As Long As You Love Me escrita por jbiebs


Capítulo 1
I Love Her


Notas iniciais do capítulo

essa one-shot eu vi no tumblr e adorei... então eu resolvi colocar aqui no nyah.
boa leitura.



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Inspirado no Music Video de As Long As You Love Me - Justin Bieber

http://25.media.tumblr.com/tumblr_m83cvoCY5o1qhkn44o3_500.gif

. I Love Her ( Eu amo ela)

Atende, atende.
Eu implorava mentalmente que logo a voz dela enchesse meus ouvidos. Mas não foi sua voz que eu ouvi.
– Deixe ela em paz. – Ele disse ao desligar.

Eu cai ao chão, sem força, sem esperanças. Sem ela.

Tudo que eu precisava, era dela ao meu lado. Desde que ela me amasse, eu seria completo. Mas eu não a tinha, não mais.
Enterrei meu rosto em minhas mãos enquanto deixava as lágrimas escorrerem livremente uma após a outra, lavando a dor em meu peito que na verdade, nunca passaria.
Mas eu não posso desistir tão fácil assim. Eu preciso lutar, por ela. Por nós.

Apertei a campainha pela milésima vez até ele aparecer. Eu não estava surpreso com seu olhar de desgosto ao me ver. Seu pai nunca aprovou nosso relacionamento, mas de uma hora para outra, ele simplesmente proibiu qualquer contato entre nós dois e isso está me matando. Eu não consigo viver sem ela. Sem seu toque, seus beijos, seu sorriso, seus olhos.
– Vocês não podem ficar juntos.
– Porque? – Eu não entendia qual o grande problema comigo, ele me odiava por simples ódio.
Minha mãe diz que pode ser medo de perder a filha, mas o que ele faz traz mais riscos de perde-la do que ela comigo.
– Escuta, garoto. – Ele respirou fundo, obviamente tentando se acalmar. – Minha filha é tudo. - Isso eu entendia. Ela realmente era. Tudo. – Ela precisa de mim tanto quanto eu preciso dela. Isso significa que um dia eu preciso deixa-la ir, mas quando eu o fizer, ela precisa estar com um homem, não com um menino, que é o que você é. – Eu apertei minha mandíbula. Mas era ele que não entendia nada, não via o quanto eu precisava dela.
– Eu a amo. – Disse olhando firmemente para ele. Eu tinha que provar que eu não estava querendo apenas uma brincadeira com ela.
– É, claro que ama. – Ele disse olhando de relance para trás. Eu segui seu olhar. E lá ela estava na janela de seu quarto, olhando para mim. Seus olhos desesperados, cheios de dor. Eu me esforcei para não correr até ela e poder dizer que ia ficar tudo bem, mas eu ainda não podia. – Eu sei o tipo de garoto que você é. Houve uma vez que eu era do mesmo tipo, e isso significa que um dia você vai abandona-la por outra pessoa, vai quebrar o coração dela. Isso não pode acontecer. – Não pode, e não vai. Eu nunca faria isso com ela, se algum dia eu a deixasse, seria apenas se ela me pedisse. Eu o faria, mas com a certeza que a vida não faria mais sentido para mim.
– Você não sabe como somos.
– E nem quero. – Respondeu frio, como sempre. – E não quero te conhecer. Você pode entrar no seu carro, ir embora e não voltar. Porque se você voltar… Não vai ser bom para você.
– O que você faria? – Perguntei, quase deixando transparecer o meu próprio desespero do medo de perde-la.
Eu não podia deixar isso acontecer.
– Cairia na estrada. – Ele colocou os seus ridículos óculos que estavam em suas mãos o tempo todo, e entrou.

Me deixando lá com nada além de dor.

Eu voltei para casa exasperado, tentando arranjar uma maneira de dar a volta e conseguir te-la em meus braços novamente. Porque ele tinha que complicar tanto nossas vidas? Será que não via o quanto não machucava apenas a mim, mas a ela também? Nós pertencemos juntos. Temos de ficar juntos. Sempre e sempre.

Meu coração perdeu a batida quando meu celular tocou, como um louco procurei por ele e assim que vi a sua foto, os cabelos castanhos jogados de lado e um sorriso enorme no rosto, na tela eu atendi mal conseguindo falar.
– Me leva contigo, hoje a noite. – Ela disse em sussurro rápido e amedrontado. Sua voz quebrava e estava fraca, e eu soube que ela estava chorando. – Por favor.
– Me espere. – Eu respondi. – Eu vou ligar para saber se está tudo certo, ok? – Eu murmurou um ‘ok’ e desligou.

Eu sabia que era perigoso, mas por ela eu arriscaria tudo que estivesse ao meu alcance. Eu seria seu soldado, lutando cada segundo do dia pelos seus sonhos.

