Suddenly escrita por Lara


Capítulo 9
9. Alarme de incêndio ou escada de incêndio?


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
BEM-VINDAS AS NOVAS LEITORAS QUE AGORA HABITAM AQUI EM MIAMI COM NÓS!

1. Imaginem uma pessoa feliz. Agora imaginem uma pessoa retardada. Agora imaginem uma pessoa feliz e retardada tendo um colapso. Essa era eu, lendo os reviews de vocês.

FIQUEI TIPO, SUPER SUPER SUPER FELIZZZZZZZZZZZZ. DEI ATÉ GRITOS. u.u (eu não sou maníaca tá). MESMO. MUITO OBRIGADA Á TODAS SUAS THE BEST.

2. Esse capítulo ficou meio retardado, porque eu tava meio retardada quando escrevi u.u

3. Acho que eu gostei de fazer Povs do Justin, porque vou fazer mais dois deles hoje. Irá começar com a Pamy, mas depois aviso quando for o Justin.

Bem, é isso, me esforcei bastante pra fazer, aproveitem:



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– Hailey? - questionou Chaz confuso.

Olhei entediada para ele, que entendeu que não estava certo.

– Huley? - perguntou com um sorriso esperto.

– Não, não. - falei e me deitei no sofá.

– Hauileyley? - disse arqueando a sombrancelha.

– Meu Deus Chaz, você não presta atenção em nada que eu digo? Hauileyley? - falei rindo - É cometa Halley.

– Cheguei muito perto, ok Pamellona. - falou e fez um grande bico. Dei um tapa em seu braço. Ele me chamar sempre de "Pamellona" agora, já é demais.

– O que tem o cometa Hauileyley? - perguntou Justin com a voz abafada, botando só a cabeça para fora do quarto, pelo jeito ele estava devorando meu último pedaço de bolo. Vou ter que começar a cobrar pelos meus bolos...

Chaz fez cara de triunfante, mostrando que não era só ele que falava cometa Hauileyley.

– Eu não mereço mais um assim. - falei revirando os olhos - Gente, é cometa HALLEY! - falei gritando a última parte.

– Tá, mas o que tem o cometa Halley? - disse Justin dizendo 'Halley' com voz esganiçada e levantando meus pés do sofá, para se sentar.

– O que tem é que ele só aparece a cada setenta e seis anos, e hoje de noite ele vai aparecer.

Os dois me olharam com olhinhos brilhantes.

– Aaaaaaah Pamy! Deixa a gente ver, deixa, deixa! - imploraram como seu eu fosse a mãe deles. Coitada de mim se fosse mãe desses dois.

– Só vamos ir ver se pararem de comer meu bolo - falei autoritária.

– Já está acabando mesmo - disse Justin rindo e me mostrando a língua.

– UHUL vamos ver o cometa Halley! - gritou Chaz fazendo uma dançinha da vitória.

– Vamos ver o cometa Hauileyley? - perguntou Emma curiosa saindo da cozinha com um pedaço do meu bolo. Abençoado seja o meu incrível bolo, que durou apenas meia hora. Um minuto de silêncio por favor.

Justin e Chaz gargalharam, e eu gritei um "HALLEY!!!!!" tão alto, provavelmente a tia encalhada da agência pode ter tido um ataque cardíaco e morrido. Já disse que não vou com a cara dela?

***

– EMMA, EMMA, EMMA, EMMA, EMMA, EMMA, EMMA! - gritávamos como incentivo.

Há uma meia hora, Chaz, com sua mente criativa e incrivelmente sã, apareceu com uma lona azul e sabão, e disse para vestirmos biquínis, Justin recusou o biquíni, é claro. Não queríamos contrariar a feliz criatura, e fizemos o que ele pediu. Ele nos levou até a grama, colocou a lona na mesma, com uma mangueira, molhou toda a lona, e deixou a mangueira nela, para que não faltasse água. Depois colocou sabão junto.

Quando, incrédulos, pedimos para ele explicar o que era aquilo, ele fez uma pequena demonstração. Se deitou de bruços na lona, e começou a deslizar nela, saindo todo molhado e quebrado dali. Não sei como, ele convenceu Justin á ir e eu também. Eu estava com um baita corte no joelho, mas até que foi legal. MENTIRA, FOI SUPER LEGAL.

