12 Meses Nada Normais escrita por Livia Dias


Capítulo 2
Transferência


Notas iniciais do capítulo

Hey! Tudo bem?

Aqui está o segundo capítulo! Agradeço pelos reviews mandados XD

Nesta fic, o Sirius não morreu!!! Por quê? Bom, porque eu gosto dele e não queria matá-lo u.u

Boa Leitura!!!



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Harry Potter estava em seu quarto como todos os dias. Largado em sua cama lia o Profeta Diário que diariamente sua coruja Edwiges, levava ao garoto. Harry era diferente de muitos adolescentes de 16 anos. Além de ser bruxo, era marcado com uma missão distante que incluía derrotar ou ser derrotado por Lord Voldemort, o maior bruxo das trevas dos últimos tempos.

Sentia-se tentado a descer para comer alguma coisa, já que passara o dia trancado no quarto e não comera nada sequer. Mas acabou por ignorar seu estômago e pensar em outras coisas.

Como por exemplo, no fato de sentir saudades de seus dois melhores amigos Rony Weasley e Hermione Granger os quais, já haviam feito muito por Harry e vice-versa.

Edwiges surgiu à janela com um rato morto no bico e na pata direita, um bilhete. Harry o abriu. Com letras muito caprichadas lia-se:

Harry,

Estou indo para a Rua dos Alfeneiros para transferi-lo. Arrume seu malão rapidamente. Dentro de meia hora chegarei.

Assinado: Alvo Dumbledore.

Ficou encarando aquele pedaço de pergaminho por um bom tempo até se levantar bruscamente, assustando Edwiges. Começou a jogar tudo que havia no seu quarto dentro do malão sem prestar o mínimo de atenção requerido para organizar qualquer coisa ali.

Olhou o relógio que havia na mesa de cabeceira ao lado de sua cama e viu que vinte minutos haviam se passado. Pegou sua varinha e colocou-a no bolso da frente de seu jeans. Encarou o espelho e viu sua imagem refletida; um garoto que crescera alguns centímetros, com olhos muito verdes e uma cicatriz, que mesmo em tais circunstancias, ainda a admirava como sendo o ponto, no qual, recebera a maldição imperdoável. Ao mesmo tempo em que a admirava, também sentia um pouco de raiva dentro de si. No mesmo dia em que foi marcado há quinze anos, seus pais foram mortos brutalmente e por anos, acreditara que eles, tinham morrido em um simples acidente de carro e ainda, acreditava que era comum. Mesmo quando entrou em Hogwarts há cinco anos, pensava que teria apenas essa diferença dos outros bruxos: uma simples e fina cicatriz de raio no meio da testa.

A partir do ano anterior, começou a ver realmente que tudo era predestinado e que ele, Harry, era o escolhido para uma missão aparentemente impossível, seguindo contra seus objetivos futuros. Um mês se passara desde a conversa com Dumbledore. Dumbledore, o homem que Harry mal conhecia e continuava a não conhecer totalmente. O diretor parecia ter um caminho feito para Harry que o garoto, mal sabia qual.

Interrompido por seus pensamentos, viu através da janela, as luzes dos lampiões da rua se apagarem. Rapidamente colocou uma Edwiges implicante na gaiola e pegou seu malão. Deu uma olhada no quarto e sorriu. Ficaria mais um longo tempo sem vê-lo de novo.

Saiu do quarto que podia chamar de confinamento e passou por um corredor escuro onde se ouvia ao longe, os roncos de Duda e os murmúrios de Válter Dursley - que provavelmente estava tendo mais um de seus ataques de sonâmbulo.

Sem querer escrever ao menos um bilhete ou dar um breve "tchau", desceu as escadas que levavam a sala de estar escura. Harry foi até a porta onde encontrou parado, com vestes verde-escuras e um sorriso radiante, Alvo Dumbledore.

– Me desculpe por mandar a carta em cima da hora, Harry. Tive alguns contratempos e acabei resolvendo que hoje seria um dia perfeito para transferi-lo. Seus tios e seu primo estão dormindo suponho?-perguntou Dumbledore.

– Estão. Vamos para a Toca?-perguntou Harry.

– Ah... Acredito que você não veja Sirius há algum tempo, não? Que acha de irmos para a casa dele?- perguntou o diretor enquanto ele e Harry caminhavam em direção à calçada que ficava em frente a casa número 4.

– Ótima ideia diretor - Harry sorriu animado.

– Então segure meu braço Harry. Ah... Ia me esquecendo. Suponho que os trouxas daqui ficarão muito perturbados se acordarem e descobrirem que os lampiões estão apagados - comentou Dumbledore pegando seu "apagueiro" e com um clique, as luzes de cada um dos lampiões, se acenderam.

Harry segurou o braço de Alvo Dumbledore e sentiu uma compressão que não se comparava a nenhuma outra sensação que já sentira (o garoto já sentiu muitas coisas estranhas). Era como se tentassem passá-lo por uma mangueira.

Do nada, na mesma rapidez que a terrível sensação veio, passou e Harry sentiu um vento afastar sua franja. Ao abrir os olhos, se viu no Largo Grimmauld onde o estranho defeito do número onze ser ao lado do treze era visível. Dumbledore seguiu a frente com suas vestes esvoaçando ao anoitecer.

Harry seguiu o bruxo que ao pisar em um degrau da pequena escada a frente do qual, supostamente, seria o número treze, a casa com este número surgiu à frente dos olhos dos dois. O garoto já estava acostumado com isso. Aliás, se acostumara a ver tantas coisas estranhas no mundo bruxo que já se adaptara e não se surpreendia tanto.

Os bruxos seguiram até a entrada da casa, a qual, Dumbledore abriu a porta e Harry entrou.


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Notas finais do capítulo

Curtiram?

Hoje eu estou muito inspirada, portanto, vou postar mais um capítulo :D

Não esqueçam de comentar.

Beijuss!!!



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