74 Edição Dos Hunger Games escrita por Felipe M


Capítulo 9
Conquistador


Notas iniciais do capítulo

Aah desculpa pela demora, tava sem tempo. Só consegui escrever esse capítulo agora. Espero que gostem.



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A mão dela está em seu peito agarrada a sua camisa o trazendo para mais perto de si, a mão dele está na nuca nela e a outra passa por sua cintura a segurando com força. Ela coloca a mão no cabelo dele que os dois de beijam ferozmente como verdadeiros animais. Começo a me imaginar no lugar dela, me imagino dos braços de Cato, na sua língua deslizando sobre a minha, então a raiva me invade como ele pode fazer isso na minha frente? A repulsa toma conta de mim e partir desse momento começo a lapidar uma fortaleza em volta de meu coração, e tijolo por tijolo são erguidos a cada fez que vejo os dois se agarrando e a cada vez que lembro-me das atitudes de Cato. Começo a construir essa barreira impenetrável em volta de meu coração para que mais ninguém possa me manipular, para que Cato pare de me influenciar, para que na primeira oportunidade que surgir eu o mate se um pingo de remorso.

Sento-me de volta em meu lugar próximo a fogueira mais um pouco afastada dos dois e me sinto um pouco incomodada, mas me lembro da fortaleza que preciso construir e fico lá observando aquela cena repugnante que faz com que cada vez mais o sentimento que eu tinha por Cato desapareça e sobre somente a raiva de suas atitudes inúteis. Olhando para os dois agora reflito sobre como pude me apaixonar por ele, ele é um mostro que ilude as pessoas para alcançar seus objetivos, para ser mais clara ilude para vencer os Jogos. Paro um minuto e então penso, e eu realmente sou diferente dele? Eu também não sou um mostro que faria qualquer coisa para vencer esses Jogos? Pensando dessa forma talvez tenha sido por isso que me apaixonei por ele, nós somos iguais somos monstros que fariam qualquer coisa para alcançar seus objetivos.

Cato e Glimmer param de se beijar por um minuto então olham para mim e Marvel – Agente fica com o primeiro turno da vigia, podem ir dormir – diz Cato.

– Ótimo – digo.

Pego meu saco de dormir e o coloco no chão, entro dentro dele e após alguns minutos a escuridão toma conta de mim e começo a dormir.

***

No meio da noite sou acordada as pressas por Marvel, ele me sacode e grita – Acorda! – me levanto imediatamente e pergunto o que está acontecendo, então antes que eles respondam vejo uma fumaça saindo do meio da floresta, então penso como um tributo pode ser tão burro de acender uma fogueira a noite, é a mesma coisa que vir até nós e pedir para que matássemos ele.

Levanto imediatamente e nós corremos para o meio da floresta. Nós penetramos a floresta e nos esgueiramos das árvores correndo atrás da fonte de fumaça, esse seria o primeiro tributo que mataríamos depois do banho de sangue. Antes de chegarmos ao tributo que acendeu a fogueira paro no meio do caminho, então Cato olha para trás e grita.

– Por que você parou?

– Tem alguém ali – digo, apontando para alguém encostado no tronco de uma árvore. Cato olha para mim então olha para onde estou apontando, ele corre até lá e pega uma lança. Vejo que é um garoto que está sentado.

– Perai, perai. Não me matem, eu posso lhes ajudar. – percebo que é o garoto do distrito 12.

– Ah! – diz Cato – É o conquistador. E como você poderia nos ajudar?

– Eu... eu... – ele gagueja – eu posso lhes ajudar a encontrar ela.

– Você acha que não somos capazes de fazer isso sozinhos?

– Ela é mais esperta do que você imaginam. – diz ele dando um passo para trás, se afastando da lança. Cato olha para nós para ver se concordamos e todos assentimos.

– Tudo bem conquistador, pode vir com a gente – ele aponta a lança para o garoto de novo – mais se você tentar fazer qualquer coisa sabia que nós te mataremos imediatamente. – ele abaixa a lança e o garoto concorda com a cabeça.

Voltamos a correr atrás do sinal de fumaça, quando chegamos lá um tributo feminino está próximo a fogueira tremendo de frio, não consigo me lembrar a qual distrito ela pertencia, sei que sua hora chegou. Dou risada de sua idiotice por ter acendido a fogueira, Cato chega até ela e arremessa sua lança, ela grita e então morre, voltamos a andar para ver se encontramos mais alguém.

– Ela esteve por aqui – diz o garoto do 12 – está vendo? Aquela é uma armadilha dela.

– Ótimo, a hora dela está chegando também. – digo indo na frente, enquanto Cato e Glimmer ficam para trás cochichando alguma coisa. – Então conquistador, você conseguiu deixar todos comovidos com todo aquele teatrinho de amar ela.

– Não foi teatro – ele engoliu seco – é verdade.

Quando ouço suas palavras começo a pensar em mim mesma, em ter me apaixonado por Cato, essa foi a atitude mais estúpida de toda a minha vida, não sei como pude me deixar levar por esse sentimento.

– Interessante – digo.

Nós voltamos a correr entre as árvores e encontramos mais um tributo, dessa vez um masculino, Cato prepara a lança novamente, mas antes que ele possa arremessar, eu pego uma de minhas facas e a arremesso a acertando diretamente em seu pescoço, ele grita e então sangra até a morte, nós observando sua morte lenta e dolorosa. Após isso voltamos para a Cornucópia, agora é a minha vez de ficar de vigia. E de olho no garoto do 12.

Cato entra em seu saco de dormir e chama Glimmer para deitar junto com ele, eles se beijam e ele sussurra alguma coisa no ouvido dela, ela gargalha alegremente. Olho para essa cena e faço com que a fortaleza em meu coração se fortaleça ainda mais, tijolo por tijolo ela fica cada vez maior, cada vez mais impenetrável, cada vez mais imune ao amor que um dia senti por Cato.




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Notas finais do capítulo

Bom o capítulo não ficou da maneira que eu queria, mais foi o que consegui escrever. Vou ver se consigo escrever o próximo mais rápido. Não se esqueçam de comentar.