Agora Emma foi a escolhida. Ela olhava hesitante para a lona, mas acabou se deitando nela e deslizando. Ainda bem que o pé dela melhorou.

– Acho que engoli um bicho. - falou tossindo e se levantando, enquanto gargalhávamos.-

Vem, vamos juntos Pamy! - disse Justin super feliz, me levando pelo braço. Como sempre, seu toque formigou sob minha pele.

– Juntos? - perguntei espantada - Como?

– Assim. - ele murmurou e me colocou sentada em seu colo. OMG, estar de biquíni sentada no colo de Justin não é algo produtivo. Vai incentivar meus pensamentos impuros.

Ele deu um impulso e saímos deslizando juntos. Só que dessa vez não deu muito certo.

– AAAAAAAAAAAAAAAH - gritei quando chegávamos ao fim da lona, mas a velocidade não desacelerava. No fim, caímos na grama com uma incrível cambalhota, e caí literalmente de cara na grama, com Justin por cima de mim. Mas acontece que além de estar em cima de mim, ele estava se segurando na minha... hã...bunda. OMG.

Acho que ele percebeu o que estava fazendo, porque rapidamente, saiu de cima de mim.

– JUSTIN, SEU SAFADO! - gritei e começei a correr atrás dele, que corria assustado.

– PAMY, FOI SEM QUERER! - gritou rindo e olhando para trás. O infeliz não percebeu e começou a correr por cima da lona, imediatamente deslizando. Eu fiz o mesmo, na pressa. Agora parecíamos dois patinadores de gelo desengonçados.

– AAAAAAAAAAAAAH - gritamos. Não sei o que aconteceu, mas levamos um tombo pior que o outro. Sabe, descobri que o chão me ama.

Quando estávamos já na grama, começei a enchê-lo de tapas, e Chaz e Emma, o casal Cemma, Nada Tema, como eu os apelidei, já estavam vermelhos de tanto rir.

– S.O.S - gritou Chaz do nada.Todos paramos na mesma hora, e viramos para ele.

Ele estava vermelho, e dessa vez não era da risada. Parecia estar querendo dizer algo, mas não conseguia.

– S.O.S - repetiu e apontou. Longe, víamos um guarda da agência que vinha em nossa direção com uma cara nada boa.

– Correr? - perguntou Chaz.

– Correr! - dissemos. Juntamos a lona e saímos em disparada até o nosso quarto.

Me senti em um Dejá Vu, já tínhamos feito isso, semanas atrás. Bem, algumas coisas nunca mudam.

***

– WOW! - exclamei fechando dificilmente a janela. Estava um vento super forte.

– Será que vai dar para ir ver o cometa com esse vento? - perguntou Justin atrás de mim, colocando seu queixo no meu ombro.

– Tomara - falei e fiz uma careta para ele - tire seu lindo queixo daqui por favor.

– Eu sei que eu sou lindo, não precisa espalhar pra todo mundo não, seja humilde - ele disse rindo.

– Aham, bem eu que tenho que ser humilde. - falei revirando os olhos e indo para a sala.

– Qual é Pamy, - dizia Justin parando na minha frente, enquanto eu sentava no sofá - Você não acha isso lindo? - falou e apontou para si mesmo.

Na verdade eu achava, e muito, mas sou muito orgulhosa para dizer, ok.

– Já vi melhores. - falei fingindo cara de entediada.

Ele fez uma cara realmente ofendida, chegou a dar pena. E mudou rapidamente sua expressão com um sorriso travesso. Isso que é pessoa bipolar, hein.

Se sentou normalmente no sofá, ainda com o sorriso. Acho que estou convivendo com um psicopata e não sei. Subitamente, ele me prendeu contra o sofá, fazendo eu deitar por baixo dele. Minha cara não devia ser das melhores na hora.

– Vai... dizer... que... não... me quer... Pamy... - ele disse entre murmuros, enquanto beijava suavemente meu pescoço. Aconteceu o que sempre acontece, mas na verdade, é realmente estranhíssimo. Um calor subiu pelo meu corpo, e ao mesmo tempo, gelei, paralisada. Vai entender os meus hormônios.

