-Então você precisa se tornar um amaldiçoado para voltar no tempo? Diz meu tio.

-Sim, eu acharia mais pratico me tornar um lobisomem.

-Você sabe que se você for mordido por um lobisomem você não terá mais sossego na sua vida não é? Seu pai resou muito para que você não herdasse a maldição dele. Diz ele.

-Sei disso. Mais só assim eu posso mudar as coisas.

-Também queria que as coisas fossem diferentes. Falou ele pensativo.

-Bom Teddy, tive uma ideia, mas temos que ser rápidos.

-Qual ideia tio?

-Nós vamos a Askaban, como hoje e noite de lua cheia o lobisomem que mordeu o seu pai deve estar transformado.

Algumas horas depois eu e tio Harry fomos até o Ministério pegar uma chave de portal para a prisão, meu tio já havia explicado tudo a tia Gina que mesmo não gostando concordou, ela também sofrera muito com a guerra.

***

Askaban

Entramos na prisão e fomos direto para a sala do diretor, meu tio explicou tudo para ele que meio relutante aceitou e nos conduziu ate a cela reforçada que era onde o lobisomem ficava quando se transformava.

Já em frente à cela encontramos Fenrir o maldito comensal lobisomem, o diretor permitiu a minha entrada e ele e meu tio ficaram em postos para nocautear o bicho assim que ele me mordesse.

O Bicho aparentemente dormia, até eu entrar na cela, só que ele levantou e ficou me olhando talvez não acreditando que alguém fosse burro o suficiente para entrar ali.

-Seu cachorro super crescido! Vem cá! Comecei a provoca-lo

Ele não esperou uma segunda oportunidade e saltou sobre mim mordendo meu braço, na verdade ele tentou morder meu pescoço, mas não sou tonto e me defendi, dois feitiços passaram por mim e atingiram o lobo que caiu desacordado.

-Ai isso dói mais do que eu imaginei!

-Você esperou o que menino, uma picadinha? Ironizou o diretor.

Meu tio veio e fechou o ferimento.

-Pronto, espero que de certo, pois agora não tem mais volta! Diz meu tio nervoso.

-vai dar tio. Dou um sorriso amarelo para ele.

Ele me deixou em casa aonde eu entreguei um livro aonde explicava tudo sobre o que eu pretendia fazer no dia seguinte e qual feitiço ele deveria usar.

***

Ministério da magia, sala do Véu da morte.

Eu estava nervoso, mesmo que eu tivesse certeza de que tudo daria certo eu estava apreensivo.

-Borá tio eu não aguento mais essa espera!

-Calma Teddy, segundo o livro que você me deu você só precisa pensar no tempo que você quer aparecer quando atravessar o portal.

-Ok tem razão tio vamos lá.

O Ritual começou um pouco depois, o salão ficou cheio com os inomináveis, eu havia me formado a pouco, mas essa descoberta minha traria muitas mudanças para eles, principalmente vindo de um de seus iniciantes.

Meu tio começou a entoar um castigo antigo que ele lia em um pedaço de papel e apontou a varinha para o portal, dela sai um raio dourado que transformou o véu anteriormente negro em ouro.

-E agora ou nunca! Digo entrando no véu, eu mantinha em mente uma história que meu padrinho me contou sobre os pais dele no ultimo ano, mas der repente eu me lembrei de um artigo antigo do falido jornal Profeta Diário sobre a infância de Dumbledore, e foi ai que a confusão começou, depois de alguns minutos do vórtice dourado que sucedeu a minha passagem pelo portal eu desmaiei.

Quando acordei eu estava em uma cama de solteiro com uma garota loira de olhos azuis passando um pano na minha testa.

-Que bom! Você acordou!Disse a garota.

-Ai, onde eu estou?

-Você está no quarto de hospedes, nos o encontramos desacordado enquanto passeávamos pelo jardim.

-Muito obrigado então, e me desculpe pelo transtorno, qual seria o seu nome?

-Ah o meu nome é Ariana. Diz a garota.

-prazer Ariana meu nome é Teodoro mais me chame de Teddy. Respondo sorrindo ao que a garota responde com um sorriso ainda maior.

Eu fiquei um tempo olhando para a garota, ela deveria possuir uns 14 talvez 15 anos, ela estava preparando uma compresa de água provavelmente para mim.

Alguém bate na porta do quarto.

-Ari você está ai dentro? Pergunta uma voz de mulher.

-Sim mamãe, responde a garota.

Uma mulher loira com olhos incrivelmente azuis e um ar cansado entrou no quarto.

-Olha nosso belo adormecido acordou! Diz a mulher com um sorriso.

-Mãe esse e o Teddy! Diz Ariana com um sorriso maior que o da mãe

-Sabe Teddy pode parecer estranho, mas eu quero lhe agradecer.

-Agradecer pelo que senhora?

A senhora me contou o que aconteceu com sua filha quando ela era pequena e foi atacada por um casal de vizinhos e ficou traumatizada, e explicou que o motivo que ela estava me agradecendo e que desde que eu cheguei ela andou calma e controlada como ela não via desde o acidente.