tinha sempre o semblante frio, impassível e fazia a pessoa que o olhasse temer. Mas naquele momento ele estava tão frágil, tão transparente como um fino cristal que, a qualquer toque se quebraria.

Seria uma situação muito embaraçosa para ele se o pai ou o irmão o visse chorando daquela forma tão infantil, mas seu próprio ser queria desabafar, queria chorar por todos os anos de sofrimento que teve, por tudo que sofreu, por Rin, pela gravidez dela que não pôde acompanhar, por não ter visto sua filha nascer, por não ter apoiado ela quando todos a acusaram pela sua morte. Com todos esses pensamentos atordoando-o as lagrimas pareciam não cessar, mas Rin continuou incansável, o acariciando e deixando com que ele pusesse para fora tudo o que sentia, o fazendo e sentir seguro.

- Chore meu querido, chore ate a angustia de seu coração desaparecer. – Ela alisou as costas do rapaz, e logo sentou-se e delicadamente o trouxe consigo, o fazendo deitar-se em seu peito novamente, deixando que ele se acalmasse.

Ficou assim por alguns minutos, sentindo o choro diminuir ate parar, e com isso os fortes braços dele afrouxaram do abraço que ele dava nela.

- Esta se sentindo melhor querido? Perguntou acariciando ainda as costas dele.

- Um pouco... – respondeu com os olhos fechados, a voz saiu fraca e rouca.

- É melhor tomar um banho, assim vai acalmar-se melhor, depois deite-se para dormir um pouco e descansar sua mente, você teve um dia muito perturbador querido. Vamos eu vou te ajudar... – Ela o ajudou a levantar-se, a expressão do rosto de Sesshoumaru estava triste, estava com olheiras e com o rosto um pouco pálido.

Logo ela ajudou-o a despir-se e ele entrou para debaixo da ducha, deu um fraco gemido quando a água quente caiu em seu corpo tenso.

Rin saiu do banheiro, e deixou-o à vontade, indo preparar toalhas e uma roupa leve para ele vestir.

Depois de demorados vinte minutos, ele saiu do banheiro, o roupão estava aberto e seu peito alvo exibia belos contornos musculares com gotículas de água escorrendo, descendo pelo abdome... sendo absorvido pelo roupão fechado na parte de baixo.

Rin o ajudou a secar os cabelos e os pentear pacientemente. Depois de se vestir, ele sentou-se na cama, estava cabisbaixo, e quando Rin aproximou-se e tocou seu rosto, ele a olhou com aqueles olhos cálidos e brilhantes. Sempre que ele a olhava de certas maneiras, ela sentia um frio no estomago. Sorriu para ele, mas ele permaneceu serio, e puxou-a para um novo e aquecido abraço, mas ela, ainda entre os braços dele, segurou o rosto dele entre as mãos, e deu-lhe um se seus mais doces beijos, sentindo novamente os braços a apertarem.

Logo após o beijo, ela sentou-se na cama e chamou-o para que deitasse em suas pernas, ela o acariciaria ate que adormecesse.

- Eu te amo meu anjo... – Sesshoumaru estava quase adormecendo, e enquanto isso acontecia, Rin observava o rosto plácido dele, tornando se angelical quando finalmente adormeceu.

Com muito carinho e cuidado, ela ajeitou a cabeça dele nos travesseiros e após acariciar o rosto dele deu-lhe um suave beijo nos lábios entreabertos. Deixou-o ressonante na semi-luz do abajur ligado perto da escrivaninha.

- Como ele esta menina Rin? – Inu-Taishou mostrou-se preocupado.

- Ele dormiu, estava muito abalado com o que aconteceu... Ele sofreu muito com tudo isso precisa descansar bastante, amanha talvez ele esteja melhor. – Rin explicou, sentando-se juntamente com Inu-Taishou.

- O medico já retirou o corpo, agora eu vou tentar dormir um pouco também... estou muito cansado. - Inu-Taishou levantou-se da mesa de jantar, e seguiu para seu quarto.

Rin levantou-se e também se recolheu em seu quarto, mas não dormiu, ficou observando Haru ressonar em seu berço. Ela se parecia tanto com o pai tanto ate o jeito de ressonar era igual...

Observou-a por um tempo, resolvendo, depois de banhar-se dormir um pouco. Ficou acordada durante muitas horas e quando finalmente conseguiu dormir eram quase cinco da manha.



Continua....




Olá minhas fofas... adoro vocês...

Bem... eu sei que não faz muito sentindo ser ela a assassina, mas no decorrer vocês entenderão os motivos dela...

Gostaria de agradecer a todos os outros reviews do capítulo anterior, e já agradecer pelos deste capítulo...

Críticas são bem vindas, desde que sejam construtivas...

Um grade beijo para todos os leitores...

Espero que tenham gostado do capítulo...

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