– Não... - eu tentei dizer, pigarreando, e assim estragando todo o "não".

– Tem certeza? - ele perguntou, ainda beijando meu pescoço. Ele apertava suavemente e acariciava minha cintura.

– Uhum. - eu disse, com muita, mas muita, força de vontade.

– Absoluta? - ele disse e dessa vez apertou minha coxa. O terrível é que eu nem tinha forças para dar um tapa nele. Ele foi subindo os beijos, deu um na bochecha, e quando deu um no canto da boca, eu não resisti. Agarrei seus cabelos e o puxei para perto, selando nossos lábios. Ele deu uma leve mordida no meu lábio inferior. Todo o meu corpo tremeu. Ele voltou a colar nossos lábios.

– EAÍ POVO, CHEGAMOS! - gritou uma voz entusiasmada atrás da porta da frente.

Sabe quando você realmente não acredita que algo está acontecendo? Nesse exato momento, eu não acreditava que o Chaz podia atrapalhar esse momento. Não existe explicação no mundo. Sério.

Justin me olhou com uma cara de cortar o coração e murmurou irritado "bando de empatas", antes de sair de cima de mim.

A porta se abriu, revelando Emma e Chaz, pálidos da ventania.

– Vamos se arrumar pra ir logo ver o Hauileyley. - disse Chaz ansioso.

Nem eu, nem Justin dizemos nada. O calor ainda não tinha saído do meu corpo. Levantei e fui em direção ao quarto. Me arrumei lentamente para ir ver o cometa. Mas meu coração ainda estava acelerado, como um cometa.

****

– Onde você disse mesmo que fica esse negócio Chaz? - perguntou Justin.

– Não é negócio, caro ser desinformado. É um lugar onde tem um telescópio - disse ele sorrindo espertamente.

– Sério? - perguntei desconfiada. - Onde você achou isso?

– Perguntei á um funcionário da pousada. - falou ele corando.

Revirei os olhos.

– Não é aquilo ali? - perguntou Emma, apontando para algo meio escondido na escuridão da noite.

Quando meus olhos finalmente se adaptaram ao escuro, consegui ver. OMG, como que eu nunca esse prédio aqui, desse tamanho? Era um prédio, verdade, um prédio, com uns 5 andares e era aberto lá em cima, com grades em volta. Sim, tinha um telescópio.

Meus amigos faziam a mesma cara incrédula que eu.

– Mas para que é usado? - questionei confusa.

– Ele disse que é usado como guarda-tudo da pousada.

– Hm - falou Emma entediada.

– Ah, e também tem uma academia lá dentro. - disse Chaz se lembrando.

– Uma academia?! - exclamamos eu e Emma ao mesmo tempo.

Rindo, eles nos puxaram até dentro do prédio. Chaz estava certo, aquilo era um guarda-tudo. E tinha um cheiro horrível. Subimos as escadas que davam até a cobertura. Lá em cima era frio, mas tinha uma ótima vista.

Ficamos muito tempo observando o cometa no velho telescópio. Ele era lindo, e traçava uma linha brilhante pelo céu.

Foi muito legal, até o Chaz começar a brincar de espião, e ficar observando as pessoas com o telescópio.

– Vamos indo? - falei bocejando - estou com sono.

– Mas já?! - disseram Justin e Chaz juntos.

– Eu também quero ir. - disse Emma se abraçando por causa do frio.

– Aaaaaaah - lamentou Justin.

– Mas fiquem vocês aí então, ok? Depois vocês voltam, e eu e Emma vamos agora.

– Tudo bem.

– Vou sentir saudades da loirinha. - disse Chaz meloso, ganhando um selinho de Emma.

– Argh! - exclamamos eu e Justin.

– Vamos logo, se não você vai ficar a noite inteira beijando o idiota aí. - falei e puxei Emma de Chaz.

– Chata. - ele me mostrou a língua.

– Também te amo Chaz. - eu disse rindo e abrindo a porta.

Depois de vários tropeços, conseguimos chegar até o quarto 5.

– Eu vou direto dormir. - disse Emma, se espreguiçando.

– Somos duas.

Colocamos nossos pijamas e fomos tomar água.

– Você disse que... - eu começei, mas fui interrompida por um estridente barulho, que fazia "piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii".

