Rua 35 escrita por Keroro


Capítulo 14
Novatas


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. we
Demorei seculos pra postar, EU SEI. Mais... A preguiça me ganhou. ;-;
Mais então, o capitulo está ai, espero que gostem e boa leitura.
Ah, esse cap é dedicado a Vanessa, que me ajudou a criar a Lanna e a Luh-chan, que me ajudou a criar a Alicia. Obrigada, suas laimdas *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/249950/chapter/14

Três dias haviam se passado desde a Rebelião. Tudo tinha voltado a sua “normalidade”. Até mesmo a porcaria da escola! Por que ninguém tentou incendiar esse lugar, HEIN? “Eu devia ter feito isso.”

Estávamos na aula da nossa querida e velha professora baixinha que eu ainda não aprendi o nome. Ela parecia mais nervosa do que a ultima vez que a vira.

– Acho que a última Rebelião a deixou mais perto do ataque cardíaco. Isso não é coisa que se faça. – Annabell balançou a cabeça negativamente.

– Ela nem participou de nada. Não tinha que estar tão preocupada. – Falei, dando de ombros.

– É. Mais para alguém na idade dela deve ser difícil. – Anna riu, e a velhinha nos encarou como se fosse nos matar. “Acho que ela não é tão frágil como aparenta ser.”

Enquanto estávamos lá assistindo a aula mais chata de toda a nossa vida, naquela sala totalmente branca, ouvimos o barulho de um carro vindo do pátio do colégio. Várias pessoas correram até a janela para ver o que estava acontecendo, Anna estava quase fazendo a mesma coisa quando eu a empurrei de volta para o seu lugar.

– Fique quieta, baixinha. – Falei.

– Mais eu quero saber o que é. – Ela disse, fazendo bico.

– Você vai saber uma hora ou outra.

– Giu, você é muito mal, sabia? – Micki disse, do meu lado.

– PORRA! QUE HORA QUE VOCÊ CHEGOU? – Gritei, fazendo Annabell dar um pulo em sua cadeira.

– Eu estava aqui o tempo todo. – Deu de ombros.

– Não estava não. – Disse Anna, ainda assustada. E depois gritou de dor. Micki tinha dado um chute em sua canela. “Isso deve doer.”

– Estava sim, e não discuta comigo. – Disse Micki, quase jogando Anna pela janela. – Então, quem será? – Ela disse, toda feliz.

– Eh? Chegou alguém novo? – Perguntou Anna, espelhando a felicidade de Micki.

– Acho que sim, o carro era branco e... – Micki e Anna começaram a conversar totalmente animadas.

“Francamente, eu não sei qual a alegria de termos gente nova por aqui. É só mais alguém para matar ou coisa do tipo.” Eu estava lá, perdida nos meus pensamentos quando Anna começou a me cutucar.

– Já disse que vou arrancar o seu dedo! – Me virei, olhando para ela. Só que não era ela. “MALDIÇÃO! Parabéns Giuliana. Continue assim.”

– Senhorita Giuliana, poderia me acompanhar, por favor? – O diretor, Sr. Hayori me encarava. Eu me levantei e o segui até a sua sala, enquanto escutava o murmúrio de várias pessoas da minha sala.


A sala do Sr. Hayori, diferente de toda a escola – que era pintada toda de branco – era de uma cor forte de vermelho. A tinta tinha um cheiro forte, como se fosse sangue. Ele andou calmamente até a sua mesa e se sentou na cadeira atras dela.

– Não vai se sentar, querida? – Perguntou.

– Eh, vou. – Disse, e me sentei na cadeira em sua frente.

– Você deve estar se perguntando o que faz aqui, não é? – Perguntou. Eu apenas dei de ombros. Ele suspirou. – Infelizmente, teremos que esperar nossos convidados especiais chegarem para que possamos começar. – Falou, dando um sorriso de canto e apoiando o braço na mesa. “Merda, merda, MERDA!”

– Eh, senhor. O que eu fiz? – Perguntei, por fim.

– Nada, até onde eu sei. Mais se tiver algo a confessar, faça-o agora. – Ele disse, rindo. “Ele é um maníaco e eu estou desarmada. Alguém me tira daqui!”

– Não, não tenho nada a dizer. – Disse, encarando a janela que ficava atras de sua mesa.


