Just A Year escrita por MaíraRamos


Capítulo 3
The First Day


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora! Mas como eu já respondi para algumas pessoas nos comentários, a sessão expirou quando eu estava indo postar o capítulo, pra me ensinar a escrever no Word, haha! Perdi meu progresso todo e hoje que consegui reesrever. Espero que gostem.



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POV ROSE

Até que enfim a viagem estava acabando. Ela era boa, confortante, mas quase sempre, tediosa. Não fiz nada durante o longo tempo do trajeto até Hogwarts, só escutei Albus e os seus amigos conversado o tempo todo e vi Hugo e Lily dormirem, roncarem, etc.

Chegamos à plataforma. Pegamos uma carruagem, e fomos para o castelo. Já em Hogwarts, subimos as escadas e fomos para o salão principal. Segui para a mesa da Grifinória e vi Hugo e Lily irem para a Corvinal e Albus ir para a da Sonserina, com o alguma coisa Malfoy, o Matt Zabine e outro que não lembro o nome. Pareciam se divertir, exceto o Malfoy, que estava bem quieto.

Vi a seleção, na qual eu reconheci alguns sobrenomes como Creveey e Abott. Depois tivemos o discurso da McGonagall e comemos, eu comi muito, vi a parte Ronald Weasley da minha personalidade.

Depois da minha comilança fui para a Sala Comunal da Grifinória, fiquei por lá um tempo, subi para o dormitório, tomei meu banho e fui para a reunião dos monitores, saber os dias e horários das minhas rondas.

Cheguei ao dormitório e vi que já eram meia noite. Como assim? O tempo passou voando na reunião! Fui deitar logo, pois sabia que o dia seria longo, já era meu dia de ronda.


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POV SCORPIUS

Acordei atrasado para o primeiro dia de aula. Quando abri os olhos, senti uma sensação boa vendo a decoração verde e prata do dormitório. Me troquei rápido e fui tomar café. Só tinha uma pessoa lá em baixo, que reconheci ser Matthew McLaggen, um antigo amigo meu.

– Oi, Scorpius, bom te ver de novo, cara – Matthew me cumprimentou, e eu desejei que o Albus tivesse sido assim comigo quando me viu.

– Ah, oi McLaggen, bom te ver também - respondi .

– Como vão às coisas? Durmstrang foi bom? Me conta tudo de lá, morro de curiosidade. – Matthew disse e colocou uma tortinha de abobora na boca, eu comi um pouco também, mas depois respondi.

– Vão bem. E com você? Nem tem como te contar tudo agora, é bastante coisa, tenho segundo horário livre, podemos conversar nele, ok? – Falei, e peguei minhas coisas, estava atrasado para a aula de Poções.

– Pode ser, meu horário é livre também.

Segui em direção á onde eu me lembrava que era a sala de Poções. Quando cheguei lá, a porta estava fechada. Bati e entrei pedindo desculpas ao Sr. Slughorn, e me sentei no único lugar vago, ao lado de um amigo de Louis Zabini, eu sabia que não ia dar boa coisa, sempre odiei os amiguinhos do Zabini e ele próprio, embora nossos pais fossem amigos.

A aula se passou e nós basicamente só falando sobre a poção que tivemos que preparar. Nem uma palavra a mais, nem uma a menos. Saí da sala e fui para o Salão Comunal da Sonserina, lá encontrei Matt McLaggen novamente, e ficamos conversando o segundo horário todo. Ele me perguntava tudo sobre Durmstrang e me falava tudo o que aconteceu no ano passado em Hogwarts. No quadribol, quem levou a melhor foi a Corvinal, que estava com Hugo Weasley como apanhador, diziam que ele era muito bom. Mas a taça das casas foi faturada pela Grifinória. Segundo Matthew, a Sonserina só não havia ganhado por causa do Zabini e seus amigos, que viviam aprontando, e assim eram descontados pontos da casa. Não perguntei por Albus, pois não sabia qual seria a resposta, ele poderia ter falado mal de mim, sei lá. Eu sentia muito por ter acontecido o que aconteceu. Embora ainda não soubesse o que realmente aconteceu.

O segundo horário passou, e fui com McLaggen para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, seriam dois tempos dessa matéria. O professor era novo, a antiga me disseram que se aposentou. Ficamos o primeiro tempo todo praticando Levicorpus e liberacorpus, no segundo, ficamos anotando algumas teorias.