Eu já havia jogado minhas coisas no porta malas do meu carro, e estava discando o numero dela.
Atende, atende.
Eu estava tendo um dejavu. Mas dessa vez, ninguém atendeu. Meu coração parou com um pensamento. E se ele já tivesse a levado para longe? Eu tinha que impedir.
Com cuidado, sai da garagem. Nem ao menos minha mãe sabia do que estava acontecendo, ela não podia. Eu sabia que não aprovaria e tentaria impedir. Nesse momento, nem ela ficaria no nosso caminho. Ninguém ficaria, porque entre sete bilhões de pessoas no mundo, ela é a única que faz eu me sentir bem, como seu eu encaixasse.
Eu estava correndo com o carro, não me importando com mais nada além de chegar lá antes que algo acontecesse, e eu nem sabia o que esse algo seria.

Tudo estava escuro quando cheguei em frente sua grande mansão. Eu pensei estar vazia, eles já teriam ido. Mas estão eu vi um vulto em seu quarto, e segundos depois lá estava ela. Deixei o carro ligado, escondido atrás de uma arvore e corri para a casa. Cuidadosamente pulei o muro e cheguei em sua janela, colocando minhas mãos contra o vidro. Ela fez o mesmo, me olhando com alivio. Eu a vi pegando suas coisas no escuro, e então abrindo a janela. Ela jogou as malas na grama, e correu para mim, me abraçando. Eu envolvi meus braços nela, sentindo seu calor.
– Justin, senti tanto sua falta. – Sua respiração pesada batia contra meu pescoço e eu assenti, levando minhas mãos para seus cabelos macios.
– Eu também.
– Promete nunca me deixar? – Eu assenti, a apertando mais forte contra mim.
– Prometo. – Ela se afastou levemente apenas o suficiente para poder alcançar meus lábios. Pensei que eu fosse desabar. A sensação de ter sua boca novamente colada na minha, era inimaginavelmente incrível. Eu gostaria nunca precisar parar de beija-la.
Mas era preciso.
– Vamos, precisamos nos apressar. – Eu peguei suas coisas no chão e corremos para fora.

– Certeza que quer fazer isso? – Perguntei assim que ela pulou para dentro do carro. Alexis assentiu depressa, com os olhos frenéticos e preocupados. - Eu não tenho nada a te oferecer. – Eu disse apenas pensando no melhor para ela. Se aquilo era mesmo que ela queria, então eu o faria, mas eu só quero que ela seja feliz.
– Desde que você me ame, nós podemos estar passando fome, podemos estar sem teto, podemos estar quebrados, eu vou estar feliz. – Ela sorriu, mesmo eu sabendo que seu coração estava se despedaçando.
Havia muita pressão sobre nós. Era aquele o momento em que nós decidíamos nossa vida de agora em diante. Um ato simples, mas com grandes consequências praticamente irreversíveis.
Olhei para ela, que estava amarrando o cabelo em um rabo de cavalo, mas que mesmo assim caia em seus ombros. Ela era e ainda é tudo que eu sempre quis e sempre vou querer. Eu nunca conseguiria me satisfazer dela.

Ela era especial.

Ela era minha.

E nós precisamos correr.

Eu parei o carro ao perceber que ela estava chorando. Eu queria poder dizer a ela para não se preocupar, nós iríamos conseguir passar por isso e no final, ia dar tudo certo. Mas eu não podia mentir e eu não tinha essa certeza. Eu também estava com medo, eu também estava sentindo o estresse. Tudo que eu queria era sumir de uma vez, mas parecia tão difícil.

Enquanto ela me abraçava e eu a apertava forte contra mim, tentando a acalmar, eu o avistei.
– Aquele não é o carro do seu pai? - Ela levantou o olhar enquanto ele estacionava, e imediatamente saia do carro.
– Justin, corre. – Ela disse. Mas eu não obedeci. Eu não iria fugir assim. Eu mostraria a ele que eu não era um menino, eu era um homem.
Tirei o cinto de seguranças, mas Alexis segurou meus braços, tentando me impedir. Eu me virei para ela.
– Ela tudo bem. – Eu tentei lhe passar confiança e eu podia ver seu pai já se aproximando de meu carro. – Eu te amo.
– Também te amo. – Ela levou suas mãos para meu rosto me dando um rápido beijo.
Quando eu sai do carro, não consegui dizer uma palavra. O pai de Alexis me golpeou com um soco no rosto que me fez perder o foco e o equilíbrio, e quando achei que tivesse me recuperado, ele fez novamente. Eu tentava me levantar totalmente, impedi-lo, mas aquilo se repetiu tantas vezes que perdi a conta.
Eu podia ouvir os gritos de Alexis enquanto eu estava de joelho no chão, sem forças. Antes de desmaiar, enquanto sangue escorria pela minha boca, e todo meu corpo doía, eu só consegui enxerga-la sendo puxada para longe de mim. Sendo levada de mim.
Mas eu sabia que o céu era o limite, que eu iria encontra-la aonde fosse. Podia não fazer sentido, mas ela era minha aleluia, eu iria voar ao encontro dela. Eu iria ao topo do mundo só para te-la de volta porque com ela tudo era melhor. Eu voltaria a segurar sua mão, disso eu tinha plena certeza, desde que ela me amasse.



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Notas finais do capítulo

o que vocês acharam da one-shot? :D
a december-fics saber escrever fanfic super bem.
Ela e uma diva hehehe.