Alguns minutos depois a porta da sala se abriu, e por ela passaram duas garotas. Logo atras delas vinham um homem, mais depois que elas entraram, ele apenas se retirou da sala e fechou a porta.

Uma das garotas tinha cabelos brancos, parecia ser albina. A outra garota tinha longos cabelos vermelhos. Da mesma cor da parede da sala do diretor. Seus olhos eram amarelos. Ela tinha cara de psicopata.

– Finalmente nossas convidadas chegaram! – O diretor disse, se levantando. Vamos, sentem-se. – Ele disse, apontando para um banco no canto da sala. As duas garotas andaram até lá sem proferir uma única palavra e se sentaram. Logo depois o diretor voltou a se sentar e olhou para mim. – Bem, senhorita Giuliana. Acho que já notou que temos duas alunas novas em nossa escola, não é? – Eu assenti. – Ótimo! Agora você já está se perguntando o que faz aqui? – Assenti, de novo. – Isso é ótimo! Gosto de explicar as coisas. Vejamos. A garota de cabelos vermelhos se chama Lanna Morgan, coreto? – Ele perguntou, olhando para a garota com cara de psicopata. Ela apenas balançou a cabeça. – A outra, de cabelos brancos se chama Alecia. Não sabemos o seu sobrenome. É uma grande infelicidade. – O diretor disse, suspirando. – Então, para não demorarmos tanto com todo esse procedimento e tudo mais. – Ele disse, dando de ombros e voltando a sorrir. “Bipolar” – A senhorita Alecia ficará na sua casa. – Ele disse, dando um sorriso no estilo Chesire.

– MAIS O QUÊ? – Gritei. Levantei-me da cadeira, o encarando incrédula.

– Isso que a senhorita ouviu. E por favor, não grite aqui dentro. – Respondeu, com toda a calma do mundo.

– O senhor não pode jogar alguém na minha casa desse jeito. Isso não é contra a lei? – Falei.

– Não. Já que estamos sem residências ultimamente, graças a última Rebelião, teremos que colocar a senhorita Alecia provisoriamente em sua casa. E a senhorita Lanna vai ficar na casa da senhorita Micki. – Falou. E eu vi pelo canto do olho a ruiva psicopata dando um sorrisinho. Ela não vai mais sorrir depois que conhecer a minha Micki.

– Então, senhoritas, estão dispensadas. Você pode ir para casa, Giuliana. Vai ter que mostrar o caminho para elas. E explique a situação para a senhorita Micki, não quero vê-la quebrando a minha sala novamente. – Ele suspirou, parecendo se lembrar de alguma coisa.

Levantei-me e fui até a porta, querendo chuta-la até que ela se abrisse para o outro lado, mais apenas a abri como se estivesse calma e sai da sala. Com as duas sombras me seguindo. A garota ruiva - acho que a que se chama Lanna - parecia rir de alguma piadinha interna, e a outra - a albina -, estava seria.

– Olhem aqui. Não quero nenhuma gracinha, entenderam? – Eu disse, me virando e apontando para as duas. A albina só assentiu, e a tal Lanna continuou rindo. Virei-me e continuei andando. “Eu vou matá-la! Eu posso jogá-la na frente de um carro e dizer que foi um acidente! ‘Diretor, me desculpe. O carro veio e eu não consegui salva-la a tempo, foi tão trágico! ’ Posso até fingir estar chorando. Vai ser ótimo.”

– Hey! Da pra parar de ficar ai mofando e continuar andando? – A ruiva falou. Eu me assustei com a sua voz. Apesar de sua aparência, sua voz era calma. Eu apenas me virei e continue o caminho até a minha casa. Já estávamos fora da escola, e acho que nem percebi quando saímos de lá. “Claro, continue planejando a morte alheia e não olhe por onde anda. Quem vai ser atropelada vai ser você.” Minha voz interior reclamou.


Algum tempo depois estávamos na frente da casa de Micki. Ela estava saindo de lá de dentro, com sua roupa de jardinagem, arrastando um saco preto. “Ótimo! A ruiva vai ficar tão assustada que eu não vou nem precisar matá-la!” Pensei, enquanto abria o portão que dava acesso ao seu jardim.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hey, então reviews?
Ah e uma coisa, vocês querem que eu coloque a foto dos personagens ou preferem que suas imaginações mesmo criem as imagens que você tem deles? *o*