Quando o barulho parou, olhei para Emma, confusa.

– Ouviu isso?

Ela balançou a cabeça, dizendo que sim.

"Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii", soou novamente. "'Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" continuava.

– Mas o que é isso? - gritei, a voz abafada pelo som.

Começamos a procurar de onde vinha, e enfim achamos.

Era o alarme de incêndio apitando. Só que o negócio estava louco, por que não havia nenhum incêndio.

Subi em um banco, e dei um leve soco no alarme, que era branco e redondo. O som parou.

– Enfim - eu disse aliviada.

– Af, vamos dormir. - disse Emma e foi indo para o quarto, como eu.

Quando eu estava prestes a entrar pela porta: "piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" o negócio apitou de novo.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Mas não vai parar nunca? - gritei. Voltei á cozinha e subi no banco de novo. Tentei fazer o que pude para o alarme parar, mas eu estava com tanto sono que acabei arrancando ele dali.

Voltei e coloquei ele na mesa. Emma gargalhava.

– Pelo menos não incomoda mais. - falei dando de ombros. Novamente, nos dirigimos ao quarto. Mas como se eu não pudesse acreditar: "piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" soou de novo.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - gritou Emma.

Eu fiquei tão irritada, mas tão irritada, que peguei o negócio, que apitava, coloquei no chão e pisei com toda a força que tinha em cima dele. Vou fingir que esse alarme é a tia encalhada da agência.

Por um momento, pensei que tinha silenciado aquela besta, mas me enganei profundamente. "piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" agora fazia SEM parar.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - gritávamos eu e Emma com as mãos nos ouvidos.

COMO QUE FAZ ESSA COISA MALDITA PARAR?

Pov Justin

– Chaz, quer parar? - eu disse enquanto olhava no telescópio. Só ouvia Chaz tremendo os dentes de frio.

– Frio, frio, frio, frio, frio. - Crocitava ele.

Revirei os olhos e saí.

– Tá, não te aguento mais. Vamos embora. - falei e me virei.

Para minha surpresa, o garoto estava pulando no mesmo local, abraçado e com um balde na cabeça. Mato, ou interno num hospício essa criatura?

Quase começei a rir daquela cena, mas aí notei o balde verde, que ele tinha na cabeça. Eu paralisei.

– Chaz... - começei horrorizado - onde você arranjou esse balde?

– Tava ali na porta. - disse ele sem ligar.

Fechei os olhos de pavor.

– CHAZ SEU MALDITO! O BALDE TAVA SEGURANDO A PORTA! - gritei e corri até a grande porta, com Chaz em meus encalços. Tentei abri-la, mas não funcionou.

Ele me olhou com os olhos arregalados.

– E agora?- E agora, e agora, ESTAMOS PRESOS. - gritei para ele - depois que saírmos daqui, vou te matar, juro.

Começei a percorrer o lugar, procurando algo que nos ajudasse a abrir a porta.

– S.O.S, S.O.S. - gritava Chaz. Me virei para olhá-lo, e ele gritava desesperado e pulava.

– O que você está fazendo? - gritei.

– CÓDIGO MORSE! - ele gritou desesperado e continuava pulando. Sério, eu não mereço ficar preso com ele.

Corri até ele, para lhe dar um soco, mas parei subitamente quando a vi. Ela. Nossa salvação.

– UMA ESCADA DE INCÊNDIO! - gritei terrivelmente feliz.

– UHUL, SOMOS GÊNIOS! - exclamou Chaz feliz, mas parou quando viu minha cara de quem poderia matá-lo - Não, cara, você é um gênio, certeza...

– Cala a boca e vai logo. - eu disse. Começei a descer a escada enferrujada e Chaz vinha logo atrás.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - gritei, quando quase caí prédio abaixo. Não quero morrer de ataque cardíaco tão cedo.

– Chaz, não tem mais escada! - gritei apavorado.

– Pula! - disse ele, como se fosse nada de mais. Ah, nem é nada, só iria dar um salto para a morte brutal.

– TÁ MALUCO?! ISSO AQUI É O TERCEIRO ANDAR.

– Bom, então o que a gente vai fazer? - perguntou.