Chegou o horário do almoço, comi bastante. Tive um tempo de Feitiços, um de Trato das Criaturas Mágicas e um de Estudo dos Trouxas. Depois fui saber as coisas sobre o teste de quadribol. Albus, que agora era capitão do time, me disse com toda a frieza do mundo, que agora tinha um requisito a mais. Na verdade, era critério de desempate. Uma prova escrita sobre a História do Quadribol. Sério. Coisa mais inútil da vida

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Olhei o relógio e descobri que já era bem tarde, eu não deveria estar ainda na biblioteca. Eu tinha ido lá pra ler um pouco sobre a história do quadribol. Mas acabei passando a maior parte do tempo remoendo teorias de por que o Albus tinha ficado tão esquisito. Só pouco tempo antes de olhar o relógio que decidi ler pelo menos um capítulo do livro Quadribol Através dos Séculos. O danado do livro era até legalzinho.

Saí da biblioteca e segui andando em direção ás masmorras, ao Salão Comunal, meu dormitório, enfim! Acabei encontrando Rose Weasley fazendo ronda no caminho. Logo pensei: me ferrei, óbvio.

– O que faz fora do dormitório a essa hora da noite, alguma coisa Malfoy? – ela disse e eu ri.

– É Scorpius, Weasley. E estou voltando da biblioteca, perdi a hora.

– Não sabia que com um Accio você consegue o seu relógio de volta? – ela fez uma cara debochada

– Haha, muito engraçado. – Respondi e sai, mas dei meia volta e me virei de volta pra ela, que levantou uma sobrancelha. Foi aí que reparei. A Weasley deu uma evoluída bem considerável. Seus cabelos ruivos, que eram muito cheios, estavam mais controlados, a franja não tampava mais os olhos extremamente azuis e seu uniforme agora estava no tamanho certo. Mas enfim, voltando para o porquê de eu ter dado meia volta. Foi porque eu não poderia ter perdido a oportunidade de perguntar pra Weasley o que aconteceu com o Albus, primo dela. Eu tive que tomar coragem daquela vez, pois eu estava muito curioso e ela deveria saber.

– Weasley, você sabe o que aconteceu com o Albus? Ele tá muito estranho comigo.

– Não sei não.

– Mas como ele ficou amigo do Zabini? Eles se odiavam profundamente! – insisti. Não iria sair dali sem respostas.

– Malfoy, não vamos ficar de papinho no meio do castelo á essa hora, vá para o seu dormitório, se não serei obrigada a te dar uma detenção. – A cara brava dela deu até medo, mas eu não iria voltar à estaca zero.

– Então você quer ir a Hogsmeade comigo nesse sábado? Aí a gente conversa e você me explica tudo direito. – Convidei a ruivinha e ela me olhou meio descrente.

– Pode ser, mas agora vai dormir, anda, tenho que continuar minha ronda. – Ela disse e eu saí.

Quando cheguei ao Salão Comunal, me deparei com Albus Potter fazendo um trabalho. Cheguei mais perto e vi que estava com o nome de Louis N. Zabini. Não aguentei.

– Albus,você não costumava fazer nem os seus trabalhos. Agora por que você está fazendo o trabalho do Zabini? – perguntei bastante estressado.

– Não te interessa Malfoy? – Ah, então agora é assim, eu sou Malfoy, não Scorpius.

– Tem algo estranho com você, e eu vou descobrir. Agora tchau, vou dormir antes que isso aqui piore.

Segui para o dormitório, me troquei, tomei uma ducha e deitei. Adormeci bem rápido, eu decididamente estava muito exausto.



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Notas finais do capítulo

É isso pessoal. Muito obrigada pelas reviews, se acalmem, ainda tem muita coisa pra acontecer, e algumas para serem desvendadas. Queria pedir para indicarem a fic, não recomendações (acho que isso é uma coisa que a pessoa tem que fazer por vontade própria, mas se alguem fizer ficarei muuuito feliz), mas só comentar com um amigo, falar pra ele ler ou sei lá. Essas pequenas coisas ajudam e incentivam bastante. Continuem mandando reviews, porque eu fico muito feliz mesmo!