A pergunta que jamais deveria ter sido respondida.

Pov Pamy

– Vai, de novo, de novo, MADITOOOOOOOOOOOOO! - gritava Emma desesperada, enquanto eu afogava o alarme na pia da cozinha.

Acontece que nós estávamos completamente molhadas, de tanto afogar o alarme, que saía vitorioso de cada afogamento. E o "piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" nunca parava.

– E agora? - gritei desesperada, tentando tapar um ouvido. Nós estávamos á beira da surdez já.

Emma arrancou o negócio maldito da minha mão e começou a sacudilo, gritando "MORRE PORCARIA, MORRE". Acho que a surdez afetou o cérebro tão calmo que ela tinha.

Peguei o maldito de novo e fui até a mesa.

– Quem sabe se a gente desconectar os fios! - exclamei tentando abafar o barulho.

– Tenta. - a garota disse desesperada.

Fui mexendo em um monte de fios do negócio, mas parecia cada vez mais enrolada, até quando fui tentar arrancar um fio vermelho, levei um tremendo choque.

– AAAAAAAAAAAAAAAAH. - gritei assustada.

Emma me olhou apavorada.

– Seu cabelo, hã, meio que...subiu... - ela disse hesitante.

Fui com medo até o espelho mais próximo. Eu estava de pijama, completamente encharcada, com o cabelo black power. Já dá pra chorar agora?

Voltei até onde estava Emma, e o alarme apitando.

– Emma, Emma, vamos ter que tomar medidas extremas - falei solene.

Pov Justin

– Ok, quando você pular, tenta cair como um gato - disse Chaz como se estivesse salvando a minha vida.

– Eu já disse que NÃO VOU PULAR. - gritei pela última vez. Meus braços já doíam de tanto segurar naquela escada.

– Justin, cara, você é muito fresco.

– Então pula você. - falei triunfante.

– Eu, hm... - falou engasgando - tá. Quer saber? Pulo mesmo!

– Mas como você vai passar por mim?

– Assim. - ele disse.

Começou a descer se segurando nas minhas costas.

– Chaz. SÉRIO, SÉRIO, que você tá passando por cima de mim?! - falei já nervoso de irritação.

– Relaxa aí Justin, que eu... - ele falou mas parou subitamente, minhas calças abaixaram até os pés, me deixando só de cueca boxer.

– Opa - disse o Chaz meio nervoso, meio rindo.

– OPA NADA! AI MEU DEUS! EU TÔ NU, PENDURADO EM UMA ESCADA DE INCÊNDIO, COM UM CARA EM CIMA DE MIM! - gritei tendo um colapso.

– Você nem tá nu nada. E eu já estou saindo ok? - ele continou a descer, se segurando em mim. - Só falta eu... - ele estava falando, mas suas mãos deslizaram e ele se desprendeu, me levando junto.

Caímos em cheio na grama. Sorte: caí em cima de Chaz. Azar: caí sem calças em cima de Chaz. Pelo menos a grama era fofa.

– Ai - falei apalpando meus machucados e levantado minhas calças.

– Acho que morri. Adeus mundo, adeus. - falou Chaz embaixo de mim. Saí de cima dele.

Caminhamos de volta ao quarto 5, cheios de machucados, mancando, sujos de terra e grama. Quando estávamos chegando, vi dois vultos, que se transformaram em Pamy e Emma, quando chegamos perto.

As duas estavam encharcadas, Pamy com uma cabelo black power e Emma gritando desesperada. Cada uma batia com um martelo, em uma coisa branca destroçada, que jazia na grama.

– MORRE, SEU DESGRAÇADO. MORRE, QUEM É QUE APITA AGORA?! - gritava Pamy, martelando, e balançando seus cabelos black power.

– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA - Emma ria que nem uma maníaca, acabada de sair do hospício.

Vai entender.

Eu não sabia nadinha do que estava acontecendo ali. Mas depois de hoje, descobri que em qualquer situação, é melhor ter um amigo do seu lado.


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Notas finais do capítulo

FOI O MAIOR CAPÍTULO. PARTICULARMENTE, O MEU FAVORITO.

E VOCÊS? O QUE ACHARAM? CONTEM-ME

ATÉ MAIS

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS ;*